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Metamorfismo de rochas quartzo-feldspáticas Rochas sedimentares composicionalmente imaturas: Wackes e arenitos feldspáticos/líticos, incluindo rochas vulcanoclásticas e pelitos associados; Rochas félsicas: granitóides e vulcânicas granitos, granodioritos e tonalitos; Rochas quartzo-feldspáticas Possuem normalmente quartzo-feldspato e uma série de minerais detríticos relacionados a área fonte; Rochas imaturas relacionadas a ambientes vulcanoclásticos ou colmatação rápida de bacias em tectônica ativa; Sua presença tem um importante significado tectônico–climático no ambiente deposicional (petrologia sedimentar); Metawackes feldspáticas/litico Plg Lv Plg Mcl (granito) Lp (granito) Muscovita-xisto Lv Lv Textura traquítica Tanto os arenitos/wackes feldspáticos como os líticos apresentam grande quantidade de material instável ao intemperismo; Sua preservação está condicionada a: Pouco transporte (áreas fontes próximas); Tectônica ativa promovendo soterramento rápido; Favorecidos em clima árido ou com baixa umidade; Sedimentação e tectônica Sua presença é comum em bacias marginais em ambiente tectonicamente ativo: bacias foreland, pull-apart; etc. Normalmente em sucessões próximas a ambientes com vulcanismo ativo (vulcanoclásticas): bacias de arco, forearc, backarc; (oceânicas e continentais); Sucessões basais de bacias rift (erosão do embasamento cristalino em colmatação em bacia faminta – rápidas taxas de soterramento); Sedimentação e tectônica foreland Sistema químico: SiO2, Al2O3, K2O, Na2O, FeO Em baixo grau metamórfico (sub. Xisto verde) é difícil distinguir minerais detríticos de neoformados; Tais rochas são sensíveis aos processos metamórficos em baixo grau (fácies phrenita – pumpellyita); Podem ser observados desde metamorfismo de soterramento (baixas P-T) ou em zonas de subducção (relativamente altas P); Metawackes feldspáticas/litico Havendo composição favorável, tais rochas apresentarão minerais metamórficos típicos tanto de metapelitos como de metabasitos; O aparecimento dos minerais será condicionado à composição do protólito, portanto, podendo apresentar ampla gama de minerais; O estudo da assembléia metamórfica é importante para o reconhecimento do protólito; Metamorfismo progressivo Fácies phrenita – pumpellyita: Associação: albita, microclina, epidoto, clorita, calcita, muscovita, phrenita, pumpellyita; Fácies xisto azul: Associação: lawsonita, aragonita, albita, microclina, clorita, titanita, phrenita, pumpellyita; Com a evolução do fácies, glaucofano e jadeíta podem aparecer; Metamorfismo progressivo: Fácies Xisto Verde: Associação: clorita, microclina, actinolita, biotita, granada, albita; Sanidina (ígnea) microclina/ortoclásio (metamórficos) Fácies anfibolito: Associação: oligoclásio, microclina, biotita, granada ± hornblenda; Fácies anfibolito alto aparecem os primeiros leucossomas pegmatíticos quartzo-feldspáticos; Metamorfismo progressivo Fácies granulito: Podem gerar gnaisses mistos, com minerais característicos de granulitos máficos e pelíticos; Assembléias variadas de acordo com o protólito; Assembléias ricas em plg, cord, bit são mais comuns, como também a presença de hlb e Px; Metamorfismo progressivo Sil/Ky também presentes Ilha Sul – Nova Zelândia Classificação dos piroxênios Xisto verde (alb-ep hornfels): Plg + biotita + clorita Anfibolito (hlb-hornfels): Plg + bit + cordierita + andaluzita Plg + bit + cord + sill + K-felds ± granada Granulito (px-hornfels): Plg + cord + sill + K-felds ± gran ± bit ± Opx Metamorfismo de contato bit opx Não são bons indicadores de metamorfismo; Normalmente devem ser associados à outras rochas para indicar grau metamórfico; A presença de K-feldspato no protólito influencia o resultado do metamorfismo; Rochas félsicas: Metagranitóides e vulcânicas riolíticas; Fácies xisto verde: cloritização da biotita; epidoto crescendo sobre plagioclásio; Plutônicas gnaisse Vulcânicas filitos e xistos feldspáticos Metagranitóides: Metagranitóides aluminosos (granitos S) poderão apresentar minerais metamórficos índices de rochas metapelíticas: granada, cianita/sillimanita, cordierita, coríndon, etc. Porém, muitas vezes é difícil reconhecer precisamente se esses minerais são ígneos ou se derivados de transformações metamórficas; Metagranitóides: Fácies granulito: As duas principais características do fácies granulito, são: Migmatitização, formando gnaisses migmatíticos com produção de melt; Desidratação da biotita e produção de Opx; Bit +3 Qtz 3 Opx + K-felds + H2O Metagranitóides: Espinélio pode estar presente O processo de desidratação é favorecido pela presença de CO2, que é responsável também pela coloração do feldspato (verde); Tal fenômeno não é único para metagranitóides. Granulitos máficos e pelíticos produzem a mesma característica; Muitos autores defendem que os processos de desidratação da biotita/anfibólio são gerados por baixíssimos XH2O e atividade de XCO2; Metagranitóides: Tal fator seria uma característica do fácies granulito e não necessariamente um fator específico para certa composição do protólito; O ponto da quebra da biotita/anfibólio depende da razão Fe/Mg da rocha, sendo as composições mais Mg, mais estáveis para biotita/anfibólio; Em rochas mais ferrosas > Fe/Mg, pode haver o aparecimento de fayalita juntamente com Opx; Fusão parcial nessas condições P-T torna-se intensa, produzindo veios, diques e até plútons graníticos encontrados nos núcleos dos orógenos; Metagranitóides: Grande parte desse melt gerado durante a migmatitização das rochas no fácies granulito possui baixíssimo XH2O e considerável XCO2; Podendo cristalizar granitóides com Opx ou fayalita ao invés de biotita e anfibólio; Essas rochas ígneas são chamadas de charnockitos; É importante lembrar que existem outros ambientes que geram charnockitos e não exclusivamente ambientes metamórficos granulíticos. Migmatitização: Ai surge um grande problema na distinção das rochas ígneas (charnockitos; Opx cristalizado direto do magma) das rochas metamórficas (granulitos; Opx derivado de desidratação da biotita/anfibólio); Muitas vezes essa distinção não é possível através de petrografia, devendo se considerar associações de campo; Migmatitização: T (°C) Caso seja possível reconhecer texturas ígneas e metamórficas, será mais fácil a distinção; Porém, nem toda rocha ígnea formada nesse ambiente será um charnockito. Tais rochas são relativamente raras, representando casos extremos de condições P-T e relações entre XCO2 >> XH2O; Comumente, há composição entre processos ígneos e metamórficos, onde a rocha ígnea logo após ser cristalizada começa a apresentar transformações metamórficas (cristalizada em ambiente metamórfico) Migmatitização Metamorfismo de cherts Rocha sedimentar composta principalmente por quartzo criptocristalino/microcristalino e outras impurezas; Formada em diferentes ambientes geológicos, apresentando composições variadas; Derivada de sedimentos biogênicos; Precipitação química de sílica diretamente de soluções; Chert: Ocorrem em sucessões marinhas (sedimentos pelágicos e hemipelágicos) em bacias oceânicas; Podem ocorrer nas proximidades de black smokers no fundo oceânico; Resultado de silicificação (substituição hidrotermal) de outras rochas vulcanoclásticas; Chert: Ocorrem em sucessões marinhas (sedimentos pelágicos e hemipelágicos) em bacias oceânicas; Podem ocorrer nas proximidades de black smokers no fundo oceânico; Resultado de silicificação (substituição hidrotermal) de outras rochas vulcanoclásticas; Substituição diagenética de rochas carbonáticas, formando nódulos; Chert: classificação Jaspe – quartzo com óxido de ferro Jaspilitos bandados Chert ferruginoso Chert ferruginoso Chert ferruginoso Metachert ferruginoso bandado Banded Iron Formation Gondito: metachert rico em espessartita e Mn-anfibólios Minerais de minério: óxidos de Mn Metamorfismo em orógenos Estudo de casos O padrão de metamorfismo em orógenos é bem variado: dependerá das dimensões dos blocos crustais envolvidos e do estilo de orogênese; O aumento do grau metamórfico é progressivo das margens para o núcleo, geralmente de forma espelhada; Normalmente orógenos acrecionários mostram padrão de metamorfismo com pico inferior ao atingido em orógenos colisionais; Metamorfismo em orógenos Assim, há zoneamento lateral e vertical; Sua arquitetura é também fruto da história deformacional e de estruturas, principalmente as associadas a transporte tectônico como falhas, nappes, klippes; Sendo as associações metamórficas fruto da interação entre o grau metamórfico e o protólito; Ou seja, apesar de existirem modelos preditivos sobre a arquitetura de orógenos, cada orógeno é um caso diferente e apresentará suas peculiaridades; Metamorfismo em orógenos ANTEPAÍS CINTURÃO METAMÓRFICO NÚCLEO CRISTALINO CINTURÃO METAMÓRFICO PÓS-PAÍS PLATAFORMA CINTURÃO DE ANTEPAÍS CPP PLAT. CONTINENTE A CONTINENTE B ARCO MAGMÁTICO TERRENO X SUTURA Sedimentos/Metassedimentos Plútons pré, sin- colisionais Gnaisses Filitos Ofiolitos Xistos Plútons tardi,pós- colisionais ANATOMIA GERAL DE UM ORÓGENO (Hatcher, 1989) METAMÓRFICO MANTO MOHO MOHO ARQUITETURA DOS ORÓGENOS MANTO MOHO MOHO O TIPO ALPINO ANTEPAÍS CADEIA MONTANHOSA PÓS-PAÍS BACIA DE ANTEPAÍS ANTEPAÍS CADEIA MONTANHOSA BACIA DE ANTEPAÍS PLATÔ PÓS-PAÍS O TIPO HIMALAIANO ZBV ZBV ZBV Dewey et al. 1986 METAMÓRFICO Xisto verde xisto azul - eclogito Nappes penínicos 76 Zona Interna Zona externa Zona externa MICROCONTINENTE Prisma ARCO ATIVO Sutura ARCO INATIVO (Mod.Marshak (2001) ORÓGENOS ACRECIONÁRIOS Greenstone belts do Maciço Central de Goiás * * * Formação dos greenstone belts Os proto-continentes foram formados pela colisão de arcos de ilha. Os greenstone belts representavam rochas vulcânicas e sedimentares acumuladas entre os arcos de ilha e nas zonas de subducção. * * * Evolução dos greenstone belts. * * * Primeiras associações de rochas arqueanas – Greenstone belts & Complexos granítico-gnáissicos Subduction complexes become Granite-Gneiss complexes. Island arc and Back-Arc Systems become Greenstone belts.
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