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Revisar envio do teste: PSA 2022/1PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário adriano.rossi1 @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2022/1 Iniciado 15/05/22 11:08 Enviado 15/05/22 12:30 Data de vencimento 17/05/22 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 7 em 10 pontos Tempo decorrido 1 hora, 22 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Leia a charge a seguir. Por meio da leitura da charge, infere-se que pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de educar. Pergunta 2 Leia a figura. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: b. Assinale a alternativa que traduz em linguagem verbal a mensagem da figura. A cooperação é o melhor meio para realizar ações. Pergunta 3 Leia o texto a seguir. O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg obcecado? De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu mais de US$ 50 milhões para construir 'universo virtual'. 24/11/2021 O que é o metaverso? Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada (RA). Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros e �lmes de �cção cientí�ca, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é �cção. Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de videogame do que com a vida real. O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista. O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em setembro, a empresa anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso: 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora". Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-q ue-deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso em 12 jan. 2022 (com adaptações) Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as pessoas compartilham experiências. PORQUE II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que permitem que as pessoas façam interações online mais realistas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. Pergunta 4 Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de sociologia Francisco Por�rio. O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão no mundo. Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 149 do Código Penal Brasileiro de�ne as condições de trabalho análogo à escravidão que incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para quem for condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código Penal Brasileiro. Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a �scalização. Ciclo do trabalho escravo contemporâneo Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do trabalho escravo funciona. Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades. Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as pessoas em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos prometem uma boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são levadas para longe de 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a vítima saber que estava sendo levada para a prostituição. Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação, alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita que a dívida seja paga. Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos patrões criminosos que as escravizam.Essas pessoas colocam suas próprias vidas em risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao trá�co de pessoas (os quais montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do ciclo. Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de �scalização é importante, pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo. Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e décimo terceiro salário. Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas. Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de colonização, como o Brasil. II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos. III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 5 Leia o texto a seguir, publicado no site da Folha de Campo Grande em 5 de outubro de 2020. 0,5 em 0,5 pontos Impactos no equilíbrio ambiental e riscos de extinção As queimadas no Pantanal devem gerar impactos diretos e indiretos no bioma, incluindo falta de alimentos, desequilíbrio ambiental e risco de extinção de animais. É o que a�rma um relatório do Instituto Homem Pantaneiro (IHP). O documento foi anexado ao inquérito da Polícia Federal que investiga quatro fazendeiros por suspeita de iniciarem os incêndios que destruíram mais de 25 mil hectares do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. O Instituto Homem Pantaneiro é responsável pela gestão de algumas reservas da Serra do Amolar, região considerada a mais preservada do Pantanal. De acordo com o documento, assinado pela doutora em Ecologia e Conservação Letícia Larcher e pelo médico veterinário Diego Viana, os animais do bioma podem sofrer com a exposição de predadores, alteração de fauna, �ora e alimentos, além de terem mudanças nos padrões de comportamento, migrações e na estrutura alimentar no ecossistema. Algumas espécies ainda podem ter o risco de extinção ampliado. Larcher, que também é coordenadora técnica do IHP, explica que o instituto recebeu um ofício da PF para ser anexado ao processo, pedindo algumas respostas sobre o Pantanal. Segundo a doutora em Ecologia e Conservação, espécies de plantas podem deixar de existir por um período de tempo, já que cada ser vivo reage diferente após o fogo. “Por exemplo, uma espécie de planta pode demorar mais para responder quando a chuva chegar do que outras. Um animal que está associado a essa planta vai precisar de ainda mais tempo para conseguir se adaptar ao local queimado”, explica Larcher. A especialista aponta que a exposição a predadores de animais que vivem no Pantanal também aumenta após o fogo, já que a queimada deixa a superfície na mesma dimensão. “Se pegarmos uma cotia, por exemplo, que é um roedor que se esconde em tocas, quando essas tocas são destruídas pelo fogo, ele precisa criar locais novos para se esconder de predadores. Sem local para fuga, elas �cam mais suscetíveis a outros predadores que não os já naturais”, a�rma. Alterações nos alimentos, padrões de comportamento e migrações dos animais também devem ocorrer, conforme a coordenadora técnica do Instituto Homem Pantaneiro. “Quando o fogo destrói uma área grande, o conteúdo nutricional dos alimentos para a fauna �ca prejudicado. Os animais que hoje procuram goiaba, por exemplo, que deveria estar �orescendo, não conseguem achar e precisarão repor de alguma outra maneira. Larcher ainda aponta que a tendência é de que o Pantanal tenha uma alteração na estrutura tró�ca - com alteração nas cadeias alimentares – com a tendência de colonização por espécies invasoras. “Se um animal perde sua base alimentar, ele vai procurar em outro local. Por exemplo, a onça, que se alimenta de cotias. As cotias precisam fugir para buscar uma nova alimentação e onde haja tocas para se esconderem de predadores. A onça, sem alimento, vai precisar deste ambiente natural também, deixando o que era antes habitado por ela, para espécies invasoras. As mudanças de como as espécies se relacionam também é um efeito direto do fogo, explica. Por �m, alguns animais que já estavam em risco de extinção também devem ter o perigo ampliado devido ao fogo, conforme o documento encaminhado à Polícia Federal. “O tamanduá-bandeira é um exemplo que está em extinção e é muito lento, com densa pelagem, muito suscetível ao fogo. Ele ainda se alimenta de formigas, que �cam no solo. Se o solo pega fogo, do que ele vai se alimentar e como ele vai sobreviver, sem habilidade de locomoção?”, argumenta a especialista. Disponível em <https://www.folhacg.com.br/destaque/pantanal-impactos-no-equilibrio-amb iental-e-riscos-de-extincao>. Acesso em 03 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A Serra do Amolar é uma reserva de responsabilidade do Instituto Homem Pantaneiro e, Resposta Selecionada: e. por isso, não foi atingida pelo incêndio. II. O desequilíbrio ambiental provocado pelas queimadas que castigaram o bioma afeta a fauna e a �ora e traz consequências graves na cadeia alimentar dos animais. III. Os fatores climáticos são os principais responsáveis pelos incêndios no Pantanal, que ameaçam a existência de espécies de plantas por um período, já que cada ser vivo reage de modo diferente após o fogo. IV. O tamanduá-bandeira está em extinção por ser um animal lento e não ter conseguido fugir do fogo que se alastrou no Pantanal. É correto o que se a�rma apenas em II. Pergunta 6 Resposta Selecionada: e. Leia o texto a seguir. Para que serve o saber Mario Sergio Cortella Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase magní�ca que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso signi�ca que aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo que reinventa, que recria, que renova. Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e suas nuances.O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que acha que o conhecimento é algo a ser concluído. A�nal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a perspectiva que a �nalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que não serve. O poder da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir. O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor? Para diminuir a vida? Conhecimento tem a �nalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida coletiva. Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergi o-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O texto a�rma que o conhecimento não tem utilidade nem �nalidade na vida coletiva. II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes, e, dessa forma, é �nito. III. O objetivo do texto é mostrar que mesmo os grandes escritores não sabem tudo e, por isso, suas obras não trazem conhecimento. IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos. É correto o que se a�rma apenas em IV. 0,5 em 0,5 pontos Pergunta 7 Resposta Selecionada: c. Leia os quadrinhos e o texto a seguir. Disponível em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/51 83862191659045>. Acesso em 08 fev. 2022. Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de linguagem escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência contra pessoa ou grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, raça, religião, nacionalidade, condição física ou outra característica. Os comícios nazistas teriam sido uma incitação explícita, portanto trariam o enquadre mais típico desse discurso. Já as “piadas”, embora materialmente se revistam de todas as características do discurso de ódio, têm contornos irreverentes e de humor que dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que caracterizam o ódio �cam disfarçados, acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e passam despercebidas, embora estejam subliminarmente se prestando a propósitos semelhantes. FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência simbólica. Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o discurso de ódio. II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são irreverentes e não se prestam a propósitos de incitação do ódio. III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física. É correto o que se a�rma em I e III, apenas. Pergunta 8 Leia o texto a seguir. A era da dispersão Fernando Schüler – 20/01/2022 O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que você mal conhece, no Instagram. 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo. Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que descon�am que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete. Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central. O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “�delizar” usuários, até perceber que ele mesmo havia sido �sgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema. Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas so�sticadas de inteligência arti�cial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou- se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande desa�o da nossa época”. A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção. Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem- teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um bom mostruário dobesteirol in�nito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente. O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra em �ow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas de curto prazo, em geral inúteis. Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo identi�cando “uma signi�cativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da Resposta Selecionada: a. depressão”. Eu me lembrei da de�nição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo. Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça. De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no �nal, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de viver. Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O autor propõe o �m da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão. II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários. III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com drogas. É correto o que se a�rma apenas em I. Pergunta 9 Leia o texto a seguir. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de burnout. Em outro levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a covid-19 ampli�cou a sensação de esgotamento pro�ssional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%). O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a de�nição de burnout na Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou na família. Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha o�cialmente o entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de trabalho”. Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais. Entenda os termos (e as diferenças) Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os pro�ssionais entendem pelas palavras abaixo. Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É algo normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um �m de semana. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — anemia, �bromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento. Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em si, seja pelo clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional pela própria OMS. Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera angústia e prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal. BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-saudav el/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O burnout é atualmente de�nido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta 44% da população brasileira. II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnout na CID após estudos realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de esgotamento pro�ssional, principalmente entre os pro�ssionais de saúde. III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima organizacional. É correto o que se a�rma em III, apenas. Pergunta 10 Leia o texto a seguir. Pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho Pesquisa mostra que a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas Publicado em 12/10/2021 Uma pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da Microsoft, aponta que a pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho. O estudo contou com a participação de líderes empresariais de diversos setores em países das Américas, Europa e Ásia-Pací�co. O objetivo principal da EIU foi analisar a relação e a evolução da tecnologia, negócios e pessoas durante o período pandêmico, mostrando insights do ano passado e caminhos a serem seguidos. Para a maioria dos entrevistados, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário do mercado de trabalho. Basicamente, as empresas mais familiarizadas com soluções digitais conseguiram capacitar seus colaboradores e se recuperar mais rapidamente. Segundo o relatório, a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas. Também houve um interesse maior em usar a tecnologia para melhorar o engajamento dos funcionários. Com a introdução das jornadas de trabalho remoto, executivos de todos os setores se viram mais preocupados em “envolver e conectar osfuncionários”. Antes da pandemia, apenas 24% dos entrevistados se preocupavam com essa questão, saltando para 36% com a chegada da crise sanitária. Além disso, 75% dos participantes da pesquisa disseram que o uso da tecnologia para a transformação digital deve não só contribuir para o sucesso empresarial, mas trazer melhorias sociais como inclusão, acessibilidade e sustentabilidade. Tecnologia Os resultados do estudo evidenciam que a pandemia acelerou a transformação digital nos negócios, fazendo da tecnologia uma ferramenta indispensável para a retomada das operações durante as medidas de distanciamento social e lockdown. Por outro lado, apesar de permitir a continuidade das atividades, a pesquisa “revelou lacunas de quali�cação, privacidade e segurança” que precisam ser corrigidas pelas companhias. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. O fato é que, apesar das di�culdades enfrentadas, o investimento em tecnologia cresceu consideravelmente em meio à pandemia de COVID-19. Para 50% dos participantes do estudo, as soluções em nuvem foram fundamentais para a manutenção das operações. Na sequência, estão as ferramentas de trabalho remoto (40%), de Inteligência Arti�cial (IA) e Machine Learning (33%), seguidas pela Internet das Coisas (31%). Conforme a�rmou o editor-chefe da The Economist Intelligence Unit, Michael Gold, a pandemia acelerou a transformação digital e ainda “se mostrou como uma ferramenta essencial para permitir que as empresas se recuperem com mais agilidade de grandes interrupções”. Disponível em <https://www.contabeis.com.br/noticias/49009/pandemia-acelerou-a-transfo rmacao-digital-no- mercado-de-trabalho/>. Acesso em 06 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. De acordo com a pesquisa, apenas 36% dos funcionários das empresas mostraram-se envolvidos e conectados durante a crise sanitária. II. Segundo o estudo, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário. III. A pesquisa evidenciou que as empresas que não realizaram a transformação digital, que correspondem a 28% do total, não sobreviveram no mercado. É correto o que se a�rma em II, apenas. Pergunta 11 Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil. A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que mascara um problema econômico do Brasil Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador de serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 milhões de pessoas pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte da atividade econômica e levando o desemprego a nível recorde. Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da crise. Com a pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e dos problemas de saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, sonhando em cursar Nutrição ou Fisioterapia. "Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, enquanto o pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço. O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) e agora passou a ter duas (o �lho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a explicar uma estatística inusitada. No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros no Brasil atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado surpreende porque, há menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do desemprego na pandemia, essa diferença tinha atingido nível recorde. No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade econômica, o percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca total em idade de trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), essa taxa chegou então a 46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego informal e a população de baixa renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos e negros chegou naquele momento a 5,9 pontos percentuais, maior nível da série histórica do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. (IBGE), que teve início em 2012. No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos brancos subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o mais recente disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral do IBGE, que traz estatísticas de emprego em mais detalhes do que o levantamento mensal, com dados por idade, gênero, raça e cor. Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2021, menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o mercado de trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas já começava a sentir os efeitos da recessão de 2015-2016. Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa de desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao �m daquele ano. Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha uma explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para brancos, como para negros — que tradicionalmente têm mais di�culdade para se empregar —, conseguir trabalho. Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros, em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de um recorde de 14,9% em 2020? "Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de trabalho no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Para ele, a explicação mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da economia, após a fase mais dura de distanciamento social. "Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a redução da diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou muito mais rápido do que o formal", observa o economista. Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 milhões estavam na informalidade. "Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso acabou reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, que em geral tem mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente". Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do emprego, com aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser transitória, explica Duque, e deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar. "A situação que estamos vendo agora não é estrutural, é uma circunstância devido ao momento da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 2022 (com adaptações). De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as a�rmativas. I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada pela diminuição da desigualdade racial no Brasil. II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012. III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários econômicos eram parecidos em ambas as datas. IV. A diminuição da diferençado nível de emprego entre brancos e negros revela uma mudança estrutural na sociedade brasileira. É correto apenas o que se a�rma apenas em II. Pergunta 12 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Leia o texto e a imagem. A inclusão de pessoas com de�ciência nas escolas comuns na rede regular de ensino coloca novos e grandes desa�os para o sistema educacional. Talvez nos últimos tempos esse seja um dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial, pais e comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modi�cações que devem ser realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram... Entender a diferença não como algo �xo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como própria da condição humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores que trabalha com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são homogêneas. A diferença que se materializa não somente pela de�ciência, mas também pelas diferenças de raça, sexo, religião, existe em todos nós, em todas as salas de aula, tendo alunos com de�ciências ou não... A transformação de todas as escolas em escola inclusiva é um grande desa�o que teremos que enfrentar. A rede�nição do papel das escolas especiais como responsáveis pelo oferecimento de atendimento educacional especializado e das escolas comuns como o local onde os alunos através dos conhecimentos possam questionar a realidade e coletivamente viver experiências que reforcem o sentimento de pertencimento é condição para que a inclusão aconteça. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os professores também têm que se sentir incluídos. Nos projetos de formação, duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a equipe (professor/escola). É preciso que os problemas de aprendizagem deem lugar ao estudo e à re�exão dos problemas do ensino, assim como, em vez de preocuparmos sobre como devemos ensinar, precisamos estudar como os nossos alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e escrever, falar e ouvir devem ser totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de formação precisam re�etir suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito mais do que preparar os alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir fórmulas e conceitos que não entendem. Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todos-alunos- com-e-sem-de�ciencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações). Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-social/>. Acesso em 16 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a base para a inclusão de pessoas com de�ciência nas escolas. II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o aprendizado e para a inclusão dos alunos com de�ciência. III. A �gura ilustra a ideia, também a�rmada no texto, de que é necessário respeitar e acolher as diferenças. É correto o que se a�rma somente em II e III. Pergunta 13 Leia o texto a seguir. Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna “Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o signi�cado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe de�nitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua in�uência é sentida até hoje na criação artística nacional. Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo. No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que �cou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justi�cou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários. Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral. II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento. III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. É corretoo que se a�rma em I, II e III. Pergunta 14 Leia o texto e a �gura a seguir. A cultura indígena brasileira é vasta e diversi�cada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes. Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita. A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmisti�caram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em 25 fev. 2022. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-prof essor--�loso�a-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender uma verdade absoluta de validade intrínseca. PORQUE II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e cultural era superior. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. Pergunta 15 Observe o mapa a seguir. 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população. II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia. III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego. Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 16 Em 2022, a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, comemora 100 anos. O evento marcou oficialmente o nascimento do movimento modernista no país. 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. I. O texto expõe princípios estéticos que defendem a liberdade formal na expressão poética. II. O poeta posiciona-se contra o funcionalismo público e as ações governamentais, propondo a libertação do povo brasileiro. III. O poeta critica o engessamento da poesia e, para isso, cria versos com métrica (número de sílabas) e rima regulares. Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, um dos grandes nomes do Modernismo brasileiro. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma somente em I e III. Pergunta 17 Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020 A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020. II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou aproximadamente 88% da ocupação observada em 2019. III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na série histórica. culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE. Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da comercialização. “Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso �cou ainda mais evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentos culturais, com a menor mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o analista da pesquisa, Leonardo Athias. Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 18 Resposta Selecionada: e. I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel. II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos. III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos. Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022. Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 19 Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido. 2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação a 2020, mas nada que afete previsões. Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022 A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos do entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023. Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também contribuíram para esse movimento expressivo. Jogos para PC A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair 2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a 8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no desenvolvimento de alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo. Escassez de chips O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo, incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários para jogosde PC de última geração. O mobile segue em alta A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console. Qual é a perspectiva do mercado global de jogos? O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos. Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023. Resposta Selecionada: c. I. Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado global de games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que em 2019. II. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao maior isolamento social. III. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, como ocorreu em 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I e II, apenas. Pergunta 20 Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em muitas localidades do nosso país. Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono ou primavera, entre outros. A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3 décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as mínimas e suas médias. 0 em 0,5 pontos Domingo, 15 de Maio de 2022 12h30min39s GMT-03:00 Resposta Selecionada: b. I. As variações das médias anuais das temperaturas máximas e mínimas registradas na década de 1990 foram mais acentuadas do que as registradas nas décadas seguintes. II. As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo das últimas três décadas. III. A diferença entre a temperatura média máxima e a temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em 2000. Com base nas informações, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I e II, apenas. ← OK
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