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Revisar envio do teste_ PSA 2022_1 PSA 6937-00

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Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: PSA 2022/1PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário adriano.rossi1 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2022/1
Iniciado 15/05/22 11:08
Enviado 15/05/22 12:30
Data de vencimento 17/05/22 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 7 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 22 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Leia a charge a seguir.
 
 
Por meio da leitura da charge, infere-se que
pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de educar.
Pergunta 2
Leia a figura.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: b. 
 
 
Assinale a alternativa que traduz em linguagem verbal a mensagem da figura.
A cooperação é o melhor meio para realizar ações.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir. 
                                                                   O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg
obcecado? 
De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu mais de US$
50 milhões para construir 'universo virtual'. 
                                                                                                             24/11/2021 
O que é o metaverso? 
Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual
compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços
digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada
(RA). 
Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais
os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros
e �lmes de �cção cientí�ca, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos
digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é �cção.
Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de
videogame do que com a vida real. 
O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da
pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola
remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista. 
O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como
óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de
Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em
setembro, a empresa anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso:
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
d.
os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso
sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora".
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-q
ue-deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>.
Acesso em 12 jan. 2022 (com adaptações)
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas. 
I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que
as pessoas compartilham experiências. 
                                                                                                     PORQUE 
II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que
permitem que as pessoas façam interações online mais realistas. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
Pergunta 4
Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de
sociologia Francisco Por�rio. 
O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no mundo.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9
milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido pela ONG
estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que trabalham em
condições análogas à escravidão no mundo. 
Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a
regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 149 do
Código Penal Brasileiro de�ne as condições de trabalho análogo à escravidão que incluem o
trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para quem for
condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale
ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código
Penal Brasileiro. 
Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se encontram; o
aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o trabalho que elimina as
condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse ciclo somente pode ser
encerrado com a denúncia e a �scalização. 
Ciclo do trabalho escravo contemporâneo 
Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por
organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que se
repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída possível para
que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do trabalho escravo
funciona. 
Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas
com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída
para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas
cidades. 
Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as pessoas
em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos prometem uma
boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são levadas para longe de
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de
sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos
patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de
trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é
explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a vítima
saber que estava sendo levada para a prostituição. 
Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais
condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e
alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação,
alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto a
todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita que a
dívida seja paga. 
Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos
patrões criminosos que as escravizam.Essas pessoas colocam suas próprias vidas em risco, pois
há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao trá�co de pessoas (os quais montam um
arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem
conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao
próximo ponto do ciclo. 
Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o
Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a denúncia e
investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de �scalização é importante, pois é o que leva à
libertação das vítimas do trabalho escravo. 
Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de pessoas
podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, inclusive, ser
branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à vítima e pagamento
de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível com a jornada trabalhada e
com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a função exercida. Também devem ser
pagos direitos, como férias remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de
serviço (FGTS) e décimo terceiro salário. 
Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo retornam
para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam no início do
ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No entanto, essa
situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou não) que promovam a
erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas.
Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm>.
Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo
contemporâneo é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava
durante o período de colonização, como o Brasil. 
II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por
variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos. 
III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho
escravo e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis. 
É correto o que se a�rma em
II e III, apenas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir, publicado no site da Folha de Campo Grande em 5 de outubro de 2020. 
                                                         
0,5 em 0,5 pontos
 Impactos no equilíbrio ambiental e riscos de extinção
                                                          
   
As queimadas no Pantanal devem gerar impactos diretos e indiretos no bioma, incluindo falta de
alimentos, desequilíbrio ambiental e risco de extinção de animais. É o que a�rma um relatório do
Instituto Homem Pantaneiro (IHP). 
O documento foi anexado ao inquérito da Polícia Federal que investiga quatro fazendeiros por
suspeita de iniciarem os incêndios que destruíram mais de 25 mil hectares do Pantanal, em Mato
Grosso do Sul. O Instituto Homem Pantaneiro é responsável pela gestão de algumas reservas da
Serra do Amolar, região considerada a mais preservada do Pantanal. 
De acordo com o documento, assinado pela doutora em Ecologia e Conservação Letícia Larcher e
pelo médico veterinário Diego Viana, os animais do bioma podem sofrer com a exposição de
predadores, alteração de fauna, �ora e alimentos, além de terem mudanças nos padrões de
comportamento, migrações e na estrutura alimentar no ecossistema. 
Algumas espécies ainda podem ter o risco de extinção ampliado. 
Larcher, que também é coordenadora técnica do IHP, explica que o instituto recebeu um ofício da
PF para ser anexado ao processo, pedindo algumas respostas sobre o Pantanal. 
Segundo a doutora em Ecologia e Conservação, espécies de plantas podem deixar de existir por
um período de tempo, já que cada ser vivo reage diferente após o fogo. “Por exemplo, uma
espécie de planta pode demorar mais para responder quando a chuva chegar do que outras. Um
animal que está associado a essa planta vai precisar de ainda mais tempo para conseguir se
adaptar ao local queimado”, explica Larcher. 
A especialista aponta que a exposição a predadores de animais que vivem no Pantanal também
aumenta após o fogo, já que a queimada deixa a superfície na mesma dimensão. “Se pegarmos
uma cotia, por exemplo, que é um roedor que se esconde em tocas, quando essas tocas são
destruídas pelo fogo, ele precisa criar locais novos para se esconder de predadores. Sem local
para fuga, elas �cam mais suscetíveis a outros predadores que não os já naturais”, a�rma. 
Alterações nos alimentos, padrões de comportamento e migrações dos animais também devem
ocorrer, conforme a coordenadora técnica do Instituto Homem Pantaneiro. “Quando o fogo
destrói uma área grande, o conteúdo nutricional dos alimentos para a fauna �ca prejudicado. Os
animais que hoje procuram goiaba, por exemplo, que deveria estar �orescendo, não conseguem
achar e precisarão repor de alguma outra maneira. 
Larcher ainda aponta que a tendência é de que o Pantanal tenha uma alteração na estrutura
tró�ca - com alteração nas cadeias alimentares – com a tendência de colonização por espécies
invasoras. 
“Se um animal perde sua base alimentar, ele vai procurar em outro local. Por exemplo, a onça,
que se alimenta de cotias. As cotias precisam fugir para buscar uma nova alimentação e onde
haja tocas para se esconderem de predadores. A onça, sem alimento, vai precisar deste ambiente
natural também, deixando o que era antes habitado por ela, para espécies invasoras. As
mudanças de como as espécies se relacionam também é um efeito direto do fogo, explica. 
Por �m, alguns animais que já estavam em risco de extinção também devem ter o perigo
ampliado devido ao fogo, conforme o documento encaminhado à Polícia Federal. 
“O tamanduá-bandeira é um exemplo que está em extinção e é muito lento, com densa pelagem,
muito suscetível ao fogo. Ele ainda se alimenta de formigas, que �cam no solo. Se o solo pega
fogo, do que ele vai se alimentar e como ele vai sobreviver, sem habilidade de locomoção?”,
argumenta a especialista.
Disponível em <https://www.folhacg.com.br/destaque/pantanal-impactos-no-equilibrio-amb
iental-e-riscos-de-extincao>. Acesso em 03 fev. 2022.
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. A Serra do Amolar é uma reserva de responsabilidade do Instituto Homem Pantaneiro e,
Resposta Selecionada: e. 
por isso, não foi atingida pelo incêndio. 
II. O desequilíbrio ambiental provocado pelas queimadas que castigaram o bioma afeta a
fauna e a �ora e traz consequências graves na cadeia alimentar dos animais. 
III. Os fatores climáticos são os principais responsáveis pelos incêndios no Pantanal, que
ameaçam a existência de espécies de plantas por um período, já que cada ser vivo reage de
modo diferente após o fogo. 
IV. O tamanduá-bandeira está em extinção por ser um animal lento e não ter conseguido
fugir do fogo que se alastrou no Pantanal. 
É correto o que se a�rma apenas em
II.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: e. 
Leia o texto a seguir. 
                                                                                      Para que serve o saber 
                                                                                        Mario Sergio Cortella 
Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase
magní�ca que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso signi�ca que
aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera
repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo
que reinventa, que recria, que renova. 
Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e
suas nuances.O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe
que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste
de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que
acha que o conhecimento é algo a ser concluído. 
A�nal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a
perspectiva que a �nalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às
pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que não serve. O poder
da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir. 
O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para
crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor?
Para diminuir a vida? 
Conhecimento tem a �nalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida
coletiva.
Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergi
o-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022.
   
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O texto a�rma que o conhecimento não tem utilidade nem �nalidade na vida coletiva. 
II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes,
e, dessa forma, é �nito. 
III. O objetivo do texto é mostrar que mesmo os grandes escritores não sabem tudo e, por
isso, suas obras não trazem conhecimento. 
IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos. 
É correto o que se a�rma apenas em
IV.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 7
Resposta Selecionada: c. 
Leia os quadrinhos e o texto a seguir.   
                                  
Disponível em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/51
83862191659045>. Acesso em 08 fev. 2022.
Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de
linguagem escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência contra
pessoa ou grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, raça, religião,
nacionalidade, condição física ou outra característica. Os comícios nazistas teriam sido uma
incitação explícita, portanto trariam o enquadre mais típico desse discurso. Já as “piadas”,
embora materialmente se revistam de todas as características do discurso de ódio, têm
contornos irreverentes e de humor que dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que
caracterizam o ódio �cam disfarçados, acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e
passam despercebidas, embora estejam subliminarmente se prestando a propósitos
semelhantes.
FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência simbólica.
Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o
discurso de ódio. 
II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são
irreverentes e não se prestam a propósitos de incitação do ódio. 
III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de
características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física. 
É correto o que se a�rma em
I e III, apenas.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir. 
                                                                                           A era da dispersão 
                                                                                  Fernando Schüler – 20/01/2022 
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando
menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela
pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está
perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que
você mal conhece, no Instagram. 
0,5 em 0,5 pontos
0 em 0,5 pontos
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco
mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso.
Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo
com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem
sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um
especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou
mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo. 
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do
nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá
mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A
psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é
melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que descon�am que há um
problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete. 
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos
pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie
Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes
padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra
que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem
dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central. 
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do
Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia
da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”.
Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento,
percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido
isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de
sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “�delizar” usuários, até perceber que ele mesmo
havia sido �sgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o
problema. 
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que
cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita
com técnicas so�sticadas de inteligência arti�cial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles
conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do
tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-
se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é
precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga
como o “grande desa�o da nossa época”. 
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel
de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas
pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação
rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso
escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em
boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção. 
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate
público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem-
teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um
bom mostruário dobesteirol in�nito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política
transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a
sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente. 
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal.
Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior,
escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra
em �ow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de
autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo
dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de
recompensas de curto prazo, em geral inúteis. 
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a
conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A
permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas
as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam
dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo
identi�cando “uma signi�cativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da
Resposta Selecionada: a. 
depressão”. Eu me lembrei da de�nição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a
possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo. 
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema
todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que
algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o
avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça. 
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um
pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são
muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai
escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no �nal, vem na conta de uma tristeza
morna por tudo aquilo que deixamos de viver.
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>.
Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O autor propõe o �m da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das
pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão. 
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de
“programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários. 
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de
informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede
impede o envolvimento com drogas. 
É correto o que se a�rma apenas em
I.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir. 
                                                           Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez
mais vítimas 
Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que
32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de burnout. Em outro
levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o
período de convívio com a covid-19 ampli�cou a sensação de esgotamento pro�ssional. Se
formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores
afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente
de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%). 
O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019,
em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da
Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a de�nição de burnout na Classi�cação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas
como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio
em casa ou na família. 
Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha o�cialmente o entendimento
mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de
trabalho”. 
Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo
como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se
refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais. 
                                                                                          Entenda os termos (e as diferenças) 
Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os pro�ssionais entendem pelas palavras abaixo. 
Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É algo
normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um �m de semana. 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — anemia,
�bromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento. 
Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em si, seja pelo
clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional pela própria OMS. 
Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera angústia e
prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal.
BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja
Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-saudav
el/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O burnout é atualmente de�nido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta
44% da população brasileira. 
II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnout na CID após
estudos realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de
esgotamento pro�ssional, principalmente entre os pro�ssionais de saúde. 
III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima
organizacional. 
É correto o que se a�rma em
III, apenas.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir. 
                                                             Pandemia acelerou a transformação digital no mercado
de trabalho 
                                            Pesquisa mostra que a pandemia acelerou a transformação digital
em 72% das empresas 
                                                                                             Publicado em 12/10/2021 
Uma pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da Microsoft, aponta
que a pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho. 
O estudo contou com a participação de líderes empresariais de diversos setores em países das
Américas, Europa e Ásia-Pací�co. O objetivo principal da EIU foi analisar a relação e a evolução
da tecnologia, negócios e pessoas durante o período pandêmico, mostrando insights do ano
passado e caminhos a serem seguidos. 
Para a maioria dos entrevistados, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao
novo cenário do mercado de trabalho. Basicamente, as empresas mais familiarizadas com
soluções digitais conseguiram capacitar seus colaboradores e se recuperar mais rapidamente.
Segundo o relatório, a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas. 
Também houve um interesse maior em usar a tecnologia para melhorar o engajamento dos
funcionários. Com a introdução das jornadas de trabalho remoto, executivos de todos os setores
se viram mais preocupados em “envolver e conectar osfuncionários”. Antes da pandemia,
apenas 24% dos entrevistados se preocupavam com essa questão, saltando para 36% com a
chegada da crise sanitária. 
Além disso, 75% dos participantes da pesquisa disseram que o uso da tecnologia para a
transformação digital deve não só contribuir para o sucesso empresarial, mas trazer melhorias
sociais como inclusão, acessibilidade e sustentabilidade. 
Tecnologia 
Os resultados do estudo evidenciam que a pandemia acelerou a transformação digital nos
negócios, fazendo da tecnologia uma ferramenta indispensável para a retomada das operações
durante as medidas de distanciamento social e lockdown. 
Por outro lado, apesar de permitir a continuidade das atividades, a pesquisa “revelou lacunas de
quali�cação, privacidade e segurança” que precisam ser corrigidas pelas companhias. 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
O fato é que, apesar das di�culdades enfrentadas, o investimento em tecnologia cresceu
consideravelmente em meio à pandemia de COVID-19. Para 50% dos participantes do estudo, as
soluções em nuvem foram fundamentais para a manutenção das operações. Na sequência, estão
as ferramentas de trabalho remoto (40%), de Inteligência Arti�cial (IA) e Machine Learning (33%),
seguidas pela Internet das Coisas (31%). 
Conforme a�rmou o editor-chefe da The Economist Intelligence Unit, Michael Gold, a pandemia
acelerou a transformação digital e ainda “se mostrou como uma ferramenta essencial para
permitir que as empresas se recuperem com mais agilidade de grandes interrupções”.
Disponível em <https://www.contabeis.com.br/noticias/49009/pandemia-acelerou-a-transfo
rmacao-digital-no- mercado-de-trabalho/>. Acesso em 06 fev. 2022.
   
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. De acordo com a pesquisa, apenas 36% dos funcionários das empresas mostraram-se
envolvidos e conectados durante a crise sanitária. 
II. Segundo o estudo, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo
cenário. 
III. A pesquisa evidenciou que as empresas que não realizaram a transformação digital, que
correspondem a 28% do total, não sobreviveram no mercado. 
É correto o que se a�rma em
II, apenas.
Pergunta 11
Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil. 
                                              A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que
mascara um problema econômico do Brasil 
Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador de
serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford Roxo, na
Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 milhões de pessoas
pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo trimestre de 2020, quando a
pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte da atividade econômica e levando o
desemprego a nível recorde. 
Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da crise. Com a
pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e dos problemas de
saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, sonhando em cursar
Nutrição ou Fisioterapia. 
"Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou
atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, enquanto o
pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço. 
O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) e agora
passou a ter duas (o �lho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a explicar uma
estatística inusitada. 
No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros no Brasil
atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado surpreende porque, há
menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do desemprego na pandemia, essa
diferença tinha atingido nível recorde. 
No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade econômica, o
percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca total em idade de
trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), essa taxa chegou então a
46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego informal e a população de baixa
renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos e negros chegou naquele momento a 5,9
pontos percentuais, maior nível da série histórica do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
(IBGE), que teve início em 2012. 
No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos brancos
subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o mais recente
disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral do IBGE, que traz
estatísticas de emprego em mais detalhes do que o levantamento mensal, com dados por idade,
gênero, raça e cor. 
Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2021,
menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o mercado de
trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas já começava a sentir
os efeitos da recessão de 2015-2016. 
Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa de
desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao �m daquele ano. 
Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha uma
explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para brancos, como
para negros — que tradicionalmente têm mais di�culdade para se empregar —, conseguir
trabalho. 
Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros,
em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de um recorde de 14,9%
em 2020? 
"Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de trabalho
no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Para ele, a explicação
mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da economia, após a fase mais dura
de distanciamento social. 
"Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a redução da
diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou muito mais rápido do
que o formal", observa o economista. 
Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de
empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 milhões
estavam na informalidade. 
"Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso acabou
reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, que em geral tem
mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente". 
Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do emprego, com
aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser transitória, explica Duque, e
deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar. 
"A situação que estamos vendo agora não é estrutural, é uma circunstância devido ao momento
da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 2022
(com adaptações).
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as a�rmativas. 
I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada
pela diminuição da desigualdade racial no Brasil. 
II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de
ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012. 
III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros
observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários
econômicos eram parecidos em ambas as datas. 
IV. A diminuição da diferençado nível de emprego entre brancos e negros revela uma
mudança estrutural na sociedade brasileira. 
É correto apenas o que se a�rma apenas em
II.
Pergunta 12 0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Leia o texto e a imagem. 
A inclusão de pessoas com de�ciência nas escolas comuns na rede regular de ensino coloca
novos e grandes desa�os para o sistema educacional. Talvez nos últimos tempos esse seja um
dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial,
pais e comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modi�cações que devem
ser realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram...
Entender a diferença não como algo �xo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como
própria da condição humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores
que trabalha com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são
homogêneas. A diferença que se materializa não somente pela de�ciência, mas também pelas
diferenças de raça, sexo, religião, existe em todos nós, em todas as salas de aula, tendo alunos
com de�ciências ou não... A transformação de todas as escolas em escola inclusiva é um grande
desa�o que teremos que enfrentar. A rede�nição do papel das escolas especiais como
responsáveis pelo oferecimento de atendimento educacional especializado e das escolas comuns
como o local onde os alunos através dos conhecimentos possam questionar a realidade e
coletivamente viver experiências que reforcem o sentimento de pertencimento é condição para
que a inclusão aconteça. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos
professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, mas, sim, de
desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os seus alunos, os
professores também têm que se sentir incluídos. Nos projetos de formação, duas realidades
precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a equipe (professor/escola). É preciso que os
problemas de aprendizagem deem lugar ao estudo e à re�exão dos problemas do ensino, assim
como, em vez de preocuparmos sobre como devemos ensinar, precisamos estudar como os
nossos alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e escrever, falar e ouvir devem ser
totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de formação precisam re�etir
suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito mais do que preparar os
alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir fórmulas e conceitos que não
entendem.
Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todos-alunos-
com-e-sem-de�ciencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações).
                                                       
 
                      Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-social/>.
Acesso em 16 fev. 2022. 
  
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a
base para a inclusão de pessoas com de�ciência nas escolas. 
II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o
aprendizado e para a inclusão dos alunos com de�ciência. 
III. A �gura ilustra a ideia, também a�rmada no texto, de que é necessário respeitar e
acolher as diferenças. 
É correto o que se a�rma somente em
II e III.
Pergunta 13
Leia o texto a seguir. 
                                                                                Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana
de Arte Moderna 
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o
vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação
do público resumem bem o signi�cado do evento que mudou para sempre o panorama das artes
brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para
tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as
repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana
de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18
de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da
arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas
tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e
apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O
evento trouxe de�nitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua
in�uência é sentida até hoje na criação artística nacional. 
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? 
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald
de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo
Theatro Municipal de São Paulo. 
  
                                                                               
 
  
No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor
Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às
novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do
evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A
Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de
poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A
emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de
Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de
fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a
palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da
língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por
isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o
público a famosa frase que �cou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais
tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude
fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que
me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a
execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da
conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e
um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude
desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justi�cou-se, esclarecendo que se apresentou dessa
forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de
choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens
e revolucionários.
Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022
(com adaptações).
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna
foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem
recebidos pelo público brasileiro em geral. 
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando
proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no
evento. 
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das
ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. 
É corretoo que se a�rma em
I, II e III.
Pergunta 14
Leia o texto e a �gura a seguir. 
A cultura indígena brasileira é vasta e diversi�cada, ao contrário do que pensa o senso comum.
Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos
principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o
mesmo idioma e culturas semelhantes. 
Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma
cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência
de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas
baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita. 
A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual
considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos
europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia
contemporâneas já desmisti�caram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as
diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em
25 fev. 2022.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
                                                 
Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-prof
essor--�loso�a-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022.
Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender
uma verdade absoluta de validade intrínseca. 
                                                                                             PORQUE 
II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do
Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e
cultural era superior.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 15
Observe o mapa a seguir.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral,
apresenta melhores condições de vida para sua população.
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente
igual ao da Rússia.
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que
apresenta maior índice de desemprego.
 
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 16
Em 2022, a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo,
comemora 100 anos. O evento marcou oficialmente o nascimento do movimento
modernista no país.
0 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. O texto expõe princípios estéticos que defendem a liberdade
formal na expressão poética.
II. O poeta posiciona-se contra o funcionalismo público e as ações
governamentais, propondo a libertação do povo brasileiro.
III. O poeta critica o engessamento da poesia e, para isso, cria
versos com métrica (número de sílabas) e rima regulares.
Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, um dos grandes nomes do Modernismo
brasileiro.
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
I e III.
Pergunta 17
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de
Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020
A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao
ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população
ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de
trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020.
II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de
pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020
representou aproximadamente 88% da ocupação observada
em 2019.
III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas
trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na
série histórica.
culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8
milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do
Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE.
Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal
ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades
relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos
de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas,
chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da
comercialização.
“Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das
atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso �cou ainda mais
evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de
espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentos culturais, com a menor
mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o analista da pesquisa,
Leonardo Athias.
 
 
Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 18
Resposta Selecionada: e. 
I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do
que o dobro do pago no litro de diesel.
II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por
R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos.
III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de
gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos.
Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás
de cozinha) em 22 de março de 2022.
 
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da
gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie
as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, II e III.
Pergunta 19
Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido.
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação
a 2020, mas nada que afete previsões.
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com
os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante
apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o
desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos
do entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023.
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta
fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento
virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela
consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também
contribuíram para esse movimento expressivo.
 
Jogos para PC
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair
2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do
total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos
de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a
8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no
desenvolvimento de alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo.
Escassez de chips
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips
significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo,
incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários para jogosde PC
de última geração.
O mobile segue em alta
A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões
em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado
global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do
que o de jogos para PC e console.
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos?
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200
bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e
2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento
mais rápido nos próximos anos.
Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023.
 
 
Resposta Selecionada: c. 
I. Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado
global de games em 2021 movimentou um montante quase
22% maior do que em 2019.
II. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado
ao maior isolamento social.
III. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve
queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos
próximos anos, como ocorreu em 2021.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e II, apenas.
Pergunta 20
Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um
amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é
o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em
muitas localidades do nosso país.
Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os
valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais
como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono
ou primavera, entre outros.
A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3
décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as
mínimas e suas médias.
 
 
0 em 0,5 pontos
Domingo, 15 de Maio de 2022 12h30min39s GMT-03:00
Resposta Selecionada: b. 
I. As variações das médias anuais das temperaturas máximas e
mínimas registradas na década de 1990 foram mais acentuadas
do que as registradas nas décadas seguintes.
II. As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e
médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo
das últimas três décadas.
III. A diferença entre a temperatura média máxima e a
temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em
2000.
Com base nas informações, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e II, apenas.
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