Buscar

Colaborar - Aap3 - Educação Inclusiva - B

Prévia do material em texto

16/05/2022 20:52 Colaborar - Aap3 - Educação Inclusiva - B
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3307051901?atividadeDisciplinaId=12932464 1/5
 Educação Inclusiva (/aluno/timeline/index/3…
Aap3 - Educação Inclusiva - B
Sua avaliação foi confirmada com sucesso
  
(/notific
×
Informações Adicionais
Período: 16/05/2022 00:00 à 04/06/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Protocolo: 734372396
Avaliar Material
1) A reportagem, a seguir, foi publicada no G1.globo.com, no dia 03/02/2016:
 
“A aluna especial Nicole, de 6 anos, não conseguiu vaga em um colégio de Palmas e agora passa o dia em
casa. A menina tem Síndrome de Down e foi impedida de ficar na sala de aula porque não havia um
profissional especializado. A Lei Brasileira de Inclusão passou a valer no dia 1° de janeiro deste ano, mas
algumas escolas ainda não se adequaram.
Em 2015, Nicole estudou na Escola Municipal Paulo Freire e continuou matriculada para este ano. A mãe
dela, Poliana Pereira Lemes, conta que a menina estava ansiosa para recomeçar as aulas, só que logo no
primeiro dia elas foram surpreendidas com a má notícia.
"A matrícula da minha filha foi feita normalmente. O nome dela estava na lista dos alunos, mas quando ela
foi entrar na sala, a professora disse que não podia recebê-la porque não tinha nenhuma pessoa para
acompanhá-la. Ela disse que foram fechadas 28 salas de recursos em Palmas, então não poderia atendê-la",
explica.
Agora a menina fica em casa brincando com o material que ganhou para usar na escola. "Não tem
nenhuma data prévia para quando vão voltar as aulas. Então quer dizer que essas crianças vão ter que ficar
em casa? Os pais vão ter que parar de trabalhar e ficar em casa com essas crianças porque não tem com
quem deixar?", questiona a mãe".
Disponível em: <http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/02/aluna-especial-nao-consegue-vaga-em-
escola-no-e-tem-que-ficar-em-casa.html>.Acesso em: 15 jan.2019. Adaptado por VALÉRIO, Tânia Mara
(2018).
 
Após leitura e análise da reportagem, e de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, analise as afirmativas a
seguir.
 
https://colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3307051901?ofertaDisciplinaId=1757351
https://colaboraread.com.br/notificacao/index
javascript:void(0);
16/05/2022 20:52 Colaborar - Aap3 - Educação Inclusiva - B
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3307051901?atividadeDisciplinaId=12932464 2/5
a)
b)
c)
d)
e)
2)
I. Do ponto de vista da educação, a Lei Brasileira de Inclusão diz, de forma clara, que as instituições de
ensino não podem negar vaga a alunos com necessidades especiais e que as escolas particulares não
podem cobrar a mais pelos serviços.
II. A legislação brasileira garante o acesso a todos os níveis e modalidades do sistema educacional e
estabelece o uso de um projeto pedagógico que organize o atendimento especializado, fornecendo
profissionais de apoio.
III. A Lei estimula as crianças a irem para a escola, diz que elas serão inseridas e que vai haver profissionais
a disposição delas.
IV. Conforme relatado na reportagem, a Escola Municipal Paulo Freire atendeu o disposto na Lei
Brasileira de Inclusão.
É correto o que se afirma em
Alternativas:
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.  Alternativa assinalada
I, II, III e IV.
Leia o caso, a seguir, que foi publicado por
Luana Laboissiere no G1.globo.com, em
31/05/2013:
 
“O estudante Pedro Michel Platini tem 28 anos e é aluno do segundo período no curso de matemática da
Universidade Federal do Pará, em Belém. Porém, ao contrário dos outros acadêmicos, não tem livre acesso
a todos os espaços do campus e ao conhecimento compartilhado pelos professores durante as aulas de
laboratório. Deficiente visual, Michel não consegue contar com a ajuda do acervo de mais de 80 mil obras
da biblioteca central da instituição para estudar.
O aluno ingressou na UFPA pelo sistema de cotas, adotado pela instituição desde 2011. Durante o processo
seletivo, Michel fez as mesmas provas que os demais alunos – a diferença está no formato: os estudantes
com deficiência visual contam com provas feitas em tamanho ampliado, transcritas em braile ou através de
um programa de computador que transforma texto em áudio.
Porém, após ser aprovado, o aluno enfrenta dificuldade em estudar. Faltam livros e professores preparados
para conduzir as aulas de forma que ele possa acompanhar os demais colegas. “Eu não participo das aulas
de laboratório em informática, por exemplo, porque não tenho aproveitamento. Não há nem equipamento,
muito menos software adequado. O professor está até checando uma alternativa, mas enquanto isso, não
faz muito sentido ser ouvinte numa aula em que a parte prática é evidente”, denuncia.
16/05/2022 20:52 Colaborar - Aap3 - Educação Inclusiva - B
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3307051901?atividadeDisciplinaId=12932464 3/5
a)
b)
c)
d)
e)
3)
Para Michel, o primeiro semestre de 2012 foi o mais difícil. Nas duas avaliações iniciais o aluno contou
apenas com o que ouviu em sala de aula para fazer as provas, o que resultou em duas notas 4,5. Faltando
dois dias para a terceira avaliação ele recebeu material em braile, e conseguiu uma média 9. Na avaliação
final, com tempo para estudar, terminou o semestre com 9,5 (...)”.
Disponível em: <http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/05/estudante-cego-enfrenta-falta-de-estrutura-
em-universidade-no-pa.html>. Acesso em: 15 jan.2019.
 
Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. O caso do Michel só confirma o despreparo da instituição (UFPA) diante da inclusão de alunos com as
mais variadas deficiências. 
 
PORQUE
 
II. A maior dificuldade que esse aluno enfrenta não se encerra apenas na questão do acesso limitado a
material especializado, e sim em encontrar professores que estejam dispostos a sair da sua zona de
conforto para buscar novas metodologias e promover uma inclusão real desse e de outros alunos em
condição semelhante.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.  Alternativa assinalada
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Conforme relatado por Grandelle (2017), no site O Globo, Bernardo Pinõn, de 20 anos, na época da
reportagem, “tem 12% de audição em cada ouvido. O aparelho auditivo que usava quebrou em 2016. Por
isso, para se comunicar, depende exclusivamente da leitura labial. Domina tanto a técnica que faz os amigos
esquecerem de sua deficiência. Os professores do ensino médio, orientados a falar sem dar as costas para
o jovem, viram o esforço recompensado. Ele integrou, na edição de 2016 do Enem, o seleto grupo de 77
candidatos que gabaritaram a prova de redação: nota mil. Com a performance, garantiu uma bolsa de
estudos no curso de Filosofia da PUC-Rio”.
Grandelle (2017), dando continuidade ao relato, explica que “a batalha seguinte começou na universidade,
em março de 2017, mas não foi bem-sucedida. Piñon ficou apenas dois meses no curso. Sem professores
que mantivessem contato visual, não conseguia acompanhar as aulas. — Vi logo no começo que não
conseguiria dar conta. Tranquei duas das cinco disciplinas — conta. — Eu me chamava de vagabundo e
irresponsável, porque cobro muito de mim. Mas me arrependo por não ter insistido mais, porque sempre
lutei pela minha independência”.
Finalizando o relato, Grandele (2017) acrescenta que “Piñon ainda tentou outra experiência acadêmica: em
agosto, matriculou-se no curso de História da UFRJ, para o qual também havia sido aprovado no vestibular
de 2016. A mãe, a artista plástica Carmen Piñon, ficou na sala com ele por dois dias para ajudá-lo a
16/05/2022 20:52 Colaborar- Aap3 - Educação Inclusiva - B
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3307051901?atividadeDisciplinaId=12932464 4/5
a)
b)
c)
d)
e)
4)
entender a matéria. Mesmo assim, o estudante ficou apenas um mês na universidade. Voltou a estudar
para a edição do Enem de 2017 — cujo tema da redação foi justamente a educação dos surdos — e, na
semana passada, acertou o reingresso, a partir do próximo semestre, no curso de Filosofia da PUC”.
GRANDELLE, Renato. Estudante surdo que não conseguiu concluir faculdade volta para o ensino superior
em 2018. O Globo.com. 11 dez.2017. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/estudante-surdo-
que-nao-conseguiu-concluir-faculdade-volta-para-ensino-superior-em-2018-22174579>. Acesso em: 15 jan.
2019.
Após leitura do caso que foi relatado e publicado por Renato Grandelle, em 11/12/2017, no O Globo.com,
pode-se afirmar que
Alternativas:
Bernardo Piñon não gostou do curso de Filosofia e desistiu de fazer universidade.
Pinõn ficou apenas um mês na UFRJ, pois não se identificou com o curso de História.
Bernardo fez o Enem, novamente, em 2017, mas não conseguiu pontuação suficiente para fazer o curso
de Filosofia da PUC.
os colegas, na universidade, discriminavam Bernardo pela sua cegueira.
Bernardo não foi bem nos cursos de Filosofia e História, visto que os professores
não mantinham contato visual com ele, durante as aulas.
 Alternativa assinalada
Conforme citado no documento - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação
Inclusiva,  “[...] cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação
inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como
de monitor ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação,
locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar”.
 
Com relação ao professor, o documento cita o seguinte:  “Para atuar na educação especial, o professor deve
ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e
conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional
especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do
ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos
de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes
domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial”.
Disponível em: <https://bit.ly/2jiBN5F>. Acesso em: 16 jan. 2019.
 
Agora, analise a charge a seguir:
 
16/05/2022 20:52 Colaborar - Aap3 - Educação Inclusiva - B
https://colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3307051901?atividadeDisciplinaId=12932464 5/5
d)
e)
os alunos deficientes, demonstrados na charge, deveriam estar frequentando uma sala especial, para atender às
exigências citadas no documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva”, ao
invés de estarem em uma classe regular de ensino.
os colegas do aluno surdo deveriam estar lendo o que o professor está escrevendo no quadro, para o aluno
cego, e interpretando em libras para o aluno surdo.
a)
b)
c)
No contexto da Educação Inclusiva, com base no texto e na charge aqui demonstrados, pode-se afirmar que
Alternativas:
a escola e o professor, demonstrados na charge, atendem ao disposto no documento “Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva”.
a escola, demonstrada na charge, atende aos requisitos citados no documento “Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva”, mas o professor, demonstrado na charge, não atende aos
requisitos.
a escola e o professor, demonstrados na charge, não atendem às exigências citadas no documento “Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva”.
 Alternativa assinalada

Continue navegando

Outros materiais