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Aap3 - Educação Inclusiva

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Aap3 – Educação Inclusiva 
1)A reportagem, a seguir, foi publicada no G1.globo.com, no dia 03/02/2016: 
 
“A aluna especial Nicole, de 6 anos, não conseguiu vaga em um colégio de Palmas e 
agora passa o dia em casa. A menina tem Síndrome de Down e foi impedida de ficar 
na sala de aula porque não havia um profissional especializado. A Lei Brasileira de 
Inclusão passou a valer no dia 1° de janeiro deste ano, mas algumas escolas ainda 
não se adequaram. 
Em 2015, Nicole estudou na Escola Municipal Paulo Freire e continuou matriculada 
para este ano. A mãe dela, Poliana Pereira Lemes, conta que a menina estava ansiosa 
para recomeçar as aulas, só que logo no primeiro dia elas foram surpreendidas com 
a má notícia. 
"A matrícula da minha filha foi feita normalmente. O nome dela estava na lista dos 
alunos, mas quando ela foi entrar na sala, a professora disse que não podia recebê-
la porque não tinha nenhuma pessoa para acompanhá-la. Ela disse que foram 
fechadas 28 salas de recursos em Palmas, então não poderia atendê-la", explica. 
Agora a menina fica em casa brincando com o material que ganhou para usar na 
escola. "Não tem nenhuma data prévia para quando vão voltar as aulas. Então quer 
dizer que essas crianças vão ter que ficar em casa? Os pais vão ter que parar de 
trabalhar e ficar em casa com essas crianças porque não tem com quem deixar?", 
questiona a mãe". 
Disponível em: <http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2016/02/aluna-especial-
nao-consegue-vaga-em-escola-no-e-tem-que-ficar-em-casa.html>.Acesso em: 15 
jan.2019. Adaptado por VALÉRIO, Tânia Mara (2018). 
 
Após leitura e análise da reportagem, e de acordo com a Lei Brasileira de 
Inclusão, analise as afirmativas a seguir. 
 
• I. Do ponto de vista da educação, a Lei Brasileira de Inclusão diz, de forma clara, 
que as instituições de ensino não podem negar vaga a alunos com necessidades 
especiais e que as escolas particulares não podem cobrar a mais pelos serviços. 
• II. A legislação brasileira garante o acesso a todos os níveis e modalidades do 
sistema educacional e estabelece o uso de um projeto pedagógico que organize o 
atendimento especializado, fornecendo profissionais de apoio. 
III. A Lei estimula as crianças a irem para a escola, diz que elas serão inseridas e 
que vai haver profissionais a disposição delas. 
• IV. Conforme relatado na reportagem, a Escola Municipal Paulo Freire atendeu o 
disposto na Lei Brasileira de Inclusão. 
É correto o que se afirma em 
Alternativas: 
• a)I e IV, apenas. 
• b)II e IV, apenas. 
• c)III e IV, apenas. 
• d)I, II e III, apenas. 
Alternativa assinalada 
• e)I, II, III e IV. 
2)Leia o caso, a seguir, que foi publicado 
por Luana Laboissiere no G1.globo.com, 
em 31/05/2013: 
 
“O estudante Pedro Michel Platini tem 28 anos e é aluno do segundo período no curso 
de matemática da Universidade Federal do Pará, em Belém. Porém, ao contrário dos 
outros acadêmicos, não tem livre acesso a todos os espaços do campus e ao 
conhecimento compartilhado pelos professores durante as aulas de laboratório. 
Deficiente visual, Michel não consegue contar com a ajuda do acervo de mais de 80 
mil obras da biblioteca central da instituição para estudar. 
O aluno ingressou na UFPA pelo sistema de cotas, adotado pela instituição desde 
2011. Durante o processo seletivo, Michel fez as mesmas provas que os demais 
alunos – a diferença está no formato: os estudantes com deficiência visual contam 
com provas feitas em tamanho ampliado, transcritas em braile ou através de um 
programa de computador que transforma texto em áudio. 
Porém, após ser aprovado, o aluno enfrenta dificuldade em estudar. Faltam livros e 
professores preparados para conduzir as aulas de forma que ele possa acompanhar 
os demais colegas. “Eu não participo das aulas de laboratório em informática, por 
exemplo, porque não tenho aproveitamento. Não há nem equipamento, muito menos 
software adequado. O professor está até checando uma alternativa, mas enquanto 
isso, não faz muito sentido ser ouvinte numa aula em que a parte prática é evidente”, 
denuncia. 
Para Michel, o primeiro semestre de 2012 foi o mais difícil. Nas duas avaliações 
iniciais o aluno contou apenas com o que ouviu em sala de aula para fazer as provas, 
o que resultou em duas notas 4,5. Faltando dois dias para a terceira avaliação ele 
recebeu material em braile, e conseguiu uma média 9. Na avaliação final, com tempo 
para estudar, terminou o semestre com 9,5 (...)”. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/05/estudante-cego-
enfrenta-falta-de-estrutura-em-universidade-no-pa.html>. Acesso em: 15 jan.2019. 
 
Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
 
• I. O caso do Michel só confirma o despreparo da instituição (UFPA) diante da 
inclusão de alunos com as mais variadas deficiências. 
 
PORQUE 
 
• II. A maior dificuldade que esse aluno enfrenta não se encerra apenas na questão 
do acesso limitado a material especializado, e sim em encontrar professores que 
estejam dispostos a sair da sua zona de conforto para buscar novas metodologias e 
promover uma inclusão real desse e de outros alunos em condição semelhante. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
Alternativas: 
• a)As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa assinalada 
• b)As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa 
da I. 
• c)A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
• d)A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
• e)As asserções I e II são proposições falsas. 
3)Conforme relatado por Grandelle (2017), no site O Globo, Bernardo Pinõn, de 20 
anos, na época da reportagem, “tem 12% de audição em cada ouvido. O aparelho 
auditivo que usava quebrou em 2016. Por isso, para se comunicar, depende 
exclusivamente da leitura labial. Domina tanto a técnica que faz os amigos 
esquecerem de sua deficiência. Os professores do ensino médio, orientados a falar 
sem dar as costas para o jovem, viram o esforço recompensado. Ele integrou, na 
edição de 2016 do Enem, o seleto grupo de 77 candidatos que gabaritaram a prova 
de redação: nota mil. Com a performance, garantiu uma bolsa de estudos no curso 
de Filosofia da PUC-Rio”. 
Grandelle (2017), dando continuidade ao relato, explica que “a batalha seguinte 
começou na universidade, em março de 2017, mas não foi bem-sucedida. Piñon ficou 
apenas dois meses no curso. Sem professores que mantivessem contato visual, não 
conseguia acompanhar as aulas. — Vi logo no começo que não conseguiria dar conta. 
Tranquei duas das cinco disciplinas — conta. — Eu me chamava de vagabundo e 
irresponsável, porque cobro muito de mim. Mas me arrependo por não ter insistido 
mais, porque sempre lutei pela minha independência”. 
Finalizando o relato, Grandele (2017) acrescenta que “Piñon ainda tentou outra 
experiência acadêmica: em agosto, matriculou-se no curso de História da UFRJ, para 
o qual também havia sido aprovado no vestibular de 2016. A mãe, a artista plástica 
Carmen Piñon, ficou na sala com ele por dois dias para ajudá-lo a entender a matéria. 
Mesmo assim, o estudante ficou apenas um mês na universidade. Voltou a estudar 
para a edição do Enem de 2017 — cujo tema da redação foi justamente a educação 
dos surdos — e, na semana passada, acertou o reingresso, a partir do próximo 
semestre, no curso de Filosofia da PUC”. 
GRANDELLE, Renato. Estudante surdo que não conseguiu concluir faculdade volta 
para o ensino superior em 2018. O Globo.com. 11 dez.2017. Disponível em: 
<https://oglobo.globo.com/sociedade/estudante-surdo-que-nao-conseguiu-
concluir-faculdade-volta-para-ensino-superior-em-2018-22174579>. Acesso em: 15 
jan. 2019. 
Após leitura do caso que foi relatado e publicado por Renato Grandelle, em 
11/12/2017,no O Globo.com, pode-se afirmar que 
Alternativas: 
• a)Bernardo Piñon não gostou do curso de Filosofia e desistiu de fazer 
universidade. 
• b)Pinõn ficou apenas um mês na UFRJ, pois não se identificou com o curso de 
História. 
• c)Bernardo fez o Enem, novamente, em 2017, mas não conseguiu pontuação 
suficiente para fazer o curso de Filosofia da PUC. 
• d)os colegas, na universidade, discriminavam Bernardo pela sua cegueira. 
• e)Bernardo não foi bem nos cursos de Filosofia e História, visto que os 
professores não mantinham contato visual com ele, durante as aulas. 
Alternativa assinalada 
4)Conforme citado no documento - Política Nacional de Educação Especial na 
Perspectiva de Educação Inclusiva, “[...] cabe aos sistemas de ensino, ao organizar 
a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções 
de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de monitor 
ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, 
alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano 
escolar”. 
 
Com relação ao professor, o documento cita o seguinte: “Para atuar na educação 
especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, 
conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da 
área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional 
especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas 
salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento 
educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação 
superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos 
serviços e recursos de educação especial”. 
Disponível em: <https://bit.ly/2jiBN5F>. Acesso em: 16 jan. 2019. 
 
Agora, analise a charge a seguir: 
 
 
No contexto da Educação Inclusiva, com base no texto e na charge aqui 
demonstrados, pode-se afirmar que 
Alternativas: 
• a)a escola e o professor, demonstrados na charge, atendem ao disposto no 
documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação 
Inclusiva”. 
• b) a escola, demonstrada na charge, atende aos requisitos citados no 
documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação 
Inclusiva”, mas o professor, demonstrado na charge, não atende aos requisitos. 
• c) a escola e o professor, demonstrados na charge, não atendem às exigências 
citadas no documento “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de 
Educação Inclusiva”. 
Alternativa assinalada 
• d) os alunos deficientes, demonstrados na charge, deveriam estar frequentando 
uma sala especial, para atender às exigências citadas no documento “Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva”, ao invés de 
estarem em uma classe regular de ensino. 
• e) os colegas do aluno surdo deveriam estar lendo o que o professor está escrevendo 
no quadro, para o aluno cego, e interpretando em libras para o aluno surdo.

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