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9/11/2012 1 LARVICULTURALARVICULTURA DE PEIXESDE PEIXES JUVENISJUVENIS Repovoamento Produção/Engorda INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Ciclo de produção piscícola Disponibilidade de juvenis das várias espécies neotropicais Quantidade e qualidade Fase da larvicultura Escassez de informações Biologia Ecologia Comportamento Desconhecimento de técnicas de produção Fisiologia ManejosManejos parapara oo cultivocultivo dede larvaslarvas IncubaçãoIncubação Foto Luz RK FURNAS ALIMENTAÇÃO INICIALALIMENTAÇÃO INICIAL LARVICULTURALARVICULTURA SemiSemi--intensivaintensiva Sistema misto Sistema misto IntensivaIntensiva 9/11/2012 2 LARVICULTURA SEMILARVICULTURA SEMI--INTENSIVAINTENSIVA - Tanques de terra; - Calagem e adubação; - Sem renovação de água; - Adubações complementares. - Densidade - variável entre as espécies - até 200 larvas/m2 - Tempo - depende da produção de alimento natural - depende da temperatura da agua - Alimentação suplementar - ração farelada - Fertilizações complementares - acompanhar a produção natural DesvantagensDesvantagens - Existência de predadores; - Incostância na produção do alimento natural (sazonalidade); - Qualidade nutricional do alimento; - Qualidade da água; - Sobrevivência variável. LARVICULTURA EM SISTEMA MISTOLARVICULTURA EM SISTEMA MISTO - 5 a 10 dias de criação intensiva em laboratório; - Transferidas para tanques de criação; - Espécies de menor valor comercial. VANTAGENS Tanques fertilizados 45m2 Sobrevivência 11% (6cm) 25% (5cm) 45% (4cm) 54% (4cm) Pacu Piaractus mesopotamis 0 3 6 9 45 dias - Utilizadas 62.100 larvas/tratamento Artemia Jomori et al. (2003) Brycon siebenthalae yamú - Densidade de 50 larvas/m2 24 horas 15 días –Alimentação com 4 larvas de P. brachypomus/larva de Brycon Sobrevivência 13,4% (3cm) 74,1% (3cm) Tanques fertilizados - 57m2 Atencio-Garcia et al. (2003) 9/11/2012 3 LARVICULTURA INTENSIVALARVICULTURA INTENSIVA VantagensVantagens dada LarviculturaLarvicultura IntensivaIntensiva:: - Maior controle de qualidade da água; - Controle da introdução de organismos predadores; - Controle de fatores ambientais; - Controle do alimento a ser fornecido em qualidade e quantidade; - Maior facilidade na prevenção e tratamento de doenças; - Melhor controle da produção total dos animais. Desvantagens da Larvicultura Intensiva:Desvantagens da Larvicultura Intensiva: - Alto custo; - Mão de obra - Infraestrutura - Alimentação - Equipamentos. - Ocorrência de patologias. CONSIDERAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UMA CONSIDERAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UMA LARVICULTURA INTENSIVALARVICULTURA INTENSIVA - Mercado consumidor; - Tecnologia de criação da espécie desejada; - Mercados alternativos; - Facilidade de escoamento da produção para locais distantes; - Avaliação econômica da atividade. - Quantidade e qualidade da água; -A água deve ter procedência conhecida e controlada; -Deve ser isenta de partículas em supensão (água barrenta). CONSIDERAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UMA CONSIDERAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UMA LARVICULTURA INTENSIVALARVICULTURA INTENSIVA ÁGUA PARA A LARVICULTURA DE PEIXESÁGUA PARA A LARVICULTURA DE PEIXES Águas superificiais - Rios, lagos, açúdes; - Adequados níveis de oxigênio dissolvido; - Temperatura varia com a hora do dia e época do ano; - Contaminação por resíduos agrícolas. Águas subterrâneas - Temperatura constante; - Baixa concentração de oxigênio disolvido; - Elevados teores de íons ferro reduzido; 9/11/2012 4 SISTEMAS DE LARVICULTURA INTENSIVASISTEMAS DE LARVICULTURA INTENSIVA -- Sistema aberto de circulação da águaSistema aberto de circulação da água -- Sistema fechado de circulação da águaSistema fechado de circulação da água -- Sistema de Sistema de águaágua parada parada comcom renovaçõesrenovações parciaisparciais diáriasdiárias SISTEMA DE ÁGUA PARADA COMSISTEMA DE ÁGUA PARADA COM RENOVAÇÕES PARCIAIS DIÁRIASRENOVAÇÕES PARCIAIS DIÁRIAS SISTEMA ABERTO DE CIRCULAÇÃO DA ÁGUASISTEMA ABERTO DE CIRCULAÇÃO DA ÁGUA - Água é utilizada uma vez. - A taxa de renovação da água é variável de acordo com: - A densidade de estocagem, - Quantidade de resíduos alimentares, etc. - Problemas na manutenção da temperatura da água constante. - Introdução de patógenos e predadores. SISTEMA FECHADO DE CIRCULAÇÃO DA ÁGUASISTEMA FECHADO DE CIRCULAÇÃO DA ÁGUA - Alternativa ao sistema aberto de circulação da água; - Reaproveitamento da água durante um ciclo de produção; - Pequena reposição de água (evaporação). Tanque 1 Tanque 2 Tanque 3 Tanque 4 Tanque 5 Depósito e filtros Sistem a de abastecim ento de água Si st em a d e es co am en to d e ág ua COLONIZAÇÃO COLONIZAÇÃO DO BIOFILTRODO BIOFILTRO -Processo de maturação Estabelecimento de colônias de bactérias nitrificantes Nitrossomonas e Nitrobacter Amônia Nitrossomonas + Oxigênio ----- NO2- (Nitrito) NO2- Nitrobacter + Oxigênio ---------- NO3- (Nitrato) pH entre 6 e 8 9/11/2012 5 Vantagens do sistema fechado: - Menor quantidade de água; - Melhor controle da introdução de poluentes, predadores, parasitas e competidores; - A larvicultura pode ser realizada em águas ligeiramente salinizadas; - Possibilidade de montar vários sistemas fechados; - Amônia - Bactérias nitrificantes - Nitrato ALIMENTOS UTILIZADOS ALIMENTOS UTILIZADOS NA NA LARVICULTURA INTENSIVALARVICULTURA INTENSIVA ZOOPLÂNCTON NATURAL - Rotíferos, cladóceros e copépodos - Manutenção de viveiros fertilizados; - Sazonalidade da produção; - Possibilidade de introduzir patógenos; - Utilização dos tanques para alevinagem ou engorda. PRODUÇÃO DE MICROALGASPRODUÇÃO DE MICROALGAS -- GREENWATERGREENWATER -- ALIMENTAÇÃO DO ZOOPLÂNCTONALIMENTAÇÃO DO ZOOPLÂNCTON Foto Internet CURVA DE CRESCIMIENTO DE MICROALGASCURVA DE CRESCIMIENTO DE MICROALGAS PRODUÇÃO DE ROTÍFEROS E CLADÓCEROSPRODUÇÃO DE ROTÍFEROS E CLADÓCEROS Desvantagens - Estrutura específica; - Pessoal especializado; - aumento dos custos de produção; - Dificuldades de produção constante em elevada quantidade durante longos períodos. Foto internet 9/11/2012 6 BRANCHONETA (DendrocephalusDendrocephalus brasiliensisbrasiliensis) - Microcustáceo de água doce; - Pode atingir 30 mm de comprimento; - São necessários estudos sobre este organismo (espécie exótica); - Formas alternativas de produto (Biomassa de branchoneta). Fotos – Lopes e Araújo (2006) Cistos Metanáuplio Juvenil Fêmea adulta ARTEMIAARTEMIA -- Compra dos Compra dos cistoscistos enlatados;enlatados; -- ProduçãoProdução rápida;rápida; -- Pode ser utilizada congelada;Pode ser utilizada congelada; -- Alto nível de proteína.Alto nível de proteína. DesvantagensDesvantagens -- custo, custo, -- sobrevivência em água docesobrevivência em água doce -- qualidadequalidade dos dos cistoscistos - Dourado; - Espécies do gênero Brycon; - Surubins. LARVAS FORRAGEIRASLARVAS FORRAGEIRAS - Características específicas: - Tamanho de partícula; - Balanceamento nutricional; - Partícula com textura apropriada e atrativa para as larvas; - Estabilidade na água. DIETAS FORMULADASDIETAS FORMULADAS - Tipos de rações - Farelada; - Triturada; - Microvestida; - Microencapsulada. MANEJOSMANEJOS DURANTEDURANTE AA LARVICULTURALARVICULTURA QUANTIDADE DE ALIMENTOQUANTIDADE DE ALIMENTO Luz,R.K 9/11/2012 7 QUALIDADE DO ALIMENTOQUALIDADE DO ALIMENTO Dados Luz, RK e colaboradores 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Mandi amarelo Pacamã So br ev iv ên ci a % Artemia Zooplancton 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Artemia congelada Artemia Larva Prochilodus So br ev iv ên ci a % Dourado 0 20 40 60 80 100 Oscar Pacu Surubí R es is tê nc ia a o es tr es e % Artemia Ração Jejum Larva DENSIDADEDENSIDADE DEDE ESTOCAGEMESTOCAGEM - Variável com a espécie -Pacamã – até 60 larvas/L - Pintado 5 a 90 larvas/L (resultados diversos) QUALIDADE DA ÁGUAQUALIDADE DA ÁGUA FREQFREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃOUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO Trairão- 2 vezes ao dia (8 e 18 horas ) (Luz, 2004) Pacamã - 3 vezes ao dia (8, 13 e 18 horas) (Luz & Santos, no prelo) Pintado - 2 vezes ao dia (Catharin, 2003) - 3 vezes ao dia (Beux & Zaniboni Filho, 2008) - 6 vezes ao dia (Furusawa, 2002; Campagnolo & Nuñer, 2006) FOTOPERÍODO E LUMINOSIDADEFOTOPERÍODO E LUMINOSIDADE Nome científico Nome comum Sal. (g de sal/lt) Referência Pseudoplatystoma corruscans Pintado 0 – 2 (5*) Lopes et al. (1996); Campagnolo & Nuñer (2006, 2008); Beux & Zaniboni Filho (2007, 2008); Santos & Luz (2009) Pseudoplatystoma fasciatum Cachara 0 - 2 Guerra et al. (2006) Hoplias lacerdae Trairão 0 - 4 Luz & Portella (2002) Brycon cephalus Matrinxã 0 - 2 Ayres et al. (2004); Luz et al. (2004) Lophiosilurus alexandri Pacamã 0 - 4 Luz & Santos (2008); Santos & Luz (2009) Pimelodusmaculatus Mandi-amarelo 0 - 2 Luz & Zaniboni Filho (2001); Weingartner & Zaniboni Filho (2004) Piaractus mesopotamicus Pacu 0 - 4 Jomori et al. (2003) Colossoma macropomum Tambaqui 0 - 2 Takata et al. (2004) Leporinus macrocephalus Piau 0 - 4 Fabregat et al. (2004) Rhinelepisaspera Cascudo preto 0 - 4 Luz & Santos (no prelo) Prochilodus costatus Curimatã-pioa 0 - 4 Santos & Luz (2009) SALINDADESALINDADE DADAÁGUAÁGUA Transição do alimento vivo para o alimento formulado Transição do alimento vivo para o alimento formulado -Transição súbita Alimento vivo Alimento formulado -Transição gradual de alimentos Alimento vivo Alimento formulado Alimentação mista 9/11/2012 8 FatoresFatores que que podempodem afetarafetar nana transiçãotransição dos alimentosdos alimentos - Quantidade de alimento (excesso); - Frequência (3 a 6 vezes ao dia); - Tamanho do peixe (maior sucesso com peixes maiores); - Densidade de estocagem; - Temperatura da água e luminosidade; - Homogeneidade do lote de animais; - Textura do alimento. ROTINA DIÁRIA DE TRABALHOROTINA DIÁRIA DE TRABALHO CONTROLE DIÁRIO DA LARVICULTURA INTENSIVACONTROLE DIÁRIO DA LARVICULTURA INTENSIVA PROFILAXIAPROFILAXIA - Antes de iniciar a larvicultura - Todos os equipamentos - sal umedecido - solução de formol a 10% - exposição ao sol - Larvas sadias - Pedilúvio ou calçados plásticos descartáveis DuranteDurante aa larviculturalarvicultura - Diariamente avaliar um lote de animais; - Controlar a qualidade da água; - Temperatura constante; - Separar os equipamentos para as várias espécies; - Materiais de uso na rotina diária podem ser colocados em solução com alta concentração de sal (30 a 50 g de sal/L); - Água ligeiramente salinizada para cultivo (2 a 4 gramas de sal/L). ApósApós oo términotérmino dede cadacada ciclociclo dede larviculturalarvicultura - Desinfecção de todos os equipamentos e materiais.
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