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Prevenção e Combate ao Fogo .......................................................................................... 3 Equipamentos Auxiliares ................................................................................................... 6 Emergência a bordo ........................................................................................................... 8 Sobrevivência na Selva, Deserto e Gelo .......................................................................... 15 Sobrevivência no Mar ...................................................................................................... 21 Fatores Humanos na Aviação Civil ................................................................................. 25 2 ‣ O controle e a extinção de um incêndio requerem que os assuntos tratados neste manual, como a natureza física e química do fogo, os dados sobre as fontes de calor, a composição e característica dos combustíveis e as condições necessárias para a combustão sejam entendidos e relacionados entre si; ‣ Grande parte das mortes em incêndios é causada pela a absorção da fumaça inalada no mesmo devido ao monóxido de carbono; ‣ Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo co- mo o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos. ‣ Para que haja combustão, os quatro elementos essenciais precisam estar presentes (tetraedro do fogo): Calor: Dá início ao fogo. Combustível: Alimenta o fogo, seja ele sólido, líquido ou gasoso. Comburente: Oxigênio que alimenta e intensifica o fogo. Reação em cadeia: é o que torna a queima autossustentável, ou seja, o calor do fogo gera novas partículas químicas que são queimadas formando um ciclo. ‣ Combustíveis que são líquidos são classificados em duas definições: Volátil ou Não volátil. Volátil, seu acendimento é rápido, como o álcool e gasolina. O Não Volátil são combustíveis que tem seu acendimento demorado; ‣ A combustão pode ser classificada em Completa e Incompleta. A combustão completa ocorre quando existe oxigênio suficiente para consumir todo combustível. A Incompleta é a falta de oxigênio para consumir o combustível. ‣ Métodos de extinção do Fogo: Extinção Física Extinção Química Resfriamento: retirar o calor do material. Isolamento retirada do combustível ainda não queimado. Quebra de reação em cadeia: extintor Halon que age a nível molecular impedindo a propagação do fogo. Abafamento: impedimento do contato do comburente (oxigênio) com o combustível. 3 Para melhor fixação deste conteúdo utilize o acrônimo BLEM: “Se tem fogo não está tudo BLEM” ‣ Classificação de Classes de Incêndios: Classes do fogo Características Agente extintor ideal A São combustíveis sólidos. Exemplo: Papel, camisa, espuma, couro, algodão etc. Água pressurizada (comum) e água pressurizável (temos no avião). B São combustíveis líquidos inflamáveis e graxas, quemam apenas na superfície. Exemplo: Gasolina, querosene, álcool, óleo, etc. PQS (pó químico seco), que causa dificuldade de respirar em local fechado ou HALON. C Todos os equipamentos ligados a rede elétrica. Quando desligado a energia torna- se de classe A. Exemplo: Geladeira ligada, fogão ligado, micro-ondas etc. CO², oferece risco de queimadura por sua baixa temperatura ou HALON. D São metais pirofóricos: Urânio, sódio, petróleo, metais leves, lítio, magnésio etc. Pó químico especial ABC. Nunca usar extintores de HALON ou água nessa classe. Característica Classe B - Brasa A L - Líquidos e graxos B E - Energizados C M - Multicoisas D ‣ As três primeiras fases de um Incêndio são a eclosão, instalação e propagação; Eclosão: Dá origem ao fogo; Instalação: É quando há uma forma definida de combustão; Propagação: Desenvolvimento do fogo após a instalação. Temos três tipos: 1. Condução: transmitido pelo próprio material molécula a molécula 2. Convecção: transmitida através de uma massa de ar aquecida 3. Irradiação: transmitido por ondas de calor, sem utilizar qualquer meio material. 4 5 ‣ O ponto de fulgor é a temperatura na qual um combustível libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. Ele sozinho não é suficiente para gerar fogo, é necessária uma fonte de calor externa. ‣ O ponto de ignição é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o simples contato do combustível , em contato com o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação. ‣ Extintores de água: São extintores usados somente para fogos de classe A. Pelo o método de resfriamento. O Extintor é diferenciado da cor Verde, alcance de até 6 metros e duração de 30 segundos; ‣ Extintores C0²: É indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B (sendo necessário o rescaldo posterior). Age pelo o método de abafamento e resfriamento. Sua utilização pode causar queimaduras e sufocamento em lugares confinados. ‣ Extintores de Halon: São os extintores mais usados na Aviação, há vários tipos sendo o BCF 1211 o mais comum. O extintor de Halon age por abafamento e quebra da reação química. Ele é utilizado para pagar fogo de classe B, classe C e classe A com restrições porque necessita de rescaldo posterior, que consiste em eliminar as brasas e o calor utilizando outro extintor ou qualquer líquido não inflamável. Alcance de até 2 metros e duração de 8 segundos; ‣ O comissário deve fazer o check pré voo verificando a fixação, validade do extintor, o lacre, o manômetro (ponteiro na faixa verde) e a integridade do mesmo; ‣ Extintor deve ser usado na posição vertical e em movimentos de varreduras; ‣ Em caso de incêndio a bordo da aeronave, o comissário deve notificar primeiramente ao comandante e combater o fogo em seguida ou notificar outro comissário enquanto você combate o fogo. Retire os passageiros ao redor e isole; ‣ A aeronave possui sistemas de prevenção e combate de incêndio fixos e Portáteis: Fixos: Detectores de fogo ou fumaça (prevenção); Extintores para os motores e a APU - Auxiliary Power Unit (combate); Extintor de HALON sob (abaixo) as pias do Toalete (combate). Portátil: Extintores Manuais. ‣ Lembre-se de que equipamentos de combate ao fogo são os extintores portáteis e os equipamentos de prevenção são os quipamentos de fumaça e o placar indicativo de temperatura (próximo á lixeira do lavatório). ‣ Os lavatórios são equipados com um extintor Halon, que estar sob (abaixo) da pia. Ele possui dois bicos ejetores com cera nas pontas que derretem a 79ºC ou 174ºF; 6 Machadinhas: encontrada na Cabine de comando, cabo isolante de 15.000 volts. Luvas de Kevlar ou Amianto: protege de temperaturas de 250ºC até 700ºC (com uso rapido). CAF: Capuz antifumaça ou PBE (protective breathing equipament) é utilizado para proteger os órgãos de visão e respiração durante um combate ao fogo ou despressurização. No check pré-voo, o comissário deverá verificar o lacre e o indicador de integridade; Máscaras full-face: cobre a região da cabeça toda com um cilindro de O² acoplado, protege órgãos de visão e respiração ou em tratamento terapêutico. Conecte a máscara na saída correta: Vermelha (HIGH): É para Adultos, 4 litros por minuto. Verde (LOW): É para uso de crianças ou bebês (tubo afastado do rosto), 2 litros por minuto. No check pré-voo o Cilindro de O² deverá estar na posição 1500 PSI. ‣ As máscaras de CAF são utilizadas apenas por tripulantes para entrar em áreas tóxicas ou em caso de despressurização. Possuium cilindro de O² e dura 15 minutos. ‣ Ao perceber nos lavatórios, verifique a temperatura com o dorso da mão, se a porta estiver quente, não abra. Abra uma pequena fresta da porta e descarregue o extintor HALON. Desligue a eletricidade e realize o rescaldo posterior; ‣ Em um incêndio, com presença forte de fumaça na cabine de passageiros, deve- se rastejar o mais próximo do chão e improvisar uma máscara com um lenço umedecido no rosto até saída de emergência mais próxima; ‣ Os extintores portáteis são aparelhos operados no combate ao princípio de incêndio; ‣ Existem combustíveis que pela sua grande velocidade de queima, criam enorme produção de gases e quando inflados em compartimentos fechados produzem explosão; 7 ‣ Um passageiro que estava fumando a bordo acabou adormecendo e deixou o cigarro cair no tapete gerando um princípio de incêndio. O extintor mais adequado para combater o fogo é o de água pressurizada. O uso do cigarro a bordo é proibido em todas as fases do voo; ‣ Não podemos utilizar o extintor de água em um fogo de classe D devido a possibilidade de Explosão; ‣ O estofado da poltrona, um forno elétrico da galley (energizado), o combustível da aeronave e o lixo dos toaletes são, respectivamente, incêndios de classe A, C, B e A; ‣ Devemos ter cuidado ao acionar os extintores perto de pessoas, a fim de não atingir os órgãos da visão e a respiração; ‣ O Extintor de Halon é de uso em áreas confinadas; ‣ O toalete possui os seguintes sistemas de detecção de fogo: Detector fumaça, Placar indicativo de temperatura e extintor de Halon fixo sob (abaixo) a pia do lavatório; ‣ Os exemplos de equipamentos improvisados de combate ao fogo são refrigerante, água mineral, gelo, mantas, líquidos a base d’água e urina; ‣ Incêndio em área aberta é aquela em que um CMS tem dificuldade de manter o foco de incêndio isolado, em um ambiente não confinado; ‣ Incêndio em área fechada é aquele que ocorre em locais confinados por exemplo: bins e lavatórios; ‣ Não é permitido beber a água do extintor de água pois contém glicol (anticongelante). ‣ Emergência é toda ou qualquer situação anormal que possa pôr em risco a segurança da Aeronave ou das pessoas que nela ocupam; ‣ A Emergência onde não existe tempo hábil para efetuar manobras de emergência é a Não preparada; ‣ A Emergência onde existe tempo hábil para efetuar manobras de emergência é a Preparada. O comandante irá notificar e informar a emergência, comunicando o tempo hábil para se preparar para o pouso, informar o local onde será efetuado o pouso, sendo Mar ou Terra; ‣ Havendo tempo disponível para um pouso preparado, o cmte comunicará através de um briefing chamado TEST: T Tipo de emergência. E Evacuação: possibilidade ou não. S Sinais convencionais a serem combinados. Para avisar que faltam 30 segundos para o impacto e avisar a necessidade ou não de evacuação. T Tempo disponível. ‣ Ao comunicar a situação de emergência aos passageiros os comissários deverão se posicionar ao longo da cabine para transmitir segurança e conter o pânico. ‣ O Código internacional de emergência, para ser acionado no Transponder da aeronave é 7.500 (Significa Sequestro); ‣ As malas deverão ser acomodadas nos compartimentos superiores (Bins) ou trancado nos toaletes. As poltronas deverão estar na posição vertical e os passageiros com o cinto atado durante todo o voo; ‣ É proibido fumar durante todas as partes do voo; ‣ Por medida de segurança, as saídas de emergências deverão estar desobstruídas; ‣ Cockpit estéril procedimento em que a comunicação entre comissários e cabine de comando cessam, bem como sua entrada no cockpit em uma altitude de 10 mil pés. ‣ Para que as luzes de emergência possam funcionar automaticamente, as posições das chaves devem estar: ARMED na cabine de comando e NORMAL na cabine pax. 8 9 ‣ Só poderão sentar próximas as saídas de emergências quem se sentir capaz para abrir em uma eventual emergência. Não poderão ser colocados passageiros Idosos, portadores de necessidades e, nem crianças com menos de 15 anos de idade; ‣ O Uso de equipamentos eletrônicos portáteis, a bordo somente será permitido quando a aeronave estiver em nível de cruzeiro e com o modo avição ativado; ‣ É proibido em toda a parte do voo, qualquer tecnologia que tenha transmissão sem fio que utilize radiofrequência (Como rádios, wireless, wi-fi e Bluetooth); ‣ Quando a Aeronave estiver abastecendo simultaneamente com o embarque dos passageiros, a porta em uso para o embarque será a oposta à do Abastecimento; ‣ A RBAC-121 prevê a obrigatoriedade de kits de primeiros socorros e kits médicos a bordo (abordado no GRUPO 3); ‣ A aeronave possui sistema de comunicação entre os tripulantes e entre os tripulantes e passageiros, o MASTER CALL. É um sistema de comunicação por meio de chamadas e luzes indicativas. Rosa: comunicação entre tripulantes (interfone); Azul: chamada de passageiro no assento; Âmbar: chamada de passageiro no lavatório. ‣ O comissário deverá utilizar o megafone, para qualquer tipo de comunicação, em caso de falha dos sistemas e para comunicação em emergência; ‣ O cheque pré-voo dos megafones consiste em verificar sua fixação e sua carga através da emissão de um som característico ao se apertar o gatilho; ‣ Em um pouso noturno, as janelas deverão estar abertas para acostumar a visão dos passageiros; ‣ As luzes de emergência, antes de qualquer voo, deverão estar armadas em Automáticas. Elas serão ligadas automaticamente quando houver falhas na iluminação da cabine ou força desligada. Sua duração é de 20 minutos; ‣ Os cintos de segurança dos passageiros são de retenção abdominal e o dos tripulantes são tóraco-abdominal; 10 ‣ Não é recomendado gestantes viajarem a partir do 7º mês de gestação. A partir do 8º mês é obrigatório a apresentação do laudo médico; ‣ Todas as aeronaves que realizem voos transoceânicos deverão disponibilizar equipamentos individuais (Colete salva-vidas e assento flutuante) e coletivos (barcos e escorregadeiras-barco) de flutuação; ‣ Antes de um pouso de emergência, o comissário deve fazer uma revisão mental dos procedimentos de emergência em 30 segundos; ‣ Deve-se ser acomodado nos bolsões à frente, nas poltronas, os objetos pontiagudos como sapatos, óculos e objetos cortantes; ‣ Quando a cabine de comando informa impacto, os comissários deverão dar a ordem aos passageiros: “Abaixem-se, abaixem-se!” “Brace, Brace!”; ‣ Vozes de comando para uma evacuação: “Soltem os cintos e saiam! Soltem os cintos e saiam! “Realease your seatbelts and get out! Realease your seatbelts and get out!” “Corram para mim! Corram para mim! “Run to me! Run to me!” “Salta e escorrega! Salta e escorrega! “Jump! Jump!” ‣ O coeficiente de evacuação é a saída completa de todos os passageiros e tripulantes da aeronave por uma saída de emergência operante em 90 segundos: Tipo de saída Descrição Equipamento auxiliar de evacuação Coeficiente de evacuação (em 90 segundos) A Saída a mais de 1,80m do solo Escorregadeira inflável de pista dupla. 90 a 100 I Saída a mais de 1,80m do solo Escorregadeira inflável de pista simples. 50 a 55 II Saída a menos de 1,80m do solo Escada própria ou escorregadeira não inflável. 30 a 40 III Janela na cabine de passageiros Tiras, corda de escape ou dispositivo para escorregar. 20 a 30 IV Janelas da cabine de comando Tiras ou corda de escape. 15 a 20 ‣ A sequência correta para sair em uma janela de emergência é: PERNA - CABEÇA - TRONCA - PERNA ‣ As saídas que, normalmente, oferecem maiores restrições numa evacuação de emergência no mar, na maior parte das aeronaves, são as das janelas sobre as asas ea janela do cockpit; 11 ‣ Não se deve utilizar as saídas da aeronave em uma amerissagem (pouso em água) que esteja abaixo do nível d’água. Somente as saídas acima da água; ‣ As saídas de emergências sobre as asas possuem tiras de escape, para o auxílio da evacuação em uma amerissagem (pouso na água), deve-se tirar do seu compartimento e fixá-la em uma argola no extradorso da aeronave (somente na saída tipo III); ‣ O manômetro das escorregadeiras deve estar na faixa verde. ‣ Se as escorregadeiras não inflarem automaticamente, deve-se acionar o botão de acionamento manual. Se mesmo assim o acionamento manual não funcionar, o comissário deverá permanecer na saída de emergência inoperante e direcionar os passageiros para outras saídas; ‣ Caso o passageiro não queria pular da aeronave, deve-se empurrar o passageiro pela a cintura; ‣ Em uma eventual despressurização, o comissário deverá imediatamente se sentar na poltrona mais próxima, puxar a máscara de oxigênio e colocar em seu rosto. Os demais passageiros deverão colocar primeiro suas máscaras para então ajudar os outros; ‣ Na PSU, possui máscaras de oxigênio de acordo com o número de assentos, e, uma máscara adicional para comissários ou crianças de colo (é por este motivo que não devemos colocar mais de uma criança de colo em uma fileira); ‣ As máscaras de Oxigênio são acionadas de diversas formas: Automaticamente pela despressurização da cabine; Eletronicamente pelo comando no cockpit; Manualmente inserindo algum objeto fino no compartimento das máscaras. ‣ TUL é o Tempo Útil de Lucidez TUC é o Tempo Útil de Consciência É o tempo em que a pessoa, sob o efeito da despressurização, consegue manter sua capacidade de raciocínio e sua coordenação motora para realizar tarefas e tomar atitudes. ‣ A pressão interna da aeronave tem que ser maior que a pressão externa, então os aviões são pressurizados a uma altitude de pressão entre 6.000 a 8.000 Pés; ‣ Se a pressão da cabine atingir 10 mil pés, assoará o alarme sonoro de despressurização. Ao atingir 14 mil pés as máscaras de oxigênio cairão automaticamente; ALTITUDE TUC / TUL 40.000 pés 10 a 30 seg 35.000 pés 30 a 60 seg 30.000 pés 45 a 75 seg 25.000 pés 2 a 3 min 2.000 pés 5 a 12 min 12 ‣ O comandante, em uma despressurização, tem 15 minutos para descer até o nível de segurança, que é onde exista Oxigênio 0² na atmosfera a partir de 10.000 pés; ‣ Uma despressurização pode ser: Explosiva: menos de 1 seg; Rápida: entre 1 a 10 seg; Lenta: mais de 10 seg. ‣ O sistema de oxigênio fixo é um ar misturado com o ar da cabine. Não é indicado sua utilização em um incêndio a bordo, pois pode levar à intoxicação por monóxido de carbono; ‣ Em um pouso emergência, deve-se informar aos passageiros os procedimentos de evacuação com mímicas e gestos. Podendo haver passageiros estrangeiros e surdos na aeronave; ‣ Uma turbulência pode ser severa, modera e leve. A pior é de céu claro, a CAT - clear air turbulence se caracteriza por ventos em jato, não é detectado pois não há umidade; ‣ Em uma turbulência, todos os passageiros deverão estar sentados com cintos atados e a poltrona na posição vertical. Deve-se travar os compartimentos da galley; ‣ A posição de impacto dependerá da posição do seu assento: Quando estiver de costas para o nariz da aeronave: Cinto de segurança apertado, braços cruzados ou esticados e cabeça pressionada para trás; Quando estiver de frente para o nariz da aeronave: Cinto de segurança apertado, com os braços cruzados e a cabeça baixa, pressionando o pescoço para evitar o efeito chicote (balançar a cabeça fortemente no impacto). 13 ‣ Antes da abertura da porta, em um pouso de emergência, o comissário deverá verificar pela a janela as condições externas. Caso não for possível fazer a evacuação por aquela saída, deve-se redirecionar os passageiros para saída mais próxima; ‣ A evacuação da cabine deve ser evidente quando houver ruptura estrutural da aeronave, fogo incontrolável na cabine ou amerrissagem (pouso no mar); ‣ A sequência hierárquica para autorizar a evacuação não evitente: Comandante, tripulante técnico, chefe de comissários e comissários; ‣ Depois da evacuação, só poderá retornar a aeronave quando os motores esfriarem e todo o combustível tiver evaporado; ‣ O anexo 13 da OACI diz sobre investigação de acidentes aeronáuticos e o anexo 17 fala sobre atos ilícitos na aviação civil; ‣ Após o pouso de emergência, os passageiros somente podem iniciar o abandono da aeronave após sua parada total, abertura das portas e, quando necessário, inflação das escorregadeiras; ‣ A dinâmica geral que envolve a evacuação da aeronave é: Abrir os cintos de segurança, abrir as saídas e portas operativas, conduzir a evacuação com rapidez e ritmo; ‣ Em um pouso na água, só poderão ser utilizadas as saídas de emergência que estiverem acima do nível da água; ‣ Os coletes salva-vidas em crianças deverão ser ajustados nos ombros e nas pernas e nos adultos deve ser ajustado nos ombros e cintura; ‣ Por medida de segurança, só deverá ter contato com a cabine de comando 10 minutos após a decolagem. Esse procedimento se chama Sterile Cockpit; ‣ Não é permitida a permanência de passageiros na Galley durante o voo, porque em caso de despressurização não existe o número de máscaras suficientes; ‣ Se um passageiro cai durante uma evacuação, obstruindo o corredor da aeronave, deve-se pedir ajuda aos outros passageiros; 14 ‣ O período internacional de silêncio é quando as chamadas de socorro são mais eficazes. Elas vão dos 15 aos 18 minutos e dos 45 aos 48 minutos de cada hora (horário no Ocidente). Dos 00 aos 03 minutos e dos 30 aos 33 minutos, depois de cada hora cheia (horário Oriental). ‣ Antes de fechar as portas, deve-se verificar se não existe nenhum objeto estranho em seus encaixes, prejudicando a correta vedação; ‣ As Escorregadeiras deverão ser armadas com as portas fechadas, antes da partida dos motores e desarmadas antes do desembarque dos passageiros; ‣ Havendo a necessidade de o comissário permanecer no solo, o melhor ângulo que ele deverá ficar em relação ao piloto do helicóptero de resgate é de 45º à direita ou à esquerda: ‣ Nenhuma pessoa pode atuar como membro de uma tripulação de aeronave civil brasileira se tiver consumido bebidas alcoólicas em até 8 horas antes do voo; ‣ Se durante o check pré-voo dos equipamentos de emergência, ocorrer alguma anormalidade, o comissário deverá comunicar algum tripulante técnico a bordo ou a manutenção; ‣ As máscaras passam a fornecer oxigênio aos passageiros, depois de sua queda quando o passageiro puxar a mesma para baixo e em direção ao rosto. A máscara irá liberar oxigênio contínuo; ‣ Em uma situação de sobrevivência, apenas sobreviverão aqueles que nao perderem a vontade de viver. O papel do comissário é promover a organização e salvar o maior númer de vidas possível pois é através de suas decisões que o grupo poderá ter acesso a abrigo, fogo, água e alimento; ‣ Em uma sobrevivência é fundamental os seguintes princípios: Manter a calma, pensar antes de agir, preservar o sono e ter uma reserva de água; ‣ Em caso de pouso de emergência em um lugar hostil, afaste-se da aeronave, evite flutuar em áreas cobertas por combustível e preste socorro aos feridos. Caso seja necessário voltar para a aeronave, volte somente quando o combustível estiver evaporado; ‣ Radiotransmissores de emergência: Beacon: Localizado no bin, é um transmissor que possui uma bateria interna que é ativada por submersão em qualquer líquido (água, refrigente, café, urina, etc) ou manualmente atravez de um switch (botão). Antes de efetuar o abandono da aeronave, deve-se pegar o rádio dentrodo bin e acionar em seguida e manter na posição vertical; TLE/ELT - Transmissor Localizador de Emergência: acionado manualmente no cockpit ou pela força de impacto de 5G. Frequências 121,5 MHz frequência internacional de emergência 243,0 MHz frequência militar 406,0 MHz frequência via satélite ‣ Para obter água potável procure por rios, lagoas, águas correntes, água das plantas, frutas, trilhas de animais, água de chuva captada em um recipiente limpo, improvisação de um destilador solar ou orvalho; ‣ Em caso de abandono do local do acidente, deve-se improvisar um aviso informando a direção seguida, a data e a hora de partida. Marque o trajeto com sinais de que alguém passou por ali como corte em arvores, galhos quebrados, setas, etc; 15 16 ‣ Para a prova da ANAC a água deverá ser purificada por 1 minuto, mas caso queira usar na prática ferva por um pouco mais. Você também pode improvisar um filtro para remover as partículas maiores presentes na água, mas ainda sim precisará ferver; ‣ Devido ao seu maior valor nutritivo e fonte de vitaminas, os sobreviventes devem dar preferência a alimentos de origem animal; ‣ A água que não necessita de purificação é a água da chuva coletada em recipientes limpos; ‣ Para purificar a água com iodo, deve-se adicionar apenas 8 gotas por litro, e aguardar 30 minutos para o consumo. Por exemplo: Para purificar 3 litros de água é necessário 24 gotas de iodo e aguardar 30 minutos (o tempo de espera não se altera); ‣ Se a pessoa não ingerir alimentos, o mínimo de consumo de água por dia é de meio litro. Se a pessoa ingerir alimentos o mínimo diário é de 2 litros; ‣ Se durante uma sobrevivência, o sobrevivente não dispor de água potável, o mesmo não deverá ingerir o alimento ou apenas mastigar o alimento e cuspir. O corpo demanda muita água para digerir os alimentos, principalmente a carne; ‣ O sobrevivente deve ocupar a mente realizando tarefas, mesmo que simples para manter a sanidade e não entrar em pânico; ‣ Os artifícios pirotécnicos geralmente podem ser acionados duas vezes, uma durante o dia e o outro durante a noite. Ele possui tampas com as letras D (diurno) e N (noturno) em alto relevo para que possam ser identificadas pelo tato; 17 ‣ O sinalizador de fumaça e o corante marcador de água devem somente ser acionados durante o dia; ‣ No caso de uma sobrevivência na selva você deverá ter as seguintes ações subsequentes em mente: ‣ Para a obtenção do fogo podemos usar lentes, pedras, pilhas, com arco por atrito, pederneira e baterias para provocar faíscas e assim iniciar as chamas; ‣ O local para acender e criar a fogueira devem estar limpo e seco; ‣ O breu vegetal é uma resina extraída da árvore do breu que tem várias utilidades, dentre elas a facilidade de acender o fogo servindo como isca, preservar a brasa acesa caso precise transportá-lo e também afastar os mosquitos quando queimado; ‣ Em uma sobrevivência na selva temos três principais tipos de fogueiras: Fogo de moquear (moquém), fogareiro e fogo de assar; ‣ O local para se fazer o abrigo deve ser elevado do chão, ligeiramente inclinado para ajudar em caso de chuva, próximos a água potável e afastado de árvores grandes e de árvores com fruta pois pode atrair animais ou correr o risco de cair um galho e machucar alguém; ‣ O abrigo na neve pode ser em forma de caverna de neve (tem risco de intoxicação por monóxido de carbono), Trincheira que é o mais fácil e mais rápido de ser construído e o Iglu que é o melhor porém o mais difícil de construir, geralmente é usado em uma sobrevivência prolongada; 18 ‣ Ao estender o braço direito em direção em que o Sol nasce, têm-se o Leste à sua direita, o Oeste à sua esquerda, o Norte à sua frente e o Sul à suas costas. Fique atento pois em algumas questões podem perguntar onde estará o Sul se você apontar o braço esquerdo para onde o Sol nasce (estará à sua frente); ‣ A aeronave pode servir de abrigo se ela estiver em condições de se abrigar, devido à sua integridade ou corpos presos nas ferragens; ‣ O maior problema de um sobrevivente em uma área gelada está relacionado com a manutenção da temperatura corporal; ‣ O tipo de abrigo mais fácil e mais usado é em forma de A e o Rabo de Jacu, que também pode ser usado para proteger a fogueira e a lenha da chuva e do vento; ‣ A melhor opção de abrigo no deserto é a aeronave e durante o dia quente é melhor ficar à sombra das dunas de areia. ‣ Não se deve comer vísceras nem beber o sangue dos animais mamíferos pelo risco de contaminação; ‣ Na caça, as trilhas deixadas pelos animais, são locais que podem levar a uma fonte de água e locais prováveis para capturar animais; ‣ As armadilhas devem ser colocadas ao anoitecer e checadas ao amanhecer; ‣ Não deve colocar seu corpo a favor o vento, para não deixar o animal sentir nosso cheiro. Devemos nos posicionar contra o vento; ‣ Caso decidam abandonar a aeronave, as marchas deverão ser iniciadas de manhã e interrompidas às 15 horas para a montagem do acampamento. Para cada três horas de caminhada, descanse uma hora. O grupo que efetuará a caminhada deverá levar dois terços da alimentação disponível; ‣ Ambos o local de abatimento e a limpeza dos animais devem ser afastados do abrigo para evitar predadores no acampamento. As vísceras devem ser colocadas em buracos; ‣ A melhor maneira de se construir uma fogueira, de maneira eficiente e protegida do vento é próximo a uma rocha ou de um anteparo natural; 19 ‣ Os tipos de armadilhas mais comuns para capturar os animais são: Arapuca, Laço e Mundéu; ‣ Águas claras geralmente indicam terra próxima. Águas escuras geralmente indicam oceano aberto e profundo; ‣ Os peixes mais venenosos são aqueles de boca pequena que assemelha a um bico de papagaio, tem espinho, nadam em águas profundas, possuem placas ósseas, carne com mau cheiro. São alguns exeplos: Piranhas e Candiru (penetra com extrema facilidade pela uretra ou pelo ânus); ‣ Todos os frutos que animais e aves comerem podemos consumir sem restrição; ‣ Todo vegetal desconhecido, que aparenta as características cabeludo, amargo ou leitoso (regra CAL) não é próprio para o consumo; ‣ Se estiver perdido, a orientação pode ser por meio do Sol, pelo relógio, pela bússola ou estrelas; ‣ Não devemos gastar muita energia e tembém não devemos dormir em contato direto com o solo pois ele suga todo seu calor. É muito importante verificar as vestimentas antes de se vestir pois pode conter aranhas ou escorpiões; ‣ Todos os tipos de cobras podem ser comidos, desde que corte alguns dedos antes da cabeça para se caso for venenosa, remover as bolsas de veneno; ‣ As cobras venenosas possuem características que as diferenciam das outras: Cabeça triangular com as escamas pequenas, olhos pequenos e afinamento da cauda de repente; A quantidade mínima de soro contra picada de cobra é de 100mg; OBS: Tabela resumida com as principais cobras e seus respectivos antídotos. ‣ Após um pouso na selva, a primeira ação dos tripulantes é afastar-se da aeronave e ministrar os primeiros socorros aos feridos; ‣ Num pouso de emergência, para facilitar a localização por meio dos agentes de busca e salvamentos, os passageiros e tripulantes deverão permanecer próximos à aeronave, e realizar as sinalizações previstas; ‣ Antes de se iniciar um voo sobre grandes florestas devem-se chegar todos os equipamentos de salvamento a serem transportados no avião; ‣ Nunca deixar de providenciar num acampamento fogueiras num raio de 50 a100 metros para a sinalização; Antídotos de veneno de cobra Coral Micrúrico ou elapídico Jararaca Botrópico Surucucu Laquético Cascavel Crotálico 20‣ Para se produzir fumaça branca, deve-se colocar folhas verdes, musgos ou pequena quantidade de água na fogueira e, para se produzir fumaça Preta, deve-se colocar borracha, óleos ou pneus na fogueira; ‣ A cobra Coral vive em buracos e sombras e preferem caçar a noite, onde ocorre 1% dos acidentes; ‣ O mosquito Anopheles é marrom e transmite a malária. O mosquito Aedes aegypti é preto e possui riscos brancos, transmite a dengue e a febre amarela; ‣ O serviço de busca e salvamento é o SAR (search and rescue), ele está disposto no anexo 12 da OACI; ‣ Ao avistar um grupo de indígenas deve-se esperar que os indígenas se aproximem partindo deles o entendimento. Respeite os costumes locais, não se aproxime das mulheres e nao tente impor sua vontade; ‣ A carnaúba é chamada de "árvore da providência" ou de "árvore da vida" por que dela se aproveita praticamente tudo. Da raiz extraem-se remédios do caule se extrai madeira; das folhas são feitas coberturas para casas, cordas, chapéus, calçados e outros objetos, além de ser extraído cera; o fruto serve de comida. ‣ Muitas plantas têm amido, como batatas e mandiocas, que devem ser cozidas, pois cruas são indigestas. A mandioca brava também deve ser cozida porque crua é venenosa; ‣ Se tiver dúvida se uma planta é comestível ou não, ferva por 15 minutos para neutralizar qualquer tipo de veneno; ‣ Brotos vegetais, como o da samambaia e do bambu, são comestíveis. Devemos ferver por 10 minutos, trocar a água e ferver por mais 30 a 40 minutos para eliminar o gosto amargo; ‣ O maior perigo na selva são os insetos; ‣ De acordo com a RBHA 121, as aeronaves que voarem sobre regiões de selva deverão ter um conjunto de sobrevivência para cada grupo de 50 ocupantes; ‣ O nome dado a uma cama improvisada é Tapiri. ‣ Insetos comestíveis: Gafanhotos, grilos, tapurus (larvas de coco), besouros, escaravelhos, içás (formigas tanajuras) e cupins. ‣ As fossas são importantes para controlar a higiene do acampamento e evitar o surgimento de insetos e animais, temos dois tipos: Fossa de detritos: Utilizado para descartar o lixo comum do acampamento. Fossa de dejetos (latrina): É construída especificamente para urina e fezes. De acordo com o manual de Busca e Salvamento MCA 64-3, define a distância de 700m do acampamento e da fonte de água potável (é o que você vai responder na ANAC), porém essa distância é inviável na realidade; ‣ Deve-se cubrir o corpo o máximo possível com o vestuário, afim de proteger-se de mosquitos, insetos, do sol ou do frio; ‣ Animais perigosos na selva: Serpentes e cobras, arraias de rio, bagres e mandis, baiacus (sim, eles existem nos rios), poraquês, candirus, piranhas, aranhas e escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, formigas, carrapatos (transmissores da Febre Maculosa), mutucas, bichos de pé e sanguessugas; ‣ Para remover um carrapato aproxime uma brasa nele, pingue uma gota de iodo ou puxe cuidadosamente com uma pinça; ‣ Após o pouso de emergência na água, os passageiros só poderão sair da aeronave após a parada total da aeronave e a abertura das saídas de emergência acima do nível da água; ‣ Antes do pouso de emergência, deverá colocar todos os objetos soltos da cabine, dentro dos toaletes, distribuir mantas e travesseiros para os passageiros utilizarem sobre os joelhos para proteção do rosto durante o impacto; ‣ Os comissários deverão ocupar suas posições ao longo do corredor antes de comunicar aos passageiros para conter as primeiras manifestações de pânico; ‣ Ao fazer um check pré pouso de emergência, verifique se todos os passageiros estão com o cinto atados, poltrona na posição vertical com as mesinhas recolhidas; ‣ As cordas das saídas sobre as asas são para serem usadas em um pouso na água (amerrisagem). Ao abrir a janela de emergência retire a corda do compartimento e fixe na argola do extradorso da asa; ‣ Dê preferência a fazer o embarque nos botes pela estação de embarque para evitar danos no bote ou até mesmo que ele vire; 21 22 ‣ Para evitar hipotermia na água, os passageiros deverão se agrupar fazendo uma corrente em círculo; ‣ Em qualquer sobrevivência, os turnos de vigias, não devem ser superiores há 2 horas, para evitar a exaustão. Se disponível, deverá ter no mínimo duas pessoas por vez de vigia; ‣ Em dias quentes, deve-se retirar o excesso de roupas, mas mantendo o corpo protegido dos raios solares, mantendo a cabeça e o pescoço cobertos. Proteja os olhos do excesso de luminosidade; ‣ Os botes deverão estar secos, o peso das pessoas distribuídos por todo o bote, o toldo armado além de proteger do Sol, poderá coletar água da chuva. Utilizar cartuchos pirotécnicos, corantes ou pó marcador de mar, espelho sinalizador, lanternas apenas ao avistar ou ouvir uma embarcação ou aeronave. Tome cuidado para não molhar os equipamentos; ‣ Assim como mencionado no início do material, todas as aeronaves que realizem voos transoceânicos deverão disponibilizar equipamentos individuais (Colete salva-vidas e assento flutuante) e coletivos (barcos e escorregadeiras-barco) de flutuação; ‣ Só poderá inflar os coletes na soleira da aeronave, no caso de fazer o abandono pela à asa, deverá inflar antes de pular da asa; ‣ Em caso de ataque de tubarões, utilize o repelente de tubarão (pó de acetato de cobre presente no kit de sobrevivência); ‣ Voos Transoceânicos são voos realizados além de 370 km da costa. ‣ Os coletes salva-vidas são da cor amarela (para passageiros) e laranja (para comissários) que destacam-se no mar. Eles têm uma lâmpada que é ativada por água e dura aproximadamente 10 horas; ‣ O corante marcador d’água é um equipamento de sinalização de uso diurno e sua cor é verde. Para a ANAC, otempo de visibilidade do corante é de três horas; ‣ Após o abandono da aeronave, o comissário deverá desconectar a escorregadeira da aeronave com a faca flutuante, afasar-se da aeronave e jogar a biruta d’água no mar para retardar sua movimentação; 23 ‣ As escorregadeiras poderão ser utilizadas tantos para pousos na Água como em Terra; ‣ O kit de sobrevivência no mar estão localizados nos botes e escorregadeiras- barcos; ‣ Os botes e escorregadeiras devem ser unidos e manter uma distância mínima de 8 metros quando o mar estiver calmo, quando agitado deverá manter o dobro da distância; ‣ A evacuação da aeronave será por todas as saídas que se encontrarem acima do nível da água; ‣ Se as escorregadeiras não inflarem automaticamente, deve-se acionar o botão de acionamento manual. Se mesmo assim o acionamento manual não funcionar, o comissário deverá permanecer na saída de emergência inoperante e direcionar os passageiros para outras saídas; ‣ O embarque nas escorregadeiras-barcos no mar poderá ser efetuado diretamente pulando da aeronave direto no bote ou indiretamente que é cair no mar e nadar até o bote, subindo pela estação de embarque; ‣ Antes de o comissário abandonar a aeronave, o mesmo deverá o cheque de abandono, verificando se ninguém foi abandonado e buscar o beacon; ‣ Dividir os ocupantes do bote em turnos de vigilância, não excedendo a duas horas, distribuindo tarefas a todos para que se mantenham ocupados e tranquilizando-os mostrando que os recursos são suficientes e que os socorros não tardarão a chegar; ‣ O racionamento de água deve decorrer nas primeiras 24 horas. Existem os dessalinizadoresou dessalgadores químicos de água do mar, podemos colher água da chuva ou mesmo orvalho. Trazer toda água possível do avião, não se deve fazer esforços demasiados; ‣ Para improvisar anzóis, pode-se usar grampos, alfinetes, pregos de sapato e broches dos tripulantes. E para iscas pode-se usar penas e vísceras das aves e peixes como iscas; ‣ Não se deve se alimentar de peixes com aparência duvidosa,com pele dura recoberta com camada de ossos ou espinhos, ou bico semelhante a de um papagaio. Algumas espécies apresentam olhos, bocas e nadadeiras pequenas; ‣ Uma vez capturado, o peixe deve ser morto antes de ser trazido para dentro do bote; ‣ Os moluscos agarrados ao casco do navios ou qualquer estrutura metálica não poderão ser consumidos devido ao risco de intoxicação; 24 ‣ Para evitar a hipotermia, uma pessoa que estiver com colete salva-vidas dentro d’água, deve adotar a posição help, para diminuir o frio intenso do mar; ‣ Após um pouso de emergência na água os passageiros deverão ser instruídos para permanecerem juntos, utilizando os equipamentos de flutuação disponível (Assentos, coletes, botes e escorregadeiras-bote); ‣ Numa preparação da cabine, para um pouso de emergência, o procedimento quanto aos objetos pontiagudos e sapatos de salto alto deverão ser retirados e colocados dentro dos bolsões a frente dos passageiros; ‣ Para atuar com sucesso numa emergência, deve-se antes de tudo estar familiarizado com todos os equipamentos que existe a disposição; ‣ Deve-se ter cuidado ao jogar a âncora dos botes ou escorregadeiras para que ela não fique presa a nenhuma parte da aeronave; ‣ Num pouso de emergência no mar, a evacuação é comandada por qualquer comissário, pois a situação é evidente; ‣ De um modo geral a sobrevivência no mar dependerá das rações, dos equipamentos disponíveis e da iniciativa dos náufragos; ‣ Após um pouso de emergência no mar, já acomodados no bote salva-vidas, devem-se evitar flutuar em águas cobertas de combustível. Deve-se manter os coletes vestidos e inflados até o momento do resgate; ‣ Quando houver vazamento no bote ou escorregadeiras, deve-se corrigi-lo por meio de bomba manual. Em dias quentes deve-se esvaziar um pouco o bote porque o ar se expande, em dias frios deve-se encher até a capacidade total do bote; ‣ No kit de sobrevivência no mar existem vários medicamentos, o medicamento que não pode ser ingerido sendo impróprio para o a situação em questão, é o laxante devido ao risco de desidratação. ‣ A proteção contra raios solares num bote salva-vidas é por meio de toldos, vestes e óculos; ‣ São o estudo das capacidades e das limitações humanas relacionadas ao trabalho e que podem aumentar ou diminuir a segurança; ‣ Relacionam pessoas e equipamentos utilizados por exemplo: a tomada de decisão, as comunicações, o projeto dos instrumentos e das cabines de pilotagens, os manuais de operação da aeronave, entre outros; ‣ CRM – Corporate Resource Management/Treinamento em gerenciamento de recursos de equipes. O treinamento CRM tem o objetivo de aprimorar a eficiência operacional em benefício da segurança de voo. As fases do CRM são: 1ª Fase - conscientização: treinamento dos conceitos iniciais; 2ª Fase - prática de CRM; 3ª Fase - reciclagem do CRM feita a cada 2 anos. ‣ Diferença entre erro e violação: Erro: é todo tip de falta não intencional; Violação: é o descumprimento intencional de regras ou procedimentos. ‣ Assertividade: É a habilidade social de afirmar seus próprios direitos e expressar seus pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, sem violar o direito das outras pessoas. ‣ Briefing: é um conjunto de informações passado em uma reunião para o adequado desenvolvimento de um trabalho destacando o que se espera da atuação de cada um. É feito anteriormente do voo visando compensar a dificuldade de comunicação durante a atividade aérea. ‣ Conflito: é o resultado da divergência de opiniões, gerada pela diversidade de idéias e de interesses. ‣ Estresse: é a redução no desempenho das funções profissionais devido a desgaste físico ou psicológico. Pode levar à fadiga. É um dos estados que mais propiciam falhas humanas. ‣ Fadiga: é a diminuição progressiva da habilidade para realizar uma determinada ação. Os sinais da fadiga são deteriorização da qualidade do trabalho, imprecisão, desinteresse, tédio, falta de entusiasmo e apatia, entre outros. Como medida preventiva o tripulante deve dormir oito horas por dia. ‣ Consciência situacional: é a capacidade de perceber corretamente todos os fatores que envolvem uma determinada situação. Fatores que diminuem a consciência situacional são desinformação, falta de atenção, estresse e fadiga, desmotivação, preocupação, entre outros. 25 26 ‣ Sinergia: é quando um objetivo ou resultado é conseguido a partir de várias ações ou esforços coordenados. ‣ Motivação: é a quantidade de energia que um ser humano consegue produzir para conquistar suas necessidades. ‣ Regulamentação dos fatores humanos: Anexo 6 da OACI: operação de aeronaves; Anexo 1 da OACI: licença de pessoal; DOC 9683 da OACI: manual de instrução para Fatores Humanos; IAC 060-1002A: Treinamento em gerenciamento de recursos de equipes (Corporate Resource Management - CRM). 27