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OS GASES NOBRES Os gases nobres é o último grupo do bloco p da tabela periódica, contendo seis elementos: hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio. São pouco reativos e, consequentemente, formam uma variedade limitada de compostos. Existem, portanto, como átomos isolados, sendo que todos são monoatômicos, incolores, inodoros e encontrados no ar atmosférico. O Grupo 18 tem sido denominado “gases inertes” e “gases raros”, entretanto ambos são inadequados, uma vez que se descobriu que o xenônio não é inerte, já que há fluoretos do mesmo. Além disso, o argônio compõe uma parte da atmosfera, cerca de 0,9%, sendo este o mais abundante em seu grupo. A denominação usual refere-se à reatividade dos elementos, já citado. Todos os compostos tem grande estabilidade e são pouco reativos. Isto se deve a sua configuração eletrônica, seguindo esta a regra do octeto, sendo que, exceto o hélio, que possui somente a camada 1s2 completa, todos possuem um octeto completo (ns2np6) em sua camada mais externa. Além disso, as suas energias de ativação são muito elevadas em condições normais, assim é necessário um alto índice de energia para que ocorram reações, não sendo viável a natureza tal processo. Outras propriedades gerais do grupo são referentes à afinidade eletrônica, sendo estas negativas. Os calores de vaporização, pontos de fusão e ebulição, que são muito baixos, sendo o do hélio o mais baixo de todos, e os raios atômicos, que são todos muito grandes, aumentam de cima para baixo dentro do Grupo, ressaltando que tais raios são raios não-ligantes e devem ser comparados com raios de van der Waals de outros átomos, e não com os raios covalentes. As forças que se manifestam entre os átomos desses elementos são unicamente forças de van der Waals muito fracas. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS GERAIS Tabela 1.0 - Configuração Eletrônica Elemento Símbolo Configuração eletrônica Hélio He 1s2 Neônio Ne 1s2 2s2 2p6 Argônio Ar 1s2 2p6 3s2 3p6 Criptônio Kr 1s2 2s2 2p6 3s2 3p63d10 4s2 4p6 Xenônio Xe 1s2 2s2 2p6 3s2 3p63d10 4s2 4p64d10 5s2 5p6 Radônio Rn 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p64d10 5s2 5p6 4f14 5d10 6s2 6p6 Tabela 1.1 - He Ne Ar Kr Xe Rn Número atômico 2 10 18 36 54 86 Massa atômica/u 4 20,18 39,95 83,8 131,30 222 Raio Covalente/PM 99 160 192 197 217 - Ponto de fusão/ºC -270 -249 -189 -157 -112 -71 Ponto de ebulição/ºC -269 -246 -186 -152 -108 -62 Densidade g/m 0,126 1,20 1,784 2,6 3,06 - Eletronegatividade - - - 3,0 2,6 - Condutividade térmica W/(m ºC) 0,1426 0,0458 0,0163 0,0088 0,0051 0,00361 Afinidade eletrônica/(kj mol-1) -48,2 -115,8 -96,5 -96,5 -77,2 - Primeira energia de ionização/(kJ mol-1) 2370 2080 1520 1350 1170 1040 Entalpia de vaporização/(kj mol-1) 0,08 1,7 6,5 9,1 12,7 18,1 Abundância na atmosfera (% em volume) 5,2x10-4 1,5x10-3 0,93 1,1x10-4 8,7x10-6 - Métodos de obtenção Todos os elementos fazem parte da constituição do ar e o método para a obtenção dos elementos pertencentes ao grupo 18 da tabela periódica é através da destilação fracionada do ar líquido, que se baseia no resfriamento do ar até que o mesmo se liquefaça e inicie o processo de destilação em si, onde os gases serão liberados a partir do ponto de ebulição. No caso do xenônio e do criptônio, após a destilação, purifica-se o composto com sílica-gel, separando os elementos por uma nova destilação e tratando-os com titânio aquecido para assim remover as impurezas. A produção do argônio natural (40Ar) é através da desintegração radioativa de 40K. Já industrialmente, é produzido através da destilação do ar líquido, seguido de oxidação catalítica, para retirar todo o oxigênio e outros gases presentes, aumentando sua pureza. O hélio pode ser obtido dos poços de petróleo, onde há uma maior concentração, visto que na atmosfera há apenas 5 ppm em volume e dos gases naturais, cuja maior fonte provem do sudoeste dos Estados Unidos, que contem cerca de 0,5% a 0,8%, o que abastece grande parte das necessidades mundiais de hélio. No Canadá, Argélia, Polônia e na antiga União Soviética foram encontrados gases naturais contendo hélio. Produz-se cerca de 5.000 toneladas de hélio por ano. O criptônio pode ser obtido através da extração e posterior destilação fracionada de gases vulcânicos e águas termais, acarretando um processo demasiado complexo. Obtém-se o radônio através do decaimento radioativo de minerais de rádio e tório. Uma fonte é o isótopo 226Ra, onde sua proporção é de 100g para 2 ml de radônio por dia. A obtenção dos gases nobres em laboratório é difícil, pois estes são capazes de se difundir através de materiais como: o vidro, da borracha, de materiais plásticos e de alguns metais. Aplicabilidade dos Gases Nobres Hélio Durante a Segunda Guerra Mundial, o hélio foi muito usado para enchimento de balões dirigíveis, substituindo assim o hidrogênio, uma vez que este era altamente explosivo e até os dias de hoje ainda é utilizado para esta função. Embora do He2 seja mais barato, tenha densidade menor e seja obitdo mais facilmente que o He, prefere-se o último por questões de segurança, pois o He2 é altamente inflamável. É empregado como gás de resfriamento em um tipo de reator nuclear resfriado a gás, e como gás de arraste em cromatografia gás-líquido. É também usado para o tratamento da asma, misturado ao oxigênio, já que se difunde mais rapidamente do que o ar nos canais apertados dos pulmões. Tal mistura também é usada por mergulhadores a grandes profundidades, pois o hélio, ao contrário do nitrogênio, não provoca a “síndrome por descompressão” ou “mal das profundezas”, já que é um elemento pouco solúvel. Neônio O neônio tornou-se conhecido devido à emissão de luz brilhante ao ser atravessado por uma corrente elétrica sob baixas pressões. Tal luz é caracterizada pela cor laranja avermelhada, bastante utilizada em anúncios e letreiros luminosos. Pode-se produzir também os tons azul, com a mistura do neônio com mercúrio e violeta, através da mistura de neônio e gás carbônico. Já o laser de cor vermelha, é obtida com a combinação do neônio e hélio. Na forma líquida, é bastante utilizado em sensores ultrassensíveis de infravermelho e como líquido criogênico (que produz frio) econômico (devido ao seu baixo ponto de ebulição), que é 40 vezes maior que a capacidade Argônio O principal uso do argônio é fornecer uma atmosfera inerte para a produção de compostos sensíveis ao ar e atuar como manta de gás inerte para inibir a oxidação dos metais durante operações de soldagens. Pode ser usado também como refrigerante criogênico e em termômetros para medição de temperaturas extremamente baixas e em cromatografia. É utilizado também em lasers para medicina oftalmológica, no diagnóstico e tratamento de doenças oculares e na fabricação de lâmpadas de iluminação comum, impedindo a oxidação do filamento da mesma, como isolante, preenchendo os espaços entre a estrutura cristalina da substância, como o quinol-clorato, de composição 3C6H4 (OH)2 .8 Ar. Criptônio É utilizado em alguns tipos de lâmpadas de flash para fotografias em altas velocidades, em lasers, que emitem radiações em comprimento de onda que variam de acordo com a operação, já foi usado como o comprimento da unidade SI metro, usando como base o comprimento de onda espectral do isótopo 86Kr, além de poder detectar vazamentos em recipientes selados, devido a radiação emitida pelos átomos que escapam de operação. Xenônio É usado para o enchimento de lâmpadas especiais tipo pisca-pisca. Radônio Usa-se tal elemento na quimioterapia e na composição de cápsulas para aplicação em pacientes com câncer. Conhecendo mais sobre os elementos Hélio O mais leve elemento conhecido, depois do hidrogênio, foi descoberto em 1868 na atmosfera do Sol por P. Janssen e J. Norman Lockyer, separadamente. William Ramsey, em 1895, comprovou a presença do gás na Terra, e H. Kayser, no mesmo ano, comprovou que o mesmo está presente na atmosfera da Terra Propriedades específicasdo hélio Possui duas fases líquidas. O hélio I, que é um líquido normal e o hélio II, um superfluído. O superfluído é um estado bastante incomum da matéria. Quando a temperatura do elemento diminui até o valor de 4,2K, ele se liquefaz a hélio I, que continua fervendo vigorosamente até atingir a temperatura de 2,2K, formando-se o hélio II, sendo ainda um líquido, uma vez que as forças intermoleculares não são suficientemente fortes para formar um sólido, entretanto o movimento térmico praticamente cessou. Quando passa de um estado a outro, muitas características físicas mudam bruscamente. O calor específico varia segundo um fator de 10, a condutividade térmica aumenta em um fator de 106 e se torna 800 vezes maior que a do cobre, por exemplo. Torna-se um super condutor, mostrando resistência elétrica nula, e sua viscosidade atinge valores nulos, correspondentes a 1/100 dos valores do hidrogênio gasoso. Isótopos: Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm As fases líquidas dos dois primeiros isótopos citados apresentam propriedades importantes para a teoria dos quanta (a qual diz que a emissão e a absorção de energia de um corpo ocorrem de forma interrompida, como fossem “pequenos pacotes” denominados quantum ou fóton), como: (1)- ambos não se solidificam sem a ajuda externa de uma pressão de cerca de 25 atm e permanecem líquidos mesmo com temperaturas extremamente baixas; (2)- He4 apresenta um ponto de transição à temperatura de 2,19ºK, abaixo do qual certas propriedades, como calor específico, coeficiente de dilatação, condutividade térmica e viscosidade, mudam rapidamente. Espectros: Emissão Absorção Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Neônio O neônio foi descoberto por William Ramsay e M. W. Travers em 1898, com destilação fracionada do argônio líquido, como um componente de fração volátil do argônio cru liquefeito.Em 1909 Armand Gautier mostrou que havia neônio em gases emanados do vulcão Vesúvio, na Itália. Sua terminologia é derivada do grego neos (novo). Tem proporções aproximadamente 18,18 (v\v), classificado como o quarto gás mais abundante na atmosfera, após o nitrogênio, o oxigênio e o argônio. Suas reservas mundiais são estimadas como sendo da ordem de 6,5 x 1010t, tudo na atmosfera. Propriedades específicas do neônio Isótopos: Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Espectros: Emissão Absorção http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Argônio Em 1785, Cavendish, ao analisar a composição do ar, notou a presença de um gás que possuía as mesmas propriedades do nitrogênio, entretanto com a densidade maior e não realizada reação química. Descobriu ser um novo elemento, dando o nome deste de argônio (Argos, “preguiçoso”). Posteriormente, em 1894, Rayleigh e Ramsey, com base na idéia de Cavendish, isolaram o argônio através da destilação do ar líquido. Propriedades específicas do argônio Isótopos: Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Espectros: Emissão Absorção http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Criptônio Foi descoberto por Sir William Ramsey e M. W. Travers em 1898 a partir da destilação fracionada do ar líquido. O criptônio foi identificado por espectroscopia, caracterizando-se pela presença de linhas amarelas e verdes desconhecidas em outros gases. Propriedades específicas do Criptônio Seu espectro é caracterizado por brilhantes linhas, verdes e laranjas. No estado sólido, é uma substância cristalina de estrutura cúbica. Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Seu espectro de emissão é: Seu espectro de absorção é: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Xenônio O xenônio foi descoberto por William Ramsay e M. W. Travers no ano de 1898, atraves das analises nos resíduos resultantes da evaporação dos componentes do ar líquido. Seu nome deriva do grego ξένον (encontrado ou convidado). Apenas em 1962, o químico Neil Bartlett conseguiu a formação do composto hexafluoreto de xenônio e platina (XePtF6), contestando a nomenclatura do grupo (inertes, nobres). Este possui 9 isotopos naturais, dos quais o mais abundante é o de numero de massa 132, e inúmeros isotopos radioativos. Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Espectros: Emissão Absorção Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Radônio No fim do seculo XIX, inúmeros químicos começaram a relatar liberação de gás nos compostos de rádio, tório, actínio que denominaram de emanações de seus respectivos elementos. A respeito de seu descobridor há controversas de autores. Segundo AFONSO (2009, p. 267) ‘’Em 1901, Rutherford e sua assistente Harriet Brooks fizeram um experimento. (...) Esse experimento também pode ser considerado o primeiro isolamento bem-sucedido do radônio, por isso, é mais correto creditar a eles a descoberta do novo elemento, em contraposição à maioria das referências que dão o pioneirismo para Friedrich Dorn.’’ No entanto, a partir de pesquisas e analises cientificas notou-se que as emanações pertenciam a um mesmo elemento químico o radônio, sendo assim os demais seus isotopos. Desta maneira, torônio (simbolo Tn) é o isótopo 220Rn (meia vida 55,6 segundos), actinônio (simbolo An) se trata do isótopo 219Rn (meia vida 3,96 segundos) e o radônio corresponde ao isótopo 222Rn (meia vida 3,823 dias). Todos tendo seus nomes fixados em função do radônio, pois é o isotopo com o maior período de meia-vida. Todos eles desintegram-se emitindo partículas alfa, produzindo isótopos do elemento polônio (Z = 84). Espectros: Emissão Absorção Fonte: http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm REAÇÕES Mesmo os gases nobres adquirindo esta nomenclatura devida a pouca reatividade, ainda há uma variedade pequena de compostos verdadeiros formados a partir dos elementos criptônio, xenônio e radônio. Isso se deve a energia de ativação que são menores desses elementos em comparação ao grupo pertencente (Xe<Rn, http://www.voni.leao.nom.br/Tabela/tabelanova.htm Kr). Tendo as várias formas de reação para a formação de compostos, sendo elas: em condições excitadas, por dipolo induzido, compostos clatratos e por coordenação. É possível a formação de compostos a partir de reações em estado excitado, estados nessas condições (altamente energéticas) são obtidas com descargas elétricas ou bombardeamento eletrônico. Pois, em um tudo de descarga pode-se observar a presença de He2+, HeH2+ e HeH+, no entanto, estes são momentâneos. São absorvidos por eletrodos metálicos presentes e formam produtos como Pt3He, FeAr e FeHe, como compostos intersticiais. E por dipolo induzido, pois os elementos pertencentes a este grupos podem ser polarizados por um dipolo forte de outra molécula, possuindo assim um fraco dipolo induzido. Visto que a solubilidade em água é elevada e aumenta com o tamanho do átomo. Certos derivados do fenol, como Kr(fenol)2, Xe(fenol)2 e Rn(fenol)2, pode apresentar está atração (por moléculas de água). Os compostos clatratos, segundo ATKINS (2008, p.453) ‘’o íon ‘’convidado’’ situa-se dentro da cavidade do fulereno, tais como Cn+60 e C70n+ (n= 1,2 e 3) com He e C+60 com Ne. Cálculos dos orbitais moleculares indicam que o Ar deve ser capaz de penetrar na cavidade do Cn+60, mas este complexo ainda não foi observado.’’ Verificou-se que o composto hexafluoreto de platina é um poderoso oxidante, que pode oxidar o oxigênio PtF6+ O2 -> O2+[PtF6]-. Sendo a energia necessária para a oxidação do oxigênio (O2 -> O2+; de 1.165 kJ mol-1) semelhando para a oxidação do xenônio (Xe -> Xe+; de 1.170 kJ mol-1). Resolveu-se reagir então o xenônio com o hexafluoreto de platina, e desta foi obtido facilmente em temperatura ambiente, um pó amarelo avermelhado e identificado (erroneamente) como hexafluoro-platinado (V) de xenônio (Xe+[PtF6]-). Apesar disso, posteriormente a reação foi descrita deste modo: Xe+[PtF6] + PtF6 -25°-> [XeF]+[PtF6]- + PtF5 -60°-> [XeF]+[Pt2F11]-. Após, descobriu-se que o xenônio reage diretamente como fluor, em um recipiente fechado de níquel aquecido a 400°C, tendo o seu produto dependente da quantidade de fluor. Sendo a quantidade da mistura para formação de XeF2, XeF4 e XeF6, respectivamente, 2:1, 1:5 e 1:20.Estes tem como caracteristicas estão no estado solido, brancos que podem ser conservados indefinitivamente em recipientes de níquel e sublimam a temperatura ambiente. Em relação as suas estruturas moleculares XeF2 é linear, XeF4 é quadrático plano e XeF6 é um octaedro distorcido. Como são altamente oxidantes reagem com o hidrogênio, como mostra as reações a seguir: XeF2 + H2 -> 2HF + Xe XeF4 + 2H2 -> 4HF + Xe XeF6 + 3H2 -> 6HF + Xe Os fluoretos reagem com a água de formas diferentes. Vê-se por XeF2 é solúvel em água, no entanto, hidrolisa-se lentamente, esta é mais rápida em meio ácido. O XeF4 e XeF6 reagem violentamente em contato com água, formando trióxido de xenônio (XeO3). Tendo suas equações da reação, em sua devida ordem: 2XeF2 + 2H2O -> 2Xe + 4HF + O2 (1) 2XeF4 + 6H2O -> 2Xe +`XeO3 + 12HF +1 1\2 O2 (2) 2XeF6 + 3H2O -> XeO3 + 6HF (3) O Trióxido de xenônio (XeO3) é um sólido branco, altamente explosivo, é solúvel em água, porém não se dissocia. Contudo, em soluções alcalinas superiores a 10,5, formam o íon xenato, [HXeO4]-. XeO3 + NaOH -> Na+[HXeO4]- Compostos de xenônio com Oxigênio Os óxidos de xenônio são endergônicos, juntamente com os oxofluoretos são preparados através dos fluoretos de xenônio. XeF6 + 3H2O -> XeO3 + 6HF 3XeF4 + 6H2O -> XeO3 + 2Xe + 3\2 O2 + 12HF XeF6 + H2O -> XeOF4 + 2HF O trióxido de xenônio piramidal, XeO3, é um composto altamente explosivo e endergónico, sendo representante de uma série de elementos. Assim, em meio ácido ele é forte oxidante. Em soluções aquosas básicas há a formação de uma ânion. 2HXeO-4 + 2OH- -> XeO-46+ Xe + O2 + 2H2O Os perxenatos são sólidos brancos, cristalinos com unidades octaédricas de XeO-46. Ainda existem compostos orgânicos com a presença do xenônio.Que em 1989 foi exposto o primeiro composto tendo Xe-C.São mais fáceis de serem obtidos através dos fluoretos, XeF2 e XeF4. O primeiro composto formado foi pela reação entre XeF4 e C6F5BF2 em CH2CL2: C6F5BF2 + XeF4 -CH2Cl2-> [C6F5XeF2] [BF4] A reação mais utilizada é por meio da xenodeborilação, que é a substituição do boro por xenônio. (C6F5)3B+ XeF2 -CH2Cl2-> [C6F5Xe]+ + [(C6F5)nBF4-n]- n=1,2 No entanto, na presença de HF anidro, s grupos C6F5 são transferidos para o Xe. (C6F5)3B+ 3XeF2 -CH2Cl2-> 3 [C6F5Xe]+ + [BF4]- + 2 [F(HF)n]- Sendo outro processo possível a partir de C6F5SiMe3. 3 C6F5SiMe3 + 2 XeF2 -CH2Cl2-> Xe(C6F5) + C6F5XeF+ 3Me3SiF Estes compostos são estáveis e decompõem-se acima de -40°C. A reação do criptônio é realizada quando, o mesmo, é submetido a descarga elétrica em baixa temperatura, reage com o flúor, originando o KrF2 (fluoreto de criptônio), um sólido cristalino branco. Kr + F2 à KrF2. Dentre as reações do radônio há a formação do RnF2 (difluoreto de radônio). 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