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Ecossistema de inovação

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A economia criativa pode ser entendida como um setor da economia que prima pela indústria sustentável através
de caminhos não convencionais.  
Da perspectiva nacional, há um interesse do governo em desenvolver a indústria criativa, principalmente porque
há ganhos em relação ao turismo ao divulgar produtos culturais nacionais, além de conseguir popularidade
nacional no cenário global ao indicar o fomento interno dos aspectos culturais. 
ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO
economia criativa
ECONOMIA CRIATIVA
Na interseção entre capital intelectual, cultural e
criatividade encontra-se um potencial econômico
identi�cado pelo conceito de economia criativa. 
Em termos práticos, a economia criativa surgiu na Austrália na tentativa de gerar novas fontes de receita para o
país. O empreendimento do governo australiano deu tão certo que acabou ganhando o apoio da ONU e
chamando a atenção dos países ao redor do mundo (AMADO, 2019). A ideia de economia criativa foi cunhada pelo
autor inglês John Howkins ao publicar o livro The Creative Economy: how people make money from ideas, em
2001. Para o autor, o conceito paira nas atividades nas quais a criatividade e o capital intelectual são a base para a
concepção, produção e distribuição de produtos e serviços (AMADO, 2019). 
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
No terreno da economia criativa, a tecnologia aparece como uma das mais promissoras, responsável por
empregar 37,1% dos pro�ssionais do segmento criativo brasileiro (FIRJAN, 2019). Aliar criatividade com soluções
tecnológicas, portanto, também diz respeito à economia criativa. 
SE A ECONOMIA CRIATIVA FOSSE UM
PAÍS...
Segundo pesquisa realizada pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento, se a
economia criativa fosse um país teria o quarto
maior PIB do mundo, com 4,3 bilhões de dólares,
e somaria 144 milhões de trabalhadores. 
Para elucidar a relação entre tecnologia e inovação, podemos pensar que a tecnologia é uma das principais fontes
de inovação, produtividade e, consequentemente, escalabilidade para empresas em todo o mundo. A inovação,
por sua vez, pode ser identi�cada como: inovações de produto, inovações de processo, inovações organizacionais
e inovações de marketing (OECD, 2005). 
NICHOS CRIATIVOS
Não há um consenso acerca das atividades englobadas na economia criativa. Diferindo de país para país,
considerando os interesses e o potencial econômico, os nichos criativos podem ser (AMADO, 2019): 
 Artes cênicas 
 Artes visuais 
 Literatura e mercado editorial 
 Softwares aplicados à economia criativa 
 Entretenimento, eventos e turismo cultural 
 Música 
 Moda 
 Arquitetura e design 
 Gastronomia 
 Audiovisual, animação e games 
 Publicidade, rádio, TV 
SEGMENTOS CRIATIVOS NO BRASIL
Especi�camente no Brasil, os segmentos criativos envolvidos na economia criativa podem ser divididos em quatro
grandes grupos: 
O Sebrae busca fomentar a economia criativa em diversas vertentes, incluindo a criação de novos modelos de
negócios, exportação de produtos culturais e fortalecimento de redes de empreendedores que atuam nos
segmentos criativos supracitados (SEBRAE, [s.d.]). 
CONSUMO 
design, arquitetura, 
moda e publicidade 
MÍDIA 
editorial e 
audiovisual 
CULTURA 
patrimônio, música
e artes cênicas 
TECNOLOGIA 
P&D, TICs e 
biotecnologia 
Vale destacar que, quanto maior e melhor o ecossistema de inovação, maiores são as chances de galgar posições
na cadeia global de valor. Para compor o ecossistema, não somente empresas, institutos e universidades precisam
trabalhar em prol da inovação com constante atualização do arcabouço de técnicas e conhecimentos, mas
também precisamos especializar e formar nossa população de maneira geral.

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