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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 2 Autoridades Governador do Estado do Riode Janeiro Exmº Sr Cláudio Bonfim de Castro e Silva Secretário de Estado de Polícia Militar e Comandante-Geral Exmº Sr Coronel Luiz Henrique Pires Subsecretário de Estado de Polícia Militar e Chefe do Estado- Maior Geral Ilmº Sr Coronel Eduardo Sarmento da Costa Diretor-Geral de Ensino e Instrução Ilmº Sr Coronel Marco Aurelio Ciarlini Guarabyra Vollmer Comandante do CFAP 31 de Voluntários Ilmº Sr Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 3 APRESENTAÇÃO Atualmente, conhecimento, informação, tecnologia e serviço constituem valores de primeira grandeza, capazes de transformar o ambiente interno e externo das organizações sociais e das instituições públicas. No intuito de instigar a autonomia, permitir a flexibilidade temporal, evitar o deslocamento de efetivo e facilitar questões de cunho logístico, o Comando da Corporação, através da proposta do Diretor-Geral de Ensino e Instrução, interligando os eixos acima supracitados, oferece a você, Sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o Curso Especial de Formação de Sargentos EAD/2021 (CEFS – EAD/2021). Este curso tem por objetivo não só capacitar, mas confirmar as divisas dos policiais militares já promovidos à graduação de 3º Sargento. Para tanto, as disciplinas do CEFS serão todas no ambiente virtual de aprendizagem, através da Escola Virtual, do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar (CEADPM). Assim, ressaltamos a importância de sua dedicação ao curso, pois um policial militar bem formado, bem treinado, capacitado e motivado para o cumprimento da missão, conhecedor dos valores institucionais alicerçados sob a base do conhecimento, da informação, da tecnologia e do serviço é capaz de consolidar e aprimorar a sua consciência democrática; cultivar elevados padrões morais para continuar com dignidade no exercício da profissão; garantir o respeito às leis e a dedicação ao cumprimento do dever; estimular o senso de responsabilidade e o interesse pela comunidade; dentre outros. Desta forma, esperamos que com este curso você, policial militar, possa estar fortalecendo seu vínculo profissional, repensando o seu papel como profissional diante da necessidade de soluções cada vez mais rápidas e dentro da legalidade para os mais complexos problemas enfrentados no singular cotidiano do Estado do Rio de Janeiro. Desejamos a todos bons estudos! Marco Aurelio Ciarlini Guarabyra Vollmer - Coronel PM Diretor-Geral de Ensino e Instrução Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM Comandante do CFAP LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 4 Desenvolvedores CEADPM Supervisão Geral EAD MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira Equipe Técnica SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos SD PM Lucas Almeida de Oliveira SD PM Diogo Ramalho Pereira Diagramação 2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 2º SGT PM Wallace Reis Fernandes CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira CB PM Vanessa Souza Rino Bahia Design Instrucional 1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira Filmagem e Edição de Vídeo CB PM Renan Campos Barbosa SD PM Alessandra Albuquerque da Silva Designer Gráfico / Diagramação Interativa 2º SGT PM Wallace Reis Fernandes SD PM Leonardo da Silva Ramos Suporte ao Aluno CB PM Vanessa Souza Rino Bahia CFAP Supervisão e Coordenação Pedagógica Cap PM PED Patricia Kalife Paiva 3º SGT PM Rodrigo Barroso Candido CB PM Juliana Pereira de Carvalho SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira Conteudista CB Leonardo Matoso Rodrigues LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................. 6 ASPECTOS INICIAIS ...................................................................... 7 CONCEITOS E DEFINIÇÕES .......................................................... 10 SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .............................................. 18 CATEGORIAS DA CNH ................................................................... 22 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA ............................ 24 CONCLUSÃO PARTE I ................................................................... 35 EXERCÍCIOS I .............................................................................. 36 PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS ................................................. 37 INTRODUÇÃO ............................................................................... 37 IDENTIFICAÇÃO VEICULAR .......................................................... 38 REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS ............................. 48 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES ............................ 51 INFRAÇÕES DE TRÂNSITO ............................................................ 53 VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL .................. 68 CONCLUSÃO PARTE II .................................................................. 71 EXERCÍCIOS II ............................................................................. 72 PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS ....................................... 74 INTRODUÇÃO ............................................................................... 74 ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) ................ 75 LEIS 5.097/73 E 6.174/74 ........................................................... 77 CRIMES DE TRÂNSITO .................................................................. 78 CONCLUSÃO PARTE III ................................................................ 86 EXERCÍCIOS III ........................................................................... 87 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................. 89 GABARITO .................................................................................... 90 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 6 INTRODUÇÃO Esta disciplina, Legislação de Trânsito, visa conscientizar o policial militar sobre a importância não só de conhecer, mas também fazer cumprir a legislação de trânsito brasileira em vigor. Para atingir este objetivo, os assuntos aqui tratados serão com ênfase ao Código de Trânsito Brasileiro. Muita coisa nós já conhecemos, pelo menos os que possuem carteira de habilitação, não é? Entretanto, mais do que relembrar conceitos e tópicos essenciais da lei, a disciplina tem como foco demonstrar e relembrar a importância do conhecimento e aplicação da lei na função policial militar. Vamos começar?? LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 7 ASPECTOS INICIAIS VAMOS COMEÇAR NOSSA VIAGEM? Aspectos históricos da Legislação Um pouco de história! Você sabia que o Brasil é signatário da Convenção Sobre Trânsito Viário? Sim, o Brasil é um dos países signatários da Convenção da ONU, ocorrida em 1968, em Viena, na Áustria. Mas qual a relação dessa Convenção com a nossa disciplina de legislação de trânsito? Ocorre que nessa Convenção, o Brasil também assinou o chamado “Tratado sobre Trânsito Viário”. Vejamos o que é e para que foi assinado esse Tratado: Celebrado em Viena, a 08 de Novembro de 1968, a Convenção sobre Trânsito Viário é um acordo internacional criado entre os países participantes da Convenção de Viena, a fim de facilitar o trânsito viário internacional e aumentar a segurança nas rodovias. Para isso, esses países adotaram uma série de regras que devem ser seguidas por todos os condutores de veículos quando trafegarem em qualquer um desses países. Tais regras são iguais em todosos países e se referem, dentre outros tópicos, à: https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_sobre_Tr%C3%A2nsito_Vi%C3%A1rio LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 8 Definições do que é considerada legislação nacional, área urbana, veículo, pista, bordo da pista, faixa de trânsito, interseção, dentre outros itens relacionados ao trânsito. Algumas convenções relativas à exceção de obrigações em ambiente internacional, permissão nacional e internacional para dirigir, dentre outros quesitos. Obrigações a serem adotadas a fim de se proporcionar um trânsito seguro em território internacional. Sinalização. Regras de trânsito internacionalizadas para prover um fluxo adequado de veículos, independentemente de sua localização. Todavia, o Tratado em questão só foi promulgado no país em 1981. Ficou curioso? Então acesse o link AQUI e observe o documento na íntegra: Apesar do Tratado sobre Trânsito Viário ter sido assinado no final da década de 1960, somente em meados da década de 1990, frente às pressões por um trânsito mais seguro e cidadão, que foi elaborado o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei nº 9.503, de 1997, que entrou em vigor em 1998, baseado nas premissas desseTratado Internacional da ONU. Observe a lei na íntegra AQUI. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/d86714.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 9 Em 29 de setembro de 1992, o Brasil já havia assinado juntamente com os demais países componentes do MERCOSUL (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai) o RBUT – Regulamentação Básica Unificada de Trânsito. Esta regulamentação visava facilitar o trânsito e incrementar tanto o comércio quanto o turismo entre os países membros. Tal regulamentação foi aprovada no Congresso Nacional por decreto legislativo em 03 de agosto de 1993. Se você quiser conhecer o decreto, cliqueAQUI. A reformulação de todas as normas relativas ao trânsito no país se mostravam cada vez mais necessárias em face de alguns fatores, tais como: A estabilização da economia com o Plano Real, possibilitando a renovação e aumento da frota de veículos em todo o país; A abertura de comércio para a instalação de outras montadoras estrangeiras no país; O crescimento de acidentes e vítimas de trânsito por conta de falta de infraestrutura de trânsito e vias. https://www.infoescola.com/geografia/mercosul/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dnn/Anterior%20a%202000/1993/Dnn1613.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Real LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 10 CONCEITOS E DEFINIÇÕES Você saberia definir trânsito? Vejamos os conceitos que encontramos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB): CTB art. 1º § 1º “Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga.” CTB, anexo I: “movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres”. Conceito de vias: CTB, anexo I: “superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central”. E as vias terrestres? Já ouviu falar? Saberia definir? Classificação das vias Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 11 Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas. Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I. Podemos entender como via: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central. De acordo com a sua utilização, as vias classificam-se em: vias urbanas e vias rurais. As vias urbanas são as ruas, avenidas ou caminhos abertos à circulação pública, situadas nas áreas urbanas, caracterizadas, principalmente, por possuírem imóveis edificados, enquanto que as viasrurais não possuem imóveis edificados. Vamos descrever os demais tipos de vias: Vias de trânsito rápido - estas vias são caracterizadas por acessos especiais, com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Via Arterial – este tipo de via é caracterizado por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade direta aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Lindeiro: Que faz referência a linda ou linde (limite), capaz de lindar (demarcar); que demarca ou confina; limítrofe. Sinônimos de Lindeiro: confinante, fronteiro, limítrofe. https://www.dicio.com.br/lindeiro/ LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 12 Via coletora: Via destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. Via local: via caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 13 Vias rurais: são as estradas e rodovias situadas fora das áreas urbanas. Você já passou por rodovias e estradas, seja de carro, ônibus ou outro meio de transporte. Mas você sabe a diferença entre rodovias e estradas? RODOVIAS – é uma via rural pavimentada. ESTRADAS–é uma via rural não-pavimentada. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: Nas vias urbanas: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 14 Nas rodovias de pista dupla: 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos Nas rodovias de pista simples: 100 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos Nas Estradas: 60 km/h Sinais de trânsito – Art. 87 C. T. B. Você saberia explicar o que são sinais de trânsito? Quais lhe veem a mente? São sinais de trânsito todos os elementos de sinalização viária: placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida ato dos tipos de via, porém, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo, da carga, as condições meteorológicas, a intensidade do trânsito, não obstruindo a marcha normal dos demais veículos em circulação. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 15 Vejamoso que diz o CTB: Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - Gestos do agente de trânsito e do condutor. Vamos definir sinalização de trânsito? É um conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança, colocados na via pública, com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando for esta insuficiente ou incorreta. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 16 Agente da Autoridade de Trânsito – Segundo o Manual de Fiscalização Ao agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o Auto de Infração de Trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar, desde que designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência. Você sabia que o agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros? A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB. Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito com os mesmos caracterizados. Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes: Infração – grave; Penalidade – multa LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 17 O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe determina. Sinais sonoros Você conhece os sinais sonoros de trânsito? Imagine: O operador de trânsito deu um silvo longo no apito!! E agora? O que faço????? Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. SINAL DE APITO SIGNIFICAÇÃO EMPREGO Um silvo breve Siga Liberar o trânsito na direção/sentido indicado pelo agente Dois silvos breves Pare! Indicar parada obrigatória Um silvo longo Diminua a marcha Quando for necessário fazer diminuir marcha dos veículos SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando sinalização existente no local ou norma estabelecida no CTB. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 18 SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO ART. 5ºO Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. Mas e agora? Você é capaz de citar ao menos três Órgãos componentes desse grande sistema? Vamos discorrer brevemente sobre eles: Órgãos Normativos, Consultivos e Coordenadores: CONTRAN- Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e pela atualização permanente das leis de trânsito, sua sede é em Brasília (D.F.) e está diretamente subordinado ao Ministério das Cidades. Você sabia? LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 19 CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo estado.Cada estado da federação possui o seu conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal: É órgão normativo, consultivo e coordenador, com atuação apenas no Distrito Federal. Tem as mesmas competências dos CETRANS, limitadas ao Distrito Federal. Órgãos Executivos de Trânsito: DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional; sua sede é em Brasília (D.F) e está subordinado diretamente ao Ministério das Cidades. DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito: É o órgão máximo executivo dos estados e do Distrito Federal, que cumpre e faz cumprir a Legislação de Trânsito nos limites de sua jurisdição. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 20 Órgãos Executivos Rodoviários: D.N.I.T:Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes: Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção do DNER. D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo rodoviário do Estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua sede. JARIS: Juntas Administrativas de Recursos de Infrações: São órgãos colegiados componentes do Sistema Nacional de Trânsito, responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades aplicadas pelos órgãos e entidades executivas de trânsito ou rodoviários. P.R.F.: Polícia Rodoviária Federal: Tema responsabilidade de fiscalizar o cumprimento LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 21 das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias federais. P.M.E.: Polícia Militar dos Estados e do Distrito Federal: Tema responsabilidade de fiscalizar o trânsito, como agente do órgãoou entidade executivo ou executivo rodoviário, junto com os demais agentes credenciados. CIRETRAN ou Circunscrição Regional de Trânsito são órgãos dos DETRANs nos municípios do interior dos estados, tem a responsabilidade de exigir e impor a obediência e o devido cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 22 CATEGORIAS DA CNH Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – Esse assunto é muito importante para a atuação policial! Veja abaixo os tipos de categorias de uma CNH: PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação. TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintorde incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 23 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 24 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA A imagem a seguir retrata, de forma sutil, uma situação muito séria. Você sabia que existem diversas regras de circulação e conduta para os diversos veículos nas vias públicas? Você conhece todas elas? Sabia que todos os condutores devem saber e respeitá-las? Regras de circulação de trânsito(do art. 29 ao 38 do CTB) I - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções sinalizadas; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 25 II – Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais veículos e da margem da pista. Preferências III - Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem em local não sinalizado, tem preferência de passagem: No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 26 No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita são para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, para efetuar ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 27 V - O trânsito sobre calçadas e acostamentos só pode ocorrer para entrar ou sair de imóveis ou estacionamentos. VI - Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação. VII - Veículos do Corpo de Bombeiros, Polícia, ambulância, os de fiscalização e operação de trânsito têm prioridade e gozam de livre circulação, estacionamento e parada quando em serviço de urgência e devidamente identificados, observadas as seguintes disposições: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 28 Quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores devem deixar livre a passagem pela esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devem aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado; O uso de sirene e luz vermelha intermitente só pode ocorrer quando em serviço de urgência; A prioridade de passagem na via e no cruzamento deve ser com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança. VIII - Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados e identificados. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 29 IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser feita pela esquerda, precedida por sinalização regulamentar. Será permitida pela direita, quando o veículo que estiver à frente indicar que vai entrar à esquerda. X - Todo condutor deve, ANTES de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 30 A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário. XI - Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve: Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; Afastar-se do usuário ou usuários os quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 31 XII - Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. Normas de conduta XIII - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de ultrapassá-lo, deve: Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; Art. 29..... § 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita. § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 32 Se estiver circulando em outra faixa, manter-se nela, sem acelerar a marcha. Os veículos mais lentos, quando em fila, devem manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, deve reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres. XIV – O condutor não pode ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 33 XV - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não pode efetuar ultrapassagem. XVI – Todo condutor antes de efetuar um deslocamento lateral deve indicar por sinal regulamentar sua intenção com antecedência. XVII - O condutor que for entrar em uma via, vindo de lote que faz limite com essa via, deve dar preferência aos veículos e pedestres que estejam transitando. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 34 XVIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deve fazê-lo nos locais apropriados e, onde não existirem estes locais, o condutor deve aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança. Art. 38 - Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeirosque fazem limites com uma via, o condutor deve: Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar a manobra no menor espaço possível; Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível da linha divisória da pista, quando a pista for de duplo sentido de circulação, ou do bordo esquerdo, quando for uma pista de sentido único; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 35 CONCLUSÃO PARTE I: Vamos relembrar um pouco sobre o que estudamos? Primeiramente, noinício abordamos sobre aspectos históricos que culminaram com toda a legislação vigente.Em seguida, no tópico 2, relembramos alguns conceitos e definições importantes. A seguir, notópico 3, tratamos sobre o Sistema Nacional de Trânsito e os órgãos que o compõem. Tudo isso foi necessário para chegarmos com segurança no tópico 4, ondeanalisamos as categorias da CNH e por findo, no quinto e últimotópico desta disciplina, falamos sobre as Normas gerais de circulação e conduta no trânsito. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 36EXERCÍCIOS I QUESTÃO 1 – Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga. ( ) Verdadeiro ( ) Falso QUESTÃO 2 – O D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem é o Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção do DNER. ( ) Verdadeiro ( ) Falso QUESTÃO 3 –Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve: Indicar, sem qualquer necessidade de antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço. ( ) Verdadeiro ( ) Falso QUESTÃO 4- Polícia Rodoviária Federal: Tema responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias Federais. ( ) Verdadeiro ( ) Falso QUESTÃO 5- A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções sinalizadas. ( ) Verdadeiro ( ) Falso LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 37 PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS INTRODUÇÃO A partir de agora iremos entender sobre a identificação e classificação dos Veículos, além do registro e licenciamento destes. Teremos também a oportunidade de conhecer as medidas e penalidades administrativas previstas em lei e as infrações de trânsito. Veremos também o Manual de Fiscalização. Vamos começar? LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 38 IDENTIFICAÇÃO VEICULAR Todos os veículos automotores devem ser identificados e, portanto, possuem detalhadas normas técnicas para isso, inclusive normas internacionais. Vamosdestacar aqui as principais e mais importantes: A identificação dos veículos automotores se dá através de: Gravação do número do chassi; Placa (dianteira e traseira); Gravação no vidro; Etiqueta auto destrutível; Gravação nos agregados; CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. Gravação do número do chassi: Você sabia que os veículos possuem alguns sinais identificadores que permitem registrar sua existência e que são específicos e individuais, não se repetindo em outro veículo. Um destes sinais é a numeração que é gravada no chassi ou no monobloco do veículo e reproduzida em diversas partes do veículo, como nos vidros, por exemplo. CÓDIGO VIN (VelhicleIndentificationNumber) A composição do código VIN segue os critérios estabelecidos na norma ABNT 6066-80 que determina a gravação do chassi com LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 39 17 caracteres, sendo o 10º caractere identificador do ano de fabricação do veículo. A partir de 01-01-1999, conforme Resolução CONTRAN 24/98, a décima posição passou a informar o ano modelo do veículo. As normas para esta identificação estão previstas na resolução nº 24 do CONTRAN. Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. § 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação. § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo. A gravação do chassi segue uma sequência lógica como podemos constatar no esquema baixo: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 40 POSIÇÕES: 1ª - Área Geográfica 2ª - País Ex: 9BW ZZZ30Z R T 245798 3ª - Fabricante/montadora 4ª a 9ª - A critério do fabricante/montadora 10ª - Ano de fabricação/modelo do veículo 11ª - Local de fabricação/montagem do veículo 12ª a 17ª - Número sequencial da produção – a critério do fabricante/montadora Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela, a pena é aumentada de 1/3 (um terço).Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial. Conduzir o veículo: VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e visibilidade: Infração - gravíssima Penalidade - multa e apreensão do veículo Medida administrativa - remoção do veículo LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 41 RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. § 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 42 destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes: I - na coluna da porta dianteira lateral direita; II - no compartimento do motor; III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. Comentários: Essas gravações serão abreviadas contendo os oito dígitos finais do chassi e portanto se iniciando no décimo caractere; As letras I, O e Q não são usadas justamente com o objetivo de evitar adulterações. A tabela mundial do ano de fabricação se aplica ao décimo item da numeração do chassi de dezessete caracteres. Tabela mundial do ano de fabricação D = 1983 P = 1993 3 = 2003 E = 1984 R = 1994 4 = 2004 F = 1985 S = 1995 5 = 2005 G = 1986 T = 1996 6 = 2006 H = 1987 V = 1997 7 = 2007 J = 1988 W= 1998 8 = 2008 K = 1989 X = 1999 9 = 2009 L = 1990 Y = 2000 A = 2010 M = 1991 1 = 2001 B = 2011 N = 1992 2 = 2002 C = 2012 A Tabela de país de fabricaçãoAplica-se a segunda posição do item da numeração do chassi. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 43 Tabela de país de fabricação 1 = EUA J = Japão U = Uraguai 2 = Canadá K = Coréia do Sul V = França3 = México S = Inglaterra Z = Itália 4 = Estados Unidos T = Rússia W = Alemanha 8 = Argentina 9 = Brasil CRLV LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 44 Classificação dos Veículos Você sabia que o CTB possui em seu Art. 96 a previsão daclassificação de todos os veículos? Eles podem ser classificados com base em várias características. Vamos ver? Quanto à tração: Automotor; Elétrico; Propulsão humana; Tração animal; Reboque ou semirreboque. Quanto à espécie: I -de passageiros: Bicicleta; Ciclomotor; Motoneta; Motocicleta; Triciclo; Quadriciclo; Automóvel; Micro-ônibus; Ônibus; Bonde; Reboque ou semirreboque; Charrete. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 45 II -de carga: Motoneta; Motocicleta; Triciclo; Quadriciclo; Caminhonete; Caminhão; Reboque ou semirreboque; Carroça; Carro-de-mão. III - misto: Camioneta; Utilitário; Outros. IV -de competição V - de tração: Caminhão-trator; Trator de rodas; Trator de esteiras; Trator misto. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 46 VI – especial VII - de coleção Quanto à categoria: (expresso através das cores usadas nas placas de identificação externa) Oficial; Representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro; Particular; Aluguel; Aprendizagem. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 47 Resolução CONTRAN nº 510 de 2014 (novas placas para todo o MERCOSUL) LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 48 REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual). REGISTRO–todo veículo automotor deve ser registrado e possuir um número de RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores. Registro Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei. § 2º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. Licenciamento Art. 130.Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. § 1º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. ATENÇÃO: registro e licenciamento de veículos são coisas distintas LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 49 Art. 133.É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. (Res 205) OBS:De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, o CLA (Certificado de Licenciamento Anual) é o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Registro e licenciamento de outros veículos O Código de Trânsito conferiu aos órgãos executivos de trânsito dos municípios, competência para registrar e licenciar, na forma da legislação municipal, alguns veículos: Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 50 Ao sancionar a lei 13.154/2015 no final de julho, a presidente Dilma Rousseff pôs fim a uma discussão sobre ciclomotores que já durava quase 20 anos. A nova lei altera a anterior, de 1997, que transferia aos municípios a função de regulamentar seu uso e os equiparava a veículos de tração humana e animal, como bicicletas e carroças. Desde o começo de agosto, cabe ao DETRAN de cada estado providenciar registro e licenciamento desses veículos. Os ciclomotores possuem motor de até 50cc e velocidade máxima de 50km/h. Por omissão ou falta de condições, grande parte dos municípios brasileiros não criavam leis para regulamentar seu uso. http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13154-30-julho-2015-781320-publicacaooriginal-147708-pl.html LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 51 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES De acordo como o CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO: Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: Art. 269.A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas: I - Retenção do veículo; Olá! Antes de tudo é importante saber distinguir entre a autoridade de trânsito e seus agentes, vejamos: AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. Portanto as são Autoridades de trânsito SOMENTE os dirigentes máximos dos órgãos executivos do SNT, tais como os presidentes do DETRAN-RJ, DER-RJ, DENATRAN, etc. Mais porque a importância disso? Porque APENAS AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO aplicam as penalidades de trânsito? Vamos entender? Assim fica bem claro que as medidas administrativas previstas no código de trânsito devem ser aplicadas tanto pela autoridade de trânsito quanto pelos seus agentes credenciados, pois tratam-se, via de regra, de ações que visam sanar o problema no momento da abordagem, no “calor do acontecimento”, perceba ao verificar o rol de medidas administrativas previstas no art. 269 do CTB: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 52 II - remoção do veículo; III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; V - recolhimento do Certificado de Registro; VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; VII - (VETADO) VIII - transbordo do excesso de carga; IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos. XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998). Enquanto que as penalidades previstas são, via de regra, ações a serem desencadeadas posteriormente pela autoridade de trânsito ao tomar conhecimento da infração de trânsito, observemos o rol previsto do CTB, no art. 256: I - Advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; VI - cassação da permissão para dirigir; VII - frequência obrigatóriaem curso de reciclagem. http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-exposicaodemotivos-149905-pl.html http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-exposicaodemotivos-149905-pl.html LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 53 § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei. Remoção é uma medida administrativa que requer que o veículo seja rebocado até um depósito público. Retenção é quando o veículo permanece retido no local por tempo determinado até o saneamento da irregularidade, e caso isso não ocorra em tempo hábil, a retenção pode se transformar em remoção. INFRAÇÕES DE TRÂNSITO Mais o que são infrações de trânsito? Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX (do CTB). Apreensão é uma penalidade administrativa, mas que foi revogada pela Lei nº 13.281, de 2016, portanto trata-se de dispositivo que não existe mais na legislação vigente de trânsito. FIQUE ESPERTO! Muitos ainda confundem remoção, retenção e apreensão... Vamos entender o que é cada uma dessas ações? http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13281.htm LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 54 Estamos falando de direito administrativode trânsito, portanto, esfera autônoma e que não se pode confundir com as esferas civil e criminal, por exemplo. Assim sendo não confunda infração de trânsito com crime. No capítulo XV, do CTB, são tratadas as infrações de trânsito (do art. 161 ao art. 255). Nesse sentido, aqui iremos discorrer sobre as principais infrações no âmbito da competência estadual, no que se refere à fiscalização, ou seja, aquelas mais corriqueiras e que competem ao Estado fiscalizar. Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do CONTRAN terão suas penalidades e medidas administrativas definidas nas próprias resoluções. Art. 162. Dirigir veículo: I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes); Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes); Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (duas vezes); Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; IV - (VETADO) V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias: Infração - gravíssima Penalidade– multa Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado. VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 55 Infração– gravíssima Penalidade - multa Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado. A relação de adaptações elas deverão ser lançadas no campo de observação da CNH do condutor seguindo a codificação prevista no anexo XV da Resolução nº 267/08 do CONTRAN. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 56 Entregar significa passar às mãos ou à posse de alguém, a direção do veículo automotor. Quando o proprietário, devidamente habilitado e estando presente, passar às mãos de alguém que não esteja em condições plenas de conduzir veículo automotor, conforme tratam os incisos do art. 162, comete a infração do art. 163. Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior: Infração - as mesmas previstas no artigo anterior; Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior; Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do artigo anterior. Art. 164 - Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do Art. 162tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162; Penalidade - as mesmas previstas no art. 162; Medida administrativa -a mesma prevista no inciso III do art.162. Permitir é dar licença, autorizar, consentir, tolerar. Estes verbos dizem respeito a quando o condutor foi permitido tomar a direção do veículo automotor e conduzi-lo em uma das situações do art 162, comete a infração do art. 163. Em tal situação o proprietário não estará no interior do veículo no momento da abordagem e esse consentimento não necessita ser expresso. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 57 Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Infração - gravíssima; Parágrafo único - Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270. Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo CONTRAN, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência. É importante estabelecer a correlação entre os art. 165 e 277 do CTB, para que você policial militar possa atuar corretamente em uma ocorrência envolvendo condutores com suspeita de estarem sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa, vejamos o que diz o legislador no art. 277: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 58 §1o (Revogado). § 2oA infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito admitidas. § 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. O dispositivo presente no § 2º do art. 277 autoriza que seja dada voz de prisão em flagrante aos condutores flagrados visivelmente alterados, sema necessidade de exame, bastando apenas que haja testemunhas, fotos ou filmagens do estado do condutor no momento da abordagem, para melhor disciplinar a atuação o CONTRAN editou a Res. nº 432/13 a respeito, confira AQUI Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança: Infração - gravíssima; Penalidade - multa. Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65: Infração - grave; Penalidade - multa; http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o%20432.2013c).pdf http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o%20432.2013c).pdf LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 59 Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator. Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran. Parágrafo único. O Contran disciplinará o uso excepcional de dispositivos de retenção no banco dianteiro do veículo e as especificações técnicas dos dispositivos de retenção a que se refere o caput deste artigo. Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança: Infração - leve; Penalidade - multa. Art. 173. Disputar corrida: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; A Res. nº 277/08 do CONTRAN disciplina o uso de cadeirinhas para as crianças nos veículos, veja a imagem a seguir: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 60 Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. Art. 174.Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. § 1o As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes. § 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 61 Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo; II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito no local; III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia; IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por policial ou agente da autoridade de trânsito; V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessárias à confecção do boletim de ocorrência: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação. Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: Infração - grave; Penalidade - multa. Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito: Infração- média; Penalidade - multa. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 62 Art. 230. Conduzir o veículo: I - Com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de identificação do veículo violado ou falsificado; II - Transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN; III - com dispositivo antirradar IV - Sem qualquer uma das placas de identificação; V - Que não esteja registrado e devidamente licenciado; VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e visibilidade: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo; Principalmente no caso das infrações previstas nos art. 162 até o art. 178, existe ainda a possibilidade de apuração no aspecto criminal, muitas dessas infrações também caracterizam crimes segundo o CTB e demais legislações conforme veremos nas próximas aulas. Nestes casos o policial deve dotar as medidas administrativas previstas e encaminhar a ocorrência para que a autoridade policial tome conhecimento e atue no aspecto criminal. NÃO CONFUNDIR este dispositivo ANTIRRADAR com os aparelhos GPS amplamente usados nos dias de hoje, o dispositivo proibido pelo CTB trata-se de um equipamento que corta ou embaralha o sinal dos radares não permitindo que o veículo seja flagrado pelos radares. Este equipamento é proibido em nosso país. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 63 VII - com a cor ou característica alterada; VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória; X - Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; X - Com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN; XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante; XII - com equipamento ou acessório proibido; XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados; XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário afixados ou pintados no para-brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste Código; XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas; XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legislação; XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação NÃO confundir essa inspeção com o licenciamento, nesse caso o inciso VIII refere-se à inspeções de segurança como a inspeção de cilindros de GNV, por exemplo. Já o inciso V trata do licenciamento anual veicular. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 64 de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art.104; XIX - sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. XX - Sem portar a autorização para condução de escolares, na forma estabelecida no art. 136: Infração - grave; Penalidade - multa e apreensão do veículo; XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código; XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas: Infração - média; Penalidade - multa. XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante e aos intervalos para descanso, quando se tratar de veículo de transporte de carga ou coletivo de passageiros: Infração - média; Penalidade - multa; Medidaadministrativa - retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso aplicável. XXIV- (VETADO). § 1o Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 (doze) meses, será convertida, automaticamente, a penalidade disposta no inciso XXIII em infração grave. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 65 § 2o Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito judicial ou administrativo, da multa. Art.232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código: Infração - leve; Penalidade - multa; Medidaadministrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento. Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123: Infração - grave; Penalidade - multa; Medidaadministrativa - retenção do veículo para regularização. Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados: Infração - grave; Penalidade - multa; Esse artigo, como exemplo, aplica-se a condutores habilitados que estejam dirigindo sem esta portando sua CNH ou o CRLV, pois são documentos de porte obrigatório conforme previsto na Res. CONTRAN nº 205/06. No caso de condutores que não possuam a CNH (inabilitados) deve-se aplicar o art. 162,inciso I. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10612823/artigo-123-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 66 Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo. Art.236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em casos de emergência: Infração– média Penalidade - multa. Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medidaadministrativa - remoção do veículo. Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medidaadministrativa - remoção do veículo. Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: I - Sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN; II - Transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral; III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda; LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 67 IV - Com os faróis apagados; V - Transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação; VI - Rebocando outro veículo; VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras; VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; IX – Efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos moto taxistas; Infração – grave; Penalidade – multa; Medidaadministrativa –Retenção para Regularização. Art. 252. Dirigir o veículo: I - Com o braço do lado de fora; II-Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas; III - Com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito; IV - Usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais; Para melhor compreensão é importante verificar a veja o link a seguirRes. 453/13 do CONTRAN, file:///C:/Users/WALLACE/AppData/Roaming/Microsoft/Word/Res.%20453/13%20do%20CONTRAN LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 68 V - Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo; VI - Utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular; Infração - média; Penalidade - multa. VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento: Infração - média; Penalidade - multa. Parágrafoúnico. A hipótese prevista no inciso V caracterizar- se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando ou manuseando telefone celular Aula V – Manual de Fiscalização de trânsito. VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL Em dezembro de 2011 entrou em vigor o MANUAL DE FISCALIZAÇÃO, é um documento que norteia a ação de fiscalização exercida pelos agentes da autoridade de trânsito, embora ainda pouco conhecido trata- se de um documento importante, pois elenca de forma exaustiva as ações a serem desencadeadas a partir de cada infração, vamos ver um pouco sobre ele? http://www.denatran.gov.br/index.php/educacao/109-educacao/publicacoes/449-publicacoes http://www.denatran.gov.br/index.php/educacao/109-educacao/publicacoes/449-publicacoes LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 69 Agente da autoridade de trânsito O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade detrânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência. Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá sercredenciado, estar devidamente uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito com os mesmos caracterizados. O agente de trânsito, ao presenciaro cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros. A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme dispõe o artigo 280 do CTB. O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das providências que a lei lhe determina. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 70 Habilitação Para a condução deveículos automotores é obrigatório o porte do documento de habilitação, apresentado no original e dentro da data de validade.O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua autenticidade possa ser verificada. São documentos de habilitação: Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - habilita o condutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos Permissão Para Dirigir (PPD) - categorias A e B Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – cat.A, B, C, D e E. Condutor oriundo de país estrangeiro O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, poderá dirigir com os seguintes documentos: Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de habilitação estrangeira, quando o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil. Documento de identificação. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 71 CONCLUSÃO PARTE II Chegamos ao término de mais uma parte desta disciplina. Nela focamos na identificação e classificação dos veículos. Além disso, estudamos sobre o registro e licenciamento destes. Também abordamos as Medidas e Penalidades Administrativas, as Infrações de trânsito, e finalmente, o manual de fiscalização. Muita informação, concorda? Então vamos exercitar um pouco! LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 72 EXERCÍCIOS II QUESTÃO 1 – Encontrar veículos circulando com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo com o ano de exercício em atraso constitui uma das infrações mais recorrentes atualmente, assinale a ÚNICA alternativa que apresenta o enquadramento e os procedimentos corretos nesses casos: A. ( )Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, [...].” Devendo o agente remover o veículo ao depósito. B. ( )Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, [...].” Devendo o agente recolher a CNH do condutor e apreender o veículo ao depósito. C. ( )Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e devidamente licenciado.” Devendo o agente liberar o veículo após o infracionamento. D. ( )Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e devidamente licenciado.” Devendo o agente remover o veículo ao depósito. QUESTÃO 2- Um policial militar atuando como agente da autoridade de trânsito, devidamente credenciado pelo DETRAN, exerce a fiscalização de trânsito e durante uma operação de trânsito verifica que o condutor de uma motocicleta, que foi abordado pela equipe de seleção, não está com capacete. Qual deve ser o seu procedimento? A. ( )Infracioná-lo em virtude de não estar usando o capacete, recolher a CNH, e reter o veículo até que seja apresentado um condutor habilitado com capacete. B. ( )Apreender a motocicleta imediatamente e a CNH do condutor. C. ( )Infracioná-lo em virtude de não estar com capacete e logo após liberar o condutor e o veículo. D. ( )Fazer imediatamente a apreensão do veículo ao depósito público mais próximo. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 73 QUESTÃO 3- As infrações de trânsito classificam-se, em: A. ( )Crimes e delitos de trânsito. B. ( )Grupos I, II, III e IV. C. ( )Penalidades e medidas administrativas. D. ( )Gravíssimas, graves, médias e leves. QUESTÃO 4 – Um condutor de motocicleta é fiscalizado em uma operação, está sem camisa e descalço, com o capacete dentro das especificações e devidamente afixado e encaixado na cabeça, com o CRLV e CNH em dia, qual a medida administrativa de trânsito que o policial militar deverá tomar? A. ( )Reter a motocicleta até o condutor colocar o calçado e a camisa; B. ( )Liberar o motociclista, pois não há infração. C. ( )Notificá-lo por falta de vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN. D. ( )Reter o CRLV. E. ( )Solicitar a presença da Guarda Municipal no local, pois trata-se de infração de competência municipal. QUESTÃO 5 - Relacione a CATEGORIA do veículo com a característica de sua respectiva PLACA: ( ) Placa com caracteres brancos e fundo vermelho ( )Placas com caracteres brancos e fundo azul ( ) Placa com caracteres pretos e fundo cinza ( ) Placa com caracteres pretos e fundo branco () Placa com caracteres vermelhos e fundo branco a. ( ) 3 - 5 - 2 - 1 – 4 b. ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 c. ( ) 4 – 1 – 2 – 3 – 5 d. ( ) 4 – 2 – 1 – 5 - 3 (1) Oficial (2) Particular (3) de aluguel (4)de aprendizagem (5) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 74 PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS INTRODUÇÃO Para entendermos os aspectos operacionais, iremos explorar os acidentes de trânsito (NI/PMERJ número 17/84); as Leis 5.097/73 e 6.174/74 e, ainda, os crimes de trânsito. Então vamos começar nossa viagem? Vamos entender os tipos de acidente que podem ocorrer? LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 75 ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) Vejamos os tipos de acidentes: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 76 DECRETO Nº 4.118 – DE 18 DE MAIO DE 1981 ART. 1º - Em caso de acidente de trânsito com vítima (s), a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame pericial do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos envolvidos, quando estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego. ART. 2º - Ao providenciar a remoção, a autoridade ou agente policial deverá preencher boletim, cujo modelo acompanha o presente decreto. Parágrafo Único – Na falta do impresso a que refere este artigo, a autoridade ou agente policial redigirá relatório e dele constarão todos os elementos esclarecedores do fato, cuja obtenção tenha sido possível. ART. 3º - O boletim de que trata o artigo anterior, ou o relatório de que trata o seu parágrafo único, deverá ser entregue, incontinenti, à Delegacia Policial da circunscrição onde se deu o fato, de que tudo tomará conhecimento. ART. 4º - Quando do acidente de trânsito resultar morte, será o corpo removido do leito da via pública de maneira a não prejudicar o tráfego, permanecendo, porém no local até a chegada da perícia. ART. 5º - Qualquer autoridade ou agente policial que presenciar ou tiver conhecimento de acidentes de trânsito com vítimas LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 77 deveráimediatamente tomar as providências previstas neste decreto, sendo considerada falta grave sua omissão. LEIS 5.097/73 E 6.174/74 A lei nº 5.970/73:“em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independente de exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.“ Parágrafo único – “Para autorizar a remoção, a autoridade ou o agente policial lavrará boletim da ocorrência, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade". Agora nosso assunto se restringirá a duas leis que amparam o desfazimento do local de acidente de trânsito pelo policial militar para garantir a boa fluidez no trânsito. Desta forma, é muito importante conhecê-las para o bom andamento do nosso serviço. Vamos lá? As duas leis possuem serventia
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