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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
2 
 
 
Autoridades 
Governador do Estado do Riode Janeiro 
Exmº Sr Cláudio Bonfim de Castro e Silva 
 
Secretário de Estado de Polícia Militar e Comandante-Geral 
Exmº Sr Coronel Luiz Henrique Pires 
 
Subsecretário de Estado de Polícia Militar e Chefe do Estado-
Maior Geral 
Ilmº Sr Coronel Eduardo Sarmento da Costa 
 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Ilmº Sr Coronel Marco Aurelio Ciarlini Guarabyra Vollmer 
 
Comandante do CFAP 31 de Voluntários 
Ilmº Sr Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva 
 
Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia 
Militar 
Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
3 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Atualmente, conhecimento, informação, tecnologia e serviço constituem 
valores de primeira grandeza, capazes de transformar o ambiente interno e externo das 
organizações sociais e das instituições públicas. No intuito de instigar a autonomia, 
permitir a flexibilidade temporal, evitar o deslocamento de efetivo e facilitar questões de 
cunho logístico, o Comando da Corporação, através da proposta do Diretor-Geral de 
Ensino e Instrução, interligando os eixos acima supracitados, oferece a você, Sargento 
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o Curso Especial de Formação de 
Sargentos EAD/2021 (CEFS – EAD/2021). 
Este curso tem por objetivo não só capacitar, mas confirmar as divisas dos 
policiais militares já promovidos à graduação de 3º Sargento. Para tanto, as disciplinas 
do CEFS serão todas no ambiente virtual de aprendizagem, através da Escola Virtual, 
do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar (CEADPM). 
Assim, ressaltamos a importância de sua dedicação ao curso, pois um policial 
militar bem formado, bem treinado, capacitado e motivado para o cumprimento da 
missão, conhecedor dos valores institucionais alicerçados sob a base do conhecimento, 
da informação, da tecnologia e do serviço é capaz de consolidar e aprimorar a sua 
consciência democrática; cultivar elevados padrões morais para continuar com 
dignidade no exercício da profissão; garantir o respeito às leis e a dedicação ao 
cumprimento do dever; estimular o senso de responsabilidade e o interesse pela 
comunidade; dentre outros. 
Desta forma, esperamos que com este curso você, policial militar, possa estar 
fortalecendo seu vínculo profissional, repensando o seu papel como profissional diante 
da necessidade de soluções cada vez mais rápidas e dentro da legalidade para os mais 
complexos problemas enfrentados no singular cotidiano do Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desejamos a todos bons estudos! 
 
Marco Aurelio Ciarlini Guarabyra Vollmer - Coronel PM 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
 Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM 
Comandante do CFAP 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
4 
 
 
Desenvolvedores 
CEADPM 
Supervisão Geral EAD 
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira 
Equipe Técnica 
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos 
SD PM Lucas Almeida de Oliveira 
SD PM Diogo Ramalho Pereira 
Diagramação 
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
Design Instrucional 
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
Filmagem e Edição de Vídeo 
CB PM Renan Campos Barbosa 
SD PM Alessandra Albuquerque da Silva 
Designer Gráfico / Diagramação Interativa 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
SD PM Leonardo da Silva Ramos 
Suporte ao Aluno 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
CFAP 
Supervisão e Coordenação Pedagógica 
Cap PM PED Patricia Kalife Paiva 
3º SGT PM Rodrigo Barroso Candido 
CB PM Juliana Pereira de Carvalho 
SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira 
Conteudista 
CB Leonardo Matoso Rodrigues 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................. 6 
ASPECTOS INICIAIS ...................................................................... 7 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES .......................................................... 10 
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .............................................. 18 
CATEGORIAS DA CNH ................................................................... 22 
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA ............................ 24 
CONCLUSÃO PARTE I ................................................................... 35 
EXERCÍCIOS I .............................................................................. 36 
PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS ................................................. 37 
INTRODUÇÃO ............................................................................... 37 
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR .......................................................... 38 
REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS ............................. 48 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES ............................ 51 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO ............................................................ 53 
VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL .................. 68 
CONCLUSÃO PARTE II .................................................................. 71 
EXERCÍCIOS II ............................................................................. 72 
PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS ....................................... 74 
INTRODUÇÃO ............................................................................... 74 
ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) ................ 75 
LEIS 5.097/73 E 6.174/74 ........................................................... 77 
CRIMES DE TRÂNSITO .................................................................. 78 
CONCLUSÃO PARTE III ................................................................ 86 
EXERCÍCIOS III ........................................................................... 87 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ................................................. 89 
GABARITO .................................................................................... 90 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Esta disciplina, Legislação de Trânsito, visa conscientizar o 
policial militar sobre a importância não só de conhecer, mas também 
fazer cumprir a legislação de trânsito brasileira em vigor. 
Para atingir este objetivo, os assuntos aqui tratados serão com 
ênfase ao Código de Trânsito Brasileiro. Muita coisa nós já 
conhecemos, pelo menos os que possuem carteira de habilitação, não 
é? Entretanto, mais do que relembrar conceitos e tópicos essenciais da 
lei, a disciplina tem como foco demonstrar e relembrar a importância 
do conhecimento e aplicação da lei na função policial militar. 
Vamos começar?? 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
7 
 
 
ASPECTOS INICIAIS 
 
VAMOS COMEÇAR NOSSA VIAGEM? 
Aspectos históricos da Legislação 
Um pouco de história! 
Você sabia que o Brasil é signatário da Convenção 
Sobre Trânsito Viário? 
 
Sim, o Brasil é um dos países signatários da Convenção da 
ONU, ocorrida em 1968, em Viena, na Áustria. Mas 
qual a relação dessa Convenção com a nossa 
disciplina de legislação de trânsito? 
Ocorre que nessa Convenção, o Brasil também 
assinou o chamado “Tratado sobre Trânsito 
Viário”. Vejamos o que é e para que foi assinado esse 
Tratado: 
 
 
Celebrado em Viena, a 08 de Novembro de 
1968, a Convenção sobre Trânsito Viário é um 
acordo internacional criado entre os países 
participantes da Convenção de Viena, a fim de 
facilitar o trânsito viário internacional e aumentar 
a segurança nas rodovias. Para isso, esses países 
adotaram uma série de regras que devem ser 
seguidas por todos os condutores de veículos 
quando trafegarem em qualquer um desses 
países. Tais regras são iguais em todosos países 
e se referem, dentre outros tópicos, à: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_sobre_Tr%C3%A2nsito_Vi%C3%A1rio
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
8 
 
 
 
 Definições do que é considerada legislação nacional, área urbana, 
veículo, pista, bordo da pista, faixa de trânsito, interseção, dentre 
outros itens relacionados ao trânsito. 
 Algumas convenções relativas à exceção de obrigações em ambiente 
internacional, permissão nacional e internacional para dirigir, dentre 
outros quesitos. 
 Obrigações a serem adotadas a fim de se proporcionar um trânsito 
seguro em território internacional. 
 Sinalização. 
 Regras de trânsito internacionalizadas para prover um fluxo adequado 
de veículos, independentemente de sua localização. 
 
 
Todavia, o Tratado em questão só foi promulgado no país em 
1981. Ficou curioso? Então acesse o link AQUI e observe o documento 
na íntegra: 
 Apesar do Tratado sobre Trânsito Viário ter sido assinado no 
final da década de 1960, somente em meados da década de 1990, 
frente às pressões por um trânsito mais seguro e cidadão, que foi 
elaborado o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei nº 9.503, de 
1997, que entrou em vigor em 1998, baseado nas premissas 
desseTratado Internacional da ONU. Observe a lei na íntegra AQUI. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/d86714.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 Em 29 de setembro de 1992, o Brasil já havia assinado 
juntamente com os demais países componentes do MERCOSUL 
(Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai) o RBUT – 
Regulamentação Básica Unificada de Trânsito. Esta regulamentação 
visava facilitar o trânsito e incrementar tanto o comércio quanto o 
turismo entre os países membros. Tal regulamentação foi aprovada no 
Congresso Nacional por decreto legislativo em 03 de agosto de 1993. 
Se você quiser conhecer o decreto, cliqueAQUI. 
 
A reformulação de todas as normas relativas ao trânsito no 
país se mostravam cada vez mais necessárias em face de 
alguns fatores, tais como: 
 A estabilização da economia com o Plano Real, possibilitando 
a renovação e aumento da frota de veículos em todo o país; 
 A abertura de comércio para a instalação de outras 
montadoras estrangeiras no país; 
 O crescimento de acidentes e vítimas de trânsito por conta de 
falta de infraestrutura de trânsito e vias. 
 
https://www.infoescola.com/geografia/mercosul/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dnn/Anterior%20a%202000/1993/Dnn1613.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Real
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
10 
 
 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
 
Você saberia definir trânsito? Vejamos os conceitos 
que encontramos no Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB): 
CTB art. 1º § 1º “Considera-se trânsito a 
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em 
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga e descarga.” 
CTB, anexo I: “movimentação e imobilização de veículos, 
pessoas e animais nas vias terrestres”. 
Conceito de vias: CTB, anexo I: “superfície por onde transitam 
veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o 
acostamento, ilha e canteiro central”. 
 
E as vias terrestres? Já ouviu falar? Saberia definir? 
 
 
Classificação das vias 
 
 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, 
os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as 
rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade 
com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais 
e as circunstâncias especiais. 
 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas 
vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias 
internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades 
autônomas. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
11 
 
 
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, 
bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou 
estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas. 
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste 
Código são os constantes do Anexo I. 
Podemos entender como via: superfície por onde transitam 
veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, calçada, 
acostamento, ilha e canteiro central. De acordo com a sua utilização, 
as vias classificam-se em: vias urbanas e vias rurais. 
As vias urbanas são as ruas, avenidas ou caminhos abertos à 
circulação pública, situadas nas áreas urbanas, caracterizadas, 
principalmente, por possuírem imóveis edificados, enquanto que as 
viasrurais não possuem imóveis edificados. Vamos descrever os 
demais tipos de vias: 
Vias de trânsito rápido - estas vias 
são caracterizadas por acessos especiais, 
com trânsito livre, sem interseções em 
nível, sem acessibilidade direta aos lotes 
lindeiros e sem travessia de pedestres em 
nível. 
 
Via Arterial – este tipo de via é caracterizado por interseções em 
nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade direta 
aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o 
trânsito entre as regiões da cidade. 
 
Lindeiro: Que faz referência a linda ou linde (limite), capaz de 
lindar (demarcar); que demarca ou confina; limítrofe. 
Sinônimos de Lindeiro: confinante, fronteiro, limítrofe. 
https://www.dicio.com.br/lindeiro/
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
12 
 
 
 
 
Via coletora: Via destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
 
 
 
Via local: via caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou áreas restritas. 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
13 
 
 
Vias rurais: são as estradas e rodovias situadas fora das áreas 
urbanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já passou por rodovias e estradas, seja de carro, ônibus ou outro 
meio de transporte. Mas você sabe a diferença entre rodovias e 
estradas? 
 
RODOVIAS – é uma via rural pavimentada. 
ESTRADAS–é uma via rural não-pavimentada. 
 
A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio 
de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições 
de trânsito. Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima será de: 
Nas vias urbanas: 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
14 
 
 
Nas rodovias de pista dupla: 
 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, 
camionetas e motocicletas 
 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos 
 
Nas rodovias de pista simples: 
 100 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, 
camionetas e motocicletas 
90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos 
 Nas Estradas: 60 km/h 
 
 
Sinais de trânsito – Art. 87 C. T. B. 
 
Você saberia explicar o que são 
sinais de trânsito? Quais lhe veem a 
mente? 
 
São sinais de trânsito todos os 
elementos de sinalização viária: 
placas, marcas viárias, equipamentos 
de controle luminosos, dispositivos 
auxiliares, apitos e gestos destinados exclusivamente a 
ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. 
 
 
A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da 
velocidade máxima estabelecida ato dos tipos de via, porém, 
o condutor deverá observar constantemente as condições 
físicas da via, do veículo, da carga, as condições 
meteorológicas, a intensidade do trânsito, não obstruindo a 
marcha normal dos demais veículos em circulação. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
15 
 
 
 
Vejamoso que diz o CTB: 
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: 
I - verticais; 
II - horizontais; 
III - dispositivos de sinalização auxiliar; 
IV - luminosos; 
V - sonoros; 
VI - Gestos do agente de trânsito e do condutor. 
 
 
Vamos definir sinalização de trânsito? 
É um conjunto de sinais de trânsito e 
dispositivos de segurança, colocados na via 
pública, com o objetivo de garantir sua 
utilização adequada, possibilitando melhor 
fluidez no trânsito e maior segurança dos 
veículos e pedestres que nela circulam. 
 
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação 
e outros sinais; 
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de 
trânsito. 
 
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por 
inobservância à sinalização quando for esta insuficiente ou incorreta. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
16 
 
 
 
Agente da Autoridade de Trânsito – Segundo o Manual de 
Fiscalização 
Ao agente da autoridade de 
trânsito competente para lavrar o Auto 
de Infração de Trânsito (AIT) poderá ser 
servidor civil, estatutário ou celetista ou, 
ainda, policial militar, desde que 
designado pela autoridade de trânsito 
com circunscrição sobre a via no âmbito 
de sua competência. 
 
 
Você sabia que o agente de trânsito, ao presenciar o 
cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as 
medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por 
solicitação de terceiros? A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma 
da Lei, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, 
conforme dispõe o artigo 280 do CTB. 
Para que possa exercer suas atribuições como agente 
da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá 
ser credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme 
padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. 
O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito 
com os mesmos caracterizados. 
Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade 
competente de trânsito ou de seus agentes: 
Infração – grave; Penalidade – multa 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
17 
 
 
O agente de trânsito deve priorizar suas 
ações no sentido de coibir a prática das 
infrações de trânsito, porém, uma vez 
constatada a infração, só existe o dever legal 
da autuação, devendo tratar a todos com 
urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se 
das providências que a lei lhe determina. 
 
Sinais sonoros 
 
Você conhece os sinais sonoros de trânsito? 
Imagine: O operador de trânsito deu um silvo 
longo no apito!! E agora? O que faço????? 
 
 
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com 
os gestos dos agentes. 
 
 
SINAL DE 
APITO 
SIGNIFICAÇÃO EMPREGO 
Um silvo breve Siga Liberar o trânsito na 
direção/sentido indicado pelo 
agente 
Dois silvos breves Pare! Indicar parada obrigatória 
Um silvo longo Diminua a marcha Quando for necessário fazer 
diminuir marcha dos veículos 
 
 
SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos 
agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o 
direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou 
completando sinalização existente no local ou norma estabelecida no CTB. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
18 
 
 
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
 
ART. 5ºO Sistema Nacional de Trânsito é o 
conjunto de órgãos e entidades da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios que tem por finalidade o 
exercício das atividades de planejamento, 
administração, normatização, pesquisa, 
registro e licenciamento de veículos, 
formação, habilitação e reciclagem de 
condutores, educação, engenharia, 
operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, 
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de 
penalidades. 
 
Mas e agora? Você é capaz de citar ao menos três Órgãos componentes 
desse grande sistema? Vamos discorrer brevemente sobre eles: 
 
Órgãos Normativos, Consultivos e Coordenadores: 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRAN- Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo 
normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, 
responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e 
pela atualização permanente das leis de trânsito, sua sede é em 
Brasília (D.F.) e está diretamente subordinado ao Ministério das 
Cidades. 
 
Você sabia? 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
19 
 
 
 
CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo 
normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito 
na área do respectivo estado.Cada estado da federação possui o seu 
conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado. 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal: É órgão 
normativo, consultivo e coordenador, com atuação apenas no Distrito 
Federal. Tem as mesmas competências dos CETRANS, limitadas ao 
Distrito Federal. 
 
Órgãos Executivos de Trânsito: 
 
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo 
executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia 
administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional; 
sua sede é em Brasília (D.F) e está subordinado diretamente ao 
Ministério das Cidades. 
 
 
DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito: É o órgão máximo 
executivo dos estados e do Distrito Federal, que cumpre e faz cumprir 
a Legislação de 
Trânsito nos limites 
de sua jurisdição. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
20 
 
 
Órgãos 
 
Executivos Rodoviários: 
 
D.N.I.T:Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes: 
Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias 
e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de 
Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos 
Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de 
Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de 
Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção 
do DNER. 
 
D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo 
rodoviário do Estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as 
rodovias e estradas estaduais de sua sede. 
 
 
 
 
 
 
 
JARIS: Juntas Administrativas de Recursos de Infrações: São órgãos 
colegiados componentes do Sistema Nacional de Trânsito, 
responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra 
penalidades aplicadas pelos órgãos e 
entidades executivas de trânsito ou 
rodoviários. 
 
P.R.F.: Polícia Rodoviária Federal: Tema 
responsabilidade de fiscalizar o cumprimento 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
21 
 
 
das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas 
rodovias federais. 
P.M.E.: Polícia Militar dos Estados e do 
Distrito Federal: Tema responsabilidade de 
fiscalizar o trânsito, como agente do órgãoou 
entidade executivo ou executivo rodoviário, 
junto com os demais agentes credenciados. 
 
 
 
CIRETRAN ou Circunscrição Regional de Trânsito são órgãos dos 
DETRANs nos municípios do interior dos estados, tem a 
responsabilidade de exigir e impor a obediência e o devido 
cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
22 
 
 
CATEGORIAS DA CNH 
 
 
Carteira Nacional de Habilitação 
(CNH) – Esse assunto é muito 
importante para a atuação policial! 
Veja abaixo os tipos de categorias de 
uma CNH: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESO BRUTO TOTAL - 
peso máximo que o 
veículo transmite ao 
pavimento, constituído 
da soma da tara mais a 
lotação. 
 
TARA - peso próprio do 
veículo, acrescido dos 
pesos da carroçaria e 
equipamento, do 
combustível, das 
ferramentas e 
acessórios, da roda 
sobressalente, do 
extintorde incêndio e 
do fluido de 
arrefecimento, expresso 
em quilogramas. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
24 
 
 
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
 
A imagem a seguir retrata, de forma sutil, uma situação muito 
séria. Você sabia que existem diversas regras de circulação e conduta 
para os diversos veículos nas vias públicas? Você conhece todas elas? 
Sabia que todos os condutores devem saber e respeitá-las? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regras de circulação de trânsito(do art. 29 ao 38 do CTB) 
 
I - A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as 
exceções sinalizadas; 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
25 
 
 
 
II – Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais 
veículos e da margem da pista. 
 
 
Preferências 
 
 
III - Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem em local não 
sinalizado, tem preferência de passagem: 
 No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que 
estiver circulando por ela; 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
26 
 
 
 No caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
 Nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. 
 
 
IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita 
são para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver 
faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, para efetuar 
ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
27 
 
 
V - O trânsito sobre calçadas e acostamentos só pode ocorrer para 
entrar ou sair de imóveis ou estacionamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI - Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de 
passagem, respeitadas as demais normas de circulação. 
 
 
 
VII - Veículos do Corpo de 
Bombeiros, Polícia, ambulância, 
os de fiscalização e operação de 
trânsito têm prioridade e gozam 
de livre circulação, 
estacionamento e parada quando 
em serviço de urgência e 
devidamente identificados, 
observadas as seguintes 
disposições: 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
28 
 
 
 Quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos 
veículos, todos os condutores devem deixar livre a passagem pela 
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
 
 Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devem aguardar no passeio, 
só atravessando a via quando o veículo já tiver passado; 
 
 O uso de sirene e luz vermelha intermitente só pode ocorrer 
quando em serviço de urgência; 
 
 A prioridade de passagem na via e no cruzamento deve ser com 
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança. 
 
 
VIII - Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando 
em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no 
local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados e 
identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
29 
 
 
IX - A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve ser feita 
pela esquerda, precedida por sinalização regulamentar. Será 
permitida pela direita, quando o veículo que estiver à frente indicar que 
vai entrar à esquerda. 
 
X - Todo condutor deve, ANTES de efetuar uma ultrapassagem, 
certificar-se de que: 
 
 Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra 
para ultrapassá-lo; 
 
 Quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o 
propósito de ultrapassar um terceiro; 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
30 
 
 
 A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão 
suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o 
trânsito que venha em sentido contrário. 
 
 
XI - Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve: 
 
 Indicar com antecedência a manobra pretendida, 
acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto 
convencional de braço; 
 Afastar-se do usuário ou usuários os quais ultrapassa, de 
tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
31 
 
 
XII - Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de 
passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. 
 
Normas de conduta 
 
 
 
XIII - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de 
ultrapassá-lo, deve: 
 Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa 
da direita, sem acelerar a marcha; 
Art. 29..... 
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas 
nas alíneas a e b do inciso X e a e b do 
inciso XI aplicam-se à transposição de 
faixas, que pode ser realizada tanto pela 
faixa da esquerda como pela da direita. 
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e 
conduta estabelecidas neste artigo, em 
ordem decrescente, os veículos de maior 
porte serão sempre responsáveis pela 
segurança dos menores, os motorizados 
pelos não motorizados e, juntos, pela 
incolumidade dos pedestres. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
32 
 
 
 Se estiver circulando em outra faixa, manter-se nela, sem acelerar 
a marcha. 
 
 Os veículos mais lentos, quando em fila, devem manter distância 
suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem 
possam se intercalar na fila com segurança. 
 
 O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de 
transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou 
desembarque de passageiros, deve reduzir a velocidade, dirigindo 
com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança 
dos pedestres. 
 
XIV – O condutor não pode ultrapassar veículos em vias com duplo 
sentido de direção e pista única nos trechos em curvas e em aclives 
sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e 
viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver 
sinalização permitindo a ultrapassagem. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
33 
 
 
 
XV - Nas interseções e suas proximidades, o condutor não pode efetuar 
ultrapassagem. 
 
 
XVI – Todo condutor antes de efetuar um deslocamento lateral deve 
indicar por sinal regulamentar sua intenção com antecedência. 
 
XVII - O condutor que for entrar em uma via, vindo de lote que faz 
limite com essa via, deve dar preferência aos veículos e pedestres que 
estejam transitando. 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
34 
 
 
 
XVIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deve fazê-lo nos 
locais apropriados e, onde não existirem estes locais, o condutor deve 
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança. 
 
Art. 38 - Antes de entrar à direita ou à 
esquerda, em outra via ou em lotes 
lindeirosque fazem limites com uma 
via, o condutor deve: 
 Ao sair da via pelo lado direito, 
aproximar-se o máximo possível do 
bordo direito da pista e executar a 
manobra no menor espaço possível; 
 Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível 
da linha divisória da pista, quando a 
pista for de duplo sentido de 
circulação, ou do bordo esquerdo, 
quando for uma pista de sentido 
único; 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
35 
 
 
 
CONCLUSÃO PARTE I: 
 
Vamos relembrar um pouco sobre o que estudamos? 
 
Primeiramente, noinício abordamos sobre aspectos históricos 
que culminaram com toda a legislação vigente.Em seguida, no tópico 
2, relembramos alguns conceitos e definições importantes. 
A seguir, notópico 3, tratamos sobre o Sistema Nacional de 
Trânsito e os órgãos que o compõem. 
Tudo isso foi necessário para chegarmos com segurança no 
tópico 4, ondeanalisamos as categorias da CNH e por findo, no quinto 
e últimotópico desta disciplina, falamos sobre as Normas gerais de 
circulação e conduta no trânsito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
36EXERCÍCIOS I 
 
QUESTÃO 1 – Considera-se trânsito a utilização 
das vias por pessoas, veículos e animais, isolados 
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de 
circulação, parada, estacionamento e operação de 
carga e descarga. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
 
QUESTÃO 2 – O D.E.R.: Departamento de Estradas e Rodagem é o 
Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias 
e estradas federais. Substituiu o DNER (Departamento Nacional de 
Estradas e Rodagem) e está subordinado ao Ministério dos 
Transportes, assim como a ANTT (Agência Nacional de 
Transportes Terrestres) e a ANTAQ (Agência Nacional de 
Transportes Aquaviários) que também foram criadas com a extinção 
do DNER. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
 
QUESTÃO 3 –Todo condutor AO EFETUAR a ultrapassagem deve: 
 
Indicar, sem qualquer necessidade de antecedência a manobra 
pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por 
meio de gesto convencional de braço. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
 
QUESTÃO 4- Polícia Rodoviária Federal: Tema responsabilidade de 
fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do 
patrulhamento ostensivo nas rodovias Federais. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
 
QUESTÃO 5- A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, 
admitindo-se as exceções sinalizadas. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
37 
 
 
 PARTE II – ASPECTOS TÉCNICOS 
 
INTRODUÇÃO 
 
A partir de agora iremos entender sobre a identificação e 
classificação dos Veículos, além do registro e licenciamento destes. 
Teremos também a oportunidade de conhecer as medidas e 
penalidades administrativas previstas em lei e as infrações de trânsito. 
Veremos também o Manual de Fiscalização. 
Vamos começar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
38 
 
 
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR 
 
Todos os veículos automotores devem ser 
identificados e, portanto, possuem detalhadas normas 
técnicas para isso, inclusive normas internacionais. 
Vamosdestacar aqui as principais e mais importantes: 
 
 
A identificação dos veículos automotores se dá através de: 
 Gravação do número do chassi; 
 Placa (dianteira e traseira); 
 Gravação no vidro; 
 Etiqueta auto destrutível; 
 Gravação nos agregados; 
 CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. 
 
 
Gravação do número do chassi: 
 
Você sabia que os veículos possuem alguns sinais 
identificadores que permitem registrar sua 
existência e que são específicos e individuais, não se 
repetindo em outro veículo. Um destes sinais é a 
numeração que é gravada no chassi ou no monobloco 
do veículo e reproduzida em diversas partes do 
veículo, como nos vidros, por exemplo. 
 
CÓDIGO VIN (VelhicleIndentificationNumber) 
 A composição do código VIN segue os critérios estabelecidos na 
norma ABNT 6066-80 que determina a gravação do chassi com 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
39 
 
 
17 caracteres, sendo o 10º caractere identificador do ano de 
fabricação do veículo. 
 A partir de 01-01-1999, conforme Resolução CONTRAN 24/98, a 
décima posição passou a informar o 
ano modelo do veículo. 
 
As normas para esta identificação estão 
previstas na resolução nº 24 do CONTRAN. 
 
Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por 
caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em 
outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. 
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a 
identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do 
ano de fabricação, que não poderá ser alterado. 
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia 
autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão 
processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a 
comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação 
anterior, inclusive o ano de fabricação. 
 § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade 
executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da 
identificação de seu veículo. 
 
 
A gravação do chassi segue uma sequência lógica como podemos 
constatar no esquema baixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
40 
 
 
 
POSIÇÕES: 
 
1ª - Área Geográfica 
2ª - País Ex: 9BW ZZZ30Z R T 245798 
3ª - Fabricante/montadora 
4ª a 9ª - A critério do fabricante/montadora 
10ª - Ano de fabricação/modelo do veículo 
11ª - Local de fabricação/montagem do veículo 
12ª a 17ª - Número sequencial da produção – a critério do 
fabricante/montadora 
 
Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou 
em razão dela, a pena é aumentada de 1/3 (um terço).Incorre nas 
mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento 
ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo 
indevidamente material ou informação oficial. 
Conduzir o veículo: 
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem 
condições de legibilidade e visibilidade: 
 
 
 Infração - gravíssima 
Penalidade - multa e apreensão do veículo 
Medida administrativa - remoção do veículo 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 
 
Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere 
o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro 
de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar 
identificados na forma desta Resolução. 
 
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, 
os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições 
esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. 
 
Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi 
ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de 
localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos 
estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. 
 
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão 
identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial 
de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do 
fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando 
em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando 
de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
42 
 
 
destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes 
compartimentos e componentes: 
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 
II - no compartimento do motor; 
III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, 
quando existentes; 
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando 
existentes, excetuados os quebra-ventos. 
Comentários: 
 Essas gravações serão abreviadas contendo os oito dígitos finais 
do chassi e portanto se iniciando no décimo caractere; 
 As letras I, O e Q não são usadas justamente com o objetivo de 
evitar adulterações. 
 
 
A tabela mundial do ano de fabricação se aplica ao décimo item 
da numeração do chassi de dezessete caracteres. 
 
Tabela mundial do ano de fabricação 
D = 1983 P = 1993 3 = 2003 
E = 1984 R = 1994 4 = 2004 
F = 1985 S = 1995 5 = 2005 
G = 1986 T = 1996 6 = 2006 
H = 1987 V = 1997 7 = 2007 
J = 1988 W= 1998 8 = 2008 
K = 1989 X = 1999 9 = 2009 
L = 1990 Y = 2000 A = 2010 
M = 1991 1 = 2001 B = 2011 
N = 1992 2 = 2002 C = 2012 
 
A Tabela de país de fabricaçãoAplica-se a segunda posição do item 
da numeração do chassi. 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
43 
 
 
Tabela de país de fabricação 
1 = EUA J = Japão U = Uraguai 
2 = Canadá K = Coréia do Sul V = França3 = México S = Inglaterra Z = Itália 
4 = Estados Unidos T = Rússia W = Alemanha 
8 = Argentina 
9 = Brasil 
 
 
CRLV 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
44 
 
 
 
Classificação dos Veículos 
 
 
Você sabia que o CTB possui em seu Art. 96 
a previsão daclassificação de todos os veículos? 
Eles podem ser classificados com base em várias 
características. Vamos ver? 
Quanto à tração: 
 
 Automotor; 
 Elétrico; 
 Propulsão humana; 
 Tração animal; 
 Reboque ou semirreboque. 
 
Quanto à espécie: 
 
I -de passageiros: 
 
 Bicicleta; 
 Ciclomotor; 
 Motoneta; 
 Motocicleta; 
 Triciclo; 
 Quadriciclo; 
 Automóvel; 
 Micro-ônibus; 
 Ônibus; 
 Bonde; 
 Reboque ou semirreboque; 
 Charrete. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
45 
 
 
 
II -de carga: 
 Motoneta; 
 Motocicleta; 
 Triciclo; 
 Quadriciclo; 
 Caminhonete; 
 Caminhão; 
 Reboque ou semirreboque; 
 Carroça; 
 Carro-de-mão. 
 
III - misto: 
 Camioneta; 
 Utilitário; 
 Outros. 
 
IV -de competição 
 
V - de tração: 
 Caminhão-trator; 
 Trator de rodas; 
 Trator de esteiras; 
 Trator misto. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
46 
 
 
VI – especial 
 
VII - de coleção 
 
 
 
 
 
 
Quanto à categoria: 
 
 (expresso através das cores usadas nas placas de identificação 
externa) 
 
 Oficial; 
 Representação diplomática, de repartições consulares de carreira 
ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo 
brasileiro; 
 Particular; 
 Aluguel; 
 Aprendizagem. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
47 
 
 
Resolução CONTRAN nº 510 de 2014 (novas placas para todo o MERCOSUL) 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
48 
 
 
REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS 
 
 
 
 
 LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações 
do proprietário de veículo, comprovado por meio de documento 
específico (Certificado de Licenciamento Anual). 
 
 REGISTRO–todo veículo automotor deve ser registrado e 
possuir um número de RENAVAM - Registro Nacional de Veículos 
Automotores. 
 
Registro 
 
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou 
semirreboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de 
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou 
residência de seu proprietário, na forma da lei. 
 
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso 
bélico. 
 
Licenciamento 
 
Art. 130.Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque 
ou semirreboque, para transitar na via, deverá ser licenciado 
anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito 
Federal, onde estiver registrado o veículo. 
§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico. 
ATENÇÃO: registro e licenciamento de 
veículos são coisas distintas 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
49 
 
 
Art. 133.É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. 
(Res 205) 
OBS:De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, o CLA 
(Certificado de Licenciamento Anual) é o Certificado de Registro e 
Licenciamento de Veículo (CRLV). 
 
Registro e licenciamento de outros veículos 
 
O Código de Trânsito conferiu aos órgãos executivos de trânsito 
dos municípios, competência para registrar e licenciar, na forma da 
legislação municipal, alguns veículos: 
 
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos 
Municípios, no âmbito de sua circunscrição: 
 
XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos de tração 
e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, 
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; 
 
Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão 
humana e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação 
estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus 
proprietários 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
50 
 
 
Ao sancionar a lei 13.154/2015 no final de julho, a presidente 
Dilma Rousseff pôs fim a uma discussão sobre ciclomotores que já 
durava quase 20 anos. 
A nova lei altera a anterior, de 1997, que transferia aos 
municípios a função de regulamentar seu uso e os equiparava a 
veículos de tração humana e animal, como bicicletas e carroças. Desde 
o começo de agosto, cabe ao DETRAN de cada estado providenciar 
registro e licenciamento desses veículos. 
Os ciclomotores possuem motor de até 50cc e velocidade máxima 
de 50km/h. Por omissão ou falta de condições, grande parte dos 
municípios brasileiros não criavam leis para regulamentar seu uso. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13154-30-julho-2015-781320-publicacaooriginal-147708-pl.html
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
51 
 
 
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E PENALIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo como o CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO: 
 
Art. 256. A autoridade de trânsito, na 
esfera das competências estabelecidas 
neste Código e dentro de sua circunscrição, 
deverá aplicar, às infrações nele previstas, 
as seguintes penalidades: 
Art. 269.A autoridade de trânsito ou 
seus agentes, na esfera das competências 
estabelecidas neste Código e dentro de sua 
circunscrição, deverá adotar as seguintes 
medidas administrativas: 
I - Retenção do veículo; 
Olá! Antes de tudo é importante 
saber distinguir entre a autoridade de 
trânsito e seus agentes, vejamos: 
 
 AGENTE DA AUTORIDADE DE 
TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, 
credenciada pela autoridade de trânsito 
para o exercício das atividades de 
fiscalização, operação, policiamento 
ostensivo de trânsito ou patrulhamento. 
 AUTORIDADE DE TRÂNSITO - 
dirigente máximo de órgão ou entidade 
executivo integrante do Sistema Nacional 
de Trânsito ou pessoa por ele 
expressamente credenciada. 
Portanto as são Autoridades de trânsito 
SOMENTE os dirigentes máximos dos 
órgãos executivos do SNT, tais como os 
presidentes do DETRAN-RJ, DER-RJ, 
DENATRAN, etc. 
Mais porque a 
importância disso? 
Porque APENAS AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO aplicam as 
penalidades de trânsito? Vamos entender? 
Assim fica bem claro que as 
medidas administrativas 
previstas no código de trânsito 
devem ser aplicadas tanto pela 
autoridade de trânsito quanto 
pelos seus agentes 
credenciados, pois tratam-se, 
via de regra, de ações que 
visam sanar o problema no 
momento da abordagem, no 
“calor do acontecimento”, 
perceba ao verificar o rol de 
medidas administrativas 
previstas no art. 269 do CTB: 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
52 
 
 
II - remoção do veículo; 
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; 
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; 
V - recolhimento do Certificado de Registro; 
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; 
VII - (VETADO) 
VIII - transbordo do excesso de carga; 
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de 
substância entorpecente ou que determine dependência física ou 
psíquica; 
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na 
faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus 
proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos. 
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de 
prática de primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela 
Lei nº 9.602, de 1998). 
 
Enquanto que as penalidades previstas são, via de regra, ações a 
serem desencadeadas posteriormente pela autoridade de trânsito ao 
tomar conhecimento da infração de trânsito, observemos o rol previsto 
do CTB, no art. 256: 
 
I - Advertência por escrito; 
II - multa; 
III - suspensão do direito de dirigir; 
IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) 
V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; 
VI - cassação da permissão para dirigir; 
VII - frequência obrigatóriaem curso de reciclagem. 
 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-exposicaodemotivos-149905-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-exposicaodemotivos-149905-pl.html
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
53 
 
 
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não 
elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de 
trânsito, conforme disposições de lei. 
 
Remoção é uma medida administrativa que requer que o veículo 
seja rebocado até um depósito público. 
Retenção é quando o veículo permanece retido no local por 
tempo determinado até o saneamento da irregularidade, e caso isso 
não ocorra em tempo hábil, a retenção pode se transformar em 
remoção. 
 
 
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 
 
Mais o que são infrações de trânsito? 
 
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer 
preceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções 
do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas 
administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas 
no Capítulo XIX (do CTB). 
 
Apreensão é uma penalidade administrativa, mas que foi revogada 
pela Lei nº 13.281, de 2016, portanto trata-se de dispositivo que não 
existe mais na legislação vigente de trânsito. 
FIQUE ESPERTO! Muitos ainda confundem 
remoção, retenção e apreensão... 
Vamos entender o que é cada uma dessas ações? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13281.htm
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
54 
 
 
Estamos falando de direito administrativode trânsito, 
portanto, esfera autônoma e que não se pode confundir com as 
esferas civil e criminal, por exemplo. Assim sendo não confunda 
infração de trânsito com crime. No capítulo XV, do CTB, são 
tratadas as infrações de trânsito (do art. 161 ao art. 255). Nesse 
sentido, aqui iremos discorrer sobre as principais infrações no âmbito 
da competência estadual, no que se refere à fiscalização, ou seja, 
aquelas mais corriqueiras e que competem ao Estado fiscalizar. 
Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do 
CONTRAN terão suas penalidades e medidas administrativas definidas 
nas próprias resoluções. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 162. Dirigir veículo: 
I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para 
Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (três vezes); 
Medida administrativa - retenção do veículo até a 
apresentação de condutor habilitado; 
II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir 
ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão 
do direito de dirigir: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (três vezes); 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado; 
III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para 
Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (duas vezes); 
Medida administrativa - retenção do veículo até a 
apresentação de condutor habilitado; 
 IV - (VETADO) 
V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há 
mais de trinta dias: 
Infração - gravíssima 
Penalidade– multa 
Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de 
Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor 
habilitado. 
 VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de 
audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por 
ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir: 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
55 
 
 
Infração– gravíssima 
Penalidade - multa 
Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da 
irregularidade ou apresentação de condutor habilitado. 
 
 
 
 
 
 
A relação de adaptações elas 
deverão ser lançadas no campo de 
observação da CNH do condutor 
seguindo a codificação prevista no 
anexo XV da Resolução nº 267/08 do 
CONTRAN. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
56 
 
 
Entregar significa passar às mãos ou à posse de alguém, a 
direção do veículo automotor. Quando o proprietário, 
devidamente habilitado e estando presente, passar às mãos de 
alguém que não esteja em condições plenas de conduzir veículo 
automotor, conforme tratam os incisos do art. 162, comete a 
infração do art. 163. 
 
Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições 
previstas no artigo anterior: 
Infração - as mesmas previstas no artigo anterior; 
Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior; 
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do 
artigo anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 164 - Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do 
Art. 162tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: 
Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162; 
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162; 
Medida administrativa -a mesma prevista no inciso III do 
art.162. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permitir é dar licença, autorizar, 
consentir, tolerar. Estes verbos 
dizem respeito a quando o condutor 
foi permitido tomar a direção do 
veículo automotor e conduzi-lo em 
uma das situações do art 162, 
comete a infração do art. 163. Em tal 
situação o proprietário não estará no 
interior do veículo no momento da 
abordagem e esse consentimento 
não necessita ser expresso. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
57 
 
 
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: 
Infração - gravíssima; 
Parágrafo único - Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
 
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia 
ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou 
outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 
277: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir 
por 12 (doze) meses; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 
270. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista 
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. 
 
 
 
Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de 
trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser 
submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, 
por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo CONTRAN, 
permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa 
que determine dependência. 
É importante estabelecer a correlação entre os art. 165 e 277 do 
CTB, para que você policial militar possa atuar corretamente em 
uma ocorrência envolvendo condutores com suspeita de estarem 
sob influência de álcool ou de qualquer outra substância 
psicoativa, vejamos o que diz o legislador no art. 277: 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
58 
 
 
§1o (Revogado). 
§ 2oA infração prevista no art. 165 também poderá ser 
caracterizada mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que 
indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da 
capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em 
direito admitidas. 
§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas 
estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que se recusar 
a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste 
artigo. 
 
 
O dispositivo presente no § 2º do art. 277 autoriza que seja 
dada voz de prisão em flagrante aos condutores flagrados 
visivelmente alterados, sema necessidade de exame, bastando 
apenas que haja testemunhas, fotos ou filmagens do estado do 
condutor no momento da abordagem, para melhor disciplinar a 
atuação o CONTRAN editou a Res. nº 432/13 a respeito, 
confira AQUI 
 
 
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, 
mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em 
condições de dirigi-lo com segurança: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa. 
 
 
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de 
segurança, conforme previsto no art. 65: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o%20432.2013c).pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/(resolu%C3%A7%C3%A3o%20432.2013c).pdf
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
59 
 
 
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do 
cinto pelo infrator. 
 
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância 
das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até que a 
irregularidade seja sanada. 
 
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não 
tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de 
altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo 
de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções 
relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo 
Contran. 
Parágrafo único. O Contran disciplinará o uso excepcional de 
dispositivos de retenção no banco dianteiro do veículo e as 
especificações técnicas dos dispositivos de retenção a que se refere o 
caput deste artigo. 
 
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à 
segurança: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 173. Disputar corrida: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), 
suspensão do direito de dirigir e apreensão do 
veículo; 
A Res. nº 277/08 do CONTRAN disciplina o uso de cadeirinhas para 
as crianças nos veículos, veja a imagem a seguir: 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
60 
 
 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e remoção do veículo. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em 
caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração 
anterior. 
 
Art. 174.Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição 
e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, 
como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e 
apreensão do veículo 
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação 
e remoção do veículo. 
§ 1o As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos 
condutores participantes. 
§ 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de 
reincidência no período de 12 (doze) meses da infração anterior. 
 
Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra 
perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com 
deslizamento ou arrastamento de pneus 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir 
e apreensão do veículo 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação e remoção do veículo. 
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em 
caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração 
anterior. 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
61 
 
 
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: 
 
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo; 
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar 
perigo para o trânsito no local; 
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da 
polícia e da perícia; 
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, 
quando determinadas por policial ou agente da autoridade de trânsito; 
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações 
necessárias à confecção do boletim de ocorrência: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de 
dirigir; 
Medida administrativa - recolhimento do documento de 
habilitação. 
 
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente 
de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: 
 Infração - grave; 
 Penalidade - multa. 
 
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de 
adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária 
tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito: 
Infração- média; 
Penalidade - multa. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
I - Com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer 
outro elemento de identificação do veículo violado ou falsificado; 
II - Transportando passageiros em compartimento de carga, 
salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade 
competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN; 
III - com dispositivo antirradar 
 
IV - Sem qualquer uma das placas de identificação; 
V - Que não esteja registrado e devidamente licenciado; 
VI - Com qualquer uma das placas de identificação sem 
condições de legibilidade e visibilidade: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medida administrativa - remoção do veículo; 
Principalmente no caso das infrações previstas 
nos art. 162 até o art. 178, existe ainda a 
possibilidade de apuração no aspecto criminal, 
muitas dessas infrações também caracterizam 
crimes segundo o CTB e demais legislações 
conforme veremos nas próximas aulas. Nestes 
casos o policial deve dotar as medidas 
administrativas previstas e encaminhar a 
ocorrência para que a autoridade policial tome 
conhecimento e atue no aspecto criminal. 
NÃO CONFUNDIR este dispositivo ANTIRRADAR com 
os aparelhos GPS amplamente usados nos dias de hoje, 
o dispositivo proibido pelo CTB trata-se de um 
equipamento que corta ou embaralha o sinal dos radares 
não permitindo que o veículo seja flagrado pelos radares. 
Este equipamento é proibido em nosso país. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
63 
 
 
VII - com a cor ou característica alterada; 
VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, 
quando obrigatória; 
 
 
X - Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou 
inoperante; 
X - Com equipamento obrigatório em desacordo com o 
estabelecido pelo CONTRAN; 
XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão 
defeituoso, deficiente ou inoperante; 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de 
sinalização alterados; 
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e 
tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; 
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter 
publicitário afixados ou pintados no para-brisa e em toda a extensão 
da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste 
Código; 
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas 
refletivas ou não, painéis decorativos ou 
pinturas; 
XVII - com cortinas ou persianas 
fechadas, não autorizadas pela legislação; 
XVIII - em mau estado de 
conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação 
NÃO confundir essa inspeção com o licenciamento, 
nesse caso o inciso VIII refere-se à inspeções de 
segurança como a inspeção de cilindros de GNV, por 
exemplo. Já o inciso V trata do licenciamento anual 
veicular. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
64 
 
 
de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista 
no art.104; 
XIX - sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para 
regularização. 
XX - Sem portar a autorização para condução de escolares, na 
forma estabelecida no art. 136: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições 
previstas neste Código; 
XXII - com defeito no sistema de 
iluminação, de sinalização ou com 
lâmpadas queimadas: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
 
XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 
67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante 
e aos intervalos para descanso, quando se tratar de veículo de 
transporte de carga ou coletivo de passageiros: 
 Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Medidaadministrativa - retenção do veículo para cumprimento 
do tempo de descanso aplicável. 
XXIV- (VETADO). 
§ 1o Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 
(doze) meses, será convertida, automaticamente, a penalidade 
disposta no inciso XXIII em infração grave. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
65 
 
 
 
§ 2o Em se tratando de 
condutor estrangeiro, a 
liberação do veículo fica 
condicionada ao pagamento 
ou ao depósito judicial ou 
administrativo, da multa. 
 
 
Art.232. Conduzir veículo sem os 
documentos de porte obrigatório 
referidos neste Código: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa; 
Medidaadministrativa - 
retenção do veículo até a apresentação 
do documento. 
 
 
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de 
trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses 
previstas no art. 123: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medidaadministrativa - retenção do veículo para 
regularização. 
 
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do 
veículo, salvo nos casos devidamente 
autorizados: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Esse artigo, como 
exemplo, aplica-se a 
condutores habilitados que 
estejam dirigindo sem 
esta portando sua CNH ou 
o CRLV, pois são 
documentos de porte 
obrigatório conforme 
previsto na Res. CONTRAN 
nº 205/06. No caso de 
condutores que não 
possuam a CNH 
(inabilitados) deve-se 
aplicar o art. 162,inciso I. 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10612823/artigo-123-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
66 
 
 
Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo. 
Art.236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em 
casos de emergência: 
Infração– média 
Penalidade - multa. 
 
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus 
agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, 
de licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação 
de sua autenticidade: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medidaadministrativa - remoção do veículo. 
 
Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, 
sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
Medidaadministrativa - remoção do veículo. 
 
Art. 244. Conduzir motocicleta, 
motoneta e ciclomotor: 
I - Sem usar capacete de 
segurança com viseira ou óculos de 
proteção e vestuário de acordo com 
as normas e especificações 
aprovadas pelo CONTRAN; 
II - Transportando passageiro sem o capacete de segurança, na 
forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar 
colocado atrás do condutor ou em carro lateral; 
 
III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma 
roda; 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
67 
 
 
IV - Com os faróis apagados; 
V - Transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, 
nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir 
Medida administrativa - Recolhimento do documento de 
habilitação; 
VI - Rebocando outro veículo; 
VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo 
eventualmente para indicação de manobras; 
VIII – transportando carga incompatível com suas 
especificações ou em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A 
desta Lei; 
 IX – Efetuando transporte remunerado de mercadorias em 
desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas 
que regem a atividade profissional dos moto taxistas; 
Infração – grave; 
Penalidade – multa; 
Medidaadministrativa –Retenção para Regularização. 
 
 
 
 
 
Art. 252. Dirigir o veículo: 
 
I - Com o braço do lado de fora; 
II-Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou 
entre os braços e pernas; 
III - Com incapacidade física ou mental temporária que 
comprometa a segurança do trânsito; 
IV - Usando calçado que não se firme nos pés ou que 
comprometa a utilização dos pedais; 
Para melhor compreensão é importante verificar a 
veja o link a seguirRes. 453/13 do CONTRAN, 
file:///C:/Users/WALLACE/AppData/Roaming/Microsoft/Word/Res.%20453/13%20do%20CONTRAN
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
68 
 
 
V - Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais 
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar 
equipamentos e acessórios do veículo; 
VI - Utilizando-se de fones nos 
ouvidos conectados a aparelhagem 
sonora ou de telefone celular; 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
 
 
VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em 
movimento: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
Parágrafoúnico. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-
se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando 
ou manuseando telefone celular Aula V – Manual de Fiscalização de 
trânsito. 
VAMOS VER ALGUNS TÓPICOS CITADOS NO MANUAL 
 
 
 
 
 
Em dezembro de 2011 entrou em vigor o 
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO, é um 
documento que norteia a ação de fiscalização 
exercida pelos agentes da autoridade de 
trânsito, embora ainda pouco conhecido trata-
se de um documento importante, pois elenca de 
forma exaustiva as ações a serem 
desencadeadas a partir de cada infração, vamos 
ver um pouco sobre ele? 
 
http://www.denatran.gov.br/index.php/educacao/109-educacao/publicacoes/449-publicacoes
http://www.denatran.gov.br/index.php/educacao/109-educacao/publicacoes/449-publicacoes
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
69 
 
 
 
 
 
Agente da autoridade de trânsito 
O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto 
de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou 
celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade detrânsito 
com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência. 
Para que possa exercer suas atribuições como agente da 
autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá 
sercredenciado, estar devidamente uniformizado, conforme padrão da 
instituição, e no regular exercício de suas funções. 
O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser feito com 
os mesmos caracterizados. 
O agente de trânsito, ao presenciaro cometimento da infração, 
lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas 
cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros. 
A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, não 
havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, conforme 
dispõe o artigo 280 do CTB. 
O agente de trânsito deve 
priorizar suas ações no sentido de 
coibir a prática das infrações de 
trânsito, porém, uma vez 
constatada a infração, só existe o 
dever legal da autuação, devendo 
tratar a todos com urbanidade e 
respeito, sem, contudo, omitir-se 
das providências que a lei lhe 
determina. 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
70 
 
 
Habilitação 
Para a condução deveículos automotores é 
obrigatório o porte do documento 
de habilitação, apresentado no 
original e dentro da data de 
validade.O documento de 
habilitação não pode estar 
plastificado para que sua 
autenticidade possa ser verificada. 
São documentos de habilitação: 
 Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) - habilita o 
condutor somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos 
 Permissão Para Dirigir (PPD) - categorias A e B 
 Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – cat.A, B, C, D e E. 
 
Condutor oriundo de país estrangeiro 
O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e 
nele habilitado, poderá dirigir com os seguintes documentos: 
 
 
 
 
 
 
 Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documento de 
habilitação estrangeira, quando o país de origem do condutor for 
signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, 
ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de 
origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no 
Brasil. 
 Documento de identificação. 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
71 
 
 
CONCLUSÃO PARTE II 
 
Chegamos ao término de mais uma parte desta disciplina. Nela 
focamos na identificação e classificação dos veículos. Além disso, 
estudamos sobre o registro e licenciamento destes. 
 
 Também abordamos as Medidas e Penalidades Administrativas, 
as Infrações de trânsito, e finalmente, o manual de fiscalização. Muita 
informação, concorda? Então vamos exercitar um pouco! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
72 
 
 
 
EXERCÍCIOS II 
 
QUESTÃO 1 – Encontrar veículos circulando com o 
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo com o 
ano de exercício em atraso constitui uma das infrações mais 
recorrentes atualmente, assinale a ÚNICA alternativa que 
apresenta o enquadramento e os procedimentos corretos 
nesses casos: 
 
A. ( )Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção 
de segurança veicular, [...].” Devendo o agente remover o veículo ao depósito. 
B. ( )Art. 230, VIII: “Conduzir veículo”...“sem ter sido submetido à inspeção 
de segurança veicular, [...].” Devendo o agente recolher a CNH do condutor e 
apreender o veículo ao depósito. 
C. ( )Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e 
devidamente licenciado.” Devendo o agente liberar o veículo após o 
infracionamento. 
D. ( )Art. 230, V – “Conduzir veículo”...”que não esteja registrado e 
devidamente licenciado.” Devendo o agente remover o veículo ao depósito. 
 
 
QUESTÃO 2- Um policial militar atuando como agente da autoridade de 
trânsito, devidamente credenciado pelo DETRAN, exerce a fiscalização de 
trânsito e durante uma operação de trânsito verifica que o condutor de uma 
motocicleta, que foi abordado pela equipe de seleção, não está com capacete. 
Qual deve ser o seu procedimento? 
A. ( )Infracioná-lo em virtude de não estar usando o capacete, recolher a 
CNH, e reter o veículo até que seja apresentado um condutor habilitado 
com capacete. 
B. ( )Apreender a motocicleta imediatamente e a CNH do condutor. 
C. ( )Infracioná-lo em virtude de não estar com capacete e logo após liberar 
o condutor e o veículo. 
D. ( )Fazer imediatamente a apreensão do veículo ao depósito público mais 
próximo. 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
73 
 
 
QUESTÃO 3- As infrações de trânsito classificam-se, em: 
A. ( )Crimes e delitos de trânsito. 
B. ( )Grupos I, II, III e IV. 
C. ( )Penalidades e medidas administrativas. 
D. ( )Gravíssimas, graves, médias e leves. 
 
QUESTÃO 4 – Um condutor de motocicleta é fiscalizado em uma 
operação, está sem camisa e descalço, com o capacete dentro das 
especificações e devidamente afixado e encaixado na cabeça, com o 
CRLV e CNH em dia, qual a medida administrativa de trânsito que o 
policial militar deverá tomar? 
A. ( )Reter a motocicleta até o condutor colocar o calçado e a camisa; 
B. ( )Liberar o motociclista, pois não há infração. 
C. ( )Notificá-lo por falta de vestuário de acordo com as normas e 
especificações aprovadas pelo CONTRAN. 
D. ( )Reter o CRLV. 
E. ( )Solicitar a presença da Guarda Municipal no local, pois trata-se 
de infração de competência municipal. 
 
QUESTÃO 5 - Relacione a CATEGORIA do veículo com a característica de 
sua respectiva PLACA: 
( ) Placa com caracteres brancos e fundo 
vermelho 
( )Placas com caracteres brancos e fundo 
azul 
( ) Placa com caracteres pretos e fundo cinza 
( ) Placa com caracteres pretos e fundo 
branco 
() Placa com caracteres vermelhos e fundo 
branco 
a. ( ) 3 - 5 - 2 - 1 – 4 
b. ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
c. ( ) 4 – 1 – 2 – 3 – 5 
d. ( ) 4 – 2 – 1 – 5 - 3 
(1) Oficial 
(2) Particular 
(3) de aluguel 
(4)de aprendizagem 
(5) de representação 
diplomática, de 
repartições consulares 
de carreira. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
74 
 
 
PARTE III – ASPECTOS OPERACIONAIS 
INTRODUÇÃO 
 
Para entendermos os aspectos operacionais, iremos explorar 
os acidentes de trânsito (NI/PMERJ número 17/84); as Leis 5.097/73 
e 6.174/74 e, ainda, os crimes de trânsito. 
Então vamos começar nossa viagem? 
Vamos entender os tipos de acidente que podem 
ocorrer? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
75 
 
 
ACIDENTE DE TRÂNSITO (NI/PMERJ NÚMERO 17/84) 
 
Vejamos os tipos de acidentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
76 
 
 
 
DECRETO Nº 4.118 – DE 18 DE MAIO DE 1981 
 
ART. 1º - Em caso de acidente de 
trânsito com vítima (s), a autoridade 
ou agente policial que primeiro tomar 
conhecimento do fato poderá 
autorizar, independentemente de 
exame pericial do local, a imediata 
remoção das pessoas que tenham 
sofrido lesão, bem como dos veículos 
envolvidos, quando estiverem no 
leito da via pública e prejudicarem o tráfego. 
 
ART. 2º - Ao providenciar a remoção, a autoridade ou agente policial 
deverá preencher boletim, cujo modelo acompanha o presente decreto. 
Parágrafo Único – Na falta do impresso a que refere este artigo, a 
autoridade ou agente policial redigirá relatório e dele constarão todos 
os elementos esclarecedores do fato, cuja obtenção tenha sido 
possível. 
 
ART. 3º - O boletim de que trata o artigo anterior, ou o relatório de 
que trata o seu parágrafo único, deverá ser entregue, incontinenti, à 
Delegacia Policial da circunscrição onde se deu o fato, de que tudo 
tomará conhecimento. 
 
ART. 4º - Quando do acidente de trânsito resultar morte, será o corpo 
removido do leito da via pública de maneira a não prejudicar o tráfego, 
permanecendo, porém no local até a chegada da perícia. 
 
ART. 5º - Qualquer autoridade ou agente policial que presenciar ou 
tiver conhecimento de acidentes de trânsito com vítimas 
 
 
 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO – CEFS 
 
77 
 
 
deveráimediatamente tomar as providências previstas neste decreto, 
sendo considerada falta grave sua omissão. 
LEIS 5.097/73 E 6.174/74 
 
 
 
A lei nº 5.970/73:“em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou 
agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá 
autorizar, independente de exame do local, a imediata remoção das 
pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele 
envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o 
tráfego.“ 
 
Parágrafo único – “Para autorizar a remoção, a autoridade ou o 
agente policial lavrará boletim da ocorrência, nele consignando o fato, 
as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias 
necessárias ao esclarecimento da verdade". 
 
 
 
 
Agora nosso assunto se restringirá 
a duas leis que amparam o desfazimento 
do local de acidente de trânsito pelo 
policial militar para garantir a boa 
fluidez no trânsito. 
Desta forma, é muito importante 
conhecê-las para o bom andamento do 
nosso serviço. Vamos lá? 
As duas leis possuem serventia

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