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Apostila Comandos Elétricos

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Comandos Elétricos 
 F.P.Holanda 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ 
Camilo Sobreira de Santana 
 
 
SECRETÁRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
Inácio Francisco de Assis Nunes Arruda 
 
 
INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO – 
CENTEC - DIRETOR PRESIDENTE 
Francisco Lopes Viana 
 
 
DIRETORIA DE ENSINO EPESQUISA 
Silas Barros de Alencar 
 
 
DIRETORIA DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E 
INOVAÇÃO 
Hermínio José Moreira Lima 
 
 
DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO 
Antônio Elder Sampaio Nunes 
 
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ 
Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMANDOS ELÉTRICOS 
 
 
 
 
FRANCISCO PONTE DE HOLANDA 
 ENG. ELETRICISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ 
Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOLANDA, FRANCISCO PONTE. Comandos Elétricos. Fortaleza: 
Instituto CENTEC, 2016. (Cadernos Tecnológicos) 
 
 
1. Manual de Comandos Elétricos; Indústria - Ofício. 
 
I. Título I. Série 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 – NOÇÕES DE ELETRICIDADE 
 
CAPÍTULO 2 – MAGNETISMO APLICADO A 
 ELETRICIDADE 
 
CAPÍTULO 3 – MOTORES ELÉTRICOS 
 
CAPÍTULO 4 – DIMENCIONAMENTO DE 
 CONDUTORES 
 
CAPÍTULO 5 – EQUIPAMENTOS USADOS 
 EM COMANDOS ELÉTRICOS 
 
CAPÍTULO 6 – ESQUEMAS E COMPONENTES 
 
 
CAPÍTULO 7 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
CAPÍTULO 8 – SIMBOLOGIA 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
6 
CONTEÚDO 
 
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 7 
NOÇOES DE ELETRICIDADE ................................................................................. 9 
MAGNETISMO APLICADO A ELETRICIDADE ....................................................... 12 
MAGNETISMO ......................................................................................................... 13 
ELETROMAGNETISMO ........................................................................................... 15 
MOTORES ELÉTRICOS .......................................................................................... 21 
PLACA DE MOTORES ............................................................................................. 30 
LIGAÇÃO DE MOTORES ........... ............................................................................ 32 
IDENTIFICAÇÕ DOS TERMINAIS DE MOTORES .................................................. 35 
DIMENCIONAMETO DE CONDUTORES ................................................................ 45 
EQUIPAMENTOS USADOS EM COMANDOS ELÉTRICOS................................... 49 
BOTÃO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO ............................................................... 54 
FUSIVEL................................................................................................................... 55 
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO......................................................................... 57 
CONTATOR.............................................................................................................. 58 
ESPECIFICAÇÃO DE CONTATORES E RELÉ DE SOBRECARGA ..................... 60 
CH FIM DE CURSO ................................................................................................. 62 
RELÉ BIMETÁLICO ................................................................................................. 63 
RELÉ DE TEMPO; CLP ........................................................................................... 64 
RELÉ FALTA DE FASE ............................................................................................ 66 
RELÉ SUPERVISOR TRIFÁSICO ........................................................................... 67 
RELÉ DE NÍVEL ...................................................................................................... 68 
COMANDO DE BOMBA COM ELETRODO ............................................................ 71 
COMPONENTES CONSTRUTIVOS DE COMANDOS ........................................... 72 
PARTIDA DIRETA MOM & TRIFÁSOCO ............................................................... 74 
MULTIFILAR PARTIDA DIRETA .............................................................................. 75 
REVERSÃO COM FIM DE CURSO ......................................................................... 76 
REVERSÃO MONOFÁSICO – FORÇA ................................................................... 79 
REVERSÃO TRIFASICO – FORÇA ......................................................................... 80 
COMANDO AUTOMATICO EM SEQUENCIA ALTERNADA ................................... 81 
INSTALAÇÃO DE AMPERÍMETRO ........................................................................ 82 
INSTALAÇÃO DE VOLTÍMETRO ........................................................................... 83 
INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO E MEDIÇÃO ...................................................... 84 
INSTALAÇÃO DE BOIAS E ELETRODOS DE NÍVEL.............................................. 85 
BOIAS EM ESTRELA TRIANGULO AUT-MANUAL................................................. 86 
CH ESTRELA TRIANGULO ..................................................................................... 91 
COMANDOS EST/TRIANGULO S/ TEMPORIZAÇÃO & PNEUMÁTICO ............... 94 
CH ESTRELA TRIANGULO C/ REVERSÃO ........................................................... 95 
CH SÉRIE PARALELO ESTRELA........................................................................... 97 
CH COM COMUTAÇÃO POLAR DAHLANDER ...................................................... 100 
CH COMPENSADORA AUTOMÁTICA ....................................................................105 
CH COMPENSADORA DELTA ABERTO ou “V” ..................................................... 107 
CH COMPENSADORA MANUA .............................................................................. 109 
CH DE PARTIDA ELETRÔNICA SOFT-STARTER ................................................. 111 
INVERSOR DE FREQUENCIA ................................................................................ 115 
LOCALIZAÇÃO E CORREÇÃO DE DEFEITOS EM COMANDOS........................... 116 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................. 123 
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM COMANDOS ELÉTRICOS ...................................... 127 
ANEXO...................................................................................................................... 129 
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 138 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
7 
 
 
 
 
 
Requisitos para O Curso 
 
 
Você está iniciando agora o curso de 
Comandos Elétricos. 
 
 
 
Quem trabalha com eletricidade precisa ter habilidades 
específicas para a profissão e dominar conhecimentos básicos de 
Física, para entender bem o que faz e como faz. 
 
 
 
Você sabe quais são os objetivos do Curso? 
 
 
 Despertar a vocação e o interesse 
nos alunos e profissionais que não têm 
conhecimentos em comandos. 
 
 Implementar conhecimentos teóricos 
corrigindo vícios e práticas erradas 
adquiridas no cotidiano. 
 
 Fornecer conhecimentos específicos de eletricidade para que 
possam ser utilizados no âmbito doméstico, profissional e 
industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
8 
 
Você está recebendo um caderno com oito capítulos onde 
estão discriminados conteúdos básicos, síntese desses 
conteúdos e esquemas práticos. 
 
Para aproveitar bem este curso, você deverá: 
 
 Ficar bem atento às aulas; 
 Tirar suas dúvidas com o Instrutor quando 
não compreender o assunto. 
 Participar de todas as atividades práticas 
com atenção e envolvimento. 
 
 
 
É conveniente esclarecer, que entre as habilidades 
específicas para o bom desempenho do profissional de 
Comandos Elétricos, destaca-se: 
 
 Capacidade para observar minuciosamente componentes 
elétricos. 
 Capacidade para manusear com precisão os instrumentos de 
trabalho. 
 Raciocínio rápido diante de situações problema. 
 Destreza para resolver situações complicadas. 
 
 
Agora inicie o seu estudo com a 
determinação de melhorar sua 
performance como eletricista. 
 
 
 
 
Boa aprendizagem...!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
9 
 
 
 
 
 
1.1 – ÁTOMO: 
 
Toda a matéria é formada de átomo 
O átomo é formado de prótons, neutrons e elétrons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 – TENSÃO ELÉTRICA: 
 
É a força que provoca o movimento de cargas elétricas (elétrons); sua unidade 
de medida é o Volt (V). “kV - quilo Volt” 
 
Ex.: 1.000 V = 1 kV # 13.800 V = 13,8 kV 
 
1.3 – CORRENTE ELÉTRICA 
 
É o movimento das cargas elétricas através do condutor; sua unidade de 
medida é o Àmpere (A). “mA = mili àmpere” , “kA = quilo àmpere. 
 
Ex.: 1000 mA = 1 A # 1.000 A = 1 kA. 
 
1.4 – RESISTÊNCIA ELÉTRICA 
 
È a oposição que o condutor oferece a passagem da corrente elétrica ; sua 
unidade de medida é o Ohm (  ). “k = quilo ohm” 
 
Ex.: 1.000 = 1 k # 1.000.000 = 1M “M = mega ohm” 
A resistência elétrica do corpo humano varia entre 500 a 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 
NOÇÕES DE ELETRICIDADE 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
10 
1.5 – LEI DE OHM 
 
 TENSÃO (E) (V) = RESISTENCIA (R) () X CORRENTE (I) (A) 
 
 
 
 
 
 
Ex.: Se a corrente elétrica suportável pelo corpo humano é de 25 mA (0,025 
A0, e uma pessoa com resistência elétrica de 1.000 toma uma descarga 
elétrica de 220 V, correrá risco de vida? 
 220 V 
Resp.: I = = 220 mA 
 1.000 “SIM” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 – POTÊNCIA ELÉTRICA 
 
È definido como sendo a tensão vezes a corrente. 
 
 
 
 
 
 
Sua unidade de medida pode ser: 
 
 WATT ( W ) 
 VOLT x ÀMPERE ( VA ) 
 CAVALO VAPOR ( CV ) 
 
Ex.: Qual a corrente nominal de um chuveiro elétrico com 4.400 W de potência. 
Alimentado em 220 V? 
 
 4.000 W 
Resp.: I =  I = 20 A . 
 220 V 
 E E 
 E = R x I ou R = ou I = 
 I R 
 P P 
 P = E x I ou E = ou I = 
 I E 
1 CV = 736 W 1 HP = 746 W 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
11 
1.7 – ENERGIA ELÉTRICA 
 
É definido como sendo a potência na unidade de tempo 
 
 
 
 
Sua unidade de medida é o watt-hora ( Wh ) 
 1.000 Wh = 1 kWh - ( kWh = quilo watt hora ) 
 75.000 Wh = 75 kWh 
 
1.8 – CORRENTE CONTÍNUA 
 
Possui intensidade e sentido único 
 
 Representação CC 
 DC ou 
 
 
 
 
 
 
1.9 – CORRENTE ALTERNADA 
 
Possui intensidade e sentido variado 
 
 Representação CA 
 AC ou ~ 
 
 
 
 
 
 
1.10 – FREQÜÊNCIA 
 
É o número de ciclo pôr segundo da onda de corrente alternada; sua unidade 
de medida é o Hertz ( Hz ). 
 
Ex.: A freqüência Padrão de geração de energia elétrica no Brasil é de 60 Hz. 
 Na Argentina éde 50 Hz. 
 No Paraguai é de 50 Hz 
 Em Portugal é de 50 Hz 
 Nos USA é de 60 Hz. 
 
 
 
 
 
E = P x T 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1820 um cientista 
dinamarquês Hans Oersted 
descobriu que, quando se 
estabelecia uma corrente elétrica 
em um fio, ocorreria deflexão em 
uma agulha magnética colocada 
nas proximidades do circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
Oersted verificou, portanto que uma 
corrente elétrica é capaz de produzir 
efeitos magnéticos . Exemplo de 
aplicação do magnetismo na 
eletricidade: construção de imã 
artificial, tais como: solenóide, 
eletroimã ou bobina magnética. 
 
 
 
 
 
 
Em 1831 Faraday 
verificou que o efeito inverso, 
isto é, os campos magnéticos 
podiam criar correntes 
elétricas. Quando uma espira é 
movimentada dentro de um 
campo magnético, aparece 
uma tensão entre os pólos “a” e 
“b” da espira. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 
MAGNETISMO APLICADO A ELETRICIDADE 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
13 
 2.1 MAGNETISMO 
 
 É a propriedade que certos materiais têm de atrair pedaços de ferro. 
Ímãs são todos os materiais dotado de magnetismo. Os ímãs naturais são 
aqueles encontrados na natureza, e que apresentam propriedades magnéticas 
sem a intervenção do homem, como, por exemplo, a magnetita ( minério de 
ferro). Os ímãs permanentes são aqueles que possuem as propriedades 
magnéticas. Já os ímãs temporários são aqueles que retêm por pouco tempo 
as propriedades magnéticas. 
Se aproximamos um ímã sob forma de barra a um pedaço de ferro, 
veremos que o ferro adere ao ímã, principalmente nas duas extremidades. 
Essas extremidades tem o nome de pólos. Sendo assim conclui-se que, 
embora ambas atraiam o ferro, possuem propriedades magnéticas opostas; por 
isso foram denominados pólo norte e polo sul. 
A força de atração de um ímã é facilmente constatada, mas em que 
direção atuam estas forças? 
Através de uma experiência simples, esta resposta pode ser obtida. 
 
1. Com uma fina placa de vidro; coloque sob ela um ímã permanente; 
sobre o vidro, despeje uniformemente, limalha de ferro. Veja a figura a 
seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Movendo-se lentamente o vidro, 
percebe-se que a limalha se distribui 
sobre a superfície de tal forma que 
assume o aspecto da figura: 
 
 
3. Observando-se o posicionamento final da limalha, 
conclui-se que a força magnética atua 
principalmente naquelas regiões onde ocorre 
um alinhamento, ou seja, as regiões onde se 
manifesta o magnetismo, recebe o nome de linhas 
de campo magnético. Observe a figura: 
 As Linhas de campo são contínuas, não se cruzam 
e, por convenção, vão do sentido norte para o sul, 
ou seja saem de norte e chegam ao sul. 
 
A bússola é um equipamento que, em 
presença de um campo magnético, posiciona 
sua agulha paralela às linhas de força do 
campo (equivalente ao verificado pela limalha 
de ferro). Veja a figura: 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
14 
O globo terrestre possui um campo magnético, portanto, assim como um 
ímã, tem seu polo norte magnético e, também seu polo sul magnético. 
Suas linhas de campo atravessam o planeta e podem ser constatada 
através das bússolas. 
Esse campo faz com que a agulha se oriente constantemente na direção 
norte-sul, permitindo ao homem um meio seguro de orientação. 
Tem-se observado, até o presente, as linhas de força fecharem sempre 
pelo ar, a meio tem sido o ar. 
 
Aproximando-se uma barra chata de um ímã o que acontecera com as 
linhas de campo? 
 
Observa-se, pela figura, que as linhas de força, em 
sua maioria, escolheram se fechar pelo interior da barra, 
ao invés do ar. Isto ocorreu porque o ferro é um condutor 
de linhas de força muito melhor que o ar. 
Os materiais que possuem essa característica 
recebem o nome de materiais ferromagnéticos. 
 
 CONCLUSÃO: 
 
Ímãs: são todos os materiais dotados de magnetismo. Os ímãs naturais são 
aqueles encontrados na natureza e apresentam propriedades magnéticas. Os 
ímãs permanentes possuem sempre as propriedades magnéticas e os ímãs 
temporários retêm por pouco tempo as propriedades magnéticas. 
Magnetismo: é uma força invisível de certos materiais, cuja propriedade é de 
atrair pedaços de ferro. 
Campo Magnético: ao redor do ímã existem linhas de força invisíveis, que 
deixam o ímã em um ponto e entram em outro ponto. 
Pólos: os pontos que as linhas de força deixam o ímã e por onde entram no 
ímã. São chamados de pólos. Num ímã vamos ter sempre dois pólos. O pólo 
norte, por onde saem as linhas de força, e o pólo sul, por onde entram as linhas 
de força. 
 
Pólos Diferentes: se atraem. 
Pólos Iguais: se repelem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
15 
 
2.2. ELETROMAGNETISMO 
 
Acabamos de entender como um campo magnético pode gerar 
uma corrente elétrica num condutor. Agora, pense um pouco. Uma corrente 
elétrica, circulando por um condutor, pode gerar um campo magnético? A 
resposta é afirmativa. Basta que a corrente elétrica circule por um condutor, 
para que tenhamos um campo magnético, que dependerá da intensidade da 
corrente. Tão logo cesse a corrente, desaparece também o campo magnético. 
Chamamos de eletromagnetismo ao magnetismo criado pela corrente elétrica. 
 
 
 
 
A forma do campo magnético, em torno 
do condutor, é circular e é perpendicular 
à direção da corrente que o produz. 
 
 
Sabendo a direção da corrente elétrica do condutor, podemos, facilmente 
determinar a direção de campo magnético. 
Para isto usamos a regra da 
mão direita. Tomando o condutor 
com a mão direita, com o dedo 
polegar apontamos para a 
direção em que circula a 
corrente elétrica. Os demais 
dedos vão nos indicar a direção 
em que circulam as linhas ao 
redor do condutor. 
 
O efeito do campo magnético é maior próximo ao condutor e diminui à 
medida que nos afastamos dele. O isolamento do condutor não possui efeito 
algum sobre o campo magnético, pois já vimos que não há isolante para as 
forças magnéticas. 
O campo magnético gerado por uma 
corrente elétrica ocorre em todo o comprimento 
do condutor. Isto eqüivale dizer que o campo 
terá pouca intensidade, uma vez que estará 
estendido por todo o condutor. Agora se dermos 
uma volta no condutor, teremos uma maior 
concentração do campo magnético, dentro de 
um espaço mais reduzido. Poderemos, em vez 
de uma, colocar duas voltas do condutor , 
conforme mostra a figura ao lado. 
O campo magnético resultante será maior, pois todo o magnetismo que produz 
a corrente, em cada volta, vai se somar com o magnetismo da outra, resultando 
um campo magnéticobem mais intenso. O condutor forma deste modo uma 
bobina ou solenóide. 
A bobina apresentará apenas um pólo sul e um pólo norte. Apesar da 
intensidade do campo magnético de uma bobina ser aumentada pelo aumento 
da intensidade de corrente e pelo aumento do número de espiras, na prática, a 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
16 
sua intensidade ainda não será muito grande. Para aumentar a intensidade do 
fluxo magnético, acrescentamos um núcleo de ferro doce a bobina. Devido a 
pequena oposição (pequena relutância) que o núcleo de ferro oferece às linhas 
de força, o seu uso vai aumentar, em muito, a intensidade do campo 
magnético. A bobina vai apresentar as mesmas características de um ímã. 
Porém, com uma diferença bastante significativa. Tão logo cesse de fluir 
corrente, o campo magnético deixa de existir. 
 
ELETROÍMÃ 
Vamos construir um eletroímã? 
Basta enrolar umas 50 voltas de um fio 
encapado, num prego grande. Ligue as 
pontas do fio numa pilha. Vamos notar que 
o prego vai apresentar propriedades 
magnéticas, quando estiver circulando 
corrente pelo fio, podemos atrair pequenos 
objetos metálicos, como clips pequenos 
pregos, etc. 
 
Então, vimos que enrolando um condutor elétrico sobre uma estrutura de 
material ferromagnético, como mostra o desenho, ao circular corrente pelo 
mesmo, obtém-se um eletroímã, ou seja, um imã cujo campo magnético foi 
gerado, por uma corrente elétrica. 
Se enrolarmos um condutor elétrico 
sobre uma estrutura de material 
ferromagnético, como mostra a figura a 
seguir, no momento em que circular 
corrente pelo condutor, obtém-se um 
eletroímã, ou seja, um ímã cujo campo 
magnético foi gerado por uma corrente 
elétrica. 
Esse magnetismo se manifestará enquanto permanecer circulando a 
corrente “I”. 
Cada volta do enrolamento sobre a estrutura recebe o nome de espira. 
O campo magnético gerado é diretamente proporcional à corrente e 
também ao número de espiras do enrolamento. Isto quer dizer que, mantendo-
se a corrente constante, quanto maior o número de espiras, maior será a 
intensidade do campo magnético e mais poderoso será o eletroímã. 
 
Industrialmente, o eletroímã é utilizado das diversas formas: 
 Separadores de materiais magnéticos. 
 Dispositivos de comandos automáticos. 
 Guindastes. 
 Freios magnéticos. 
Se alimentarmos o enrolamento 
com tensão alternada, o campo 
magnético resultante também o 
será, isto é, mudará de polaridade 
a cada inversão da corrente. 
Observe a figura: 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
17 
Vimos, até aqui, que é possível obter campo magnético às custas de uma 
corrente elétrica. E o inverso será possível, ou seja, obter corrente elétrica a 
partir de um campo magnético? 
Veremos que é possível, desde que o campo magnético seja alternado. 
 
 
SOLENÓIDE 
É uma bobina ou fio enrolado que, percorrido por uma corrente elétrica, 
adquire as propriedades do ímã. 
Se colocarmos um ímã no interior de um solenóide, de tal modo que as 
linhas de força do campo magnético sejam cortadas pelas espiras do 
solenóide, irá se estabelecer entre os terminais deste condutor helicoidal uma 
força eletromotriz (f.e.m.) se os terminais tiverem ligados a um circuito externo, 
circulara no mesmo uma corrente elétrica. 
 
Quando um solenóide é 
atravessado por uma corrente 
elétrica (figura b), há uma 
formação de um campo 
magnético concentrado, cujo 
sentido depende do sentido da 
corrente. 
 
 
 
TRANSFORMADORES 
 
São aparelhos que permitem a transformação da energia elétrica para 
tensão mais alta ou mais baixa. 
Os transformadores funcionam segundo o principio de que a energia pode 
ser transformada de um jogo de bobinas para outro por indução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se fizermos passar uma corrente elétrica em uma das bobinas envolvendo 
o núcleo de ferro-silício, teremos formado um eletroímã e, em conseqüência, 
um campo magnético. Se esta corrente for alternada, a intensidade do campo 
variará a cada variação da intensidade da corrente. Esta variação de fluxo 
magnético através da Segunda bobina determinará, em seus terminais, o 
aparecimento de uma f.e.m.. Se esta Segunda bobina estiver ligada a um 
circuito externo, circulará, na mesma, uma corrente elétrica. Este princípio é 
empregado nos transformadores estáticos, os mais comuns. A primeira bobina 
constituirá o primário, e a segunda, o secundário do transformador. 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
18 
 
 
 
A figura mostra um transformador 
monofásico sendo: 
 
 - Enrolamento primário e 
 - Enrolamento secundário 
 
 
 
 
O fluxo magnético gerado pelo enrolamento primário N1 percorrerá a armadura 
e, atravessando o enrolamento secundário N2, induzirá nos terminais deste 
uma tensão induzida proporcional ao fluxo que a atravessou e ao número de 
espiras do enrolamento secundário. 
Se o número de espiras do secundário for menor do que a do primário (N2<N1), 
a tensão E2 entre AB será menor que E1. 
Assim este transformador atua como abaixador de tensão, ou seja, a 
tensão de saída E2 é menor do que a de entrada E1. 
Caso a tensão no primário E1 for menor que do que a tensão do secundário E2, 
e o número de espiras no secundário N2 for maior do que número de espiras do 
primário N1, teremos um transformador elevador de tenção. 
Denomina-se relação de transformação de um transformador a relação entre 
a tensão nos bornes do primário e a existente nos bornes do secundário. A 
relação de transformação é a mesma que a existente enter os números das 
espiras e inversa à relação entre as correntes que por elas passam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIGAÇÕES DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS 
 
 Um transformador trifásico é constituído pelo agrupamento de três 
transformador monofásico, cujos enrolamentos são distintos e independentes, 
mas têm em comum o núcleo de ferro-silício. 
Os três enrolamentos monofásicos podem ser ligados de varias maneiras, 
sendo que destacamos as duas principais em função do sistema de distribuição 
adotado e das tensões a serem transformadas: 
 Ligação triângulo ou delta. 
 Ligação estrela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
19 
LIGAÇÃO EM TRIÂNGULO 
 
É muito empregada, pela economia de material condutor, na fabricação dos 
transformadores. A corrente IL nas linhas de distribuição será que a corrente IF 
no enrolamento secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIGAÇÃO EM ESTRELA NO SECUNDÁRIO 
 
É muito empregada quando se deseja que o secundário tenha tensão muito 
elevadas, a fim de diminuir a tensão nas bobinas do transformador, facilitando 
a construção do mesmo. 
Representamos na figura abaixo, uma ligação de um transformadorcom 
primário em triângulo e secundário em estrela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
20 
Nas redes de distribuição para iluminação, o secundário, em baixa tensão, 
exigindo a distribuição com três fase e neutro, obriga o emprego de 
transformador com secundário em estrela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representação de uma rede de distribuição típica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
21 
 
 
 
 
É a maquina capaz de transformar a energia elétrica em mecânica, 
usando, em geral, o princípio da reação entre dois campos magnéticos. 
Já, o gerador elétrico é a maquina que transforma a energia mecânica em 
energia elétrica, produzindo corrente contínua ou alternada. São eles que 
transformam a energia desenvolvida pelas turbinas hidráulicas nas usinas 
hidroelétricas, ou turbinas a vapor nas usinas térmicas, em energia elétrica. 
Comparando o motor e o gerador, podemos dizer: 
a) Na ação motora o torque eletromagnético produz (ajuda) a rotação e a 
tensão gerada se opõe à corrente da armadura. 
b) Na Ação geradora o torque eletromagnético opõe-se à rotação e a 
tensão gerada produz (ajuda) a corrente da armadura. 
A armadura é a estrutura que suporta e protege os condutores da corrente. É 
constituída em ferro (laminado) para reduzir a relutância (resistência) 
magnética. 
Portanto, vamos nos restringir aos motores que são mais utilizados em 
residências e indústrias. 
No motor, a potência nominal ou potência de saída é a potência mecânica no 
eixo. É expressa em CV (cavalo vapor) ou KW (quilowatts) ou, ainda, em HP 
(horse-power). 
A potência de entrada é correspondente à potência absorvida pelo motor para 
o seu desempenho, ou seja, é a potência de saída dividida pelo rendimento (η). 
 
 
 
 
observação 
 
 1 HP = 746 W 
 1 CV = 736 W 
 
A corrente nominal do motor, em ampères, pode ser obtida da seguinte 
expressão: 
 
 
 
 
Sendo: E = volt entre fases; cos θ = fator de potência e η = rendimento 
 
Se o motor for trifásico, aparece o fator no denominador 
 
 
 
 
 
Capítulo 3 
MOTORES ELÉTRICOS 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
22 
 CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES 
 
MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA (CC) 
 Motores Shunt (paralelo) 
 Motores Série 
 Motores Compound (composto) – Série 
Paralelo 
 
MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA (CA) 
 Motores Síncronos 
 Motores Assíncronos (de indução) 
 Motores Diassíncronos (universais) 
Domésticos 
 
 
 
 
MOTORES ELÉRTICOS DE CORRENTE ALTERNADA (CA) 
 
Vimos a correlação existente entre campo elétrico e magnético, as linhas de 
força magnética e a capacidade que essa força tem para atrair materiais 
magnéticos. 
Nessa capacidade de atração ou arraste magnético é que se baseia o 
funcionamento de um motor elétrico de indução. Como exemplo podemos fazer 
uma experiência, movendo um prego sem toca-lo. Para isto, basta colocar um 
imã sob um papel e, move-lo, moveremos também o prego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se construirmos um dispositivo semelhante a um relógio, sendo o ponteiro de 
latão e livre para mover-se, conforme mostra a figura seguinte, e utilizarmos um 
imã permanente, podemos conseguir um efeito notável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao movermos o ímã, lentamente de posição A para a posição B, o ponteiro 
também o acompanhará, devido ao arraste magnético. Isto ocorrerá para 
qualquer posição a volta do mostrador, em que colocarmos o ímã. Se girarmos 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
23 
o ímã ao redor do mostrador, o ponteiro acompanhará na mesma rotação. 
Observe: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O motor elétrico de indução funciona pelo princípio descrito, ou seja, pelo 
arraste magnético em movimento giratório. A grande diferença entre o 
esquema didático apresentado e o motor elétrico real, é que a parte do motor 
equivalente ao nosso ímã, chama-se estator, é fixa, mas produz o mesmo 
efeito como se estivesse girando. 
 
 
Par que haja uma fácil compreensão do que foi 
descrito, substituímos o ímã permanente de 
nosso esquema por 8 eletroímãs distribuídos 
ao redor do mostrador. 
Lembrando que nos eletroímãs, a força 
magnética só se mantém enquanto a bobina 
permanecerem atravessadas por corrente 
elétrica, interrompendo-se a corrente, a força 
magnética cessa (exceto uma parcela que 
permanece, mas que consideramos nula). 
 
 
Eletrizando apenas o eletroímã número 2, o 
ponteiro tenderá a se deslocar em sua 
direção, pois é a única força magnética 
atuante no momento. 
Se interrompermos a corrente I2 e 
passarmos a alimentar o eletroímã número 
3, o ponteiro novamente tenderá a se 
deslocar, só que agora para a posição 3. 
Se continuarmos nesta seqüência, faremos 
com que o ponteiro percorra todas as 
posições do relógio, mantendo-se fixos os 
eletroímãs. 
Em resumo, o principio de funcionamento de um motor elétrico é o seguinte: 
um poderoso eletroímã que, através do arraste magnético, faz com que a motor 
gire. 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
24 
Um gerador de corrente alternada é constituído por espiras que giram em volta 
de campos magnéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja a seguir um motor de indução trifásico aberto com todos os componentes 
e peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
25 
Para compreender o funcionamento do motor, ainda resta uma duvida: como 
os eletroímãs são ligados e desligados para conseguir que o motor gire? 
 
 
 
SISTEMA TRIFÁSICO 
 
 
Já visto que o sistema trifásico possui 3 fases, ou seja 3 condutores que 
transportam energia elétrica. 
Essa energia é alternada, o que quer dizer que há uma inversão no sentido da 
corrente e que a tenção varia, ao correr do tempo, entre zero volt (sem tensão) 
até o valor máximo. 
Em um eletroímã alimentado com tensão alternada, quando a tensão for 
máxima, a corrente também atingirá seu valor máximo, fazendo com que o 
eletroímã atinja amáxima força de atração. 
 
 
 
 
Observe as três 
figuras a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diminuindo a tensão, 
diminuirá a corrente e, 
consequentemente, o fluxo 
magnético, diminuindo 
assim, a força de atração 
magnética 
 
 
 
 
Quando a tensão for nula, 
não haverá corrente, 
fazendo com que o 
eletroímã perca seu poder 
de atração. 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
26 
No sistema trifásico, o valor máximo de tensão nunca ocorre ao mesmo 
tempo para mais de uma fase. Ocorre primeiro para a fase 1, depois para a 
fase 2 e, por ultimo, na fase 3, voltando a ocorrer novamente na fase 1 e, 
assim, sucessivamente. 
Supondo que possuímos 3 eletroímãs alimentados por um sistema trifásico. 
 
 
 
Observe a figura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao energizarmos essas 3 fases, o ponteiro será atraído, inicialmente, pelo 
eletroímã número 1, pois é máxima a força magnética nele existente. Assim 
que a tensão da fase 1 no eletroímã for diminuído, o ponteiro passará a ser 
atraído pelo eletroímã número 2, pois a força magnética em 2 agora será maior 
do que nos restantes. Isto se repetirá também para o eletroímã número 3. Se 
distribuirmos convenientemente esses eletroímãs ao redor do mostrador, 
conseguiremos fazer com que o ponteiro do nosso instrumento adquira um 
movimento giratório no sentido anti-horário. 
No caso do nosso dispositivo, se 
mantivermos a posição dos eletroímãs, 
mas invertemos as fases, acontecerá um 
fato interessante. Veja a figura: 
 
Agora, o ponteiro será, em princípio, 
atraído pelo eletroímã número 3, depois 
pelo número 2 e, por ultimo, pelo número 1. 
Observamos, portanto, que agora o 
movimento do ponteiro é no sentido 
horário. 
Pelo que foi visto, podemos concluir que nos motores elétricos trifásicos 
de indução, ao invertermos 2 fases, inverteremos também o sentido de rotação 
do motor. 
Como em geral, todo equipamento movido por um motor elétrico possui 
um único sentido de rotação, devemos antes de instalar qualquer equipamento, 
verificar o sentido correto da rotação. Com isto, testamos separadamente o 
motor e, se estiver correto, todo bem, caso contrário, basta inverter 2 das 
fases. 
Observe a figura: 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
27 
 APLICAÇÃO DOS MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA 
 
Os motores de CA são os mais encontrados, por ser de corrente alternada 
a quase totalidade das fontes de suprimento de energia. 
Para potências pequenas e médias e em aplicações em que não haja 
necessidade de variar a velocidade, é quase exclusivo o emprego do motos 
assíncrono (de indução), por ser mais robusto e de fácil fabricação (menor 
custo). São utilizados em geral na indústria e, também, em ventiladores, 
compressores, elevadores, bombas, etc. Esse tipo de motor é conhecido como 
de rotor em gaiola de esquilo, polo fato de seu rotor ser laminado e ligado em 
curto-circuito. Esses motores podem ser monofásicos ou trifásicos, sendo que 
os monofásicos têm o inconveniente de existir um dispositivo de partida 
(capacitor, enrolamento de partida, interruptor centrifugo, platinado, etc.), já que 
na partida seu torque (conjugado) seria nulo. É essa a razão pela qual sempre 
se deve preferir o motor de indução trifásico, pois assim se elimina uma fonte 
de possíveis defeitos. Há também motores de indução com rotor bobinado 
(anéis). Este motor é trifásico e estas bobinas estão ligadas a uma resistência 
variável também trifásica, ligada em estrela (veremos adiante), com a finalidade 
de diminuir a corrente de partida. No início do funcionamento, esta resistência 
variável deve estar com seu valor máximo e, à proporção que o motor aumenta 
a rotação, ela vai sendo retirada, ate se estabelecer o curto-circuito com a 
rotação plena. 
 
MOTORES MONOFÁSICOS 
 
 
Há numerosas instalações industriais, rurais e residenciais para as quais a 
alimentação de energia elétrica é feita apenas através de sistema monofásicos CA. 
Além disto, em todas as instalações há, normalmente, necessidade de motores 
pequenos que, operando a partir da rede monofásica, acionam varias máquinas, como 
por exemplo, máquinas de costura, furadeiras, aspiradores, condicionados de ar, 
bomba d’agua, etc. Genericamente, o termo motor pequeno significa um motor de 
menos 1HP, isto é um motor de potência fracionária (fração de HP), e a maioria dos 
motores monofásicos é, na verdade, de motores de potência fracionária. Mas os 
motores monofásicas são também construídos nos tamanhos correspondente às 
potências inteiras: 1, 1,5, 2, 3, 5, 7,5, e 10HP. Utilizam-se motores série monofásicos, 
de potências inteiras, em tamanhos especiais, de grande porte de HP em serviços de 
tração elétrica. 
 
Os motores monofásicos 
possuem elevados torques 
de partida, que são 
particularmente adequados 
para partidas pesadas. São 
dotados de capacitor de 
partida que oferece elevado 
fator de potência e altíssimo 
rendimento, alcançando 
consideráveis valores de 
economia de energia. 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
28 
 
MOTOR MONOFÁSICO EXPLODIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Porca de aço Sextavada 12- Tirante 
2- Tampa dianteira 13- Rotor completo 
3- Rolamento dianteira 14- Centrifugo 
4- Ventilador 15- Carretel do centrifugo 
5- Carcaça 16- Platinado 
6- Capacitor 17- Rolamento traseiro 
7- Capa do Capacitor 18- Arruela ondulada 
8- Parafuso cab. red. c/ fenda 19- Tampa traseira 
9- Terminal de aterramento 20- Tampa da caixa de ligação 
10- Estator bobinado 21- Parafuso cab. red. c/ fenda 
11- Chaveta 
 
ESQUEMA DE LIGAÇÃO E Dados de PLACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA (CC) 
 
Os motores de corrente contínua são aplicados em locais que a fonte de suprimento de energia 
elétrica é de corrente contínua, ou quando se exige a fina variação da velocidade. A aplicação 
mais difundida dos motores CC é na tração elétrica (bondes, ônibus, maquinas da construção 
civil, trens, etc.). 
 
INSTALAÇÃO DE MAQUINAS ELÉTRICAS 
As máquinas elétricas devem ser instaladas em locais que permitam fácil acesso para inspeção 
e manutenção. 
A instalação de motores onde existam vapores, gases ou poeiras perigosas, inflamáveis ou 
combustíveis oferecendo possibilidade de fogo ou explosão, deve ser feita de acordo com a 
norma CBNT NB-158. 
Em nenhuma das circunstancias os motores poderão ser cobertos por caixas ou por coberturas 
que possam impedir a circulação de ar da ventilação. 
As máquinas de ventilação externa devem ficar, no mínimo, a 50mm de altura do piso a fim de 
deixar margem para a entrada do ar. 
As aberturas de entrada e saída dear sempre devem ficar livres. 
Para instalar o motor a fundação deve ser plana e, se possível, isenta de vibrações. 
Recomenda-se, uma fundação de concreto. O tipo de fundação a escolher dependerá solo. 
 
MANUTENÇÃO 
A manutenção dos motores elétricos, adequadamente aplicado, resume-se numa inspeção 
periódica quanto a nível de isolamento, elevação de temperatura, desgaste excessivos, correta 
lubrificação dos enrolamentos e mancais e eventuais exame no ventilador, para verificar o 
correto fluxo de ar. 
A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das 
condições do local de aplicação do motor. 
 
OBS: 
A realização de serviços em equipamentos elétricos, seja na instalação, operação ou 
manutenção devem ser efetuado por pessoa qualificada, por medida de segurança tanto da 
máquina como humana. 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
30 
 Placa de Motores 
 
Plaqueta na qual são indicados dados referentes ao MOTOR e baseado nos 
quais pode-se elaborar adequadamente o projeto da instalação do mesmo. 
 
 Fabricante  Freqüência da corrente (60 ou 50Hz) 
 Tipo(Indução, anéis, síncrono etc.)  Rotação por minuto (rpm) 
 Modelo e número de fabricação ou 
 de carcaça (frame number) 
 Regime de trabalho (contínuo e 
 não- permanente) 
 Potência nominal  Intensidade nominal de corrente(In) 
 Número de fases  Classe de isolamento 
 Tensão Nominal  Letra código 
 Corrente (contínua ou alternada)  Fator de Serviço (FS) 
 Índice de proteção IP  Ip/In 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mod – Número do modelo Referencia do fabricante) Ex.: Carcaça, mês e 
 ano de fabricação 
 Hz – Freqüência da rede para o qual foi projetado 
 CV – Potência do motor á qual pode fornecer em condições normais. 
rpm – É a velocidade do motor em revolução pôr minuto. 
 A velocidade síncrona (do campo girante) é dada por: 
 Ex.:  motor de 2 pólos Ns = 3600 rpm 
 motor de 4 pólos Ns = 1800 rpm 
 motor de 6 pólos Ns = 1200 rpm 
 V – É a tensão da rede para à qual o motor poderá ser ligada em volt. 
 Tensões usuais: 110 / 220 V 
 220 / 380 V 
 220 / 440 / 230 / 460 V 
 380 / 660 V 
 220 / 380 / 440 / 760 V 
 A – É a corrente que o motor absorve da rede à plena carga em àmperes, 
 de acordo com a tensão de alimentação ( In) 
 FS – Fator de serviço é uma capacidade de sobrecarga contínua que o 
 motor pode suportar. 
 ISOL – Classe de isolamento, determina o limite de temperatura que o 
 material pode suportar continuamente. 
 Classe O – 90 ºC Classe A – 105 ºC Classe E – 120 ºC 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
31 
 Classe B – 130 ºC Classe F – 155 ºC Classe H – 180 ºC 
 Ip/In – É a relação entre a corrente de partida e a corrente nominal 
 
 REG.S – É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido 
 normalmente, são projetados para: 
 S1 – Regime continuo 
 S2 – Regime de tempo limitado 
 S3 – Regime intermitente periódico 
 
 CAT. – Os motores de indução trifásicos são classificados em categorias 
 conforme suas características de conjugado em relação à 
 velocidade e corrente de partida. 
 Categorias Nominais: 
 N – constituem a maioria dos motores 
 H – usados em peneiras, transportadores etc. 
 D – usados em prensas excêntricas, elevadores etc. 
 Obs.: Conjugado é a medida do esforço necessário para girar o eixo. 
 
 IP – Grau de proteção, define as características do local em que serão 
 instalados os motores; tipos de proteção: contra penetração de corpos 
 sólidos e contra penetração de líquidos. 
 
 Motores abertos: IP 21, IP 22, IP 23 
 
 Tipos Usuais 
 
 Motores fechados: IP 44, IP 54, IP 55 
 
 Obs.: Condições usuais de serviço do Motor elétrico: 
 
 Temperatura ambiente não superior a 40 ºC 
 Localização à sombra 
 Altitude não superior a 1000 metros sobre o nível do mar. 
 
MARCAÇÃO NOS CABOS DE LIGAÇÃO (TRIFÁSICO) 
 
ANTIGO 
 
NOVO MOTORES IEC 
 NOVO MOTORES 
NEMA 
Marcação 
 nos cabos 
de ligação 
Informação 
nos cabos de 
identificação 
 
Marcação 
nos cabos 
de ligação 
Informação 
nos cabos de 
identificação 
 
Marcação 
nos cabos 
de ligação 
Informação 
nos cabos de 
identificação 
1 / U1 1 T1 / U1 U1 T1 / U1 T1 
2 / V1 2 T2 / V1 V1 T2 / V1 T2 
3 / W1 3 T3 / W1 W1 T3 / W1 T3 
4 / U2 4 T4 / U2 U2 T4 / U2 T4 
5 / V2 5 T5 / V2 V2 T5 / V2 T5 
6 / W2 6 T6 / W2 W2 T6 / W2 T6 
7 / U5 7 T7 / U3 U3 T7 / U3 T7 
8 / V5 8 T8 / V3 V3 T8 / V3 T8 
9 / W5 9 T9 / W3 W3 T9 / W3 T9 
10 / U6 10 T10 / U4 U4 T10 / U4 T10 
11 / V6 11 T11 / V4 V4 T11 / V4 T11 
12 / W6 12 T12 / W4 W4 T12 / W4 T12 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
32 
LIGAÇÕES DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
33 
LIGAÇÕES DE MOTORES ELÉTRICOS 
 
 
MMMOOOTTTOOORRR::: 666 TTTEEERRRMMMIIINNNAAAIIISSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DADOS DE PLACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MMMOOOTTTOOORRR::: 111222 TTTEEERRRMMMIIINNNAAAIIISSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
34 
 DADOS DE PLACAComandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
35 
IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS DOS ENROLAMENTO DE 
MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICO, COM 6 PONTAS 
 
 
3.1.MÉTODO pratico para identificação do começo e fim de cada 
enrolamento de fase, do motor de indução trifásico que disponha de 6 (seis) 
terminais acessíveis externamente, e que tenham perdido a marcação 
característica. 
 
3.2.VERIFICAMOS com freqüência a falta dos terminais marcados, e por vez 
não possuem nem os dados de placa. A grande maioria destas máquinas são 
motores de indução de 6 (seis) terminais, que devido a sua simplicidade 
construtiva, robustez e baixo custo, se constituem nos motores de maior 
aplicação. 
 
Normalmente as informações que se dispõe sobre o motor nestas condições, 
podem ser resumidas nos seguintes itens: 
 
 Tipo de motor se é de indução, com rotor em gaiola, etc.; 
 Número de fase: se Monofásico ou Trifásico; 
 Tensão de alimentação da instalação: se a tensão de linha é de 220V, 380V 
ou 440V; 
 Número de terminais acessíveis: se dispõem de 6, 9 ou 12 terminais. 
 
 
 Para identificação dos terminais do motor, deve-se em primeiro lugar, 
determinar a continuidade das bobinas, maneira a definir o par de terminais de 
cada enrolamento. Após o agrupamento de cada par de terminais, deve-se 
proceder as ligações do motor de tal forma que ele funcione similarmente como 
um transformador, onde uma das bobinas corresponderá ao primário e as 
outras duas bobinas ligadas em série, corresponderão ao secundário. O passo 
seguinte é alimentar uma das bobinas (primário) com uma fonte de 
tensão/corrente monofásica (220V), e interligar as outras duas de maneira que 
uma das pontas de cada enrolamento sejam ligadas entre si, e as outras duas 
pontas interligadas com o soquete de uma lâmpada incandescente (veja 
diagrama esquemático no item 4). 
Desta forma obtém-se a identificação do começo e fim ou fim e começo 
correspondente as duas bobinas que foram identificadas em série. 
Durante os testes, caso a lâmpada não apresentar o filamento incandescente, 
é porque foram ligados terminais das bobinas começo com começo e fim com 
fim, o que corresponde ao surgimento de campos magnéticos contrários nas 
respectivas bobinas, daí o motivo da lâmpada não “acender”. 
Quando ocorre esta situação deve-se inverter as ligações do secundário e 
repetir o teste anterior. 
Para identificar a bobina restante, que estava inicialmente funcionando como 
primário do transformador, procede-se a permuta das ligações trazendo um dos 
enrolamentos já identificados para ser o primário, enquanto esta bobina deve 
ser interligada como a outra também já identificada, formando então o 
secundário. 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
36 
Repete-se todos os passos anteriores até que se identifique o começo e fim da 
bobina restante, e por conseguinte, possa concluir a identificação dos dois 
últimos terminais. 
O motor de 6 (seis) terminais possui na placa de identificação, as bobinas 
representadas com os números: 1– 4, 2 – 5, 3 – 6, sendo considerado por 
convenção, começo de bobina, os números 1, 2 e 3, enquanto fim de bobina 
corresponde aos números 4, 5 e 6. 
C Caso o motor não disponha da placa de identificação e seja necessário 
determinar o valor da potência nominal, mesmo de forma aproximada, deve-se 
primeiro identificar os terminais, depois efetuar a ligação do motor na rede e 
realizar a leitura instantânea de corrente, com o auxilio do alicate volt-
amperímetro. Estipulando valores médio para o fator de potência = cos  (ex. 
FP = 0,93) e para o rendimento (ex.  = 0,88), chega-se facilmente ao valor da 
potência nominal [ P(CV) = (3. V.I. cos  . ) / 736 ]. Observe que o motor esta 
funcionando em vazio, então para que a leitura instantânea de corrente se 
aproxime da realidade, e o calculo da potência seja mais preciso, é necessário 
que haja a simulação das condições de funcionamento do motor em carga, e 
para isto basta pegar um pedaço de madeira de dimensões adequadas, 
segura-lo firmemente com as duas mãos e mante-lo pressionado sobre o eixo 
do motor. Dessa maneira pode-se Ter uma idéia da magnitude do motor, em 
termo de potência nominal. 
 
A seguir é apresentado um quadro resumo indicando as tenções nominais 
múltiplas mais comum de serem encontradas comercialmente, para motores de 
6 (seis) terminais, fig. 1, bem como os respectivos diagrama de ligação, fig. 2. 
Tensão tenção tensões 
 
 
TENSÕES NOMINAIS MULTIPLAS MAIS COMUM 
TENSÃO DE SERVIÇO 
(REDE) 
ENROLAMENTO 
DISPONIVEL 
TIPO DE LIGAÇÃO DAS 
BOBINAS 
220V 220/380 TRIANGULO  
380V 220/380 ESTRELA  
380V 380/660 TRIAMGULO  
440V 440/760 ESTRELA  
 
 Fig. 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
37 
 
 
 
DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO 
TERMINAIS ACESSÍVEIS 
DO MOTOR LIGAÇÃO  LIGAÇÃO  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2 
 
 
 
 
3.3. MATERIAL 
EMPREGADO 
 
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT UNID 
01 Teste série com lâmpada incandescente de 100 ou 150W 01 Um 
02 Soquete de louça p/ lâmpada incandescente rosca E-27 01 Um 
03 Motor de indução trifásico de 6 terminais (sem marcação) 01 Um 
04 Plug unipolar macho tipo jato, com cabo flexível 02 Um 
05 Plug tripolar com cordão flexível 01 Um 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
38 
 
3.4. DIAGRAMA ESQUEMÁTICO Roteiro deste teste: 
 
3.4.1. Ligue o teste série a tomada de corrente monofásico (220 V) ATENÇÃO 
CUIDADO!; faça contato entre as pontas de prova para verificar seu 
funcionamento; caso o teste esteja OK, a lâmpada deverá acender com brilho 
normal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.2. Faça contato das duas pontas de prova, agora separadas, com dois 
terminais de bobina do motor escolhidas aleatoriamente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.3. Caso a lâmpada não se acenda na 1ª tentativa, permaneça com uma das 
pontas de prova fixa, efetuando contato com um dos terminais, enquanto a outra 
ponta de prova deverá ser mudada de terminal para terminal até a lâmpada se 
acender; 
 
 
3.4.4. No instante que a lâmpada acende significará que foi verificada a 
continuidade de uma bobina, e consequentemente, determinado o par de 
terminais de enrolamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.5. Faça o agrupamento destes dois terminais, tendo o cuidado de separa-los 
dos demais; 
 
 3.4.6. Repita os procedimentos anteriores até que se obtenha as outras bobinas, 
bem como os seus respectivos pares de terminais; 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda39 
 3.4.7. Após a reparação das bobinas e dos pares de terminais, desligue o teste 
séria da tomada. 
 
3.5 PROCEDIMENTO para identificação da marcação dos terminais das bobinas do 
motor: 
 
De acordo com os procedimentos de segurança pré-estabelecidos, efetuar as ligações 
dos enrolamentos do motor e do teste série, seguir os diagramas esquemáticos do 
roteiro de teste apresentados a seguir: 
 
3.5.1. Efetue a ligação do motor de maneira a utiliza-lo como um transformador. 
Para isto alimente uma das bobinas (bobina A) com 220V da tomada de corrente 
monofásica. Interligue as outras duas bobinas (bobina B e bobina C) e o teste série 
(L), de acordo com a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.2. Neste teste você vai determinar começo e fim ou fim e começo dos 
bobinas B e C. 
 
NOTA: Por convenção os números 1, 2 e 3 são batizadas como começo e os números 
 4, 5 e 6 como fim. 
 
3.5.3. Caso a lâmpada (L) de prova não acenda, significa que as bobinas B e C 
estão originando campos magnéticos contrários, por conseguinte os enrolamentos 
estão ligados começo (c) com começo (c) e fim (f) com fim (f), ou vice-versa. Veja 
fig.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.4. Neste caso inverta as ligações da bobina B com a bobina C, de acordo 
com a figura a seguir. A lâmpada agora deverá apresentar o filamento 
incandescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.5.5. Com os terminais das bobinas B e C definidos em começo e fim, batize-os 
com as numerações convencionais (veja exemplo a seguir): 
 
 Ex.: bobina B bobina C 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
40 
 3.5.6. Para efetuar as marcações dos terminais identificados, utilize pedaços de fio 
esmaltados fazendo um número de espiras em volta do fio isolado do terminal, de 
acordo com a numeração arbitrada dentro de convenção. 
 
Ex. para marcação: Terminal Nº 1 - inic 1ª espira Terminal Nº 4 - fim 1ª espira 
 
 Terminal Nº 2 - inic 2ª espira Terminal Nº 5 - fim 2ª espira 
 
 Terminal Nº 3 - inic 3ª espira Terminal Nº 6 - fim 3ª espira 
 
3.5.7. Para identificar os terminais da bobina A, desfaça todas as ligações entre 
as bobinas B e C e o teste série (L). 
 
3.5.8. Permute a bobina A com uma das bobinas já identificadas (B ou C). Vamos 
considerar, como escolha, a permuta da bobina A com a bobina B. As ligações 
deverão ficar de acordo com o esquema da figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.9. Caso a lâmpada L não apresente o filamento incandescente, será porque 
foram ligados os terminais começo com começo e fim com fim. (fig. abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.10. Inverta as ligações da bobina A com a bobina C, que neste instante 
deverá Ter o filamento da lâmpada, incandescente, ( fig. a seguir): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.11. Como as bobinas B e C já foram anteriormente identificadas, a bobina A 
terá consequentemente como numeração, os dígitos ( 2 – 5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
41 
3.6.0. TESTE DE LIGAÇÃO DO MOTOR: 
 
 Concluída a identificação dos terminais, você vai efetuar a ligação do motor de 
maneira a comprovar a correta marcação dos terminais. O motor deverá ser ligado em 
estrela uma vez que a maioria dos motores de 6 terminais, possue uma tensão de 
220/380V (ou se dispor de placa verificar se é 380/660V que devera ser ligado em 
triângulo) pois a tensão da rede é de 380V entre fases. 
 
3.6.1. Efetue o fechamento da estrela nos terminais 4-5-6, enquanto os terminais 
1-2-3 deverão ser alimentado pela tomada trifásica. Para isto utilize o plug (ou 
disjuntor) com cabo flexível. Veja figura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.6.2. O motor deverá partir normalmente, com o barulho característico de 
funcionamento. 
 
3.6.3. Caso o motor não parta satisfatoriamente, e venha a produzir ruído diferente 
do normal, inclusive com a carcaça esquentando rapidamente desligue 
imediatamente o plug (Disjuntor)da tomada de corrente trifásica. 
 
3.6.4. Proceda uma revisão completa de todas as ligações, e caso necessário 
repita todos os testes. 
 
3.6.5. Caso continue o defeito, será prudente solicitar ajuda de outra pessoa com 
conhecimento para ajuda-lo a localizar a falha e corrigir o defeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
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42 
MOTORES TRIFÁSICOS ALIMENTADOS EM MONOFÁSICO 
 
 
Com o auxílio de condensadores (capacitores) permanentes, 
motores de indução trifásicos de pequena potência podem ser 
operados a partir da rede monofásica (220 V). 
Esta ligação é possível à utilização do capacitor produz, tal 
como estudado no motor monofásico, um campo girante que 
provoca a rotação do motor. 
Dispondo o motor trifásico de três bobinas, com os respectivos terminais acessíveis, 
existem várias hipóteses de ligação das mesmas, para se obter um funcionamento de 
acordo com os princípios do motor monofásico. 
A seguir, indicam-se esquemas de ligação simples. 
 
ENROLAMENTO PRINCIPAL – UMA BOBINA (V1 – V2) 
ENROLAMENTO AUXILIAR – DUAS BOBINAS EM SÉRIE (U1 – U2 + W1 – W2) 
 
Repartindo desta forma as três bobinas do motor trifásico, obtêm-se dois enrolamentos. 
Ligando um capacitor permanente, de valor adequado, em série com o enrolamento 
auxiliar e as bobinas, como se mostra na figura seguinte, temos uma ligação e um 
funcionamento idêntico ao motor monofásico de condensador permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como no motor monofásico, a inversão do sentido de rotação é efetuada por inversão do 
sentido da corrente no enrolamento auxiliar (bobinas U1 – U2 + W1 – W2). 
 
 Comandos Elétricos 
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43 
 
ENROLAMENTO PRINCIPAL – DUAS BOBINAS EM SÉRIE 
ENROLAMENTO AUXILIAR – UMA BOBINA 
 
Com esta ligação a tensão aplicada ao enrolamento principal (22VAC) vai repartir-se por 
duas bobinas em série. Assim, o binário será ainda mais reduzido. 
Esta ligação tem pouca utilização. 
 
ENROLAMENTO PRINCIPAL – DUAS BOBINAS EM PARALELO 
ENROLAMENTO AUXILIAR – UMA BOBINA 
 
Ligação também pouca utilizada. 
 
BOBINAS DO MOTOR LIGADAS EM TRIÂNGULO 
 
Neste caso, o capacitor fica em paralelo com qualquer das bobinas, ver figura seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A alimentação monofásica é aplicada entre dois bornes do motor; o borne livre e um dos 
bornes onde está ligado o condensador. 
O sentido de rotação do motor pode ser invertido mudando o terminal do capacitor que 
está lidado à rede, ver figura sequinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta é uma solução vulgar. Também é a solução possível para motores trifásicos que só 
tenham acessíveis três terminais.Comandos Elétricos 
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44 
DIMENSIONAMENTO DO CAPACITOR (CONDENSADOR) – (valores empíricos) 
 
Cada kW de potência do motor, para a tensão de 220V, requer um capacitor permanente 
de, aproximadamente, 40µF (cada 1hp ou 1cv necessita de um capacitor de 30µF). 
 
 
 Atenção! 
 
 Em todas as montagens o capacitor utilizado é do tipo 
permanente e para e para tensões de trabalho de 
450V~. Este capacitor terá de possuir uma 
capacidade que possibilite o arranque do motor; 
 Apesar, de hoje em dia os capacitores possuírem 
normalmente uma resistência de descarga, antes de 
qualquer intervenção no motor ou no armário do 
automatismo, deve-se assegurar que os capacitores 
estão descarregados. 
 
 Notas: 
 
 As soluções apresentadas podem não funcionar bem com determinados motores, 
pode ser necessário alterar o valor do capacitor; 
 Alimentando motores trifásicos com tensão monofásica de 220V, o binário de 
arranque é significativamente reduzido relativamente ao binário em trifásico. No 
caso deste binário ser insuficiente, para garantir um arranque sem problema, ter-
se-á de ajustar o valor do capacitor; 
 Num motor trifásico, funcionando com alimentação monofásica, a sua potência cai 
para cerca de 70% da sua potência de alimentação trifásica; 
 Ter em conta que na alimentação de um motor trifásico em monofásica a corrente 
consumida, se o capacitor não tiver bem dimensionado, pode ter um valor bem 
superior à corrente consumida na alimentação trifásica. Antes da ligação definitiva 
ensaiar a montagem e verificar a corrente. Caso contrário, os enrolamentos do 
motor podem ser sujeitos a um aquecimento exagerado e, consequentemente, a 
sua destruição (queima). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
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45 
 
 
 
 
I) CAPACIDADE DE CORRENTE 
 
Corrente nominal do cabo da Tabela “Capacidade de corrente para 
condutores isolados”. 
 
II) QUEDA DE TENSÃO 
 
Ao escolher um fio ou cabo para determinadas condições de instalação e de 
carga ligada, não se deve tomar em consideração somente a seção do fio ou 
cabo compatível com a corrente a transportar, mas também a queda de tensão. 
Assim, depois de se ter determinado qual a seção do fio ou cabo apropriado à 
corrente a transportar, deve-se verificar se a queda de tensão está dentro dos 
limites permitidos e se for superior, escolher o cabo de seção maior. 
 
Determina a Norma Brasileira NBR – 03 da ABNT: 
 
1º - A queda de tensão de uma instalação deverá ser calculada considerando-
se a carga instalada e os fatores de demanda explicitamente previstos nesta 
norma, sob o valor nominal da tensão de serviço e até o ultimo ponto de 
utilização da energia. Em circuitos parciais, a queda de tensão será 
considerada de maneira análoga, entre os pontos inicial e final do circuito. 
 
2º - Os valores admissíveis da queda de tensão são os indicados no quadro 
abaixo: 
 
FINALIDADE 
MÁXIMO 
ADMISSÍVEL 
CIRCUITO DE 
DISTRIBUIÇÃO 
Iluminação 4% 
2% Força Motriz 5% 
Aquecimento 5% 
 
Nas tabelas de fios e cabos instalados em eletrodutos em sistemas 
monofásicos e trifásicos estão indicados os valores de ampères x metro, com 
os quais são obtidos os diferentes valores de queda de tensão. A fim de 
demostrar a utilização das tabelas tem a seguir dois exemplos ilustrativos. 
 
1º EXEMPLO: Deseja-se ligar um motor elétrico trifásico de 15 CV, 380 v, de 
uma prensa que será instalada a uma distancia de 97 metros do medidor de 
força. Pergunta-se qual devera ser a bitola do condutor para que a queda de 
tensão fique dentro de limite de 5%. Instalação em eletroduto. 
 
1- A Corrente em plena carga do motor de 15 CV, 380 v é de 23 A. 
Então Im (Corrente Motor) = 1,25 x 23  Im = 28,75 A; da Tabela 
“Capacidade de corrente para condutores isolado” a Seção do condutor 
será de 6 mm². 
 
2- A carga máxima admissível para seção do fio de 4 mm² é de 28 A. 
3- Determinar o produto ampare x metro 
 23 x 97 = 2231 
Capítulo 4 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
46 
 
4- Procurar na tabela “queda de tensão sistema trifásico” em fios e cabos 
instalados em eletrodutos, na coluna de 380 V, para bitola de 4 mm² um 
valor igual ou superior a 2231. Verificamos que o valor mais próximo é 
2274, que corresponde a uma queda de tensão de 4,6%. 
 
CONCLUSÃO: Cabo adotado  = 6,0 mm². 
 
2º EXEMPLO: Numa chácara, o prédio de residência fica a uma distancia de 78 
metros da entrada, onde está instalado o medidor de luz. A carga de luz e 
aparelhos a serem ligados é de 6.000 W. O sistema é monofásico 220 V. 
Qual deve ser a bitola do condutor para que a queda de tensão no medidor, 
até o quadro de distribuição da residência, não exceda 1%? Instalação em 
eletroduto enterrado no solo (Maneira de instalar 2). 
 
1- Corrente em ampere = 6.000 W / 220 V = 27,3 A. Da tabela “Capacidade 
de corrente para condutores isolados” a Sessão do condutor será de 4 
mm². 
 
2- Determinar o produto ampere x metro. 
 27,3 x 78 = 2457 
 
3- Procurando na tabela “queda de tenção em sistema monofásico” na coluna 
de 220 V, com queda de 1% um valor igual ou superior a 2457. 
 
4- Verifica-se que o valor superior mais próximo é 2156, que corresponde ao 
cabo de 35 mm². 
 
CONCLUSÃO: Cabo adotado  = 35 mm². 
 
TABELAS 
CORRENTES NOMINAIS DE MOTORES TRIFÁSICOS 60 Hz. 
Potência 
nominal 
CV 
1800 rpm 3600 rpm 
220 v 
(A) 
380 v 
(A) 
220 v 
(A) 
380 v 
(A) 
0,33 1,5 0,9 1,5 0,85 
0,50 2,2 1,2 2,0 1,2 
0,75 3,0 1,7 3,0 1,7 
1,00 4,2 2,5 3,6 2,0 
1,50 5,2 3,0 5,0 2,8 
2,00 6,8 4,0 6,4 3,6 
3,00 9,5 5,5 9,0 5,2 
4,00 12 7 11 6,3 
5,00 15 8,5 15 8,5 
6,00 17 10 - - 
7,50 21 12 21 12 
10,000 28 16 28 16 
12,500 34 19 - - 
15,000 40 23 40 23 
20,000 52 30 52 30 
 
 
 
 
 
 Comandos Elétricos 
 Eng.: F.P.Holanda 
 
 
47 
Capacidade de corrente para condutores isolados 
 (temperatura ambiente de 30° C – condutores de cobre) 
Sessão Nominal (mm²) 
Eletroduto Ar Livre 
2 cond. Carreg. 3 cond. Carreg. 2 cond. Carreg. 3 cond. Carreg. 
1,0 13,5 A 12 A 15 A 13,5 A 
1,5 17,5 A 15,5 A 19,5 A 17,5 A 
2,5 24 A 21 A 26 A 24 A 
4,0 32 A 28 A 35 A 32 A 
6,0 41 A 36 A 46 A 41 A 
10,0 57 A 50 A 63 A 57 A 
16,0 76 A 68 A 85 A 76 A 
25,0 101 A 89 A 112 A 101 A 
35,0 125 A 111 A 138 A 125 A 
50,0 151 A 134 A 168 A 151 A 
70,0 192 A 171 A 213 A 192 A 
95,0 232 A 207 A 258 A 232 A 
120,00 269 A 239 A 299 A 269 A 
 
 
 Escolha do condutor em função dos Ampère x Metro – Sistema Monofásico 
 Dimensionamento dos condutores pela máxima queda de tensão 
Tensão 
Nominal 
110 V 1% 2% 3% 4%

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