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Laudo H-T-P - K M S

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Allane Cardoso de Souza RGM: 2056906-8 
Daniela Monteiro RGM: 2021740-4 
Gabriel dos Santos Felipe RGM: 2120400-4 
Jéssica Oliveira de Souza RGM: 2144198-7 
Juliana Leiko Onoue Valadão RGM: 2231681-7 
Karina Miriã de Souza RGM: 2204032-3 
 
Turma: 4º D / 5º C 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA PERSONALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Cruzeiro do Sul 
Área de Ciências Biológicas e da Saúde 
Curso de Psicologia 
2021 
 
 
 
 
Allane Cardoso de Souza RGM: 2056906-8 
Daniela Monteiro RGM: 2021740-4 
Gabriel dos Santos Felipe RGM: 2120400-4 
Jéssica Oliveira de Souza RGM: 2144198-7 
Juliana Leiko Onoue Valadão RGM: 2231681-7 
Karina Miriã de Souza RGM: 2204032-3 
Turma: 4º D / 5º C 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DA PERSONALIDADE 
 
 
Laudo Psicológico apresentado como parte das exi-
gências para aprovação na disciplina de Avaliação 
Psicológica e práticas integrativas III, sob condução 
do Professor Dr. Fabio Donini Conti. 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
3 
 
 
1. IDENTIFICAÇÃO 
 
I - Título: Laudo Psicológico. 
II - Pessoa atendida: K.M.S. 
III Solicitante: Professor Fabio Donini Conti. 
IV Finalidade: Avaliação Psicológica de características de personalidade a partir 
dos dados do House-Tree-Person Test ou Teste do Desenho da Casa – Árvore 
– Pessoa, como parte dos instrumentos de avaliação da disciplina Avaliação 
Psicológica e Práticas Integrativas III 
V Autores: Allane Cardoso de Souza RGM: 2056906-8; Daniela Monteiro 
RGM: 2021740-4; Gabriel dos Santos Felipe RGM: 2120400-4; Jéssica Oliveira 
de Souza RGM: 2144198-7; Juliana Leiko Onoue Valadão RGM: 2231681-7; 
Karina Miriã de Souza RGM: 2204032-3 
 
2 DESCRIÇÃO DA DEMANDA 
 
O presente laudo tem como objetivo apresentar dados a partir da re-
alização de uma avaliação psicológica hipotética para experimentação de aca-
dêmicos da Graduação em Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, matricu-
lados no 5º semestre, no uso dos instrumentos e técnicas de investigação 
psicológica. 
 
3. PROCEDIMENTO 
 
Em 1948, John N. Buck criou o teste gráfico projetivo House-Tree-Person 
Test ou Teste do Desenho da Casa – Árvore – Pessoa (H-T-P - Buck, 2003) que 
tem por intuito interpretar aspectos individuais da personalidade, assim como 
suas interações com o ambiente e pessoas. (BORSA, 2010). 
 
Trinca et al. (1984, p. 52), define os testes projetivos conforme abaixo: 
 
 
4 
 
Os testes projetivos oferecem a possibilidade de, em curto pe-
ríodo de tempo obtermos informações sobre diferentes níveis de funci-
onamento da personalidade. Para isso são oferecidos ao cliente estí-
mulos pouco estruturados, que ele organizará (de conformidade com 
aspectos de seu mundo interno, incluindo angústias, conflitos, defesas, 
relações objetais etc.). 
O H-T-P estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas 
de conflito dentro da situação terapêutica e proporciona uma compreensão dinâ-
mica das características e do funcionamento do indivíduo (BUCK, 2003). 
Buck (2003), relata que diversas áreas da atividade clínica têm espaço 
para as produções projetivas, pois viabilizam estruturar comportamentos do in-
divíduo a determinadas situações que não ficaram explicitas. 
Na finalidade diagnóstica a utilização do H-T-P sendo associado a entre-
vista e outros instrumentos de avaliação proporcionam revelar informações con-
flituosas e problemáticas do ambiente, também como os interesses gerais do 
sujeito. 
Consta ainda descrito por Buck (2003) no Manual e guia de interpretação 
que o teste H-T-P é mais apropriado para população acima de oito anos de idade 
e torna-se extremamente pertinente sua aplicação quando há bloqueios motiva-
cionais e na capacidade de comunicação verbal direta por conta de materiais 
conflitivos. 
O aplicador do teste deve possuir o conhecimento e domínio na área de 
avaliação dos testes projetivos e sobre as regras e habilidade de aplicação, caso 
contrário deve ser supervisionado por um clínico até que haja a competência 
para tal. 
 Conforme propõe o Manual em sua versão atual (2003) a administração 
do teste consiste em entregar ao avaliado lápis, borracha e folhas de papel em 
branco, porém inicialmente oferece a primeira folha na posição horizontal solici-
tando o desenho da casa, em seguida na posição vertical da folha em branco a 
árvore e a pessoa, após a finalização dos desenhos é realizado um inquérito 
acerca das características descritas em cada um deles (BUCK, 2003). 
 
 
5 
 
Outros dados constantes na publicação é uma lista de conceitos interpre-
tativos com características para cada desenho. A interpretação do H-T-P visa 
avaliar o desenho a partir dos seguintes aspectos: proporção, perspectiva, deta-
lhes e cores (desenhos cromáticos) (BUCK, 2003). 
Neste sentido de interpretação, o próprio manual ressalta a importância 
de coletar dados a respeito da história de vida e história clínica do indivíduo, para 
que estes dados sejam integrados e permitam uma avaliação mais ampla e efe-
tiva. 
Por fim, vale citar que o H-T-P é um teste gráfico projetivo aprovado pelo 
Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI), em janeiro de 2004 
para uso no contexto profissional de avaliação psicológica, conforme resolução 
nº 02/2003 do Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2009). 
 
4. ANÁLISE 
 
4.1 Casa 
 
 De acordo com Cunha (2003), a casa reflete a percepção inconsciente 
que o sujeito possui do lar e da família, subentendendo o clima da vida doméstica 
e as inter-relações familiares. O desenho da casa indica a forma como o sujeito 
lida com situações de estresse e tensões nos relacionamentos interpessoais. As 
áreas de interpretações referem-se à acessibilidade, nível de contato com a re-
alidade e rigidez do indivíduo. 
 O desenho analisado é o de K.M.S., nota-se que o mesmo está do lado 
esquerdo da folha, um indicativo de que a pessoa analisada é do tipo teimosa e 
apegada ao passado. Com relação a posição, o desenho situa—se na parte in-
ferior da folha, o que a caracteriza como uma pessoa insegura, que tem a ne-
cessidade de apoio e proteção e também é um indicativo de depressão. 
 Com relação a proporção entre telhado e paredes, K.M.S. lida com o 
mundo exterior de uma forma mais realista. As linhas do desenho são retas, um 
indício de que se trata de uma pessoa objetiva e direta. 
 
 
6 
 
 Percebe-se que apesar de a chaminé estar omitida na ilustração, K.M.S. 
desenhou sua fumaça indicando um deslocamento da mesma para o lado direito, 
um sinal de que pensar no futuro faz com que ela se sinta preocupada e angus-
tiada. 
 Portas e janelas representam canais de comunicação ou vias de acesso 
com o mundo externo, portanto no desenho de K.M.S. percebe-se que há uma 
alternância nesse quesito. Enquanto a porta está fechada, tendo inclusive uma 
fechadura reforçando essa atitude defensiva, a janela está aberta. Essa abertura 
da janela, revela que ainda que de forma controlada há uma interação com o 
ambiente externo. 
 
4.2 Árvore 
 
 Aspectos projetados na árvore associar-se-iam com conteúdos mais pro-
fundos da personalidade, enquanto, na pessoa, revelariam “a expressão da vi-
são de si mesmo mais próxima da consciência e de sua relação com o ambi-
ente.”(HAMMER, 1991, p.126). 
 O desenho de K.M.S. apresenta uma linha de solo curvilínea, um indica-
tivo de afetividade e sensibilidade, percebe-se ainda que há uma simetria, o que 
é vinculado à característica de rigidez. Com relação a localização do desenho 
na folha, o mesmo está na parte central, um indicativo de uma pessoa egocên-
trica. 
 A copa da árvore tem o formato do tipo circular, uma característica de que 
K.M.S. é uma pessoa afetiva e também há frutos na copa, um indicativo de de-
pendência materna. 
 
4.3 Figura Humana 
 
 O desenho da pessoa pode conter elementos do autorretrato ou de um 
self ideal, embora possa resultar“da percepção de outras pessoas significativas 
(pais, irmãos, etc.).”(HAMMER, 1991, p. 143). 
 
 
7 
 
 A figura humana desenhada por K.M.S está na parte inferior da página, 
indicativo de insegurança, necessidade de apoio e proteção, uma evidência de 
uma possível depressão. Assim como ocorreu no desenho da casa, a figura hu-
mana também está disposta ao lado esquerdo da folha, o que indica apego ao 
passado e teimosia. 
 Quanto ao tamanho, a figura é considerada pequena, algo que está inti-
mamente ligado a sensação que a mesma tem de pequenez, uma insegurança 
ou um sentimento de inadequação frente ao ambiente. 
 Com relação a forma como se apresenta, o desenho está de frente com 
os pés para os lados, um indicativo de conflito de identidade. Os olhos não tem 
pupilas, o que caracteriza uma pessoa que evita confrontar problemas, um sinal 
de que em situações que exigem enfrentamentos há a tentativa de se desvenci-
lhar. O formato da boca em U, reflete como uma conduta estereotipada, o sujeito 
e seu estado (personalidade) não corresponde ao seu ego – o seu próprio eu. 
Esse tipo de boca é muito comum em pessoas depressivas. 
 Os braços da figura demonstram ser pequenos, uma característica de de-
pendência. As mãos simbolizam o modo como o indivíduo se relaciona com o 
meio e no desenho, elas estão omitidas, ou seja, há indícios de que K.M.S. tem 
dificuldades em se relacionar com os meios interpessoais. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Diante do procedimento aplicado e a análise realizada referente ao resul-
tado do teste, na avaliação psicológica hipotética de K.M.S. observou-se traços 
de: teimosia, apego ao passado, insegurança, necessidade de apoio/proteção, 
depressão e dependência. 
Iniciaremos fazendo a associação das características de teimosia, inse-
gurança, necessidade de apoio/proteção e dependência, pois todos estes senti-
mentos estão relacionados à sensação de inferioridade vinculado a uma baixa 
autoestima, ou seja, um Eu/Ego enfraquecido. 
 
 
8 
 
Após uma ampla pesquisa nas bases de dados disponíveis atualmente 
(Scielo, Pepsic e Google Acadêmico) para localizar uma aproximação do que foi 
produzido em psicanálise sobre os termos acima descritos, constatamos o con-
ceito de insegurança na obra de Winnicott (1952) sobre “Ansiedade associada a 
insegurança”. 
 
O centro de gravidade do ser não surge do indivíduo. Ele se encontra 
na situação global. Através do cuidado suficientemente bom, através 
das técnicas, da sustentação e do manejo geral, a casca passa a ser 
gradualmente conquistada, e o cerne (que até então nos dava a im-
pressão de ser um bebê humano) pode começar a tornar-se um indiví-
duo. (WINNICOTT, 1952, p. 166). 
 
Winnicott traz a ideia de que a segurança ou insegurança do indivíduo 
está ligada ao vínculo mais primitivo, que foi estabelecido com a mãe durante a 
fase em que era bebê. Basicamente, a segurança é confiança no mundo e no 
meio ambiente, que é representada pela relação primitiva com a mãe. A insegu-
rança surge então, quando o bebê se sente segurado de modo inseguro por esta 
mãe. 
Sobre o apontamento da patologia depressão no resultado da análise, 
destacaremos a concepção kleiniana na posição depressiva, onde Melanie Klein 
afirma: 
 
os enfermos maníaco-depressivos e os sujeitos que fracassam no tra-
balho do luto, ainda que as defesas possam diferir amplamente umas 
das outras, têm em comum o não haver sido capazes, em sua infância 
precoce, de estabelecer objetos internos bons e de sentir segurança 
em seu mundo interno. Realmente não vencem nunca a posição de-
pressiva infantil. No luto normal, no entanto, a posição depressiva pre-
coce que foi revivida com a perda do objeto amado se modifica mais 
uma vez e se vence por métodos similares aos que usou o ego em sua 
infância. O indivíduo reinstala dentro dele seus reais objetos de amor 
perdidos e ao mesmo tempo seus primeiros objetos amados, em última 
instância seus pais bons, a quem, quando ocorreu a perda real, sentiu 
também o perigo de perdê-los (KLEIN, 1940). 
 
9 
 
 Na teorização kleiniana a posição depressiva emerge após a posição es-
quizoparanóide e consiste na integração do ego e do objeto externo (seio 
bom/seio mau), constituindo a capacidade de amar e respeitar o objeto mesmo 
quando distanciado dele. Essa posição é progressivamente superada na infân-
cia, porém reativada na vida adulta por estados depressivos ou perda de um 
vínculo significativo entre a pessoa e o objeto, não limitando apenas a morte e 
sim perdas simbólicas e reais. 
 Por fim, concluímos que as características predominantes apresentadas 
no resultado do teste estão todas interligadas e dialogam com teorias psicanalí-
ticas que relatam um fracasso ambiental. 
Desta forma sugere-se tratamento psicoterápico para validar e elaborar 
suas experiências de sofrimento, e como o setting é um ambiente seguro e aco-
lhedor ela poderá exercitar sua confiança, construindo uma nova identidade sem 
esse sentimento de inferioridade, inadequação e insegurança. 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS 
 
BORSA, J. C. CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DO TESTE DA CASA-ÁR-
VORE-PESSOA - HTP. Aval. psicol., Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 151-154, abr. 
2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v9n1/v9n1a17.pdf 
 
BUCK, J. N. H-T-P: casa – árvore – pessoa, técnica projetiva de desenho: ma-
nual e guia de interpretação. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2003. 
 
Conselho Federal de Psicologia. Cartilha avaliação psicológica. Brasília, 
2013. Disponível em: http://satepsi.cfp.org.br/docs/cartilha.pdf. 
 
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico - V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
HAMMER, E.F. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 1991. 
 
KLEIN, Melanie. O luto e suas relações com os estados maníaco-depressivos 
(1940). In: Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945). Vol. I. 
Rio de Janeiro: Imago, 1996. 
 
TRINCA, W. et al. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: Epu, 
1984. 
WINNICOTT, D. W. (2000). Ansiedade associada à insegurança (1952). In: Da 
pediatria à psicanálise. 1. ed. Rio de Janeiro: Imago, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v9n1/v9n1a17.pdf
http://satepsi.cfp.org.br/docs/cartilha.pdf
11 
 
ANEXOS 
 
Casa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Árvore 
 
 
 
13 
 
Figura Humana

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