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PRIMEIROS SOCORROS INFANTIL

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Prévia do material em texto

1 
Curso de Primeiros Socorros em Crianças 
 
O Curso oferecido pela Cruz Vermelha Brasileira abre oportunidade 
aos profissionais da Área da Saúde, e pessoas que trabalham em 
locais que apresentam riscos, a adquirir conhecimento de como agir 
em situações de urgência e que lidam direta ou indiretamente com 
crianças de zero a 17 anos e 11 meses. 
 
A todo instante nos deparamos com situações de urgência no dia a 
dia e nem sempre estamos preparados para atuar diante delas. O 
curso de primeiros socorros ensina de forma clara e objetiva como 
se comportar diante de situações de urgência. Permite conhecer 
medidas simples que podem salvar vidas. As técnicas utilizadas no 
curso são fáceis, podendo ser desenvolvidas por qualquer pessoa, 
independente da formação. 
 
Este material foi elaborado com base nos protocolos internacionais 
de atendimento em urgência e emergência. 
 
O material didático associado ao conteúdo da aula ajudará no 
desenvolvimento do aluno completando os estudos. É de suma 
importância que todas as dúvidas sejam colocadas em 
discussão, uma vez que o momento da aula configura-se como um 
importante espaço para a troca de conhecimentos e construção da 
realidade assistencial de qualidade que almejamos. 
 
Centro Formador da Cruz Vermelha Brasileira – Filial Estado de São Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
....................................................................................................................3 
 
2. ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRO: 
....................................................................................................................4 
 
3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
....................................................................................................................7 
 
4. SINAIS VITAIS 
....................................................................................................................7 
 
5. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) EM PEDIATRIA 
....................................................................................................................9 
 
6. DESMAIO 
..................................................................................................................11 
 
7.CONVULSÃO 
..................................................................................................................13 
8. HEMORRAGIA E FERIMENTOS 
..................................................................................................................16 
 
9. AMPUTAÇÃO 
..................................................................................................................18 
 
10. QUEIMADURA 
...................................................................................................................19 
 
11. CHOQUE ELÉTRICO 
..................................................................................................................23 
 
12. ENGASGO: OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO 
ESTRANHO (OVACE) 
..................................................................................................................24 
 
13. INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTO 
..................................................................................................................27 
14. ACIDENTE COM CORPO ESTRANHO EM 
(OLHOS, OUVIDO E NARIZ) 
..................................................................................................................30 
 
15. TRAUMA PEDIÁTRICO 
..................................................................................................................31 
 
16. LESÕES DE OSSOS E MUSCULOS 
...................................................................................................................32 
 
17. IMOBILIZAÇÃO 
..................................................................................................................35 
18. TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO 
..................................................................................................................37 
 
19.TRAUMARAQUIMEDULAR 
..................................................................................................................38 
 
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
...................................................................................................................40
3 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
O nosso organismo é composto de diferentes tipos de sistemas, que 
funcionam integrados. Ao sinal de qualquer problema em um dos sistemas dar-
se-á início ao mau funcionamento do organismo como um todo. 
Noções de anatomia, fisiologia, patologia são indispensáveis para o 
 
Socorrista, queterá em sua frente uma situação que necessitará de atitudes 
sensatas, lógicas e imediatas. 
No caso de crianças o principal é trabalhar com a prevenção, a situação 
 
de emergência poderá ser de menor complexidade caso seja tomada algumas 
precauções importantes que iremos abordar neste estudo. 
Posteriormente será abordada emergência voltada para esta faixa etária. 
Devemos lembrar que: emergência é tempo de vida. 
 
 
 
 
Conceito Primeiros Socorros 
 
 
 
A expressão “Primeiros Socorros” significa o atendimento imediato prestado a 
uma pessoa vítima de um acidente ou de um mal súbito.Quando aplicados com 
eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre “vida e morte”, 
“recuperação rápida e hospitalização longa” ou, ”invalidez 
temporária e invalidez permanente”. 
 
 
Requisito Básico Do Socorrista: 
 
 
 
 Sentido nato de solidariedade humana 
 
 Calma ao enfrentar determinadas situações 
 
 Desinteresse qualquer manifestação de gratidão ou 
recompensar material 
 Capacidade de liderança 
 
 Paciência 
 
 Humildade 
 
 Senso de autocrítica
4 
 Compreender sem exasperar-se 
 
 Respeitar com rigor os limites de sua ação 
 
 
 
A função de quem socorre (socorrista) é: 
 
 
 
 Observar a situação para não se tornar uma vítima também; 
 
 Manter a pessoa viva até a chegada do socorro especializado; 
 
 Evitar causar outras lesões ou agravar as já existentes. 
 
 
 
O que falar no telefone ao pedir socorro 
 
 Identifique-se. 
 
 Dê o número do telefone de onde está ligando. 
 
 Dê uma boa referência do local do acidente. 
 
 Número de acidentados. 
 
 Se possível faça um pequeno histórico do que aconteceu. 
 
 Esta ligação não é cobrada, e pode ser feita de qualquer tipo de 
aparelho telefônico. 
 
 
 
2. ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRO: 
 
 
Sabemos que prestação de Primeiros Socorros pode ser: 
 
 
 
 OBRIGATÓRIA 
 
 VOLUNTÁRIA 
 
 
 
OBRIGATÓRIA – Quando praticada por profissionais especialistas. Esses 
profissionais não podem negar assistência aos necessitados. 
VOLUNTÁRIA – Quando praticada espontaneamente por pessoas que se 
acometidas de um mal súbito. Entretanto, uma prestação de primeiros socorros 
malsucedida pela inobservância de regras técnicas, poderá levar seu autor, 
principalmente quando este for profissional do ramo, às barras dos tribunais 
 
Para responder por lesões corporais, omissão de socorro e até por homicídio 
culposo (artigos 129,0135 e121 – Parágrafo 41, respectivamente, do código 
penal).
5 
Geralmente, estes crimes praticados contra as pessoas são denomina dos 
culposos, ou seja, por conduta imprudente, negligente ou imperícia. O autor 
não prevê, não que resultado lesivo, mas o ocasionou. Vamos ver, mais ou 
menos, uma definição dessa trilogia do crime culposo. 
 
 
 IMPRUDÊNCIA – Consiste na prática de uma conduta em que o 
agente deixou de tomar cuidados que o caso requeria. 
 NEGLIGÊNCIA - Revela ter o agente deixado de cumprir com o seus 
 
deveres de oficio. 
 
 IMPERÍCIA - Ocorre pela falta de aptidão teórica ou prática ao 
exercício de uma certa função 
 
 
Artigo 135 do código penal brasileiro. 
 
Deixar de prestar assistência, quando possível,fazê-lo sem risco pessoal, a 
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao 
desamparo ou em grave ou eminente perigo; ou não pedir nesses casos, 
o socorro da autoridade pública: 
 
 
Pena – Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único – “A 
pena é aumentada da metade, se da omissão resulta lesão corporal de 
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.” (Decreto de lei nº. 2.848 de 07 
de dezembro de 1940). 
 
 
Artigo 133 do código Penal Brasileiro. 
 
Abandonar pessoa que está sob o seu cuidado, guarda, vigilância ou 
autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos 
resultantes do abandono. ” 
 
 
Pena: Detenção, de seis meses a três anos. 
 
1º.Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: Reclusão, de um a 
cinco anos. 
2º. Se resultar morte: Reclusão, de quatro a doze anos.
6 
VAMOS CONHECER ALGUNS CONCEITOS? 
 
 
 
Emergência: é uma situação que envolve um risco de morte imediato, ou seja, 
a pessoa pode morrer a qualquer momento e deve ser atendido o mais rápido 
possível. 
 
 
Urgência: é uma situação que envolve risco de morte mediato, ou seja, 
a pessoa pode morrer, mas você tem um tempo maior para atendê-la. 
 
 
Sinais: são todas aquelas coisas que se vêem quando se olha para a vítima ou 
para o seu corpo e que significam que algo não vai bem. 
 
 
Sintomas: são aquelas coisas que a vítima sente em seu corpo, que não são 
normais e relata para você. 
 
 
Serviços de Atendimento pré-hospitalar (APH): o atendimento pré-hospitalar 
envolve um conjunto de procedimentos técnicos realizados por 
profissionaisespecializados no local da ocorrência e durante o transporte da 
pessoa ou vítima. Neste atendimento a equipe especializada realiza o suporte 
básico de vida. O objetivo deste serviço é manter a pessoa com vida o mais 
tempo possível até a sua chegada ao hospital. Estes serviços são: 
 
 
 Resgate (193): para retirar de algum lugar, por exemplo: 
água, deslizamentos e ferragens; 
 
 
 SAMU (192): Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – tem 
como finalidade prestar o socorro em casos de emergência. É um 
serviço do governo federal, funciona 24 horas por dia com equipes de 
profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares de 
enfermagem e que atendem às urgências de natureza 
traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica.
7 
 
3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
 
 
 
São equipamentos que protegem a saúde do socorrista, reduzindo os riscos de 
contaminação por líquidos corpóreos (sangue, urina, fezes, saliva, vômito) da 
vítima a ser atendida. Os materiais mais comuns são: luvas, óculos, máscaras. 
 
 
 
 
 
 
 
4. SINAIS VITAIS 
 
 
 
Sinais vitais: são indicadores do estado de saúde da pessoa e são verificados 
por meio da: temperatura, pulso, respiração e da pressão arterial. Existem 
equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser 
verificados com cautela e sempre que possível. 
A verificação dos sinais vitais em crianças é importante porque 
esses parâmetros fornecem uma estimativa da função fisiológica da 
criança, principalmente quando ocorrem grandes diferenças ou mudanças 
súbitas do padrão normal.
8 
TEMPERATURA: A temperatura reflete o balanceamento entre o calor 
produzido e o calor perdido pelo corpo. 
 
 
Local Valores Normais 
 
Oral 37 
0
C 
 
Axilar 36,7 
0
C 
 
Retal 37,5 
0
C 
 
 
PULSO: O pulso é pressão do sangue contra a parede arterial em cada 
batimento cardíaco. O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida. 
 
 
Idade Pulso 
 
Récem -nascido 70 – 170 
 
1 ano 80 – 160 
 
2 anos 80 – 130 
 
 4 anos 80 – 120 
6 anos 75 – 115 
 
8 a 10 anos 70-100 
 
 
 
RESPIRAÇÃO: A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar dos 
pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a frequência 
(movimentos respiratórios por minuto). 
 
Idade Frequência Respiratória 
Recém-nascido 30 – 50 
 
1 ano 26 – 40 
 
2 anos a 4 anos 20- 30 
 
 
6 anos 20 – 26 
 
8 a 10 anos 18 – 24
9 
 
 
5. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) EM PEDIATRIA 
Cadeia de Sobrevivência Pediátrica 
 
 
 
 
1- Prevenção 
 
2- Rápida e efetiva RCP 
 
3- Rápido acesso ao Serviço de Emergência 
 
4- Suporte Avançado de Vida 
 
5- Cuidados pós PCR 
 
 
CONCEITO: 
 
Parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação da atividade mecânica cardíaca 
confirmada por inconsciência e ausência de respiração adequada. Se 
adequadamente tratada, pode ser reversível. 
 
 
Diferente do que ocorre no adulto, a PCR em crianças raramente é um evento 
súbito, pois predominam as causas não cardíacas. 
 
 
Muitas das causas dePCR em crianças sãopreveníeis, comoa asfixia por corpo 
estranho e o trauma. 
 
Para efeitos de manobras de ressuscitação, as crianças podem ser 
classificadas em quatro categorias: 
 
1. Neonato: < 28 dias 
 
2. Lactente: até 1 ano de idade 
 
3. Crianças: 1 a 8 anos de idade 
 
4. Adultos: maior do que 8 anos ou com sinais de puberdade
10 
 
Medidas básicas de reanimação cardiorrespiratória 
C - A – B-D 
Compressões – Abertura da via aérea – Boa Ventilação- Desfibrilação 
 
 
 
 
Identificada uma PCR como proceder? 
 
 Avaliar nível de consciência da vítima, através de estímulo verbal e 
doloroso; 
 Estimulo verbal: chamar pela vítima: está me ouvindo? Se não 
houver resposta iniciar o estímulo doloroso. Friccionar sobre o 
esterno da vítima causando uma leve dor, juntamente com o estímulo 
verbal. 
 
 Se não houver respostas aos dois tipos de estímulos inicia-
se o processo de CAB da RCP. 
 
 
Reanimação Cardiopulmonar em lactente (menos de 1 ano de idade) 
 
1. Coloque os 2 dedos de uma mão aproximadamente logo abaixo da linha 
imaginária localizada entre os mamilos; 
2. Comprima o esterno cerca de 4,0 cm por 30 vezes; 
 
3. Realize duas ventilações (selando boca e nariz do bebê); 
 
4. Se apenas um socorrista estiver presente, realizar 30 (trinta) 
compressões e intercalar com duas ventilações. Se dois socorristas 
estiverem presentes, realizar 15 (quinze) compressões e intercalar com 
duas ventilações. 
 
 
 
 
 
 
11 
Reanimação Cardiopulmonar em criança (de 1 a 8 anos) 
 
 
1. Colocar região hipotênar de uma das mãos no esterno na linha dos mamilos, 
no meio do osso esterno, de forma que os dedos não toquem no tórax. *Se a 
criança for “grande” pode-se utilizar a técnica com duas mãos da mesma forma 
em que é utilizada para adultos. 
2. Comprima o esterno cerca de 5,0 cm por 30vezes; 
 
3. Realize duas ventilações; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. DESMAIO 
 
 
É provocado por falta de oxigênio no cérebro, à qual o organismo reage de 
forma automática, com perda de consciência e queda brusca e desamparada 
do corpo. 
Normalmente, o desmaio dura 2 a 3 minutos. 
 
 
 
Perda súbita da consciência, com preservação da respiração e dos batimentoscardíacos, e que pode durar cerca de 1 a 2 minutos.
12 
CAUSAS: 
 
 
 
 Reflexo vaso-vagal (estímulo intenso como emoção, causando 
redução da frequência cardíaca e queda da pressão arterial; é uma 
das principais causas de desmaio); 
 
 Convulsão 
 
 Excesso de calor, 
 
 Fadiga, 
 
 Jejum prolongado, 
 
 Permanência de pé durante muito tempo, etc 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
 
 Perda transitória do nível de consciência e dos tônus musculares 
 
 Palidez cutânea 
 
 Sudorese 
 
 Náuseas 
 
 Zumbidos nos ouvidos 
 
 Escurecimento da visão 
 
 Pulso e respiração geralmente fracos 
 
 
 
O QUE FAZER 
 
 
 
 Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas 
etc.) 
 
 Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e elevar as 
pernas acima do tórax (com a cabeça mais baixa em relação ao 
restante do corpo). 
 Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração. 
 
 Afrouxar as roupas. 
 
 Manter o ambiente arejado. 
 
 Posição de recuperação
13 
 Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 
minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer 
um novo desmaio. 
 
 
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO: 
 
 Usada para vítimas inconscientes ou semi-conscientes, enquanto se 
aguarda uma ambulância, e que estejam respirando e sem trauma. 
 
 Evita engasgar com vômitos e mantém as vias aéreas abertas. 
 
 
 Ex.: desmaio, após socorro por afogamento, após convulsão, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que não fazer 
 
 Não jogar água fria no rosto, para despertar. 
 
 Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar 
 
 Não sacudir a vítima. 
 
 
 
 
 
 
7. CONVULSÃO 
 
 
 
Convulsões são contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o 
corpo, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro. Têm duração 
aproximada de 3 a 5 minutos.
14 
Características: 
Fase Tônica 
Manifesta-se pela contratura generalizada da musculatura (rigidez do corpo e 
dentes cerrados). 
 
Fase Clônica 
 
 
Manifesta-se por abalos musculares, salivação excessiva, perda ou não do 
controle dos esfíncteres da bexiga (músculo que controla a saída da urina). 
 
Fase Pós-Convulsão 
 
 
Caracterizada por sonolência e confusão mental. 
 
 
CAUSAS 
 
 
 Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos; 
 
 Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo); 
 
 Infecções (por HIV e meningites, por exemplo); 
 
 Epilepsia; 
 
 Traumatismo cranioencefálico; 
 
 Tumor cerebral. 
 
 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
 
 Perda da consciência e queda ao solo; 
 
 Contrações musculares violentas; 
 
 Podem ocorrer palidez intensa e lábios azulados; 
 
 Pode haver eliminação de fezes e urina; 
 
 Dentes travados e salivação abundante ('baba');
15 
O QUE FAZER 
 
 Afastar a vítima de lugares perigosos, como por exemplo, áreas com 
piscina e com objetos cortantes. 
 Retirar objetos pessoais como: óculos, colares, anéis etc. 
 
 Proteger a cabeça, mas deixando-a livre para agitar-se à vontade. 
 
 Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e a cabeça 
lateralizada, para evitar engasgos. 
 Proteger aboca, observando se a língua não está sendo mordida. 
 
Caso os dentes estejam cerrados, não forçar a abertura da boca. 
 
 Afrouxar as roupas, se necessário. 
 
 Observar a respiração durante e após a crise. 
 
 Encaminhar ao serviço de saúde, após a crise. 
 
 
O QUE NÃO FAZER 
 
 
 Não jogar água no rosto da vítima ou oferecer-lhe algo para cheirar 
durante a crise; 
 NUNCA tente colocar qualquer objeto ou a mão na boca da vítima sob o 
pretexto de que a língua vai enrolar. A língua NÃO enrolar, o que pode 
ocorrer é o relaxamento da língua obstruir o trato respiratório, o que será 
resolvido colocando a vítima na posição de recuperação como 
demonstrado na imagem acima. 
 
 
 
EPILEPSIA: 
 
 
 
É uma doença neurológica crônica e caracterizada por crises convulsivas 
recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial. A maior parte das 
pessoas que têm crises convulsivas é portadora de Epilepsia. Nem toda 
pessoa que convulsiona é epiléptica, mas toda pessoa que tem epilepsia 
comumente convulsiona.
16 
8. HEMORRAGIA E FERIMENTOS 
 
 
 
Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou 
mais vasos sanguíneos. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
 
 Externa 
 
Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível. 
 
 Interna 
 
Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo 
exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.). 
TIPOS: 
 Arterial 
 
O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em 
jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é 
rápida e abundante. 
 Venosa 
 
O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura. 
 
 Capilar 
 
O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, 
normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento. 
 
 
O QUE FAZER 
 
Nos casos de sangramento de braços e pernas 
 
 
Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo: 
 
 
 
 Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida, 
usando um pano limpo ou curativo. Mantenha até que ocorra a 
coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode remover o 
coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento.
17 
 Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima 
do nível do tórax, normalmenteusados em combinação com 
a compressão direta para controlar a hemorragia de uma 
extremidade. 
 
 Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma 
pressão da mão do socorrista para comprimir uma artéria, distante 
do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na 
artéria braquial e femural. 
 
 
 
 
Nos casos de sangramento do nariz 
 
 
 Sentar a vítimacom a cabeça para frente para evitar que a mesma 
engula sangue, evitando náuseas e vômitos. 
 
 Pressionar as narinas com o seu dedo indicador e o polegar em forma 
de pinça durante 10 minutos. 
 
 Orientar a vítima para respirar pela boca. 
 
 
 Após cessar o sangramento, orientar a vítima para não assoar o nariz, 
evitar esforços e também evitar exposição ao calor. 
 
 Caso o sangramento persista, repetir a ação por mais duas vezes. 
 
 
 Se nenhuma das manobras resolver, remova a vítima imediatamente 
para o serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) mais próximo. 
 
Nos casos de sangramentos da boca 
 
 
 Utilizar técnica de compressão direta para sangramentos nos lábios. 
 
 
 Caso o sangramento seja nos dentes, o socorrista deverá visualizar o 
local do sangramento, preparar uma gaze, um chumaço de algodão 
ou pano limpo para colocar no local exato do sangramento e pedir à 
vítima para morder durante 10 minutos.
18 
9. AMPUTAÇÃO 
 
 
É a lesão que provoca a separação total ou parcial de segmentos do corpo 
(dedo, mão, pé, braço, orelha, etc.) 
Pode ser com separação total ou parcial 
 
 
 
O QUE FAZER 
 
• Acione serviço de emergência médica 
 
• Realize curativo compressivo e mantenha membro afetado elevado enquanto 
realiza o curativo; 
 
Torniquete. Aplicar torniquete somente quando existir 
amputação traumática do braço ou da perna: 
 
 Com sangramento abundante e que não tenha respondido às 
técnicas anteriores; 
 Se os centros médicos estiverem a mais de 30 minutos de 
distância. 
 
 Coloque o segmento amputado em um recipiente (saco plástico) , 
lacre e coloque em outro recipiente com gelo comum, lacre e 
se possível identifique e mantenha junto da vítima para ser levado ao 
hospital; 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! Jamais coloque gelo em contato direto com o 
segmento amputado.
19 
10. QUEIMADURA 
 
 
É um trauma resultante da agressão de diversos agentes e sua gravidadevai 
depender do local, extensão e profundidade. 
Queimadura é toda lesão causada por agentes externos sobre o revestimento 
do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como 
ossos e órgãos. 
 
CAUSAS: 
 
 
Agentes físicos 
 
 Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e 
através do fogo; 
 Elétricos: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão 
e raio; 
 
 Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares. 
 
 
Agentes químicos 
 
 
 
 Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como 
solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis. 
 
Agentes biológicos 
 
 Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Quanto à profundidade: 
 
 
1º grau: atinge a epiderme (camada superficial da pele). Apresentação com 
vermelhidão sem bolhas e discreto edema no local. A dor está presente. 
 
 
2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele). Há 
presença de bolhas e a dor é acentuada.
20 
3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose 
da pele (morte do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. 
A dor é ausente, devido à profundidade da queimadura, que lesa todas as 
terminações nervosas responsáveis pela condução da sensação de dor. 
 
 
 
 
Quanto à extensão: 
 
 
 
A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área 
corporal queimada. 
 
 
 Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da 
superfície corporal. 
 
 
 Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da 
superfície corporal. 
 
 
 Graves (ou “grande queimado"): atingem mais de 20%da área 
corporal. 
 
 
Duas regras podem ser utilizadas para "medir" a extensão da queimadura: 
 
 
 
 Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove 
 
(ou múltiplo dele):
21 
Em crianças: 
 
 Genitália 1%. 
 
 Cabeça 18%. 
 
 Cada Membro superior 9%. 
 
 Cada Membro inferior 14%. 
 
 Tórax e abdômen (anterior) 18%. 
 
 Tórax e região lombar (posterior) 18%. 
 
 
 
 
 
Exemplo: Uma criança o sofreu um acidente e queimou as regiões: cabeça, 
membro superior direito e membro inferior esquerdo. Segundo a regra dos 
nove, quantos % da superfície corporal foram atingidos? 
Cabeça: 18% 
 
Membro superior: 9% 
Membro inferior: 14% 
Resposta: 18+9+14 =41% 
 
 
 Regra da palma da mão: geralmente a palma da mão de um 
indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser 
estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número 
de palmas”. 
 
 
As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que 
sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar. A 
22 
gravidade da queimadura será determinada pela profundidade, extensão e a 
área afetada. 
 
O QUE FAZER 
 
Queimaduras Térmicas 
 
Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo: 
 
 
 
 Hidrate a área queimada com água ou soro fisiológico temperatura 
ambiente (não use gelo, pois pode agravar a queimadura). 
 
 
 Cubra a área com um pano limpo e umedecido em água 
 
 
 
 Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, 
sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a edemaciar. 
 
Queimaduras Elétricas 
 
Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos, alta tensão 
e raio: 
 Não toque na vítima. 
 
 Desligue a corrente elétrica. 
 
 Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço 
médico (Pronto Socorro ou Hospital) mais próximo. 
 
 
Queimaduras Químicas 
 
 
Causada por contato com produtos químicos, como ácidos: 
 
 
 Assegure se que você está protegido para tocar na vítima 
 
 
 Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, 
sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a edemaciar. 
 
 Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, 
prevenindo queimadura em outras áreas. 
23 
 No caso dos olhos terem sido afetados: proteja com pano limpo e 
remova imediatamente ao OS, se possível com o rótulo do poduto 
químico em mãos. 
 
O QUE NÃO FAZER 
 
 Não use nunca: pasta de dente, pomadas, clara de ovo, manteiga, 
óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área 
queimada. 
 Não remova tecidos grudados: corte cuidadosamente e retire o que 
estiver solto. 
 Não estoure bolhas. 
 
 
11. CHOQUE ELÉTRICO 
 
Passagem de corrente elétrica pelo corpo tendo como ponto de entrada e saída 
em qualquer parte do corpo. As lesões acontecem quando ocorre a 
transformação de energia elétrica em térmica. 
 
Tipos de lesões possíveis: 
 
 
• QUEIMADURAS (1º, 2º e 3º grau); 
 
 
• EVISCERAÇÃO (exposição de vísceras); 
 
 
• Hemorragia; 
 
 
• Danos aos rins, coração, cérebro. . . 
 
 
 
Procedimentos de Primeiros Socorros 
 
 
• Desligue imediatamente a eletricidade; 
 
 
• Providencie o isolamento da área do acidente; 
 
 
• Solicite apoio interno (Ambulatório, Brigada de Incêndio, Manutenção Elétrica, 
Segurança Patrimonial) e externo (Cia de Energia Elétrica, Corpo de 
Bombeiros); 
 
• Acione Serviço de Emergência Médica;
24 
• Se as roupas da vítima estiverem em chamas, deite-a no chão e cubra-a com 
um tecido bem grosso, para apagar o fogo; 
 
• Efetue a avaliação inicial da vítima; 
 
 
Queimaduras Biológicas 
 
Causada ao contato com alguns seres vivos, ex. lagarta de fogo e água viva. 
 
 Soluções acidas podem aliviar a dor 
 
 
12. ENGASGO: OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO 
ESTRANHO (OVACE) 
 
 
A obstrução das vias aéreas por corpo estranho promove o bloqueio da 
passagem do ar, o que impede a vítima de respirar, podendo levar à morte. 
Mais de 90% dos casos de morte por OVACE ocorrem em crianças menores de 
cinco anos de idade, sendo 65% até os dois anos. Os líquidos, 
especialmente o leite, constituem a causa mais frequente de obstrução das vias 
aéreas em bebês. 
Em casos de engasgos ocasionados por corpos estranhos utiliza-se a Manobra 
de Heimlich, que tem por objetivo desobstruir a passagem do ar pelas vias 
aéreas. 
 
Causas: 
 Alimentos-Vômitos 
 
 Dentes 
 
 Moeda 
 
 Pedra 
 
 Objetos-Outros. 
 
 
O QUE FAZER 
 
 
Vítima Consciente com Obstrução Leve: 
 
 Incapacidade para falar 
 
 Tosse violenta 
 
 Dificuldade respiratória crescente 
 
25 
Obstrução Leve – Procedimentos 
 
 O socorrista não deve interferir 
 
 Incentivar a tosse 
 
 Ficar alerta e ao lado da vítima 
 
 
 
Vítima Consciente com Obstrução Grave – (Criança 1 a 8 anos) 
 
 Dificuldadeparafalar/Nãofala 
 
 Dificuldadepararespirar 
 
 Tossefraca/Nãotosse 
 
 Cianose(coloraçãoarroxeadadapele) 
 
 Sinaldeangústia 
 
 
 
Obstrução Grave – Procedimentos (Criança 1 a 8 anos) 
 
 Constatada a obstrução total: 
 
 Agir imediatamente; 
 
 Aplicar compressões abdominais subdiafragmáticas (Manobra de 
 
Heimlich). 
 
 Repita até: retorno da boa troca aérea (o corpo estranho foi expelido) 
ou a vítima se tornar inconsciente. 
 
 
 
 
 
 
Vítima Consciente com Obstrução Grave Bebê (Consciente) 
 
 
 Posicionar o bebê de bruços em cima de seu braço e efetuar 5 
compressões entre as escápulas (no meio das costas). 
26 
 
 Virar o bebê de barriga para cima em seu braço e 
efetuar 5 compressões sobre o esterno (osso que divide o peito 
ao meio), na altura dos mamilos. 
 
 Tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo delicadamente. 
 
 
 Se não conseguir, repetir as compressões até a chegada a um 
serviço de emergência (pronto socorro ou hospital). 
 
 
Vítima Inconsciente com Obstrução Grave – Bebê (Inconsciente) 
 
 
 
 Realizar 30 compressões torácicas; 
 
 Visualizar cavidade oral, retirando o objeto se visível; 
 
 Ventilar 2 vezes. Se o ar não passar; 
 
 Reposicionar a cabeçae tentar ventilar novamente; 
 
 Repetir a sequência até a saída do objeto ou a passagem do ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30CompressõesX2ventilações 
 
 
 
Atenção 
 
Sempre que a vítima perder a consciência, pedir ajuda ou ligar para o Serviço 
de Emergência (192 ou 193).
27 
13. INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTO 
 
 
Veneno é toda substância que, se introduzida no organismo em quantidade 
suficiente, pode causar danos temporários ou permanentes. 
As intoxicações e o envenenamento são causados pela ingestão, aspiração e 
introdução no organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de 
naturezas diversas. Podem resultar em doença grave ou morte em poucas 
horas se a vítima não for socorrida em tempo. 
 
 
Substâncias comuns nas intoxicações 
 
 Produtos químicos utilizados em limpeza doméstica e de laboratório. 
 
 Venenos utilizados no lar (como raticidas, por exemplo). 
 
 Entorpecentes e medicamentos em geral. 
 
 Alimentos deteriorados. 
 
 Gases 
tóxicos. 
 
Vias de penetração 
Boca 
Ingestão de qualquer tipo de substância tóxica (química ou natural). 
 
Pele 
 
Contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas. 
 
Vias respiratórias 
 
Aspiração de vapores ou gases emanados de substâncias tóxicas. 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
Envenenamento por ingestão: 
 
 Queimaduras, lesões ou manchas ao redor da boca. 
 
 Odores incomuns da respiração, no corpo, nas roupas da vítima ou 
do ambiente. 
 Hálito com odor estranho. 
 
 Transpiração abundante. 
 
 Queixa de dor ao engolir. 
 
 Queixa de dor abdominal.
28 
 Náuseas, vômito, diarreia. 
 
 Alterações no nível de consciência, sonolência. 
 
 Convulsões. 
 
 Aumento ou diminuição do diâmetro das pupilas. 
 
 Alterações no pulso, na respiração e da temperatura corporal. 
 
 
Envenenamento por contato: 
 
 Manchas na pele. 
 
 Coceira. 
 
 Irritação nos olhos. 
 
 Dor de cabeça. 
 
 Temperatura da pele aumentada. 
 
Envenenamento por inalação: 
 
 Respiração rápida. 
 
 Tosse. 
 
 Frequentemente os olhos da vítima aparecerão irritados. 
 
 Obs.: estes são os sintomas gerais, podem variar de acordo com o 
veneno inalado. 
Orientações gerais 
 
 Cuidados com a segurança do socorrista, evitando que este entre em 
contato com o produto intoxicante. 
 Remover a vítima para local arejado. 
 
 Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, 
cortando- as. 
 NUNCA deixar a vítima sozinha. 
 
 Deixar a vítima falar, deixando-a o mais confortável possível. 
 
 Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de 
vômito, se ocorrer. 
 Transportar junto, restos da substância, recipientes, embalagens 
e aplicadores. 
 
 
 
O QUE FAZER 
 
 
 
Nos casos de intoxicação por contato (pele):
29 
 Lavar abundantemente o local afetado com água corrente. 
 
 Se os olhos forem afetados: lavar com água corrente durante 15 
minutos e cobri-los, sem pressão, com pano limpo ou gaze; 
 Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital). 
 
 
 
Nos casos de intoxicação por inalação: 
 
 
 
 Remover a vítima para local arejado. 
 
 Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital). 
 
 
 
Nos casos de intoxicação por ingestão: 
 
 Não provocar vômito. 
 
 Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido. 
 
 Encaminhar, com urgência, para serviço médico (pronto socorro 
ou hospital). 
 
 
Centros de referência: 
 
 
Centro de Controle de Intoxicações / CCI: 
 
 Plantão Médico: 0800 771 37 33 ou (5511) 5012 53 11 
 
 Endereço: Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 860 
 
Jabaquara – São Paulo – SP - CEP: 04330-020 
 
CEATOX - Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do 
 
Hospital das Clínicas: 
 
 Contato telefônico: 0800 14 81 10 
 
 http://www.ceatox.org.br/ 
 
 Ao ligar tenha em mãos as seguintes informações: 
 
o Idade do paciente 
 
o Peso do paciente 
 
o Como foi o contato com o produto 
 
o Há quanto tempo foi a exposição 
 
o Os sintomas que o paciente está apresentando 
 
o Informações sobre o produto - tenha a embalagem em mãos 
 
o Um número de telefone para contato
http://www.ceatox.org.br/
30 
 
 
14. ACIDENTE COM CORPO ESTRANHO EM (OLHOS, OUVIDO E NARIZ) 
 
 
Corpos Estranhos 
 
 
 
Pequenas partículas de poeira, carvão, areia, grãos diversos, sementes ou 
pequenos insetos (mosquitos, formigas, moscas, besouros etc.) podem 
penetrar nos olhos, no nariz ou nos ouvidos. Se isto ocorrer, tome os seguintes 
cuidados: 
 
 
OLHOS 
 
 
• Nunca esfregue o olho 
 
• Não tente retirar corpos estranhos encravados no globo ocular 
 
 
 
Primeiras providências: 
 
 
Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as lágrimas lavem e removam o 
corpo estranho 
 
 
Se o processo falhar, lave bem as mãos e adote as seguintes providências: 
 
 
 
1. Pegue a pálpebra superior e puxe para baixo, sobre a pálpebra inferior para 
deslocar a partícula. 
2. Irrigue o olho com água limpa, usando uma seringa, direcionando o jato para 
o canto interno do olho. 
3. Descoberto o corpo estranho, tente retirá-lo com cuidado, tocando-o de leve 
com um cotonete úmido ou a ponta úmida de um lenço limpo. 
 
 
Se o cisco estiver sobre o globo ocular, não tente retirá-lo. Coloque sobre 
o olho fechado uma compressa ou pano limpo e leve a vítima ao médico. 
Os mesmos cuidados devem ser tomados quando se tratar de corpo 
estranho encravado no olho.
31 
 
NARIZ 
 
Solicite a vítima para: 
 
Comprimir com o dedo a narina não obstruída. Com a boca fechada, expelir o 
ar pela narina em que se encontra o corpo estranho. 
 
 
 NÃO PERMITA a vítima assoar o nariz com violência. 
 
 NÃO INTRODUZA instrumento na narina (arame, palito, grampo, pinça 
etc.) eles poderão causar complicações. 
 Se o corpo estranho não puder ser retirado com facilidade, procure um 
profissional de saúde imediatamente. 
 
OUVIDOS 
 
 
NÃO INTRODUZA no ouvido nenhum instrumento (ex: arame, palito, grampo, 
pinça, alfinete) seja qual for à natureza do corpo estranho a remover. 
No caso de pequenos insetos, o socorro imediato consiste em colocar gotas de 
azeite ou óleo comestível no ouvido a fim de imobilizar e matar o inseto. 
Conserve o paciente deitado de lado, com o ouvido afetado voltado para cima. 
Mantenha-o assim, com o azeite dentro, por alguns minutos, após os quais 
deve ser mudada a posição da cabeça para escorrer o azeite. Geralmente, 
nessa ocasião, sai também o inseto morto. 
Se o corpo estranho não puder ser retirado com facilidade, melhor mesmo é 
 
procurar logo o médico. 
 
 
 
15. TRAUMA PEDIÁTRICO 
 
 
 
 
Considerações: 
 
 Traumas representam a principal causa de morte em crianças e adultos jovens, 
 
80% das lesões traumática em crianças são provocadas por acidentes 
automobilísticos, seguidos de afogamento, queimaduras e homicídios. 
 
Principais traumas:
32 
 0 a1ano: asfixia, queimadura, afogamento, queda; 
 
 1 a 4anos: colisão de automóvel, queimadura e afogamento; 
 
 5a14 anos: colisão de automóvel, queimadura, afogamento, queda 
de bicicleta e atropelamento. 
 
Particularidade das Crianças: 
 
 
 Tamanho do corpo: menor quantidade de tecido gorduroso, menos tecido 
conjuntivo, maior proximidade dos órgãos. 
 Aparelho esquelético: não estão totalmente calcificados, vários centros de 
crescimento, maior elasticidade. 
 
 Superfície Corpórea: a relação com o volume é maior no nascimento e 
diminui com o desenvolvimento. Hipotermias tendem a se instalar com 
maior gravidade. 
 
Atendimento inicial: 
 
 
A avaliação inicial deve identificar lesões que comprometem a vida do paciente e, 
concomitantemente, estabelecer condutas para a estabilização dos sinais vitais e 
tratamento destas anormalidades. 
Este processo se constitui no ABCDE do atendimento ao traumatizado, a 
 
saber: 
 
 
1)A= Abordagem das vias aéreas, comimobilização de coluna cervical; 
 
2)B= Controle da respiração e ventilação; 
 
3)C=Circulação e controle de hemorragias 
 
4)D=Avaliação neurológica, AVDI; 
 
5)E=Exposição completa do paciente e medidas para evitar hipotermia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. LESÕES DE OSSOS E MUSCULOS 
 
 
Fratura: É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura 
pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura 
exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local da lesão óssea.
33 
As fraturas são mais comuns ao nível dos membros, podendo ser únicas ou 
múltiplas. Na primeira infância, é frequente a fratura da clavícula. Como causas 
de fraturas citam-se, principalmente, as quedas e os atropelamentos. 
Localizações principais: (a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se 
mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco; 
(b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e 
podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna; (c) 
fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; 
as lesões cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos 
membros, coma e morte do paciente. A fratura do crânio é uma 
ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes 
automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às 
demais. O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois 
os pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-
lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e vigiar a respiração. Não se 
deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os devidos 
cuidados; (d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, 
atropelamentos e nos mergulhos em local raso, sendo tanto mais grave o 
prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta fratura, quando o 
paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores 
paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-
se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras 
que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido 
no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o choque também 
pode ocorrer numa fratura dessas. Obs: Jamais alinhe uma fratura. 
 
Entorse: A entorse ocorre normalmente nos punhos, ombros, joelhos e 
tornozelos, e é conhecido também como "mau jeito" ou "torcedura". Pode ser 
provocado por um tombo ou um movimento mais brusco dos membros, o que faz 
com que alguns ligamentos fibrosos da articulação se distendam ou se 
rompam. O local do entorse fica razoavelmente dolorido e pode inchar. Às 
vezes, fica também arroxeado. Verifique se o osso permanece em sua 
articulação, movimentando suavemente o membro afetado. Se notar algo de 
anormal ou se o indivíduo sentir uma dor insuportável, encaminhe-o para 
34 
o pronto-socorro, pois pode ter havido uma lesão mais séria. Aplique compressa 
de água fria, que diminuem a dor e o inchaço, e dê um relaxante muscular que 
alivia a tensão no local e, consequentemente, a dor (faça isso, mesmo que a 
suspeita seja de luxação). Não massageie o local. Providencie um 
enfaixamento e oriente o indivíduo para que evite movimentar a articulação. 
 
Luxação: Quando os ligamentos das articulações são submetidos a um 
esforço muito grande, o seu estiramento excessivo ou rompimento pode fazer 
com que o osso se desloque da cavidade da articulação. Quando há luxação, a 
pessoa sente dor muito intensa ao fazer o menor movimento com o membro. A 
articulação fica inchada, arroxeada. Nos casos de luxação mais grave, o 
deslocamento do osso torna-se visível. 
 
A luxação tem gravidade semelhante à de uma fratura e deve ser tratado 
o mais rápido possível, em pronto-socorro ou hospital - jamais por massagistas. 
Nunca tente colocar o membro atingido no lugar, pois isso poderá trazer 
complicações para a articulação. Imobilize a região afetada, e se estiver 
aguardando a chegada da remoção dê um analgésico à pessoa, e 
aplique compressas de água fria, que aliviam a dor e o inchaço. 
 
 
CONDUTAS 
 
 
 
Como entalar pernas e pés: Nas fraturas da coxa (fêmur) coloque a 
perna entre duas talas laterais. A tala externa deve ser mais comprida, indo do 
pé à axila. A outra deve ir só até a virilha. Com faixas largas, amarre as talas 
em pelo menos quatro pontos: na altura do tornozelo, joelho, virilha e cintura. 
Se a fratura ocorrer na parte inferior da perna (tíbia e perônio) não é preciso 
que a tala externa chegue até a axila - até à virilha já é suficiente. 
Nas fraturas do pé e tornozelo, acolchoe a perna com toalhas para que a 
tala fique mais firme. Ela deve ir até o joelho, no máximo. 
 
Talas para braços, mãos e dedos: Para imobilizar o braço ou o antebraço, 
prenda-os às talas e mantenha-os junto ao tórax. O braço deve 
ficar parcialmente dobrado e sustentado por uma tipóia. Se a fratura for na mão, 
o melhor é imobilizá-la em concha: faça a criança apoiar a mão numa bola 
35 
de papel, sobre a tala, a depois enfaixe tudo junto. Para imobilizar dedos, 
use talas de madeira ou papelão até a palma da mão. 
 
Joelhos e cotovelos: Se suspeitar que estejam fraturados evite dobrá-los. São 
articulações extremamente delicadas e devem ser imobilizadas na posição em 
que estiverem. 
 
Mandíbulas e costelas: Não podem ser imobilizadas com talas, mas sim com 
faixas de pano passadas em volta da região afetada. Um lençol dobrado dá 
bons resultados no enfaixamento do tronco. Para imobilizar o queixo, pode-se 
usar um lenço grande ou uma fralda. 
 
 
17. IMOBILIZAÇÃO 
 
 
 
Finalidades: 
 
 
 
Estabilizar a área afetada, evitar a dor, minimizar complicações (dano 
muscular, laceração da pele, sangramentos) e segurança no transporte. 
 
 
Regras gerais: 
 
 
 
 Acionar serviço de emergência médica; 
 
 
 Tranquilizar a vítima e informar o que está sendo realizado; 
 
 
 Expor a região afetada; 
 
 
 Proteger os ferimentos; 
 
 
 Imobilize uma articulação acima e outra abaixo da lesão. 
 
 
 
 
Princípios básicos para imobilização
36 
 Imobilizar na posição encontrada 
 
 
 Imobilizar uma articulação ou segmento ósseo acima e uma abaixo 
da lesão 
 
 Fixar as talas da região distal para proximal 
 
 
 Preencher os vãos naturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
18. TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO 
 
 
Ocorre quando o paciente sofre um impacto na cabeça, lesando 
suas estruturas internas e, algumas vezes, as externas. 
 
Principais causas de TCE: 
 
 
 
 Acidentes de trânsito 
 
 Quedas 
 
 Atividades esportivas 
 
 
 
Quando suspeitar: 
 
 
Mecanismo de trauma sugere impacto na cabeça com ou sem ferimentos no 
couro cabeludo ou sinais de outras lesões associadas. 
 
 
Procedimentos de Primeiros socorros 
 
 Acionar serviço de emergência médica; 
 
 Realizar a avaliação primária; 
 
 Manter a estabilização manual da coluna cervical. 
 
 
 
Atenção para sinais de alteração neurológica: 
 
 
 
 Alterações da consciência, agitação, agressividade, confusão mental, 
convulsão, vômitos. 
 Cuidar dos ferimentos do couro cabeludo 
 
 Não retirar objetos encravados no crânio 
 
 Não impedir saída de líquidos pela orelha ou nariz 
 
 Se ocorrer parada cardiorrespiratória: iniciar RCP 
 
 
 
 
 
Acione Serviço de Emergência Médica!!!
38 
19. TRAUMA RAQUIMEDULAR 
 
 
 
Na emergência deve tratar todo paciente de trauma como sendo provável 
portador de lesão de medula até que prove aocontrário. 
A avaliação do TRM segue a prioridade do ABCDE como em qualquer trauma. 
 
 
 
Principais causas 
 
 
 Colisão de veículos automotores – 48% 
 
 
 Quedas – 21% 
 
 
 Ferimentos penetrantes – 15% 
 
 
 Lesões por esportes – 14% 
 
 
 Outras lesões – 2% 
 
 
 
Quando suspeitar de TRM 
 
 
 Mecanismo que produza um impacto violento: cabeça, pescoço, 
tronco ou pelve. 
 
 Incidentes que produzam aceleração ou desaceleração repentinas ou 
impactos laterais 
 
 Quedas 
 
 
 Ejeção ou queda de qualquer veículo motorizado 
 
 
 Acidentes em águas rasas 
 
 
 Acidentes sem uso de cinto de segurança 
 
 
 Presença de danos no capacete 
 
 
 
 
 
 
39 
SINAIS E SINTOMAS: 
 
 
• Dormência; Formigamento; 
 
 
• Incontinência urinária ou fecal; 
 
 
• Dor; Desalinhamento; 
 
 
 
 
Procedimentos de Primeiros Socorros: 
 
 
• Acione serviço de emergência médica 
 
 
• Avalie o mecanismo e tipo do acidente; 
 
 
• Faça o A, B, C, D e E com controle da cervical; 
 
 
• Tente conter hemorragias; 
 
 
• Imobilize todo corpo antes de colocar na prancha longa
40 
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
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