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GOLDEN HOUR A HORA OURO DO BEBÊ A hora ouro do bebê Termo representa oportunidade de ouro para fortalecer vínculos, diminuir riscos para a saúde do bebê e estabelecer a amamentação com sucesso. Corresponde a primeira hora após o parto, um momento valioso para o primeiro contato, a saúde e o bem estar da mãe e do bebê. Além disso, é o momento mais adequado para o primeiro toque, o aconchego , o contato pele a pele e o estímulo à amamentação. Em resumo de reconhecimento entre pais e filhos. Antes quando não se conhecia os benefícios da Golden Hour , o bebê nascia e o médico já o levava para longe da mãe para avaliar, pesar e fazer outros procedimentos que até são necessários, mas na maioria dos casos podem esperar. Hoje já se sabe que na maioria dos partos, quando o bebê nasce bem e não necessita de cuidados pediátricos imediatos , a prioridade deve ser dada para o contato mãe e filho. ◦Apesar de extremamente importante, segundo um relatório de 2019 publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 78 milhões de bebês não tem sua primeira hora de vida respeitada. Assim, esses bebês também não são amamentados logo que nascem. Isso corresponde à 60% dos nascimentos, ou cerca de três em cada cinco bebês. BENEFÍCIOS DA GOLDEN HOUR ◦ A grande importância da hora de ouro é permitir que a transição do ambiente intra útero para o ambiente externo seja a menos traumática possível. Isso porque, dentro da barriga da mãe, o bebê encontrava um ambiente protegido, com oferta regular de nutrientes, controle de temperatura e de luz. Para auxiliar nessa transição, medidas podem ser tomadas pela equipe que assiste ao parto. Entre elas, manter o ambiente com uma temperatura adequada e diminuir os barulhos na sala de parto. Outra medida que também auxilia nesse momento é manter a sala com menor claridade. São vários os benefícios da Golden Hour que vão impactar diretamente no puerpério e nos primeiros dias e até mesmo anos de vida do bebê: ◦ Benefícios para a mulher: diminui os riscos de hemorragia pós-parto, ajuda no controle da pressão arterial materna, diminuindo os riscos de quadros como eclâmpsia, diminui os índices de depressão pós-parto. ◦ Benefícios para o bebê: estimula a criação de um vínculo entre mãe e bebê; favorece a colonização do bebê por bactérias boas da microbiota materna; controla os batimentos cardíacos do bebê; diminui as chances de hipotermia (temperatura baixa) e hipoglicemia (glicose no sangue baixa). AMAMENTAÇÃO NA GOLDEN HOUR Para A Organização Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o bebê receba leite materno na primeira hora de vida, medida que também traz vários benefícios. Para a mãe, a sucção da criança no seio materno estimula a liberação de ocitocina, hormônio que esteve presente durante todo o parto. A ocitocina ajuda na contração do útero, o que aumenta a chance de uma dequitação (expulsão da placenta) de forma mais fisiológica e diminui o volume de hemorragia no pós-parto. GOLDEN HOUR NA CESÁREA ◦ Infelizmente os bebês nascidos por meio de uma cesariana são mais comumente afastados da mãe após o parto. Porém é importante deixar claro que o fato de o bebê ter nascido por uma cesariana não impede que a Golden Hour seja realizada. É totalmente possível que o bebê fique no colo da mãe enquanto a cirurgia é finalizada. Nesses casos, a Golden Hour ganha uma importância extra, já que o bebê não passou pelo canal de parto, entrando em contato com as bactérias boas da microbiota vaginal da mãe. GOLDEN HOUR PARA PREMATUROS ◦ Para bebês prematuros (que nascem com menos de 37 semanas), a realização da Golden Hour também é muito importante. Os bebês prematuros que nascem com mais de 34 semanas possuem uma taxa menor de complicações e necessidade de suporte intensivo após o parto, o que favorece a hora de ouro. Nos menores de 34 semanas, tudo depende das condições que o bebê nasce, mas a contato com a mãe, mesmo que por poucos minutos, deve ser incentivado. ESCALA DE APGAR ◦ A Escala ou Índice de Apgar é um teste desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar (1909 – 1974), médica norte-americana, que consiste na avaliação por um pediatra, são eles os 5 sinais objetivos do recém-nascido, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. ◦ O teste, aplicado duas vezes (no primeiro e no quinto minuto após o nascimento), é utilizado para avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida extrauterina, sendo que os sinais avaliados são: frequência cardiáca , respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa, e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo 0 e no máximo 10) resultará no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como: ◦ sem asfixia (Apgar 8 a 10); ◦ com asfixia leve (Apgar 5 a 7) ◦ com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) ou ◦ com asfixia grave: (Apgar 0 a 2) Participantes: Vera Lucia Marques Maria do Socorro Marcelino da Silva Caroline Amalfi Patricia Pereira Paula Gomes Iara Lopes Santiago Elizelia Souza Santos Oliveira Andressa Nascimento Maria Fernanda Paixao de Sousa Maria Ilzileide Teixeira Kathyyanny Monica Leticia Santos Cruz Luciene Gomes dos Santos Isabel Aparecida Fontes : www.sbp.com.br www.institutovillamil.com.br www.rededorsaoluiz.com.br www.bebe.abril.com.br www.institutonascer.com.br https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Apgar http://www.sbp.com.br http://www.institutovillamil.com.br http://www.rededorsaoluiz.com.br http://www.bebe.abril.com.br http://www.institutonascer.com.br https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Apgar
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