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Livro Eletrônico
Aula 00
Conhecimentos Específicos p/ IF-Baiano (Técnico em Segurança do Trabalho) Com Videoaulas- Pós-Edital
Professor: Mara Camisassa
 
 
 
 1 
52 
1 – Apresentação ......................................................................................................................................... 2 
1.1 – Nosso Objetivo: Gabaritar a Prova de SST....................................................................................................... 4 
1.2 – TRABALHO – Breve Histórico .......................................................................................................................... 5 
1.3 – Como Fixar Alguns Conceitos .......................................................................................................................... 6 
1.4 – Observações Finais ......................................................................................................................................... 7 
2 – Introdução ............................................................................................................................................ 10 
3 – Conceitos .............................................................................................................................................. 10 
4 – Competência Originária para Embargar ou Interditar ...................................................................... 15 
5 – Atividades realizadas durante o Embargo ou Interdição ................................................................. 16 
6 – Documentos de formalização e fundamentação .............................................................................. 16 
7 – Recurso contra o embargo ou a interdição ....................................................................................... 18 
8 – Levantamento do embargo ou interdição ......................................................................................... 19 
9 – Prazo de duração do Embargo ou da Interdição ............................................................................... 20 
10 – Quem pode requerer o Embargo ou a Interdição? ......................................................................... 21 
11 – Considerações finais sobre o Embargo / Interdição ....................................................................... 22 
12 – Lista de questões .............................................................................................................................. 24 
13 – Gabaritos ........................................................................................................................................... 32 
14 – Questões comentadas ...................................................................................................................... 33 
15 – Resumo .............................................................................................................................................. 51 
 
Mara Camisassa
Aula 00
Conhecimentos Específicos p/ IF-Baiano (Técnico em Segurança do Trabalho) Com Videoaulas- Pós-Edital
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 1 – APRESENTAÇÃO 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO - REITORIA 
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE TÉCNICO 
ADMINISTRATIVOS 
Edital nº 65/2019, de 14 de maio de 2019. 
Retificado pelo Edital 71/2019, de 31 de maio de 2019. 
 
CARGO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO (código D-TECST) 
CURSO: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
AULA DEMONSTRATIVA: NR3 – EMBARGO E INTERDIÇÃO 
 
Olá pessoal! Tudo bem? 
 
Bem-vindos ao curso de CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS para o concurso do IF- BAIANO , cargo TÉCNICO EM 
SEGURANÇA DO TRABALHO (código D-TECST). Meu nome é Mara Queiroga Camisassa, sou engenheira 
eletricista formada pela PUC MG, e Auditora Fiscal do Trabalho (AFT) aprovada no concurso de 2006. 
Trabalho atualmente na Seção de Segurança e Saúde no Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho 
em Minas Gerais (SRT-MG). Antes de tomar posse no Ministério do Trabalho, exerci o cargo de Analista 
Tributário da Receita Federal do Brasil, após 15 anos de trabalho na iniciativa privada. 
 
Nosso curso terá o seguinte cronograma: 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 0 NR3 – Embargo e Interdição. Situação de risco grave e iminente. Risco 
grave e iminente. 
17/07/2019 
Aula 1 NR9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Higiene e 
Segurança do Trabalho: Conceitos; evolução histórica no Brasil e no mundo; 
aspectos legais e sociais. Higiene Ocupacional: Conceitos, classificação dos 
riscos ambientais. Agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de 
acidentes: conceitos, meios de avaliação, medidas de controle e 
monitoramento ambiental. Gerenciamento de Riscos. Conceitos 
17/07/2019 
Aula 2 NR15 – Atividades e Operações Insalubres. Insalubridade. 17/07/2019 
Mara Camisassa
Aula 00
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Aula 3 NR16 – Atividades e Operações Perigosas. Periculosidade. 17/07/2019 
Aula 4 NR7 – PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 17/07/2019 
Aula 5 NR18 – PCMAT – Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção 
17/07/2019 
Aula 6 NR22 – PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos. 17/07/2019 
Aula 7 NR 17 - Ergonomia e seus anexos Ergonomia Aplicada ao Trabalho História 
da ergonomia: origem e desenvolvimento da ergonomia. Conceito de 
ergonomia. Ergonomia e os fatores humanos de adaptação ao trabalho: 
fadiga, monotonia, motivação, estresse e consequências da idade, sexo e 
deficiência física no trabalho. Aplicação da ergonomia no dia a dia e nos 
ambientes de trabalho. Avaliação Ergonômica do Trabalho (AET). 
Reconhecimento e a avaliação dos agentes ergonômicos. Patologias 
ocupacionais relacionadas aos riscos ergonômicos. Biomecânica, aspectos 
motores - movimentação e levantamento de cargas; sobrecarga de trabalho. 
Mobiliário e equipamento dos postos de trabalho. Condições ambientais e 
organização do trabalho 
17/07/2019 
Aula 8 NR24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho 17/07/2019 
Aula 9 Acidente do Trabalho. Conceitos; aspectos legais e normativos, protocolos 
sociais de registro, análise e comunicação de acidente de trabalho. Técnicas 
de identificação e análise de riscos. Análise Preliminar de Riscos, Análise de 
Modos de Falhas e Efeitos. 
17/07/2019 
Aula 10 Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), referente a Segurança e Medicina do Trabalho. Artigos 154 
a 201 da CLT. 
17/07/2019 
 Prevenção Contra Incêndio. Tetraedro do fogo. Tipos de combustíveis. 
Pontos de fulgor, de combustão e de ignição. Métodos de extinção do fogo: 
abafamento, isolamento, resfriamento e extinção química. Classes de 
incêndio. Agentes extintores. Extintores portáteis. Sistemas fixos de 
proteção contra incêndio. 
17/07/2019 
Aula 11 Mapa de Riscos 17/07/2019 
Aula 12 Programa de Proteção Respiratória (PPR). 17/07/2019 
Aula 13 Programa de Conservação Auditiva 
(PCA). 
17/07/2019 
 
 
As aulas são divididas em quatro partes: 
 
PARTE 1 Apresentação da teoria 
PARTE 2 Lista de exercícios com gabarito ao final 
PARTE 3 Exercícios comentados 
PARTE 4 Resumo da aula: lista dos principais tópicos (do tipo revisão para a semana da 
prova!!) 
 
Mara Camisassa
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Todas as NRs estão disponíveis para download no site: 
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras 
 
1.1 – NOSSO OBJETIVO: GABARITAR A PROVA DE SST 
 
Pessoal, meu objetivo é ajudá-los a gabaritar a prova de SST. É isso mesmo, gente, vamos nivelarpor cima: 
nosso objetivo é estar à frente dos demais candidatos tanto em volume de informação quanto em nível de 
profundidade do aprendizado da matéria. E não se preocupem, quando eu digo “volume de informação” 
estou me referindo à informação útil, claro, necessária para vocês “fecharem” a prova. 
 
Vocês verão que o entendimento das aulas não exige formação específica. Mas exige sim, muito estudo e 
dedicação!! E vamos começar dos conceitos básicos até chegarmos ao nível exigido pelas principais bancas. 
 
SORTE ? 
 
Há uns tempos atrás, ouvi pelo rádio um jornalista comentar sobre a sorte que determinadas pessoas bem 
sucedidas tiveram em sua trajetória; na verdade ele falava sobre o Bill Gates. E ele disse o seguinte: 
 
 
 
Naquele momento eu concluí que realmente eu tive muita sorte quando fui aprovada no meu concurso: 
havia a oportunidade (a prova) e eu estava muito bem preparada!! 
 
Então, dediquem-se da melhor forma possível, estudem, leiam, façam centenas e mais centenas de 
exercícios! Não existe uma fórmula certa para estudar, mas existe sim a fórmula certa que se aplica ao seu 
jeito, sua vida, seu tempo. 
 
E não tenham vergonha de perguntar nada! Perguntem, discutam, se não entenderem, perguntem 
novamente!! Só assim vocês estarão preparados para a prova e terão a segurança necessária para fazê-la 
quando a oportunidade aparecer!! Ou seja, terão sorte!! 
 
SORTE = OPORTUNIDADE + 
PREPARO 
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1.2 – TRABALHO – BREVE HISTÓRICO 
 
O trabalho acompanha o homem desde o início da sua existência na Terra, mas o mesmo não aconteceu com 
a segurança do trabalho. Infelizmente, foi preciso que muitos trabalhadores morressem no exercício de sua 
atividade laboral ou ficassem doentes por causa dela, para que governos e empresas começassem a ser 
importar com as melhorias nas condições de trabalho. 
 
Em 1700 foi publicada na Itália uma das obras pioneiras da história da saúde do trabalho: um médico italiano, 
chamado Bernardino Ramazzini, publicou um trabalho sobre doenças ocupacionais chamado De Morbis 
Artificum Diatriba (As Doenças dos Trabalhadores), no qual ele relacionou os riscos à saúde ocasionados por 
produtos químicos, poeira, metais e outros agentes encontrados nas atividades exercidas por trabalhadores 
em várias ocupações. Por sua vida dedicada a este assunto, Ramazzini ficou conhecido como o pai da 
Medicina Ocupacional. 
 
Já no início do século XIX, em 1833, foi aprovado na Inglaterra o “Factory Act”, que tinha como objetivo 
melhorar as condições de trabalho de menores e combater as jornadas excessivas às quais mulheres e 
crianças eram submetidas. 
 
Anos mais tarde, surgiram na Alemanha as primeiras leis de acidente do trabalho, o que também começou 
a acontecer em outros países da Europa, até chegar a vez do Brasil em 1919, quando foi publicado o decreto 
legislativo número 3.724, que introduziu o conceito de risco profissional. 
 
Em 01 de maio de 1943 foi publicado o Decreto Lei 5.452 que aprovou a CLT, Consolidação das Leis do 
Trabalho, cujo Capítulo V do Título II, possuía o título “Higiene e Segurança do Trabalho”. Em 22 de dezembro 
de 1977 foi publicada a lei 6.514, que deu nova redação ao Capítulo V do Título II da CLT, que passou a se 
chamar “Da Segurança e da Medicina do Trabalho”. 
 
E no ano seguinte, foi publicada a Portaria 3.214 de 1978 (há mais de 30 anos!) aprovando as Normas 
Regulamentadoras (NRs), que dispõem sobre a Segurança e Saúde do Trabalho. As NRs já sofreram várias 
alterações desde sua primeira publicação. 
 
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A figura a seguir apresenta de forma simplificada a origem das NRs: 
 
 
 
 
 
 
As NRs possuem força de lei e têm caráter fiscalizatório. Um dos seus principais objetivos é estabelecer as 
diretrizes básicas para a implementação de condições de trabalho que garantam a saúde e a segurança dos 
empregados. 
 
Com a promulgação, em 1988 da nossa Constituição Federal, a CLT foi materialmente recepcionada, e as NRs 
foram formalmente e materialmente recepcionadas. Sua previsão consta no Art 7º, XXII da nossa Carta 
Magna: 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. 
 
1.3 – COMO FIXAR ALGUNS CONCEITOS 
 
Gente, uma dica para vocês fixarem alguns conceitos que estudaremos neste curso é trazer as NRs para o 
seu dia-a-dia. 
 
Exemplos: 
 
NR17 - Ergonomia: Será que a empresa onde você trabalha possui uma Análise Ergonômica do Trabalho? 
 
Ou, na próxima vez que você for ao supermercado, ao passar pelo caixa (checkout), verifique se existe um 
apoio para os pés da(o) atendente, independente da cadeira, como determina o Anexo I da NR17 – 
Ergonomia – Trabalho dos Operadores de Checkout – veja a foto a seguir: 
CLT
Decreto
Lei 5.452/43
Lei 6.514/77
Altera o 
Capítulo V – Título II 
da CLT
Portaria 3.214/78
Aprova as Normas 
Regulamentadoras do 
Capítulo V – Título II 
da CLT
NRs
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Apoio para os pés, 
Independente da cadeira 
 
 
Irregularidade: Não há apoio para 
 os pés. O atendente do checkout 
apoia os pés na própria estrutura da 
 cadeira.
 
NR9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
Você trabalha conhece alguém que trabalhe em ambiente com ruído excessivo? Ou submetido a calor? 
Ou poeira? O ruído excessivo, o calor, a poeira e vários outros agentes são considerados riscos ambientais 
e precisam ser identificados e alguns deles, quantificados. Será que a intensidade ou concentração destes 
agentes está dentro de limites aceitáveis? Em caso negativo, será que a empresa adotou alguma medida 
para controle destes riscos? 
 
Veremos todos estes detalhes quando estudarmos a NR9 e também a NR17. 
 
1.4 – OBSERVAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
1.4.1 – Antes de iniciarem qualquer estudo das normas regulamentadoras verifiquem se têm em mãos 
material atualizado! Sugiro que vocês sempre consultem o site do MTb www.trabalho.gov.br para 
verificar a data da Portaria correspondente à última atualização da norma em estudo. 
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“Mas como saber se o material que tenho em mãos está atualizado”? Muito simples: Antes do início do 
texto de cada uma das NRs (disponíveis em: http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm), é apresentado um histórico das portarias que alteraram aquela NR. Sempre 
tenho o cuidado de informar em cada aula a última atualização da NR (número da Portaria e data de 
publicação). Isso vai facilitar o estudo de vocês, caso haja alguma alteração posterior ao nosso curso. De 
qualquer forma, caso haja alguma alteração das NRs durante o curso, as aulas serão atualizadas e as 
alterações correspondentes serão informadas na área do aluno. 
 
Vocês verão que uso quadros, figuras, diagramas, fotos e muitas cores, pois acho que a memória visual é 
um importante aliado para nossos estudos. 
 
Sobre o novo Ministério da Economia 
 
Com a publicação da Medida Provisória nº 870, de 1º de janeiro de 2019, o Ministério do Trabalho foi 
extinto e as atribuições da fiscalização do trabalho, trabalho portuário, aplicação das sanções previstasem normas legais ou coletivas e segurança e saúde no trabalho passaram a integrar o recém criado 
Ministério da Economia. O Decreto 9.679 publicado em 2 de janeiro de 2019, aprovou a estrutura 
regimental deste novo Ministério. No que se refere à Inspeção do Trabalho, tivemos as seguintes 
alterações: 
 
• A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) tornou-se uma subsecretaria, chamada Subsecretaria 
de Inspeção do Trabalho (SIT) com os seguintes órgãos a ela subordinados; 
✓ Coordenação Geral de Segurança e Saúde no Trabalho (CGSST) – antigo DSST – 
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho; 
✓ Coordenação Geral de Inspeção do Trabalho. 
 
Estes órgãos estão agora subordinados à Secretaria do Trabalho, que por sua vez está subordinada à 
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que passam a integrar a estrutura regimental do Ministério 
da Economia. 
 
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As referências aos extintos Ministério do Trabalho, Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) e 
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) permanecem nas aulas deste curso no que se 
refere aos atos por eles praticados, até a publicação do Decreto 9.679/2019. 
 
Deixo a seguir meus contatos: 
 
 
 
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2 – INTRODUÇÃO 
 
NR3 – EMBARGO E INTERDIÇÃO 
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DA NR3 ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DESTA AULA: 
Portaria SIT n.º 199, de 17 de janeiro de 2011 
 
Os procedimentos de embargo e interdição são ferramentas importantíssimas utilizadas pelo auditor 
fiscal do trabalho e fazem parte do dia-a-dia da fiscalização. Digo importantíssimas no sentido de serem 
medidas de proteção ao trabalhador, já que o ideal é que não existissem as situações de risco que 
motivassem os embargos e as interdições. A atual redação da NR3 traz conceitos bastante genéricos sobre 
os procedimentos de embargo e interdição, sendo que o detalhamento destes procedimentos não está 
mais regulamentado na própria norma, e sim na Portaria 1.719 publicada em 5 de novembro 2014. Mas 
antes de estudarmos como os procedimentos de embargo e interdição ocorrem na prática, precisamos 
fixar alguns conceitos. 
 
 3 – CONCEITOS 
 
Tanto o EMBARGO quanto a INTERDIÇÃO são procedimentos de urgência e caráter preventivo (e não, 
punitivo), e referem-se à paralisação total ou parcial das atividades quando, em procedimento 
fiscalizatório, o auditor do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à segurança, saúde e 
integridade física dos trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situação de grave e iminente risco
Embargo interdição
Procedimentos de 
urgência
Caráter 
preventivo
Paralisação total 
ou parcial
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Mesmo motivo: risco grave 
e iminente
Embargo
Interdição
Diferentes objetivos: objeto 
a ser embargado ou 
interditado
O que muda de um procedimento para outro é o objeto que será embargado ou interditado: 
 
 
 
 
 
 
 
O embargo terá como consequência a paralisação total ou parcial de obra. 
 
A interdição terá como consequência a paralisação total ou parcial de estabelecimento, setor de serviço, 
máquina ou equipamento. O item 1.4.1 ”c” da NR1 acrescentou mais três locais que poderão ser 
interditados, além daqueles já definidos na CLT e na própria portaria 1.719/14. São eles: Canteiro de obra, 
Frente de trabalho e Local de trabalho. 
 
Então, pessoal, não se esqueçam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre que o auditor fiscal do trabalho constatar uma situação de grave e iminente risco para a 
integridade física do trabalhador deverá proceder ao embargo ou interdição. 
 
Lembrem-se deste detalhe: a obra é embargada, o canteiro de obra é interditado: 
 
 
Mesma consequência: 
Paralisação das atividades 
(total ou parcial)
Grave e iminente 
risco
Embargo
Interdição
Embargo
Estabelecimento, setor de 
serviço, canteiro de obra, 
frente de trabalho, local 
de trabalho, máquina, 
equipamento
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No caso de situação de grave e iminente risco: 
 
 
 
 
 
 
O que significa a expressão: “Risco grave e iminente”? 
 
Segundo o item 3.1.1 da NR3: Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho 
que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do 
trabalhador. Vejam as fotos a seguir, que mostram situações de grave e iminente risco, objetos de 
embargo ou interdição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obra Embargo
Canteiro de obra Interdição
Serra circular em condições 
precaríssimas de uso: sem coifa 
protetora do disco, sem cutelo divisor, 
não há bloqueio de acesso, não há 
dispositivo empurrador 
Transmissão de força sem proteção 
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Existe uma lista das situações de grave e iminente risco que devem motivar o Embargo ou a Interdição? 
 
A resposta para esta pergunta é sim e não!...Quero dizer o seguinte: somente algumas NRs contêm de 
forma expressa as situações de grave e iminente risco que devem levar ao embargo ou interdição. 
 
Por exemplo, a NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão - é uma delas, pois indica expressamente algumas 
situações que envolvem caldeiras e vasos de pressão que devem ser consideradas como grave e iminente 
risco e que obrigatoriamente devem gerar a interdição destes equipamentos: por exemplo, a falta de 
válvula de segurança em vaso de pressão ou o atraso na inspeção de segurança periódica de caldeiras. 
 
A NR10 também determina, ainda que de forma pontual, situação de grave e iminente risco, conforme 
redação do item 10.14.3 que diz: 
 
NR10 – Item 10.14.3.: “Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE 
adotará as providências estabelecidas na NR 3”. 
Este item nos leva a concluir que os serviços em instalações elétricas deverão ser interditados no caso do 
descumprimento do disposto na NR10, até a sua regularização. 
Caixa do elevador sem fechamento 
provisório contra queda de altura 
Andaime fachadeiro sem proteção 
contra queda de altura do tipo guarda 
corpo e rodapé e com forração 
incompleta do piso 
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A NR15 também contém de forma expressa várias situações que devem ser consideradas pelo AFT como 
de grave e iminente risco, por exemplo: 
 
Anexo 1 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente: 
Item 7: As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou 
intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente. 
 
Anexo 2 – Limites de Tolerância para Ruído de Impacto: 
Item 4: As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de 
ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou 
superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente. 
 
Anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas: 
Item 1.3.20 : O não-cumprimentoao disposto neste item caracteriza o grave e iminente risco para os fins 
e efeitos da NR-3. 
 
Já a NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção , que é uma NR 
importantíssima, não especifica nenhuma situação de risco grave e iminente. Isto também ocorre em 
várias outras normas. 
 
Então isto significa que não existem situações de grave e iminente risco na construção civil ou em outras 
atividades? Claro que não!! Aliás é exatamente o contrário, infelizmente ainda são inúmeras as empresas 
que insistem em ignorar a legislação de segurança e saúde, gerando situações inaceitáveis de grave e 
iminente risco para a saúde e integridade física dos trabalhadores. 
 
Então como identificar, em uma fiscalização, as situações de grave e iminente risco não previstas nas 
NRs? Nos casos não especificados expressamente nas normas regulamentadoras, a constatação de grave 
e iminente risco para o trabalhador dependerá da situação propriamente dita e da convicção do auditor 
em caracterizá-la como tal. 
 
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A serra circular mostrada anteriormente caracteriza uma destas situações: a falta dos dispositivos de 
proteção coloca em risco a integridade física do operador (risco grave), a qualquer momento em que ele 
operar a máquina (risco iminente), então este equipamento deve ser interditado. 
 
Outro exemplo: uma prensa cuja zona de prensagem não possui proteção, gerando risco de esmagamento 
e/ou amputação dos membros superiores do operador: Não há dúvida de que esta é uma situação de 
risco grave e iminente à integridade física do trabalhador: a prensa deve ser interditada até que a empresa 
tome as devidas providências para regularizar esta situação, conforme determina a NR12. 
 
A CLT determina que “responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após 
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de 
um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em 
consequência, resultarem danos a terceiros”. Já a nova redação da NR3 esclarece melhor sobre as 
atividades que podem ser desenvolvidas durante o embargo ou interdição: 
 
NR3, item 3.4: “durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades 
necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção 
adequadas aos trabalhadores envolvidos.” 
 
 4 – Competência Originária para Embargar ou Interditar 
 
De acordo com o artigo 161 da CLT, a competência originária para decidir sobre o embargo de obra (e 
respectiva suspensão) ou interdição (e respectiva suspensão) é do Superintendente Regional do 
Trabalho. 
 
Com a publicação da Portaria 1719/14 que suspendeu os efeitos da Portaria 40/2011, tal competência é 
também atribuída aos AFTs, de acordo com o Art 4º: 
 
Art. 4º Os Auditores Fiscais do Trabalho - AFT estão autorizados, em todo o território nacional, a ordenar 
a adoção de medidas de interdições e embargos, e o consequente levantamento posterior dos mesmos, 
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quando se depararem com uma condição ou situação de perigo iminente à vida, à saúde ou à segurança 
dos trabalhadores. 
 
 5 – Atividades realizadas durante o Embargo ou Interdição 
 
Lembro novamente que durante a vigência da interdição ou do embargo, somente poderão ser 
desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que 
adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos. 
 
 6 – Documentos de formalização e fundamentação 
 
A imposição do embargo ou da interdição deve ser formalizada através de Termo de Embargo ou Termo 
de Interdição, e fundamentada através de Relatório Técnico. 
 
O levantamento do embargo ou da interdição deve ser formalizado através de Termo de Suspensão de 
Embargo ou Termo de Suspensão de Interdição, e fundamentado através de Relatório Técnico. 
 
Embargo / Interdição 
 
 
 
Suspensão do Embargo / Interdição 
 
Termo de Embargo 
Intedição
Formaliza
Embargo
Interdição
Relatório Técnico1 Fundamenta
Embargo
Interdição
Termo de suspensão
do Embargo 
Interdição
Formaliza
Suspensão do 
Embargo Interdição
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Vejamos a seguir alguns detalhes sobre estes documentos: 
 
Termo de Embargo / Termo de Interdição 
 
O Termo de Embargo (ou Termo de Interdição) é um documento que formaliza este procedimento. Deve 
ser lavrado em duas vias. 
 
 Relatório técnico (ou laudo técnico, conforme redação do Artigo 161 da CLT) 
 
Sempre que o AFT constatar situação de risco grave e iminente que justifique embargo ou interdição, ele 
deverá lavrar Relatório Técnico, com a urgência que o caso requer, em duas vias. Mas gente, estamos 
falando de risco grave e iminente, então a “urgência que o caso requer” é: imediatamente!! 
 
O Relatório Técnico é um documento que fundamenta o embargo ou a interdição. Deve ser anexado ao 
respectivo termo (de embargo ou interdição) e conter as seguintes informações: 
 
I. Identificação do empregador com nome, CNPJ ou CPF, CNAE (Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas) e endereço do estabelecimento em que será aplicada a medida 
 
II. Endereço do empregador, caso a medida seja aplicada em obra, local de prestação de serviço ou 
frente de trabalho realizada fora do estabelecimento 
 
III. Identificação precisa do objeto da interdição ou embargo: por exemplo, embargo parcial do 
terceiro andar da obra de edificação de seis pavimentos, localizada à Rua A, número 100, bairro, 
cidade, estado; 
IV. Ou então: interdição de máquina injetora plástica devido à inexistência de dispositivo de 
intertravamento que impeça a abertura da porta quando a máquina estiver em operação. 
 
 
1 O nome do documento que fundamenta o embargo ou a interdição, de acordo com o Artigo 161 da CLT é “Laudo Técnico”. 
Segundo a Portaria 40/2011, o nome é “Relatório Técnico”. Ambos se referem ao mesmo documento. 
Relatório Técnico1 Fundamenta
Suspensão do 
Embargo Interdição
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V. Descrição dos fatores de risco e indicação dos riscos a eles relacionados: por exemplo: risco de 
queda de altura devido à inexistência de proteção da periferia; Ou no caso da injetora: risco de 
esmagamento dos membros superiores do operador. 
 
VI. Indicação clara e objetiva das medidas de proteção da segurança e saúde no trabalho que deverão 
ser adotadas pelo empregador: por exemplo: 
 
instalação de proteção contra queda de altura constituída de anteparos rígidos, em sistema 
de guarda-corpo e rodapé, devendo atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com 
altura de 1,20m para o travessão superior e 0,70m para o travessão intermediário; b) ter 
rodapé com altura de 0,20m; c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro 
dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura, conforme NR18, item 18.13.5. 
Ou no caso da injetora: 
instalação de proteções móveis intertravadas dotadas de duas chaves de segurança 
eletromecânicas monitoradas por interface de segurança, conforme NR12, Anexo IX, item 
1.2.1.1. 
 
VII. Assinatura e identificação do AFT, contendo nome, cargo e número da Carteira de Identidade 
Fiscal– CIF e 
 
VIII. Indicação da relação de documentos que devem ser apresentados pelo empregador quando 
houver a necessidade de comprovação das medidas de proteção por meio de relatório, projeto, 
cálculo, laudo ou outro documento. 
 
 7 – Recurso contra o embargo ou a interdição 
 
Caberá recurso administrativo contra os atos relativos a embargo ou interdição. O recurso deve ser 
interposto à Coordenação-Geral de Recursos – CGR da Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT. 
 
Uma observação: vejam que a redação do § 3º do art. 161 da CLT determina que o recurso deve ser 
interposto contra o “órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do 
trabalho” ; por outro lado, a Portaria 1719/2014 definiu que o recurso deve ser encaminhado à CGR. 
 
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Se vocês derem uma olhada no organograma do MTb virão que a CGR é um órgão subordinado à SIT, que 
é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. 
 
Onde o recurso deve ser protocolado? 
 
Este recurso deverá ser protocolado na SRT ou na GRT (Gerência Regional do Trabalho) mais próxima do 
município do local da interdição ou embargo, no prazo de dez dias contados da ciência do termo de 
embargo ou interdição. 
 
Este é um detalhe importante que vocês não poderão confundir na hora da prova: por exemplo, uma 
construtora cujo endereço comercial é na cidade de Curitiba, está construindo uma edificação na cidade 
de Porto Alegre. Caso esta obra, localizada em Porto Alegre, seja embargada, o recurso deverá ser 
protocolado na cidade de Porto Alegre e não em Curitiba. 
 
Recurso - efeito suspensivo 
 
O §3º do artigo 161 (e também o artigo 14 da Portaria 1719/14) determina que é facultado à CGR dar 
efeito suspensivo ao recurso; ou seja uma vez concedido o efeito suspensivo, a obra ou estabelecimento, 
setor de serviço, máquina ou equipamento continuará em andamento ou em funcionamento, até a 
decisão do recurso. 
 
 8 – Levantamento do embargo ou interdição 
 
O pedido de levantamento (ou suspensão) do embargo ou da interdição caberá ao empregador, que 
poderá fazê-lo a qualquer momento, após adoção das medidas de proteção da segurança e saúde no 
trabalho indicadas no Relatório Técnico. 
 
Este pedido deve ser protocolado na SRT ou GRT. Uma vez protocolado, deverá ser realizada nova 
inspeção no local em até um dia útil a partir da data do protocolo do requerimento para verificar se 
foram tomadas as medidas de regularização da situação que caracterizou o risco grave e iminente, 
conforme indicado no Relatório Técnico emitido inicialmente. 
 
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Caso estas medidas tenham sido tomadas e tenham sido efetivas, ou seja, caso o risco grave e iminente 
tenha sido eliminado, o AFT deverá levantar o embargo/interdição. Neste caso então, deverá ser lavrado 
o Termo de Suspensão do Embargo (ou Termo de Suspensão da Interdição) e novo Relatório Técnico que 
fundamente esta decisão. 
 
De acordo com a Portaria 1719/2011, a nova inspeção deverá ser feita PREFERENCIALMENTE pelo próprio 
AFT que participou da inspeção inicial e elaborou o Relatório Técnico ou o Termo de Embargo e Termo 
de Interdição. 
 
O Relatório Técnico que fundamentará o levantamento do embargo ou interdição deverá conter: 
 
• Identificação do empregador com nome, CNPJ ou CPF, CNAE (Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas) e endereço do estabelecimento em que será aplicada a medida 
 
• Endereço do empregador, caso a medida seja aplicada em obra, local de prestação de serviço ou 
frente de trabalho realizada fora do estabelecimento 
 
• Identificação precisa do objeto da interdição ou embargo 
 
• Assinatura e identificação do AFT, contendo nome, cargo e número da Carteira de Identidade 
Fiscal – CIF 
 
• Indicação do cumprimento ou não das medidas previstas no Relatório Técnico emitido quando do 
embargo ou interdição 
 
• Indicação da permanência ou não dos fatores de risco e dos riscos a eles relacionados e 
 
• Proposta de suspensão total, suspensão parcial ou manutenção do embargo ou interdição. 
 
 9 – Prazo de duração do Embargo ou da Interdição 
 
Não há prazo de duração do embargo ou da interdição. Na verdade, o embargo ou a interdição 
permanecerão vigentes enquanto existir a situação de grave e iminente risco que motivou a paralisação. 
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Como vimos acima, assim que a empresa regularizar esta situação, ela deverá solicitar o levantamento do 
embargo/interdição. 
 
Ou seja, a duração do embargo ou interdição depende somente da empresa, pois é ela que deverá adotar 
os procedimentos para regularização da situação que motivou o embargo ou interdição. 
 
Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados 
receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. INDEPENDENTE DO TEMPO QUE DURAR 
O EMBARGO OU A INTERDIÇÃO!!! 
 
 10 – Quem pode requerer o Embargo ou a Interdição? 
 
Segundo o § 2º do Artigo 161 da CLT, a interdição ou embargo poderão ser requeridos por: 
 
• Serviço competente da Superintendência Regional do Trabalho – SRT (que corresponde ao setor 
de Segurança e Saúde no Trabalho) 
• Agente da inspeção do trabalho (atual AFT) 
• ou entidade sindical 
 
Mas lembrem que somente o empregador (ou seu representante legal, claro) poderá REQUERER O 
LEVANTAMENTO do embargo ou interdição 
 
A entidade sindical (sindicato) pode requerer o embargo ou interdição, mas não pode 
embargar nem interditar, pois, como vimos, esta é uma competência do 
Superintendente Regional do Trabalho, que pode ser delegada aos AFTs da SRT através 
de portaria!!! (vide Portaria 1719 citada anteriormente) 
 
 
 
 
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Quem pode requerer o embargo ou interdição 
Quem pode requerer o levantamento do 
embargo ou interdição 
Serviço competente da Superintendência 
Regional do Trabalho – SRT 
Empregador Agente da inspeção do Trabalho (atual AFT) 
Entidade sindical 
 
A figura a seguir apresenta um esquema simplificado do procedimento de embargo e interdição, 
considerando que não houve interposição de recurso por parte da empresa: 
 
Procedimento de Embargo / Interdição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) O prazo para a empresa regularizar a situação e solicitar o levantamento do embargo / interdição depende da própria 
empresa. 
(2) Preferencialmente, a nova inspeção deverá ser feita pelo próprio AFT que participou da inspeção inicial. 
(3) Poderão ser desenvolvidas somente atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que 
adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos. 
 11 – Considerações finais sobre o Embargo / Interdição 
Grave e 
iminente 
risco (GIR)
Embargo ou 
Interdição
Lavra termo 
de Embargo 
/ Interdição 
e relatório 
técnico
Retorno ao 
local
Lavra termo de suspensão 
do E/I e relatório técnico
Mantém o Embargo / 
Interdição
Empresa executa os 
procedimentos de 
regularização conforme 
Relatório Técnico e solicita 
levantamento do E / I
(1) 
(2
) 
(3
) 
Se GIR foi 
eliminado 
Se GIR não 
foi 
eliminado 
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I. O risco que motivará o embargo ou a interdição deve ser simultaneamente GRAVE e IMINENTE 
II. Caso ocorra o descumprimento de embargo ou interdição, o AFT deverá lavrar o auto de infração 
correspondente e apresentar relatório à chefia imediata, que o encaminhará ao Ministério Público 
do Trabalho e à autoridade policial, para os fins do §4º do art. 161 da CLT. Mas o que significa 
descumprir o embargo ou interdição? Significa por exemplo, manter os empregados trabalhando 
expostos aos riscos como se nada tivesse acontecido. Como vimos, o item 3.4 da NR3 determina 
que durante a vigência da interdição ou do embargo, somente poderão ser realizadas as atividades 
necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de 
proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos. 
Por exemplo: embargo parcial de uma obra por falta de fechamento provisório do poço do 
elevador no décimo segundo andar, caracterizando o risco grave e iminente de queda de altura. 
Durante o embargo parcial, deverão trabalhar neste andar somente os empregados responsáveis 
pela instalação desta proteção. 
Mas estes empregados somente poderão executar esta atividade se estiverem, eles mesmos, 
protegidos contra queda de altura por meio, por exemplo, da utilização de cinto de segurança tipo 
paraquedista. 
III Os casos de reincidência da exposição dos trabalhadores à condição de risco grave e iminente 
deverão ser comunicados ao Ministério Público do Trabalho através de relatório circunstanciado 
e cópias dos documentos pertinentes. 
IV A imposição de embargo ou interdição não elide (não dispensa) a lavratura de autos de infração 
por descumprimento das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho ou dos 
dispositivos da legislação trabalhista relacionados à situação analisada. Ou seja, além da imposição 
do embargo ou interdição (caráter preventivo) o AFT deverá lavrar os autos de infração referentes 
às situações que o/a motivaram (caráter punitivo). 
 
 
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 12 – Lista de questões 
 
1. (AFT / MTE / ESAF – 2010) 
Analise as proposições e assinale, a seguir, a opção correta. 
I. O AFT ao constatar existência de grave e iminente risco para o trabalhador, quando em procedimento 
fiscal, deverá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar 
obra, indicando na lavratura fiscal, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que 
deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. 
II. Da lavratura fiscal de interdição exarada pelo AFT, cabe recurso, por parte dos interessados, ao órgão 
regional do MTE, no prazo de 10 (dez) dias, devendo o julgamento ser instruído por órgão subordinado 
específico à matéria de SMT, não provendo, todavia, qualquer efeito suspensivo à interdição. 
III. Com o advento do NTEP, o PCMSO adquire, para além dos seus objetivos prevencionistas, um 
importante caráter probante, pois enquanto aquele associa, por presunção, a incapacidade do 
trabalhador ao CNAE do empregador, este funciona, uma vez conduzido por idôneo delineamento 
epidemiológico, como gerador de provas e evidências objetivas que, no caso concreto, permitem à 
empresa se opor a essa presunção e com isso não ser onerada pelos desdobramentos legais afetos ao 
acidente do trabalho. 
IV. Faculta-se às empresas solicitar prévia aprovação, pelo órgão regional do MTE, dos projetos de 
construção e respectivas instalações, todavia, quando ocorrer modificação substancial nas instalações, 
inclusive equipamentos, deve ser realizada inspeção específica, estando a empresa obrigada a 
comunicar, prontamente, ao órgão regional do MTE tais alterações. 
A) Todas as proposições estão corretas. 
B) Apenas duas proposições estão corretas. 
C) Apenas uma proposição está correta. 
D) Apenas três proposições estão corretas. 
E) Todas as proposições estão erradas. 
 
2. (AFT / MTE / ESAF – 2006) 
Analise as proposições transcritas, com base na CLT e assinale, a seguir, a opção correta. 
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I. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre 
grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, obra, 
máquina ou equipamento. 
II. O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação do Inmetro. 
III. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por 
cento) sobre o salário com os acréscimos resultantes de gratificações e prêmios. 
IV. Permitida uma reeleição, o mandato dos representantes designados da CIPA terá duração de 1 (um) 
ano. 
A) Todas as proposições estão erradas. 
B) Todas as proposições estão corretas. 
C) Apenas uma proposição está correta. 
D) Apenas duas proposições estão corretas. 
E) Apenas três proposições estão corretas. 
 
3. (MED TRAB / MTE / ESAF – 1998) 
De acordo com a Norma Regulamentadora NR 3 – Embargo ou Interdição, é correto afirmar: 
A) Interdição importa na paralisação total ou parcial da obra do setor de serviço, máquina ou 
equipamento 
B) Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar 
acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão média ou grave à integridade física do 
trabalhador. 
C) A interdição ou embargo pode ser requerida pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da 
Delegacia Regional do Trabalho – DRT – pelo agente de inspeção do trabalho ou por entidade sindical 
D) A pessoa que permitir a utilização de um equipamento cuja interdição será determinada em um 
prazo de 24 (vinte e quatro) horas responderá por desobediência, além de ficar sujeita às medidas 
penais cabíveis 
E) Durante a paralisação de um serviço, em decorrência de embargo, os empregados receberão seus 
salários com um adicional de 30% (trinta por cento), como se estivessem realizando uma atividade 
perigosa 
 
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4. (SEG TRAB / IF PI – 2012) 
Compete à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou à Delegacia do Trabalho Marítimo (DTM) nos 
limites de sua jurisdição, EXCETO: 
A) Adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho. 
B) Impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho. 
C) Embargar obra, estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de 
trabalho, máquinas e equipamentos. 
D) Notificar as empresas, estipulando prazos para eliminação e/ou neutralização de insalubridade. 
E) Atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas 
localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado 
no MTE. 
 
5. (ENG SEG / CAMARA DEPUTADOS / CESPE – 2012 ) 
Durante fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego na obra de um novo departamento nas 
dependências de determinada empresa, constataram-se irregularidades no uso dos equipamentos de 
proteção individual (EPIs) e nas instalações de equipamentos e máquinas, que se encontravam em 
iminente risco de acidentes. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
A) No caso de haver paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados 
da empresa deverão receber seussalários integralmente. 
B) Os agentes de fiscalização podem, nesse caso, interditar a obra. 
C) Se for constatado que a máquina de solda elétrica encontra-se em situação de grave e iminente 
risco, os agentes poderão embargá-la. 
6. (ENG SEG / UFES – 2011) 
De acordo com a NR 3 - Embargo ou Interdição - pode-se afirmar que: 
A) Embargo e interdição são medidas normais e com data marcada, adotadas a partir da constatação 
de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. 
B) Considera-se grave e iminente risco alguma condição ou situação de trabalho que possa causar 
acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão média ou leve à integridade física do 
trabalhador. 
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C) A interdição implica a paralisação somente parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina 
ou equipamento. 
D) Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à 
correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas 
dos trabalhadores envolvidos. 
E) O embargo implica a paralisação total da obra. 
 
7. (TEC SEG / SESC / IPAD – 2010) 
Em relação às ações de interdição e embargo, que poderão ocorrer se for constatada a existência de 
grave e iminente risco para o trabalhador, assinale a alternativa correta. 
A) A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina 
ou equipamento. 
B) A interdição ocorrerá se for constatada a presença de agentes ambientais químicos no 
estabelecimento. 
C) O embargo importará na paralisação parcial do setor de serviço. 
D) O embargo importará na paralisação do setor de serviço onde forem identificados agentes 
biológicos. 
E) A interdição importará na paralisação da obra, total ou parcial. 
 
8. (TEC SEG I / PETROBRAS / CESGRANRIO – 2005) 
A obra de um prédio foi embargada com a constatação de risco grave e iminente, devido ao fato de a 
empresa expor a integridade física do trabalhador. O prazo, em dias, para recorrer da decisão de 
embargar, junto ao Delegado Regional do Trabalho, é de: 
A) 20 
B) 15 
C) 12 
D) 10 
E) 5 
 
9. (ENG SEG JR / PETROBRAS / CESGRANRIO – 2005) 
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As afirmações que se seguem dizem respeito às Normas referentes à Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
I - A interdição do estabelecimento, fundamentada em risco para o trabalhador, poderá ser requerida 
por agente da inspeção do trabalho. 
II - Todo estabelecimento, antes de iniciar suas atividades, é obrigado a submeter à Delegacia Regional 
do Trabalho (DRT), os projetos de construção e respectivas instalações. 
III - Quando da paralisação dos serviços, por conta da interdição, é direito dos empregados receber 
seus salários. 
IV - Em todos os locais de trabalho deverão ser observados, além da legislação federal, as disposições 
da legislação dos estados e municípios onde se situam os respectivos estabelecimentos. 
São corretas as afirmações: 
A) I e II, apenas. 
B) I, III e IV, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) III e IV, apenas. 
E) I, II, III e IV. 
 
10. (ENG SEG / SEMAF RN / CESPE – 2004) 
As normas regulamentadoras relativas a segurança e medicina do trabalho são de observância 
obrigatória pelas empresas públicas e privadas. As disposições contidas nessas normas aplicam-se, no 
que se enquadram, aos trabalhadores avulsos, empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos 
das respectivas categorias profissionais. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir. 
A) Em quaisquer circunstâncias, a interdição de uma obra deverá ser requerida pelo setor de segurança 
e medicina do trabalho da Delegacia Regional do Trabalho e por entidade sindical. 
B) Durante a paralisação de serviço em decorrência de interdição, os empregados receberão os salários 
normalmente, enquanto que, em decorrência de embargo, os salários serão suspensos. 
 
11. (TEC SEG / PETROBRAS / CESPE UNB – 2004) 
A Norma Regulamentadora (NR) 3 — Embargo ou Interdição — estabelece as situações em que as 
empresas se sujeitam a sofrer paralisações de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como 
os procedimentos a serem observados pela fiscalização do trabalho na adoção de medidas punitivas, 
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no tocante à segurança e à medicina do trabalho. Com relação a esse tema e outros correlatos, julgue 
o item a seguir. 
Uma serra circular situada em uma oficina mecânica pode ser embargada se sua carcaça não estiver 
aterrada. 
 
12. (EXERCÍCIO PROPOSTO) 
Sobre Embargo ou Interdição é CORRETO afirmar que: 
A) Os casos de reincidência na exposição dos trabalhadores à condição de risco grave e iminente 
deverão ser comunicados à Polícia Federal através de relatório circunstanciado e cópias dos 
documentos pertinentes. 
B) O embargo ou interdição decorrentes de requerimento de entidade sindical seguirão procedimentos 
mais céleres do que aqueles requeridos por AFT 
C) A imposição de embargo ou interdição elide a lavratura de autos de infração por descumprimento 
das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho 
D) O Relatório Técnico, lavrado pelo AFT quando da constatação de risco grave e iminente no ambiente 
de trabalho, que justifique embargo ou interdição, deve ser emitido em duas vias. 
E) Não cabe recurso contra os atos relativos a embargo ou interdição. 
 
13. (EXERCÍCIO PROPOSTO) 
Leia as opções a seguir e marque a resposta correta: 
I - Caberá ao empregador ou à entidade sindical profissional requerer o levantamento do embargo ou 
da interdição após adoção das medidas de proteção da segurança e saúde no trabalho indicadas no 
Relatório Técnico 
II - A suspensão do embargo ou interdição não pode ser condicionada à apresentação de projeto ou 
cálculo 
III - Deverá ser designado necessariamente para a nova inspeção referente ao levantamento do 
embargo ou interdição o AFT que participou da inspeção inicial 
IV - Quando o Auditor Fiscal do Trabalho – AFT constatar, em verificação física no local de trabalho, 
grave e iminente risco que justifique embargo ou interdição deverá lavrar Relatório Técnico em até 24 
horas 
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V – O sindicato representativo dos trabalhadores da empresa deverá estar presente no 
estabelecimento no momento do embargo ou da interdição. 
A) Somente I está correta 
B) Somente II estão corretas 
C) Somente III está correta 
D) Somente IV e V estão corretas 
E) Nenhuma está correta 
 
14. (ENG SEG / PREF RIO BRANCO ACRE / CESPE – 2007) 
Em referência às NRs 1 – Disposições gerais, 2 – Inspeção prévia e 3 – Embargo ou interdição, julgue os 
itens a seguir. 
A) As NRs relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas 
privadas com regime de contratação pela (CLT). Essa observância é facultativa para empresas públicas 
e órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como para os órgãos dos Poderes Legislativo 
e Judiciário, mesmo com empregados regidos pela CLT. 
B) O embargo é configurado pela paralisação total ou parcial da obra. 
C) É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTE os projetos de 
construção e respectivas instalações. 
 
 
 
15. (AFT / MTE / CESPE – 2013) 
Com base nas normas regulamentadoras aprovadaspelo MTE, julgue os itens seguintes. 
Diante da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador, 
poderão ser adotadas as medidas de urgência denominadas embargo e interdição. A interdição implica 
a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. 
 
16. (TEC SEG / PREF NATAL / CESPE – 2004) 
Com relação à Norma Regulamentadora n.º 3 (NR-3) — que trata de embargo e interdição, do 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e suas implicações, julgue o item a seguir. 
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Existe uma distinção clara entre embargo e interdição, mesmo que ambos os termos estejam 
relacionados à ação de paralisação de serviços, máquinas ou equipamentos. 
 
17. (TEC SUP / MS / CESPE – 2008) 
Com base nos preceitos constantes das normas regulamentadoras do MTE, julgue o item a seguir: 
O delegado regional do trabalho poderá interditar estabelecimento ou embargar obra, com base em 
laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador. A 
interdição importará a paralisação total ou parcial do estabelecimento, enquanto o embargo implicará 
paralisação total ou parcial da obra. 
 
18. (ADV / PETROBRÁS / CESPE – 2007) 
Com base nas normas de segurança e medicina do trabalho, julgue o seguinte item: 
Ainda que se constate, por laudo técnico, risco grave e iminente para o trabalhador, a autoridade 
administrativa estará impedida de, sem autorização judicial, interditar estabelecimento ou embargar 
obra, pois isso feriria a livre iniciativa prevista na CF. 
 
19. (TEC SEG / PREF NATAL / CESPE – 2004) 
A Norma Regulamentadora n.º 3 (NR3 - Embargo ou Interdição) do Ministério do Trabalho e Emprego 
estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisações de seus serviços, 
máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados pela fiscalização do 
trabalho na adoção de medidas punitivas, no tocante à segurança e à medicina do trabalho. Com 
relação a essa norma, julgue o item a seguir. 
A falta de um sistema de guarda-corpo-rodapé em um andaime suspenso mecânico, instalado na 
fachada de um edifício em reforma, poderá implicar a interdição desse equipamento. 
 
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13 – Gabaritos 
 
1. B 
2. A 
3. C 
4. C 
5. A) Correta 
B) Errada 
C) Errada 
6. D 
7. A 
8. D 
9. B 
10. A) Errada 
B) Errada 
11. Errada 
12. D 
13. E 
14. A) Errada 
B) Correta 
C) Correta 
15. Correta 
16. Correta 
17. Correta 
18. Errada 
19. Correta 
 
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14 – Questões comentadas 
 
1. (AFT / MTE / ESAF – 2010) 
Analise as proposições e assinale, a seguir, a opção correta. 
I. O AFT ao constatar existência de grave e iminente risco para o trabalhador, quando em procedimento 
fiscal, deverá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar 
obra, indicando na lavratura fiscal, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que 
deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. 
II. Da lavratura fiscal de interdição exarada pelo AFT, cabe recurso, por parte dos interessados, ao órgão 
regional do MTE, no prazo de 10 (dez) dias, devendo o julgamento ser instruído por órgão subordinado 
específico à matéria de SMT, não provendo, todavia, qualquer efeito suspensivo à interdição. 
III. Com o advento do NTEP, o PCMSO adquire, para além dos seus objetivos prevencionistas, um 
importante caráter probante, pois enquanto aquele associa, por presunção, a incapacidade do 
trabalhador ao CNAE do empregador, este funciona, uma vez conduzido por idôneo delineamento 
epidemiológico, como gerador de provas e evidências objetivas que, no caso concreto, permitem à 
empresa se opor a essa presunção e com isso não ser onerada pelos desdobramentos legais afetos ao 
acidente do trabalho. 
IV. Faculta-se às empresas solicitar prévia aprovação, pelo órgão regional do MTE, dos projetos de 
construção e respectivas instalações, todavia, quando ocorrer modificação substancial nas instalações, 
inclusive equipamentos, deve ser realizada inspeção específica, estando a empresa obrigada a 
comunicar, prontamente, ao órgão regional do MTE tais alterações. 
A) Todas as proposições estão corretas. 
B) Apenas duas proposições estão corretas. 
C) Apenas uma proposição está correta. 
D) Apenas três proposições estão corretas. 
E) Todas as proposições estão erradas. 
Comentários 
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I - ERRADO. Pegadinha!!! O erro da questão está no fato de que de acordo com o Artigo 161 da CLT, a 
competência para embargar ou interditar é do Superintendente Regional do Trabalho (antigo Delegado 
Regional do Trabalho), e não do AFT. Mas esta opção estaria correta de acordo com a Portaria 1719/142. 
Esta decisão é tomada: 
(i) a partir de laudo técnico emitido pelo auditor do trabalho durante a ação fiscal, quando constatado 
risco grave e iminente à saúde e integridade física dos trabalhadores, e 
(ii) com a brevidade que a ocorrência exigir. 
Ou seja, uma vez recebido, pelo Superintendente Regional do Trabalho, o laudo técnico de embargo ou 
interdição, a decisão deverá ser tomada sem demora! 
 
II - ERRADO. A expressão “lavratura fiscal da interdição” corresponde à emissão (lavratura) do Termo de 
Interdição, que é a "formalização" da interdição em si. Caso a competência para interditar tenha sido 
delegada ao AFT pelo Superintendente, ele mesmo poderá fazê-lo, caso contrário deverá encaminhar o 
termo de interdição ao superintendente para decidir. 
Vamos ao comentário: Esta proposição contém dois erros. 
Primeiro erro: Segundo o §3º do Artigo 161 da CLT, os interessados poderão recorrer da decisão do 
Superintendente (que determinou o embargo ou a interdição) no prazo de 10 dias, porém este recurso 
deverá ser encaminhado ao orgão nacional do Ministério do Trabalho e não ao orgão regional, conforme 
consta na assertiva. 
Vejam a redação do item 1.3.1 da NR1: Compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho conhecer, 
em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados 
Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho. 
Segundo erro: A proposição afirma que o órgão não poderá dar efeito suspensivo ao recurso. Mas é 
possível sim que o recurso tenha efeito suspensivo, a depender da decisão da SIT (Artigo 161, §3º da CLT). 
 
III - CERTO. Esta opção exigiu dos candidatos alguns conhecimentos sobre legislação previdenciária. 
O NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário é um mecanismo que auxilia as análises periciais 
do INSS na conclusão sobre a natureza da incapacidade para o trabalho apresentada por um trabalhador, 
 
2 Para saber como responder uma questão como esta na prova objetiva, o candidato deve estar atento ao edital: a 
Portaria 1.719/14 deve ser considerada caso conste no edital. 
 
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se de natureza acidentária, ou previdenciária, da seguinte forma: quando houver relação estatística entre 
a doença ou lesão e o setor da atividadeeconômica do trabalhador, o nexo epidemiológico determinará 
automaticamente que se trata de benefício acidentário e não de benefício previdenciário. 
A assertiva está correta quando afirma que o NTEP associa, por presunção, a incapacidade do trabalhador 
ao CNAE do empregador, uma vez que este indicador se baseia estudos científicos associados à estatística 
e epidemiologia. 
Ou seja, há a presunção de um nexo, uma relação entre a doença do trabalhador e sua atividade. 
Importante ressaltar que o AFT não faz a identificação do nexo técnico epidemiológico! Esta é uma 
atribuição do médico perito do INSS! 
Por outro lado, conforme veremos na aula sobre a NR7, o PCMSO – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional é um programa com caráter prevencionista. 
O PCMSO deve indicar os exames médicos aos quais os trabalhadores devem ser submetidos em função 
dos riscos aos quais estão expostos no ambiente de trabalho, a fim de se monitorar e/ou detectar 
precocemente, possíveis danos à saúde do empregado. 
Desta forma, é possível que o NTEP indique (com base em dados estatísticos, como vimos) uma relação 
entre a doença do empregado e a atividade econômica da empresa onde ele trabalha, porém os exames 
realizados de acordo as determinações do PCMSO, não apresentem resultados anormais que indiquem 
tal relação, porque, por exemplo, a empresa adota programas de prevenção eficazes. Daí o caráter 
probante do PCMSO, no caso concreto. 
Os desdobramentos legais afetos ao acidente de trabalho, conforme diz a assertiva, seriam as ações 
regressivas contra a empresa a serem propostas pelo INSS nos casos de negligência daquela quanto à 
implementação das normas de segurança e higiene do trabalho. 
 
IV - CERTO. Redação do §2º do Artigo 160 da CLT. Ressalto aqui novamente a falta de critério do 
elaborador da NR2 ao redigir o art. 2.5 da norma, que regulamentou o art. 160 §2º da CLT, trocando a 
palavra aprovação (CLT) pela palavra apreciação (NR2). 
Vejam que a questão não informou se está sendo cobrado conteúdo da CLT ou da NR2. 
Vimos segundo a CLT, que as empresas podem, se assim o desejarem, solicitar aprovação prévia da SRT 
dos projetos de construção e suas respectivas instalações. Entretanto, caso ocorra alguma modificação 
substancial, inclusive de equipamentos, a empresa fica obrigada a comunicar tal modificação à SRT, e 
neste caso, nova inspeção deverá ser realizada. 
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Gabarito: B (proposições III e IV estão corretas) 
 
2. (AFT / MTE / ESAF – 2006) 
Analise as proposições transcritas, com base na CLT e assinale, a seguir, a opção correta. 
I. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre 
grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, obra, 
máquina ou equipamento. 
II. O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação do Inmetro. 
III. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por 
cento) sobre o salário com os acréscimos resultantes de gratificações e prêmios. 
IV. Permitida uma reeleição, o mandato dos representantes designados da CIPA terá duração de 1 (um) 
ano. 
A) Todas as proposições estão erradas. 
B) Todas as proposições estão corretas. 
C) Apenas uma proposição está correta. 
D) Apenas duas proposições estão corretas. 
E) Apenas três proposições estão corretas. 
Comentários 
 
Pessoal, apesar de esta questão tratar de alguns assuntos que não foram vistos nesta aula, optei por incluí-
la neste momento por causa da opção I que trata da interdição. Este é um assunto que precisa ficar bem 
claro para vocês. 
 
I - ERRADO. O erro está na inclusão da “obra” na lista de atividades que devem sofrer interdição. Como 
dito anteriormente, no caso de verificação de situação de grave e iminente risco em uma obra, ela deverá 
ser embargada, caso esta situação seja verificada em um estabelecimento, setor de serviço, máquina ou 
equipamento, estes deverão ser interditados. 
Lembrando que o §4º do Artigo 161 da CLT, determina que responderá por desobediência, além das 
medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o 
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funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, 
ou o prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros. 
 
II - ERRADO. De acordo com o Artigo 167 da CLT, o equipamento de proteção individual (EPI) só poderá 
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação expedido pelo Ministério do 
Trabalho, e não pelo INMETRO, conforme consta na assertiva. 
 
III - ERRADO. Artigo 193, §1º, da CLT. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado 
um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem a inclusão das gratificações e prêmios, ou 
participações nos lucros da empresa. 
 
IV - ERRADO. Veremos a CIPA detalhadamente na próxima aula. Por enquanto basta vocês saberem que 
o examinador tentou confundir o candidato ao escrever que é permitida a reeleição dos representantes 
designados. Este é o erro da questão. Tal determinação de aplica aos representantes eleitos da CIPA. 
Ou seja, não há que se falar em reeleição dos membros designados, uma vez que eles são indicados pelo 
empregador, e não eleitos pelos empregados. 
Os membros designados podem ser destituídos da comissão a qualquer momento pelo empregador, 
quando entender necessário. 
Gabarito: A 
 
3. (MED TRAB / MTE / ESAF – 1998) 
De acordo com a Norma Regulamentadora NR 3 – Embargo ou Interdição, é correto afirmar: 
A) Interdição importa na paralisação total ou parcial da obra do setor de serviço, máquina ou 
equipamento 
B) Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar 
acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão média ou grave à integridade física do 
trabalhador. 
C) A interdição ou embargo pode ser requerida pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da 
Delegacia Regional do Trabalho – DRT – pelo agente de inspeção do trabalho ou por entidade sindical 
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D) A pessoa que permitir a utilização de um equipamento cuja interdição será determinada em um 
prazo de 24 (vinte e quatro) horas responderá por desobediência, além de ficar sujeita às medidas 
penais cabíveis 
E) Durante a paralisação de um serviço, em decorrência de embargo, os empregados receberão seus 
salários com um adicional de 30% (trinta por cento), como se estivessem realizando uma atividade 
perigosa 
Comentários 
A) ERRADO. Obra deve ser embargada e não interditada. 
 
B) ERRADO. Segundo a redação do item 3.1.1 da NR3, considera-se grave e iminente risco toda condição 
ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à 
integridade física do trabalhador. E não lesão média ou grave... 
 
C) CERTO. Conforme § 2º do art. 161 da CLT. 
 
D) ERRADO. Somente responderá por desobediência, segundo o §4 do artigo 161 da CLT, se houver dano 
a terceiros. Além disso, a interdição deve ser imposta imediatamente, ao se constatar a existência de risco 
grave e iminente, e não em 24 horas. 
 
E) ERRADO. Este assunto é mesmo figurinha carimbada nas provas!! Os empregados devem receber seu 
salário como se estivessem em efetivo exercício.Gabarito: C 
 
4. (SEG TRAB / IF PI – 2012) 
Compete à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou à Delegacia do Trabalho Marítimo (DTM) nos 
limites de sua jurisdição, EXCETO: 
A) Adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho. 
B) Impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho. 
C) Embargar obra, estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de 
trabalho, máquinas e equipamentos. 
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D) Notificar as empresas, estipulando prazos para eliminação e/ou neutralização de insalubridade. 
E) Atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas 
localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado 
no MTE. 
Comentários 
A) CERTO. Esta é a redação do item 1.4.1 “a” da NR1. Dentre estas medidas está a notificação para 
regularização de situações que não atendem ao disposto nas NRs. 
 
B) CERTO. Esta é a redação do item 1.4.1 “b” da NR1. A imposição de penalidade (multa) é competência 
do Superintendente Regional do Trabalho. E não se confunde com a competência de lavratura do auto de 
infração, que é do AFT. 
 
C) ERRADO. De novo!... Somente a obra é embargada. Os demais itens são interditados. 
 
D) CERTO. Esta é a redação do item 1.4.1 “d” da NR1. Lembrando que não há mais necessidade de registro 
no MTb nem do médico do trabalho nem do engenheiro de segurança do trabalho, basta que eles sejam 
registrados nos respectivos conselhos de classe. 
 
E) CERTO. Esta é a redação do item 1.4.1 “e” da NR1. 
 
Vejam que apesar de esta questão ter sido cobrada em um concurso realizado em 2012, nela ainda consta 
o termo “Delegacia Regional do Trabalho” pelo simples fato de que a redação da própria NR ainda não foi 
alterada. 
 
Gabarito: C 
 
5. (ENG SEG / CAMARA DEPUTADOS / CESPE – 2012 ) 
Durante fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego na obra de um novo departamento nas 
dependências de determinada empresa, constataram-se irregularidades no uso dos equipamentos de 
proteção individual (EPIs) e nas instalações de equipamentos e máquinas, que se encontravam em 
iminente risco de acidentes. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 
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A) No caso de haver paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados 
da empresa deverão receber seus salários integralmente. 
B) Os agentes de fiscalização podem, nesse caso, interditar a obra. 
C) Se for constatado que a máquina de solda elétrica encontra-se em situação de grave e iminente 
risco, os agentes poderão embargá-la. 
Comentários 
A) Segundo o item 3.5 da NR3, durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, 
os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício. 
Gabarito: correta 
 
B) A obra deve ser embargada e não interditada. 
Gabarito: errada 
 
C) A máquina deve ser interditada e não embargada. 
Gabarito: errada 
 
Vejam como são recorrentes estas questões sobre o objeto do embargo e da interdição. Fiquem bem 
atentos na hora da prova!! 
 
 
6. (ENG SEG / UFES – 2011) 
De acordo com a NR 3 - Embargo ou Interdição - pode-se afirmar que: 
A) Embargo e interdição são medidas normais e com data marcada, adotadas a partir da constatação 
de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. 
B) Considera-se grave e iminente risco alguma condição ou situação de trabalho que possa causar 
acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão média ou leve à integridade física do 
trabalhador. 
C) A interdição implica a paralisação somente parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina 
ou equipamento. 
D) Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à 
correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas 
dos trabalhadores envolvidos. 
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E) O embargo implica a paralisação total da obra. 
Comentários 
A) ERRADO. Viagem total... Tanto o embargo quanto a interdição são medidas de urgência... interpostas 
sem hora marcada !!! 
 
B) ERRADO. Segundo a definição do item 3.1.1 da NR3, para ser considerado risco grave e iminente, a 
lesão causada deve ser grave, e não leve ou média. 
C) ERRADO. A interdição também pode ser total, e não somente parcial. 
 
D) CERTO. Conforme redação do item 3.4. 
E) ERRADO. O embargo pode implicar somente a paralisação parcial da obra. Por exemplo, considerem 
uma obra de edifício de doze andares, na qual o décimo andar não tenha proteção na periferia contra 
queda de altura, então somente este andar deverá ser embargado, o que corresponde a um embargo 
parcial da obra. 
Gabarito: D 
 
7. (TEC SEG / SESC / IPAD – 2010) 
Em relação às ações de interdição e embargo, que poderão ocorrer se for constatada a existência de 
grave e iminente risco para o trabalhador, assinale a alternativa correta. 
A) A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina 
ou equipamento. 
B) A interdição ocorrerá se for constatada a presença de agentes ambientais químicos no 
estabelecimento. 
C) O embargo importará na paralisação parcial do setor de serviço. 
D) O embargo importará na paralisação do setor de serviço onde forem identificados agentes 
biológicos. 
E) A interdição importará na paralisação da obra, total ou parcial. 
Comentários 
A) CERTO. Esta é a redação do item 3.2. 
 
B) ERRADO. O simples fato de existirem agentes químicos no ambiente de trabalho não significa que o 
mesmo deverá ser interditado. Isto dependerá, dentre outros fatores, do tipo de agente nocivo, da sua 
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concentração no ambiente, das proteções coletivas existentes, e das consequências para os trabalhadores 
que exercem suas atividades no local. 
 
C) ERRADO. Embargo sempre se refere à obra, e não à serviços. Para memorizar, lembrem-se que a 
palavra “OBRA” está contida na palavra “EMBARGO”. 
 
D) ERRADO. Mesmo comentário anterior. 
E) ERRADO. A interdição não se refere à obra, e sim à estabelecimento, setor de serviço, máquina ou 
equipamento. 
Gabarito: A 
8. (TEC SEG I / PETROBRAS / CESGRANRIO – 2005) 
A obra de um prédio foi embargada com a constatação de risco grave e iminente, devido ao fato de a 
empresa expor a integridade física do trabalhador. O prazo, em dias, para recorrer da decisão de 
embargar, junto ao Delegado Regional do Trabalho, é de: 
A) 20 
B) 15 
C) 12 
D) 10 
E) 5 
Comentários 
Segundo a Portaria 1719/14, o recurso contra a decisão que determinou o embargo deverá ser 
protocolizado no prazo de dez dias contados da ciência do termo de embargo. (dez dias corridos ou dias 
civis, e não úteis). 
Lembro que o artigo 184 do Código de Processo Civil determina que, salvo disposição em contrário, 
computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. 
Vimos que o protocolo deve ser feito na SRT ou na GRT mais próxima do município do local da interdição 
ou embargo. 
Gabarito: D 
 
9. (ENG SEG JR / PETROBRAS / CESGRANRIO – 2005) 
Mara Camisassa

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