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TICS 14 - DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA

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Aluna: Valéria Carneiro T8 – 2° Período Medicina Data – 19/05/2022 
 
TICS 14 – DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA 
 
1. Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de 
diferenciação gonadal no sexo masculino? 
 
O sexo do indivíduo é determinado na fecundação, sendo o sexo masculino composto 
pelos cromossomos XY e o feminino pelos cromossomos XX. A diferenciação sexual é 
determinada pela presença ou a ausência do cromossomo Y, que resultará no 
desenvolvimento do sexo fenotípico. 
O cromossomo Y apresenta o gene SRY, que codifica a proteína Fator Determinante de 
Testículos (TDF), que será responsável no processo de diferenciação da gônada 
indiferenciada em testículos 
Na gônada indiferenciada há o surgimento das cristas gonadais, que abrigará as células 
germinativas primordiais dentro dos cordões gonodais. A gônada indiferenciada é 
dividida em zona medular, formada por projeções da crista gonadal, e pela zona cortical, 
região mais superficial onde a crista gonadal se posiciona. 
O FDT faz com que o córtex da gônada indiferenciada involui e a medula da gônada 
indiferenciada se desenvolva, dando origem aos testículos. Os Cordões gonadais, que 
abrigam as células germinativas primordiais, se transformam em cordões seminíferos, os 
primórdios dos túbulos seminíferos. 
Durante esse processo, as células germinativas primordiais se diferenciam em 
espermatogônias e em torno delas, as células somáticas dos os cordões seminíferos se 
diferenciam em células precursoras das células de Sertoli. Há também a diferenciação de 
um terceiro tipo de célula, chamada de célula de Leydig, originada das células 
mesenquimais localizadas entre os cordões seminíferos. 
Durante a fase indiferenciada os embriões, tanto feminino quanto masculino, apresentam 
pares de ductos mesonéfricos (Wolff) e paramesonéfricos (Muller). Com a gônada 
masculina já formada, as células de Sertoli começam a produzir o Hormônio anti-
Mulleriano (AMH), resultando na regressão dos ductos de Muller, e as células de Leydig 
produzem a testosterona, fazendo com que os ductos mesonéfricos se desenvolvam, 
induzindo sua diferenciação na genitália masculina interna e externa. 
A genitália externa começa a se diferenciar a partir da 12ª semana, porém seu 
desenvolvimento inicia a partir da 4ª semana, também apresentando um estágio 
indiferenciado. A testosterona vai ser o estímulo para a diferenciação da genitália externa 
masculina, fazendo com que o tubérculo genital se diferencie em falo primordial 
(primórdio do pênis), as saliências labioescrotais em saco escrotal e pregas uretrais em 
uretra peniana e corpo esponjoso. 
Por fim, o processo de diferenciação sexual é uma cascata de eventos, tendo como o 
principal responsável a presença do cromossomo Y. O cromossomo Y expressará o gene 
SRY, que possui a proteína FDT, responsável pela diferenciação da gônada masculina. 
Depois de formada, as células de Leydig e as de Sertoli, serão responsáveis pela produção 
dos hormônios AMH e testosterona, respectivamente, resultando na diferenciação dos 
ductos e da genitália externa em estruturas do sistema reprodutor masculino. 
 
REFERENCIAS: 
MOORE, K. L.. Embriologia clínica . 11.eed. ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara 
Koogan S.A., 2021. 
SADLER, T.W. Langman Embriologia Médica. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010.

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