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Portfolio 01 - sindrome metabolica

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Prévia do material em texto

CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 
VALDEIR JOÃO EBERLE - RA: 8156607 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 1 - SÍNDROME METABÓLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTIA, SP 
2022 
VALDEIR JOÃO EBERLE – RA – 8156607 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfólio 1 – Síndrome Metabólica 
 
 
 
 
 
 
Portfólio apresentado à disciplina de Bioquímica e 
Farmacologia do curso de Educação Física Bacharelado, 
Centro Universitário Claretiano. 
 
 
 
 
Professora: Virgínia Campos Silvestrini. 
 
 
 
 
 
 
 
COTIA, SP 
2022 
Descrição da Atividade 
 
 Com base nos conteúdos abordados nos Ciclos 1 e 2, faça uma pesquisa 
Bibliográfica utilizando referências clássicas e atuais a respeito de pacientes 
portadores de síndrome metabólica. Explique, em detalhes, o que é a síndrome 
metabólica, quais parâmetros e vias metabólicas estão alteradas, bem como os 
fármacos utilizados para tratamento. 
 
Introdução 
 
 A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um 
conjunto de fatores de risco cardiovascular, usualmente relacionados à 
deposição central de gordura e à resistência à insulina, devendo ser destacada 
a sua importância do ponto de vista epidemiológico, responsável pelo aumento 
da mortalidade cardiovascular estimada em 2,5 vezes. 
 
Objetivos 
 
 Descrever os aspectos históricos do reconhecimento da SM e comparar as 
diferentes definições existentes. 
 
Desenvolvimento 
 
 A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo caracterizado por um 
conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente referente ao acumulo de 
gordura e à resistência à insulina. É de suma importância ressaltar a associação 
da síndrome metabólica com a doença cardiovascular, aumentando a 
mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 
vezes. 
 
 Na população brasileira, ainda não existem estudos sobre a prevalência da 
síndrome metabólica com dados representativos. No entanto, estudos em 
diferentes populações, como a mexicana, a norte-americana e a asiática, 
revelam prevalências elevadas da síndrome metabólica, dependendo do critério 
utilizado e das características da população estudada, variando as taxas de 
12,4% a 28,5% em homens e de 10,7% a 40,5% em mulheres. 
 
O estudo da síndrome metabólica tem sido dificultado pela falta de consenso o 
na sua definição e nos pontos de corte dos seus componentes, com 
repercussões na prática clínica e nas políticas de saúde. 
 
 A Organização Mundial da Saúde recomenda como ponto inicial a avaliação 
da resistência à insulina ou do distúrbio do metabolismo da glicose, o que 
dificulta a sua utilização. A definição do NCEP-ATP III foi desenvolvida para uso 
clínico e não exige a comprovação de resistência à insulina, facilitando a sua 
utilização. 
 
 Síndrome metabólica é uma enfermidade da sociedade moderna, por que ela 
é causada pela má alimentação juntamente com o sedentarismo, que resulta na 
obesidade. 
 
Parâmetros Clínicos 
 
 A análise leva em consideração as características clinicas do paciente e os 
dados laboratoriais. A SM representa a combinação de pelo menos três 
componentes. Pela sua simplicidade e praticidade é a definição recomendada 
pela I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (I-
DBSM). 
 
Componentes da síndrome metabólica 
 
* Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal 
 
 - Homens > 102 cm 
 
 - Mulheres > 88 cm 
 
* Triglicerídeos 
 
 - ≥ 150 mg/Dl 
 
* HDL Colesterol 
 
 - Homens < 40 mg/dL 
 
 - Mulheres < 50 mg/dL 
 
* Pressão Arterial 
 
- ≥ 130 mmHg ou ≥ 85 mmHg 
 
* Glicemia em jejum 
 
 - ≥ 110 mg/dL 
 
OBS: A presença de Diabetes Mellitus não exclui o diagnóstico de SM. 
 
Tratamento não-medicamentoso da Síndrome Metabólica 
 
 Para os indivíduos que estão acima do peso, a realização de um plano 
alimentar deve ser feita, juntamente com a pratica de exercício físico, pois, são 
considerados terapias de primeira escolha para o tratamento de pacientes com 
síndrome metabólica. Esta associação provoca a redução expressiva da 
circunferência abdominal e a gordura visceral, melhora significativamente a 
sensibilidade à insulina, diminui os níveis plasmáticos de glicose, podendo 
prevenir e retardar o aparecimento de diabetes tipo 2. Há ainda, com essas duas 
intervenções, uma redução expressiva da pressão arterial e nos níveis de 
triglicérides, com aumento do HDL-colesterol. 
 
Tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial 
 
 O tratamento medicamentoso da hipertensão arterial na síndrome metabólica 
tem como objetivo reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovascular e renal, 
além de prevenir o agravamento metabólico. Esses benefícios podem ser 
alcançados em pacientes tratados com diuréticos, inibidores adrenérgicos, 
inibidores da enzima conversora da angiotensina, antagonistas do receptor AT1 
da angiotensina II, antagonistas de canais de cálcio e vasodilatadores diretos. 
Entretanto, ao término de grande parte dos estudos que avaliaram o controle da 
pressão arterial (PA), a maioria dos pacientes utilizou associação dos 
hipotensores. 
Tratamento farmacológico 
 
 Os princípios gerais do tratamento farmacológico da hipertensão arterial são 
feita via oral, permite a administração do menor número possível de tomadas 
diárias, com preferência para aqueles com posologia de dose única diária. 
Considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos. Iniciar o 
tratamento com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação 
clínica, podemos ser aumentadas gradativamente (considerar que quanto maior 
a dose, maiores são as probabilidades de surgirem efeitos indesejáveis). 
 
* Diurético: São eficazes no tratamento da hipertensão arterial, tendo sido 
comprovada a sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade 
cardiovascular, inclusive em pacientes com diabetes. Podem ser Tiazídicos 
(Clortalidona, Indapamida), De alça (Bumetamida, Fumosemida) e os 
Poupadores de potássio (Amilorida, Espironolactona). 
 
* Inibidores da enzima conversora da angiotensina: São eficazes no 
tratamento da hipertensão arterial. Também reduzem a morbidade e a 
mortalidade cardiovascular dos pacientes hipertensos
 
com síndrome metabólica 
e elevado risco para doença aterosclerótica; dos pacientes com doenças 
cardiovasculares
 
e ainda retardam o declínio da função renal em pacientes com 
nefropatia diabética. Podem ser Benazepril, Captopril, Cilazapril, Delapril e 
outros. 
 
* Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II: São eficazes no 
tratamento do paciente hipertenso. São reconhecidamente nefro e 
cardioprotetores nos pacientes diabéticos do tipo 2 com nefropatia estabelecida. 
Podem ser Benazepril, captopril, cilazapril, delapril e outros. 
 
* Antagonistas dos canais de cálcio: Esses hipotensores são bastante 
eficazes em reduzir a pressão arterial e não provocam alterações no 
metabolismo lipídico e no de carboidratos. Isto se aplica tanto aos 
diidropiridínicos quanto aos não-diidropiridínicos, embora seus efeitos em longo 
prazo em relação à progressão da nefropatia diabética ainda não tenham sido 
determinados. Que podem ser Fenilialquilaminas (Verapamil Coer, Verapamil 
Retard), Benzotiazepinas (Diltiazem) e Diidropiridinas (Amlodipina, Felodipina, 
Isradipina e outros). 
 
* Betabloqueadores: São eficazes no tratamento da hipertensão arterial tendo 
também sido comprovada a sua eficácia na redução da morbidade e da 
mortalidade Cardiovascular. Estão especialmente indicados como a primeira 
opção para o tratamento da hipertensão arterial associada à doença 
coronariana. 
 
* Inibidores adrenérgicos: A síndrome metabólica usualmente se acompanha 
de hiperatividade simpática e os inibidores adrenérgicos podem auxiliar na 
obtenção da meta de reduzir a pressão arterial nesses pacientes. Podem serde 
Ação central (Alfametildopa, Clonidina), Alfa-1 bloqueadores (Doxazosina, 
Prazosina) Betabloqueadores (Atenolol, Bisoprolol). 
Associação de hipotensores 
 
 A associação de anti-hipertensivos deve obedecer à premissa de não se 
associar fármacos com mecanismos similares de ação. Esta associação pode 
ser feita mediante o emprego de hipotensores em separado ou combinados em 
doses fixas. 
 
Conclusão 
 
Em virtudes dos fatos mencionados, vimos que ainda não existe um consenso 
para o diagnóstico da Síndrome Metabólica. Perante as diferenças existentes 
entre as proposições de diagnóstico, variam muito os fatores de risco e a 
prevalência, tornando difícil fazer uma comparação no mundo inteiro, fazendo 
com que se torne difícil estabelecer estratégia para a prevenção que essas 
síndromes aconteçam. Entretanto, vale ressaltar a importância de se fazer um 
diagnóstico sobre a síndrome, para que ela possa ser tratada logo no início, pois 
as chances de cura, são maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
* Reme. Síndrome metabólica: uma revisão dos critérios de diagnóstico. Reme, 
2008. 
 
Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/283 Acesso em: 
10/05/2022. 
 
* Sielo. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. 
 
Sielo, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005000700001#qdr04. Acesso em: 
10/05/2022.

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