Buscar

NICPG 2021 - Adt 032 BI073 23ABR2021

Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA DEFESA 
EXÉRCITO BRASILEIRO 
DCT - IME 
(Real Academia de Artilharia Fortificação e Desenho - 1792) 
Rio de Janeiro – RJ 
Em 23 ABR 21 
 
 
 - 001 - 
 
 ADITAMENTO NR 032 AO BOLETIM INTERNO NR 73 , DE 23 ABR 21 
 
 
PARA CONHECIMENTO DESTE INSTITUTO E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLICO O SEGUINTE: 
PRIMEIRA PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS 
 
- Sem alteração 
SEGUNDA PARTE – INSTRUÇÃO 
 
NORMAS INTERNAS DOS CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO 
STRICTO SENSU DO IME – NICPG/IME 
 
ÍNDICE DE ASSUNTOS 
 
CAPÍTULO I .................................................................................................................................. 4 
DAS FINALIDADES ..................................................................................................................... 4 
CAPÍTULO II ................................................................................................................................. 4 
REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................... 4 
CAPÍTULO III ................................................................................................................................ 5 
DOS CONSELHOS CONSULTIVOS DA PÓS-GRADUAÇÃO .................................................. 5 
CAPÍTULO IV................................................................................................................................ 8 
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NO IME ............................................ 8 
Regime de Dedicação ..................................................................................................................... 8 
Ano Escolar ..................................................................................................................................... 9 
Corpo Docente .............................................................................................................................. 10 
Currículos ...................................................................................................................................... 10 
CAPÍTULO V ............................................................................................................................... 11 
INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA NO CURSO ............................................................ 11 
Orientação Acadêmica .................................................................................................................. 11 
Matrícula em Disciplinas .............................................................................................................. 12 
Disciplina Isolada Ofertada pelo IME .......................................................................................... 12 
Disciplina Isolada Ofertada em Outra IES .................................................................................... 13 
Desistência de Matrícula em Disciplina ....................................................................................... 13 
CAPÍTULO VI .............................................................................................................................. 14 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 2 
 
 
AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO ............................................................................................ 14 
Coeficiente de Rendimento (CR) .................................................................................................. 14 
Avaliação das Disciplinas ............................................................................................................. 14 
CAPÍTULO VII ............................................................................................................................ 16 
HOMOLOGAÇÃO DE DISCIPLINAS ....................................................................................... 16 
CAPÍTULO VIII ........................................................................................................................... 16 
PROFICIÊNCIA EM IDIOMAS .................................................................................................. 16 
Exame de língua estrangeira ......................................................................................................... 16 
Exame de Português ...................................................................................................................... 17 
Disciplina “Prática de Redação Científica” .................................................................................. 18 
CAPÍTULO IX.............................................................................................................................. 18 
ESTÁGIO DE DOCÊNCIA E MONITORIA .............................................................................. 18 
Estágio de Docência ...................................................................................................................... 18 
Monitoria....................................................................................................................................... 18 
CAPÍTULO X ............................................................................................................................... 18 
DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA .............................................................................. 18 
Disciplina Produção Científica ..................................................................................................... 19 
Disciplina “Proposta de Dissertação ou Tese” .............................................................................. 21 
Qualificação ao Doutorado ........................................................................................................... 22 
Disciplinas “Dissertação de Mestrado” e “Tese de Doutorado” ................................................... 23 
Banca Examinadora de Dissertação e Tese ................................................................................... 24 
Defesas de Dissertação e Tese ...................................................................................................... 24 
CAPÍTULO XI.............................................................................................................................. 27 
PRORROGAÇÃO DE PRAZO E TRANCAMENTO DE MATRÍCULA .................................. 27 
Prorrogação do Prazo de Conclusão do Curso .............................................................................. 27 
Trancamento de Matrícula ............................................................................................................ 28 
Segunda Matrícula no Curso ......................................................................................................... 29 
CAPÍTULO XII ............................................................................................................................ 30 
CONCLUSÃO DE CURSO E DIPLOMAÇÃO .......................................................................... 30 
Requisitos para Conclusão do Curso ............................................................................................ 30 
Diploma e Registro ....................................................................................................................... 30 
CAPÍTULO XIII ........................................................................................................................... 30 
DESLIGAMENTO DO CURSO .................................................................................................. 30 
CAPÍTULO XIV ........................................................................................................................... 32 
PRESCRIÇÕES DIVERSAS........................................................................................................32 
Progressão ao Curso de Doutorado direto do Curso de Mestrado ................................................ 32 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 3 
 
 
Defesa Direta de Tese de Doutorado ............................................................................................. 33 
Seminários, Acompanhamentos e Defesas por videoconferência................................................. 34 
Dissertações e Teses Sigilosas ...................................................................................................... 35 
CAPÍTULO XV ............................................................................................................................ 35 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ..................................................................... 35 
 
 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 4 
 
 
 
CAPÍTULO I 
DAS FINALIDADES 
 
Art. 1º Estabelecer procedimentos relativos às atividades de Pós-Graduação stricto 
sensu para militares (da ativa e da reserva) e civis no Instituto Militar de 
Engenharia 
Art. 2º As atividades de ensino dos cursos de Pós-Graduação realizadas no Instituto 
Militar de Engenharia (IME) são conduzidas pela Subdivisão de Cursos de Pós-
Graduação (SD/1) e são supervisionadas pela Divisão de Ensino e Pesquisa (Div 
Ens Pesq) do Instituto, conforme previsto no Regimento Interno do IME (EB80-RI-
73.001). 
 
 
CAPÍTULO II 
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
 
1. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 – Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional (LDB). 
2. Lei nº 9.786, de 08 de fevereiro de 1999 – Lei do Ensino no Exército. 
3. Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999 – Regulamento da Lei do Ensino no 
Exército. 
4. Resolução CNE/CES no 7, de 2017 – Estabelece normas para o funcionamento de 
cursos de Pós-Graduação. 
5. Portaria nº 076, de 14 de abril de 2010 – Regulamento do Programa de Demanda 
Social da CAPES. 
6. Portaria nº 081, de 03 de junho de 2016 - Define as categorias de docentes que 
compõem os Programas de Pós-Graduação (PPG) stricto sensu. 
7. Portaria nº 549, de 06 de outubro de 2000 – Regulamento dos Preceitos Comuns aos 
Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126). 
8. Portaria nº 035-DCT, de 10 de julho de 2010 – Instruções Reguladoras para a 
Inscrição, a Seleção e a Matrícula em Cursos de Pós-Graduação stricto sensu 
(Mestrado e Doutorado) da Linha de Ensino Militar Científico-Tecnológico (IR 80-03). 
9. Portaria nº 1067, de 08 de setembro de 2014 – Instruções Gerais para a Salvaguarda 
de Assuntos Sigilosos (EB10-IG-01.011), 1ª Edição. 
10. Portaria nº 133-EME, de 23 de junho de 2015 – Diretriz para o Sistema de Ensino de 
Idiomas e Certificação de Proficiência Linguística do Exército (EB20-D-01.020) 
11. Portaria nº 290, de 05 de maio de 2005 – Regulamento do Instituto Militar de 
Engenharia (R-182). 
12. Portaria nº 029-DCT, 28 de fevereiro de 2019 - Aprova o Regimento Interno do Instituto 
Militar de Engenharia (EB80-RI-73.001). 
13. Adt nº 047 ao BI do IME nº 072 de 16 abril de 2019 – Normas Internas de Expedição 
e Registro de Diplomas (NIERD/IME). 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 5 
 
 
14. Adt nº 062 ao BI do IME nº 102, de 04 junho de 2019 - Normas Internas para Controle 
Disciplinar de Alunos Civis do IME (NICDA/IME). 
15. Adt nº 065 ao BI do IME nº 105, de 07 de junho de 2019 – Normas Internas para 
Controle de Frequência de Alunos do IME (NICFA/IME) 
16. Instruções Reguladoras para Inscrição, Seleção e Matrícula em Cursos de Pós-
Graduação do IME (IRISM/CPG/IME), 
17. Inscrição, Seleção e Matrícula em Cursos de Pós-Graduação do IME 
(IIDISM/CPG/IME) 
 
CAPÍTULO III 
DOS CONSELHOS CONSULTIVOS DA PÓS-GRADUAÇÃO 
 
Art. 3º O Conselho de Pós-Graduação (CPG/IME) e os Colegiados de Professores de 
Pós-Graduação (CPPG) supervisionarão as atividades acadêmicas. 
Art. 4º O Conselho de Pós-Graduação (CPG/IME) é presidido pelo Pró-Reitor de Pós-
Graduação e Chefe da Subdivisão de cursos de pós-graduação (SD/1) do IME e 
tem a seguinte composição: 
§ 1º. Chefe e Adjuntos da SD/1; 
§ 2º. Coordenadores de Pós-Graduação; e 
§ 3º. Membros convidados a critério do Chefe da SD/1. 
Art. 5º Compete ao CPG/IME: 
§ 1º. propor modificações nas Instruções Reguladoras para Inscrição, 
Seleção e Matrícula em Cursos de Pós-Graduação do IME 
(IRISM/CPG/IME), para exame do Chefe da Div Ens Pesq, aprovação 
do Comandante do IME e homologação do Chefe do Departamento de 
Ciência e Tecnologia (DCT); 
§ 2º. propor modificações nas Instruções Internas para Divulgação, Inscrição, 
Seleção e Matrícula em Cursos de Pós-Graduação do IME 
(IIDISM/CPG/IME); 
§ 3º. propor modificações nas NICPG/IME e nas Instruções Gerais de Pós-
Graduação; 
§ 4º. propor modificações nas Normas Gerais para Apresentação de 
Dissertações e Teses; 
§ 5º. avaliar modificações nas Instruções Gerais para a Proposta, Orientação, 
Desenvolvimento e Defesa dos Trabalhos de Dissertação e Tese para 
parecer do Chefe da Div Ens Pesq, aprovação do Conselho de Ensino e 
homologação pelo Comandante do IME; 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 6 
 
 
§ 6º. emitir parecer sobre assuntos propostos pelo Chefe da Div Ens Pesq e 
Comandante do IME; 
§ 7º. emitir parecer sobre a criação ou desativação de áreas de concentração 
e linhas de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação (PPG); 
§ 8º. avaliar os currículos dos Programas de Pós-Graduação; 
§ 9º. propor modificações no processo seletivo aos Cursos de Pós-
Graduação do IME; 
§ 10º. avaliar assuntos relacionados às bolsas de estudo oferecidas por 
instituições de apoio à pesquisa e Pós-Graduação ou outros órgãos, 
para homologação do Chefe da SD/1; 
§ 11º. propor alterações nas Instruções para o exame de línguas; 
§ 12º. avaliar os pedidos de homologação de disciplinas e proficiência em 
idiomas para deferimento do Chefe da SD/1; 
§ 13º. emitir parecer sobre a classificação de uma Tese ou Dissertação como 
sigilosa; 
§ 14º. reunir-se periodicamente e extraordinariamente quando convocado pelo 
Chefe da SD/1; e 
§ 15º. preparar atas das reuniões, digitadas e impressas, que deverão ser 
aprovadas e assinadas pelos membros do CPG/IME e arquivadas na 
SD/1. 
Art. 6º Colegiado de Professores de Pós-Graduação (CPPG) 
§ 1º. O CPPG subordina-se funcionalmente à respectiva Seção de Ensino 
(SE) e observará as diretrizes do Chefe da SE. 
§ 2º. A reunião do CPPG será conduzida pelo Coordenador do PPG. 
§ 3º. O Coordenador do PPG é obrigatoriamente um integrante do corpo 
docente do PPG proposto pelo CPPG ao Chefe da SE e aprovado pelo 
Comandante do IME. 
§ 4º. Composição: 
1. Chefe da Seção de Ensino, se este for professor do PPG; 
2. Coordenador do PPG; 
3. Professores permanentes do PPG; e 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 7 
 
 
4. Membros convidados. 
Art. 7º Compete ao CPPG: 
§ 1º. propor os critérios de seleção e matrícula ao respectivos Cursos de Pós-
Graduação, submetendo-os à aprovação do CPG e do Comandante do 
IME. 
§ 2º. elaborar normas de procedimentos acadêmicos do PPG que não 
conflitem e complementem as presentes Normas; 
§ 3º. elaborar os currículos dos PPG, zelando pelo seu cumprimento e por 
suas atualizações frequentes; 
§ 4º. emitir parecer sobre proposta de defesa direta de tese de doutorado; 
§ 5º. analisar e aprovar a mudança de regime de tempo para alunocivil ou 
militar da reserva, com posterior homologação do Chefe da SD/1; 
§ 6º. emitir parecer sobre a matrícula direta do Mestrado para o Doutorado; 
§ 7º. emitir parecer sobre homologação de disciplinas e proficiência em 
idiomas; 
§ 8º. emitir parecer sobre pedido de aprovação de coorientadores externos ao 
Programa para Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado; 
§ 9º. aprovar as Bancas Examinadoras de disciplinas, seminários, 
dissertações e teses; 
§ 10º. avaliar as solicitações de quaisquer mudanças relacionadas com as 
propostas de Dissertação e Tese já aprovadas, e emitir parecer para 
homologação do Chefe da SD/1; 
§ 11º. emitir parecer sobre pedido de aprovação de Bancas Examinadoras de 
disciplinas, seminários, dissertações e teses; 
§ 12º. propor atividades e/ou disciplinas que estimulem a inovação, a aplicação 
do conhecimento e a proteção da propriedade intelectual (depósito de 
patentes ou registro de marcas, desenhos industriais, programas de 
computador ou topografias de circuito integrado). 
§ 13º. reunir-se com periodicidade e, ou extraordinariamente, com a presença 
do Coordenador do PPG ou de um docente permanente indicado para 
substituí-lo, e da maioria simples dos professores membros do Programa 
que compõem o CPPG; 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 8 
 
 
§ 14º. preparar atas das reuniões, digitadas e impressas, que deverão ser 
aprovadas e assinadas pelos membros do conselho e arquivadas na 
respectiva SE. 
 
CAPÍTULO IV 
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO NO IME 
 
Art. 8º Os cursos de Pós-Graduação stricto sensu conduzem à obtenção do título 
acadêmico de “Mestre” para os cursos de Mestrado e “Doutor” para os cursos de 
Doutorado, tendo por objetivo aprofundar e a ampliar a formação científico-
tecnológica e cultural e desenvolver sua capacidade de pesquisa e de ensino nos 
diferentes ramos do saber das engenharias e das ciências. 
Art. 9º As atividades no ensino de Pós-Graduação do IME são acompanhadas e 
avaliadas pelo Conselho de Ensino (CE), pelo Conselho de Pós-Graduação 
(CPG/IME) e pelo Colegiado de Professores de Pós-Graduação (CPPG), nas 
respectivas esferas de competência. 
Art. 10 O ensino de Pós-Graduação está estruturado em Programas responsáveis pelos 
cursos em nível de Mestrado e de Doutorado. 
Art. 11 Os cursos de Pós-Graduação do IME têm a duração de até 24 (vinte e quatro) 
meses para os cursos de Mestrado e de até 48 (quarenta e oito) meses para os 
cursos de Doutorado. 
Parágrafo único. O prazo para a conclusão dos cursos dos oficiais da ativa do Exército 
Brasileiro e de Nações Amigas são definidos em legislação específica. 
Art. 12 A unidade acadêmica que qualifica os trabalhos realizados nos Programas de Pós-
Graduação é o “Crédito”, sendo que cada crédito corresponde a 15 horas de 
aulas teóricas ou 30 horas aulas práticas de laboratório. 
Parágrafo único. Outras atividades ligadas à pesquisa, à inovação e ao ensino, que não façam 
parte de outras disciplinas do Programa, poderão fazer jus a créditos, limitados a 
3 (três) créditos para cursos de mestrado e 6 (seis) para cursos de doutorado, 
mediante parecer favorável e homologação do CPG. 
 
Regime de Dedicação 
 
Art. 13 O ensino de Pós-Graduação no IME é ministrado em regime de dedicação integral 
ou parcial 
§ 1º. O regime de dedicação integral é aquele em que o aluno matriculado 
não desempenha outra atividade profissional que possa concorrer com 
as atividades acadêmicas da Pós-Graduação do IME. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 9 
 
 
§ 2º. O regime de dedicação parcial é aquele em que o aluno matriculado, 
em virtude de compromissos profissionais, possui restrições quanto aos 
horários em que poderá se dedicar às atividades da Pós-Graduação do 
IME. 
§ 3º. O regime de dedicação é indicado pelo aluno no processo seletivo e 
consta no aditamento ao Boletim Interno ao IME que efetiva a matrícula. 
§ 4º. A opção pelo regime de dedicação parcial deverá ser justificada para 
análise e parecer da comissão de seleção do respectivo programa. 
Art. 14 A mudança de regime pode ser solicitada pelo aluno civil ou militar da reserva uma 
única vez ao longo do curso, e somente nas seguintes condições: 
§ 1º. do parcial para integral, em qualquer situação; e 
§ 2º. do integral para parcial, somente por alunos que não tenham sido 
bolsistas. O aluno bolsista poderá alterar o regime de dedicação do 
integral para o parcial, caso em que deixará de fazer jus a percepção da 
bolsa. 
Art. 15 A mudança de regime para o aluno civil ou militar da reserva deverá ser analisada 
e aprovada pelo CPPG, para homologação do Chefe da SD/1, e publicada em 
Boletim Interno ao IME. 
Art. 16 O aluno militar da ativa do Exército Brasileiro, autorizado pelo DCT, poderá realizar 
o curso de Pós-Graduação no IME em tempo parcial. 
Art. 17 O aluno de dedicação parcial não pode concorrer a bolsas de estudo. 
Art. 18 Não há concessões especiais para alunos em tempo parcial quanto ao regime de 
faltas previsto nas Normas Internas para Controle de Frequência de Alunos do 
IME (NICFA/IME). 
 
Ano Escolar 
 
Art. 19 A periodicidade da Pós-Graduação do IME é semestral, contando com 2 períodos 
(“semestres”) letivos por ano com duração de até 20 semanas cada, regulados no 
Plano Geral de Ensino e Pesquisa do IME (PGE Pesq/IME). 
Art. 20 As datas de início e encerramento do ano letivo, dos semestres letivos, de 
matrícula, entre outros eventos de interesse da Pós-Graduação são fixadas 
anualmente e constam do PGEPesq/IME. 
Art. 21 As férias, quando houver previsão legal, dos alunos civis e militares, devem ser 
marcadas entre o final do período letivo e o início do período subsequente. 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 10 
 
 
Corpo Docente 
 
Art. 22 Os integrantes do corpo docente dos Programas de Pós-Graduação são 
classificados como permanente, colaborador e visitante, respeitando-se as 
legislações em vigor. 
Parágrafo único. O desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de 
banca de exame ou coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como 
integrante do corpo docente do programa, não sendo enquadrado como docente 
colaborador. 
 
Currículos 
Art. 23 Os currículos de Pós-Graduação, tanto no Mestrado quanto no Doutorado, 
constituem-se em disciplinas estabelecidas pelos respectivos Programas, 
conduzidas por um membro do corpo docente do Programa, apreciados pelo 
CPPG e homologados pelo Chefe da SD/1 
Art. 24 As disciplinas que compõem o currículo de um curso podem ser: 
§ 1º. disciplinas “obrigatórias”, que contam créditos e fornecem uma 
formação básica, a fim de desenvolver conhecimentos fundamentais 
teóricos e práticos e de conduzir o aluno ao autoaperfeiçoamento 
profissional na área de conhecimento do curso; 
§ 2º. disciplinas “eletivas”, escolhidas pelo aluno, mediante a aprovação do 
professor orientador, que contam créditos e contribuem para a pesquisa 
e o trabalho de Dissertação ou Tese; 
§ 3º. disciplinas “problemas Especiais”, que têm por objetivo formalizar 
como parte do currículo o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa, 
que normalmente é voltado para amadurecer a definição do tema 
proposto para a Dissertação ou Tese. Uma disciplina “Problemas 
Especiais” poderá ter até 3 (três) créditos; 
§ 4º. disciplinas “complementares”, como por exemplo “Dissertação de 
Mestrado”, “Tese de Doutorado”, não contam créditos, mas que contam 
como requisito para a conclusão do curso. A avaliação destas disciplinas 
tem somente o caráter de aprovação ou não, com menção S(Satisfatória), SR (Satisfatória com Restrição) ou NS (Não Satisfatória); 
e 
§ 5º. Disciplinas de “estágio de docência” e “monitoria” tem 
obrigatoriedade definida nos Art. 61 e Art. 62 para os cursos de mestrado 
e doutorado, não contam crédito, e os alunos devem se matricular em, 
pelo menos, um período de Pós-Graduação. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 11 
 
 
 
 
CAPÍTULO V 
INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA NO CURSO 
 
Art. 25 O IME recebe a inscrição e realiza a seleção e a matrícula de candidatos militares 
e civis dos cursos de Pós-Graduação. 
§ 1º. os processos de inscrição, seleção e matrícula nos cursos do IME são 
estabelecidos em Instruções Reguladoras específicas do DCT 
(IRISM/CPG/IME); 
§ 2º. o IME regula em norma interna específica (IIDISM/CPG/IME) os 
procedimentos necessários à divulgação, à inscrição, à seleção e à 
matrícula em seus cursos. 
Art. 26 A matrícula nos cursos do IME é um ato formal do Comandante e Diretor de Ensino 
do IME, publicado em Boletim Interno, passando o candidato a situação de aluno 
do Instituto, até que seja solicitado seu desligamento pelo respectivo Programa. 
§ 1º. os direitos e deveres do aluno do IME estão elencados no Regulamento 
do IME (R-182) e em seu Regimento Interno (EB80-RI-73.001); 
§ 2º. o controle de frequência dos alunos da Pós-Graduação do IME é 
regulado pelas NICFA/IME; 
§ 3º. o controle disciplinar dos alunos civis do IME é regulado pelas Normas 
Internas para Controle Disciplinar de Alunos Civis do IME (NICDA/IME). 
Art. 27 O aluno civil ou militar da reserva, uma vez matriculado, poderá requerer 
transferência para outro curso, submetendo-se ao processo seletivo específico do 
novo Programa de Pós-Graduação escolhido. 
 
Orientação Acadêmica 
Art. 28 Por ocasião da matrícula no curso, o Coordenador do PPG indicará ao aluno um 
professor para ser seu orientador, levando em consideração o plano de trabalho 
apresentado no processo seletivo, o interesse do aluno, a disponibilidade dos 
professores e eventuais fatores adicionais definidos pelo CPPG. 
Art. 29 Caberá ao orientador: 
§ 1º. supervisionar a matrícula em disciplinas e aconselhar o aluno nas 
questões relativas ao curso; 
§ 2º. orientar o aluno para que proponha projeto de Dissertação de Mestrado 
ou Tese de Doutorado alinhado com alguma linha de pesquisa do curso. 
No caso de aluno oficial da ativa do Exército, propor tema diretamente 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 12 
 
 
relacionado com a NCE estabelecida no processo seletivo para a 
matrícula no curso; 
§ 3º. acompanhar as diferentes etapas do desenvolvimento da pesquisa e dos 
trabalhos de Dissertação ou Tese do pós-graduando; 
§ 4º. incentivar a aplicação do conhecimento e a proteção da propriedade 
intelectual (depósito de patentes, programas de computador, modelos 
de utilidade, etc) quando for o caso; e 
§ 5º. avaliar a versão final da Dissertação ou Tese do aluno a ser submetida 
à Banca Examinadora. 
Art. 30 A orientação de um aluno será atribuída a pelo menos um docente permanente do 
PPG. A substituição do orientador, quando fundamentada e necessária, será 
aprovada em ata de reunião do CPPG do respectivo Programa. 
 
Matrícula em Disciplinas 
 
Art. 31 A matrícula em disciplinas é solicitada pelo aluno, no seu curso, com a supervisão 
do seu orientador nas semanas que antecedem o início de cada período previstas 
pelo PGE Pesq/IME. 
Art. 32 O aluno de Mestrado ou Doutorado poderá cursar disciplina em área de 
concentração ou Programa distintos daqueles em que esteja matriculado. 
Art. 33 A disciplina “Problemas Especiais” é limitada a uma em cada período letivo. 
 
Disciplina Isolada Ofertada pelo IME 
 
Art. 34 As disciplinas oferecidas nos cursos de Pós-Graduação do IME poderão ser 
cursadas como disciplinas isoladas por alunos sem vínculo com os programas de 
Mestrado ou Doutorado. 
Parágrafo único. O candidato a aluno de disciplina isolada poderá solicitar sua matrícula ao 
Coordenador do PPG respectivo, que emitirá parecer ouvindo o professor da 
disciplina. O chefe da SD/1 homologará a matrícula. 
Art. 35 Para solicitar matrícula em disciplina isolada oferecida pelo IME, o candidato 
deverá se enquadrar em uma das seguintes condições: 
§ 1º. ser portador de diploma de curso superior; 
§ 2º. ser aluno de Graduação do IME; ou 
§ 3º. em caráter excepcional, ser aluno de Graduação de outra Instituição de 
Ensino Superior (IES). 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 13 
 
 
Art. 36 O candidato a aluno de disciplina isolada que seja classificado e lotado no IME, 
seja oficial da ativa, seja servidor civil de nível ou formação superior, deverá 
solicitar autorização ao Comandante do IME. Essa solicitação deverá ser 
acompanhada de parecer de seu Chefe imediato. 
Art. 37 Para que o aluno de Graduação do IME possa se candidatar à matrícula em 
disciplina isolada no IME, deverá obter parecer favorável do Coordenador de 
Graduação e do Chefe de sua SE. 
§ 1º. Autorizada a matrícula, o aluno de Graduação do IME não poderá deixar 
de frequentar qualquer atividade prevista em seu curso de Graduação e 
deve ter o seu desempenho acadêmico acompanhado pelos 
Coordenadores de Graduação e de Pós-Graduação envolvidos. 
§ 2º. O aluno de Graduação do IME matriculado em disciplina isolada não 
será dispensado de qualquer das suas obrigações relativas ao curso de 
graduação, quer sejam de caráter acadêmico ou militar. 
§ 3º. As disciplinas isoladas cursadas no IME são homologáveis em quaisquer 
Programas de Pós-Graduação. O aluno deverá requerer, pelo curso de 
Pós-Graduação em que cursou a disciplina, o respectivo histórico 
escolar para fins de homologação quando matriculado regularmente em 
programa de Pós-Graduação. 
§ 4º. O candidato a aluno de disciplina isolada poderá se matricular em, no 
máximo, 2 (duas) disciplinas isoladas oferecidas pelo IME em cada 
período letivo. 
 
Disciplina Isolada Ofertada em Outra IES 
 
Art. 38 O aluno matriculado em Programa de Pós-Graduação do IME poderá cursar 
disciplinas isoladas oferecidas por outras IES ou Instituição Científica, 
Tecnológica e de Inovação (ICT), desde que tenha parecer favorável do 
orientador. 
Art. 39 As disciplinas isoladas cursadas em outras IES ou ICT devem ser 
homologadas, de acordo com o previsto no Art. 53 desta Norma. 
 
Desistência de Matrícula em Disciplina 
 
Art. 40 O aluno poderá solicitar a desistência de matrícula em disciplina, com a 
aprovação do seu orientador, até a 4ª semana do período letivo corrente, não 
sendo avaliado o seu aproveitamento acadêmico. 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 14 
 
 
CAPÍTULO VI 
AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO 
 
Coeficiente de Rendimento (CR) 
 
Art. 41 O aproveitamento escolar é avaliado sob dois aspectos: 
§ 1º. em cada disciplina isoladamente, por intermédio de um conceito ou nota 
que indique seu aproveitamento, baseando-se em resultados obtidos nos 
trabalhos elaborados para julgamento e em seu desempenho acadêmico 
no transcorrer do período letivo; e 
§ 2º. no conjunto das atividades do aluno, durante um determinado período, 
gerando um Coeficiente de Rendimento (CR). 
Art. 42 O Coeficiente de Rendimento (CR) é um número que exprime o aproveitamento 
do aluno nas disciplinas de forma global, definido da seguinte forma: 
 
CR =
∑(Nota da disciplina × Número de créditos da disciplina)
∑ Número de créditos
 
 
Art. 43 O CR é calculado, com aproximação até centésimos, aofinal de cada período 
letivo e durante o tempo acumulado do curso, devendo servir como indicação das 
possibilidades do aluno em relação à conclusão do curso com aproveitamento. 
 
Avaliação das Disciplinas 
Art. 44 A avaliação das disciplinas com crédito obedece a uma escala de cinco 
parâmetros: A, B, C, D, e E. A quantificação e cálculo do CR, utilizam os valores 
4, 3, 2, 1 e 0 para os conceitos A, B, C, D, e E, respectivamente. 
Parágrafo único. A equivalência entre disciplinas cursadas no IME e em outras IES segue os 
seguintes critérios: 
Nota da IES 
Nota Equivalente no 
IME 
Conceito Equivalente no 
IME 
0,00 a 2,99 0 E 
3,00 a 4,99 1 D 
5,00 a 6,99 2 C 
7,00 a 8,99 3 B 
9,00 a 10,00 4 A 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 15 
 
 
Art. 45 Quando o aluno excede o limite de faltas regulamentares da disciplina em que 
esteja matriculado, previsto nas NICFA, atribui-se a menção “F”, que 
corresponde à nota 0 (zero) para o cômputo do CR. 
Art. 46 Atribui-se a menção “IT” (Incompleta Temporariamente) à disciplina não 
concluída por um aluno no prazo previsto no PGEP/IME. Essa menção é 
temporária e o professor da disciplina que atribuir menção “IT” deverá registrar 
na respectiva ata de graus as justificativas do atraso, com o aval do Coordenador 
de Pós-Graduação. 
Art. 47 O aluno que tiver recebido a menção “IT” deverá completar os trabalhos 
previstos para concluir a disciplina no prazo estabelecido pelo professor, 
respeitado o limite máximo de 60 (sessenta) dias após o término do período no 
qual a disciplina foi cursada. Ao fim do prazo, o professor deve substituir a menção 
“IT” diretamente na ata de graus, além de informar ao Coordenador respectivo 
sobre a solução da pendência: 
§ 1º. pelo conceito final, caso o aluno complete o trabalho previsto no prazo 
estabelecido pelo professor, ou; 
§ 2º. pela menção “E”, caso o aluno não complete o trabalho previsto no 
prazo estabelecido pelo professor. 
Art. 48 O aluno que obtiver conceito “D” em uma disciplina é obrigado a cursá-la 
novamente e a obter uma nota superior. Nesse caso, as duas notas são 
computadas no CR, porém os créditos da disciplina são computados apenas uma 
vez para o cálculo do número mínimo de créditos requeridos para a defesa. 
Art. 49 Para as disciplinas complementares são atribuídas as menções “S” 
(Satisfatória), “SR” (Satisfatória com Restrição) ou “NS” (Não Satisfatória). 
Essas menções não entram no cômputo de créditos e nem do CR. 
Art. 50 É vedada ao aluno a matrícula em disciplina caso obtenha conceito “D”, 
menção “IT” ou “SR” em uma disciplina que seja pré-requisito daquela em 
que deseja se matricular. 
Art. 51 Nos trabalhos escolares com caráter de julgamento, previamente marcados, as 
faltas não justificadas correspondem à nota zero. 
Art. 52 A divulgação do resultado final deverá ser realizada pelo professor da disciplina 
respeitando o prazo indicado no PGE Pesq/IME. 
Parágrafo único. Os resultados obtidos pelos alunos dos cursos de Pós-Graduação, em cada 
disciplina cursada, serão publicados em Boletim Reservado e mencionadas em 
Boletim Interno, no início do período seguinte, pela Seção Técnica de Ensino 
(STE). 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 16 
 
 
 
 
CAPÍTULO VII 
HOMOLOGAÇÃO DE DISCIPLINAS 
 
Art. 53 O processo de homologação de disciplinas com créditos começa com o pedido do 
aluno junto à Coordenação do Curso, que leva o pleito ao colegiado do programa 
para avaliação conforme norma específica do programa. O resultado da avaliação 
do CPPG será encaminhado à SD/1, que o submeterá ao CPG para emissão de 
parecer e homologação pelo Ch SD/1. 
§ 1º. Para alunos de Mestrado, o número máximo de créditos que podem ser 
homologados é 12 (doze). 
§ 2º. Para alunos de Doutorado, o número máximo de créditos que podem ser 
homologados é 21 (vinte e um). 
§ 3º. Só poderão ser homologadas disciplinas cujo conceito obtido 
corresponda no mínimo a “B” seguindo os critérios de equivalência 
do artigo Art. 44 desta norma. 
§ 4º. Podem ser homologados até 9 (nove) créditos referentes a atividades ou 
disciplinas da graduação no IME. 
 
 
CAPÍTULO VIII 
PROFICIÊNCIA EM IDIOMAS 
 
Exame de língua estrangeira 
 
Art. 54 A certificação da proficiência em língua estrangeira é obrigatória para todos os 
alunos dos cursos de Pós-Graduação, devendo ser concluída até o final do 
segundo período. 
Art. 55 A proficiência em língua estrangeira ocorrerá da seguinte forma: 
§ 1º. Por meio de exame de inglês, realizado semestralmente, sendo 
obrigatório ao aluno realizá-lo no semestre de ingresso. 
§ 2º. Os alunos Oficiais da ativa do Exército Brasileiro terão suas proficiências 
certificadas pelo Índice de Proficiência Linguística (IPL) previsto na 
legislação vigente. 
§ 3º. Os alunos civis e militares da reserva dos Cursos de Pós-Graduação, 
poderão apresentar certificado internacional de proficiência em língua 
inglesa, desde que atendam às condições estabelecidas nas 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 17 
 
 
IRISM/CPG/IME. São aceitos os seguintes certificados internacionais de 
proficiência em língua inglesa: 
1. TOEFL IBT (Internet-Based Testing): mínimo de 72 pontos, com 
validade de dois anos; 
2. TOEFL ITP (Institutional Testing Program): mínimo de 543 pontos, 
com validade de dois anos; 
3. IELTS (International English Language Test): mínimo 6, com validade 
de dois anos, sendo que cada banda (listening, reading, writing e 
speaking) deverá ter nota mínima cinco; ou 
4. Certificado de Cambridge: nível mínimo B2, sem prazo de validade 
Art. 56 Na avaliação do exame de inglês podem ser atribuídas as menções: “S” no 
caso de aprovação; “SR” em caso de reprovação passível de recuperação ou 
falta justificada; “NS” (Não Satisfatória), em caso de reprovação; ou “F” em 
caso de falta não justificada. O aluno que obtiver a menção SR deverá se inscrever 
para uma segunda e última tentativa no período subsequente 
 
Exame de Português 
 
Art. 57 A proficiência em língua portuguesa é obrigatória para todos os alunos dos cursos 
de Pós-Graduação e evidenciada pela aprovação em exame específico que é 
realizado semestralmente. 
§ 1º. O aluno ingressante realizará, obrigatoriamente, o exame de português 
no semestre de ingresso. 
§ 2º. Em caso de reprovação passível de recuperação ou falta justificada ao 
exame, a proficiência é obtida pela aprovação na disciplina “Prática de 
Redação Científica”, realizada no semestre subsequente ao exame, uma 
única vez. 
§ 3º. Ao aluno é facultado, no momento da matrícula em disciplinas, optar por 
cursar a disciplina de “Prática de Redação Científica” em substituição ao 
exame de português. 
Art. 58 Na avaliação do exame de português podem ser atribuídas as menções: “S” no 
caso de aprovação; “SR” em caso de reprovação passível de recuperação ou 
falta justificada; “NS” (Não Satisfatória), em caso de reprovação; ou “F” em 
caso de falta não justificada. 
 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 18 
 
 
Disciplina “Prática de Redação Científica” 
 
Art. 59 Esta disciplina será ofertada em ambos os períodos do ano escolar, perfazendo 
uma carga horária de 30 (trinta horas) sem contabilizar créditos. A aprovação na 
disciplina Prática de Redação Científica é equivalente à aprovação no exame de 
português para fins de obtenção da proficiência nesse idioma. 
Art. 60 As menções da disciplina “Prática de Redação Científica” podem ser as 
seguintes: “S”no caso de aprovação; “NS” (Não Satisfatória), em caso de 
reprovação; ou “F” no caso do limite de faltas regulamentares ser excedido. 
 
 
CAPÍTULO IX 
ESTÁGIO DE DOCÊNCIA E MONITORIA 
 
Estágio de Docência 
Art. 61 O estágio de docência é obrigatório para todos os alunos bolsistas de Pós-
Graduação conforme regras estabelecidas pelos respectivos órgãos de fomento, 
devendo ser realizado sem prejuízo dos prazos do curso do aluno e é regulada 
em norma específica. 
Parágrafo único. As menções da disciplina “Estágio de Docência” podem ser as seguintes: 
“S” no caso de aprovação; “NS” (Não Satisfatória), que serão lançadas em 
ata de grau pelo professor da disciplina vinculada, sob supervisão do Coordenador 
do PPG do aluno. 
 
Monitoria 
Art. 62 A monitoria é obrigatória para todos os alunos militares da ativa do Exército 
Brasileiro em regime de dedicação integral, devendo ser realizado em disciplinas 
de graduação, prioritariamente, ou pós-graduação, sem prejuízo dos prazos do 
curso do aluno e é regulada em norma específica. 
Parágrafo único. As menções da disciplina de “Monitoria” podem ser as seguintes: “S” 
no caso de aprovação; “NS” (Não Satisfatória), que serão lançadas em ata de 
grau pelo professor da disciplina vinculada, sob supervisão do Coordenador do 
PPG do aluno. 
 
 
CAPÍTULO X 
DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA 
 
Art. 63 Para a evolução da pesquisa, as disciplinas obrigatórias que não contam crédito 
são: 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 19 
 
 
§ 1º. “Produção Científica” que é obrigatória para todos os cursos do IME e 
é pré-requisito para o agendamento da defesa da dissertação de 
mestrado ou tese de doutorado, estimulando a publicação científica. 
§ 2º. “Proposta de Dissertação” que indica que o aluno está na fase 
preliminar dos estudos e ainda não teve sua proposta de pesquisa 
aprovada pelo Programa. A conclusão nesta disciplina é necessária para 
a matrícula na disciplina de “dissertação de mestrado”. 
§ 3º. “Dissertação de Mestrado” que indica que a proposta de pesquisa 
foi aprovada pelo Programa e o aluno atendeu um dos requisitos básicos 
para defender a dissertação. 
§ 4º. “Qualificação ao Doutorado” é uma disciplina destinada ao aluno 
demonstrar capacidade de pesquisa, sendo um pré-requisito para a 
disciplina de “tese de doutorado”. O aluno pode se matricular nesta 
disciplina mais de uma vez. 
§ 5º. “Proposta de Tese” que indica que o aluno está na fase preliminar 
dos estudos e ainda não teve a proposta de tese aprovada, sendo um 
pré-requisito para a disciplina de “tese de doutorado”. O aluno pode 
se matricular nesta disciplina mais de uma vez. 
§ 6º. “Tese de doutorado” que indica o aluno teve a proposta aprovada e 
realizou a qualificação com sucesso, atendendo um dos requisitos 
básicos para defender a da tese. 
Art. 64 Os PPG devem regulamentar os limites para a conclusão das disciplinas de “
Proposta de Dissertação” e “Proposta de Tese”. 
§ 1º. A disciplina “Produção Científica” pode ser realizada em qualquer 
semestre do curso, sendo obrigatória para o agendamento da defesa. 
§ 2º. A “Qualificação ao doutorado” precederá a “Proposta de tese”, sendo 
vedada a matrícula de ambas num mesmo período. 
 
 
Disciplina Produção Científica 
 
Art. 65 A disciplina “Produção Científica” é obrigatória para todos os cursos do IME, 
sendo pré-requisito para agendar a defesa dissertação de mestrado ou tese de 
doutorado. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 20 
 
 
Art. 66 A disciplina será avaliada com as menções “S” (Satisfatório), “NS” (Não 
Satisfatório) ou “SR” (Satisfatório com Restrição)”. 
§ 1º. Para os alunos de Mestrado a menção “S” será atribuída quando: 
1. da aceitação de trabalho completo referente à dissertação, em 
Congresso e em coautoria com o orientador; ou 
2. da submissão de um artigo referente à Dissertação de Mestrado 
na Revista Militar de Ciência e Tecnologia (RMCT). O aluno não 
necessita ser o primeiro autor, mas a publicação deve ser em 
conjunto com o seu orientador; ou 
3. da submissão de um artigo referente à Dissertação de Mestrado 
em periódico com Fator de Impacto (FI) e indexado nas bases 
Scopus (CiteScore) ou Web of Science. O aluno não necessita ser 
o primeiro autor, mas a publicação deve ser em conjunto com o seu 
orientador. 
§ 2º. Caso o aluno de Mestrado não tenha retorno do congresso quanto à 
aceitação de seu trabalho, a disciplina receberá a menção “SR” e o aluno 
deverá se matricular novamente no período subsequente até que seu 
trabalho seja aceito; 
§ 3º. A menção “NS” será atribuída à disciplina quando, a critério do 
orientador, que deverá constar como coautor dos trabalhos, o aluno não 
apresentar o trabalho com a qualidade e a maturidade científica 
esperada para um aluno de mestrado. 
§ 4º. Para os alunos do Doutorado, a menção “S” será atribuída quando: 
1. da aceitação de um artigo referente à Tese de Doutorado à Revista 
Militar de Ciência e Tecnologia (RMCT) no qual o aluno necessita 
ser o primeiro autor e a publicação deve ser em conjunto com o 
seu orientador, e da submissão de um artigo referente à Tese de 
Doutorado em periódico com Fator de Impacto (FI) e indexado nas 
bases Scopus (CiteScore) ou Web of Science. O aluno não 
necessita ser o primeiro autor, mas a publicação deve ser em 
conjunto com o seu orientador; ou 
2. da aceitação de um artigo referente à Tese de Doutorado em 
periódico com Fator de Impacto (FI) e indexado nas bases Scopus 
(CiteScore) ou Web of Science. O aluno não necessita ser o 
primeiro autor, mas a publicação deve ser em conjunto com o seu 
orientador. 
§ 5º. Caso o aluno de Doutorado submeta o artigo à revista, mas não tenha 
retorno quanto à aceitação para a publicação, a disciplina receberá a 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 21 
 
 
menção “SR” e o aluno deverá se matricular novamente no período 
subsequente até que seu trabalho seja aceito; 
§ 6º. A menção “NS” será atribuída à disciplina quando, a critério do 
orientador, o aluno não apresentar o trabalho com a qualidade e a 
maturidade científica esperada para um aluno de doutorado. 
Art. 67 Nos casos em que a publicidade de artigos não seja recomendada face à 
necessidade de sigilo da pesquisa ou a um processo de patenteamento correlato 
em curso, esta disciplina será avaliada, por solicitação do orientador, cabendo ao 
CPPG apreciar o(s) artigo(s) produzido(s) e atribuir a menção que entender 
adequada, dispensando a submissão e aceite de artigo previstos no Art. 66, porém 
observando todos os demais requisitos previstos e aplicáveis a uma produção 
científica de boa qualidade. 
 
Disciplinas Proposta de Dissertação ou Tese 
 
Art. 68 As disciplinas “proposta de dissertação” e “proposta de tese” serão 
avaliadas por seminários, em número mínimo de três: inicial; intermediário(s); e 
final, envolvendo apresentação do aluno acerca do tema de sua pesquisa, seguida 
da arguição por parte da banca. 
§ 1º. Para o seminário final, o aluno deverá providenciar e entregar um 
manuscrito versando sobre a sua proposta aos membros da banca 
examinadora pelo menos 15 dias antes da data marcada e conforme as 
normas de formatação do IME. 
§ 2º. A apresentação do seminário final será pública, salvo em casos que 
demandem sigilo, quando será aberta apenas aos orientadores e 
membros do PPG, com duração de até 50 (cinquenta) minutos, seguida 
de arguição do aluno pela banca sobre a sua proposta, encerrando-se 
com a deliberação reservada da mesma. 
Art. 69 As menções da disciplina podem ser as seguintes: “S” (Satisfatória),“SR” 
(Satisfatório com Restrição)“ou “NS” (Não Satisfatória). O aluno que receber 
a menção “SR” deverá cursar novamente a disciplina no período subsequente. 
Cada programa regulamentará o limite de tentativas na disciplina, sendo que na 
última tentativa o insucesso do aluno será registrado pela menção NS, seguida do 
seu desligamento do curso. 
Parágrafo único. A aprovação em Proposta de Dissertação será considerada também como 
Qualificação para o Mestrado, não cabendo a exigência de qualquer outro 
requisito com tal finalidade. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 22 
 
 
Art. 70 Os arquivos, em formato PDF, dos manuscritos aprovados nos seminários de “
Proposta de Dissertação” e “Proposta de Tese” devem ser encaminhados à 
SD/1, ao final do período em curso. 
 
 
Disciplina de Qualificação ao Doutorado 
Art. 71 A Qualificação ao Doutorado dar-se-á por meio de um único seminário e uma 
apresentação por parte do aluno, versando sobre temas gerais, diferentes do tema 
da sua tese, porém na mesma Àrea de Concentração e Linha de Pesquisa, 
seguida da arguição por parte da banca examinadora. 
§ 1º. O tema será proposto pelo discente até 15 (quinze) dias antes primeira 
em reunião ordinária do CPG no período, devendo o coordenador 
informar ao aluno da decisão em até 3 dias da deliberação. O Colegiado 
deliberará também acerca da banca examinadora e agendará o exame 
de Qualificação, respeitando-se um prazo mínimo de 60 (sessenta) dias 
para preparação do aluno. A banca contará com pelo menos um membro 
externo ao PPG, sendo vedada a participação do orientador no 
processo. 
§ 2º. O aluno deverá entregar aos membros da banca examinadora o 
manuscrito referente a sua qualificação com antecedência mínima de 15 
(quinze) dias e conforme as Normas de formatação do IME 
§ 3º. A apresentação da Qualificação será pública, salvo em casos que 
demandem sigilo, quando será aberta apenas aos orientadores e 
membros do PPG, e terá duração de até 50 (cinquenta) minutos, 
seguindo-se a arguição pela banca sobre a apresentação e outros 
tópicos relevantes, abrangendo a Área de Concentração, mas não 
limitada a mesma. 
§ 4º. Finalizando o exame da qualificação, a banca examinadora deliberará, 
reservadamente, quanto à menção obtida pelo aluno. 
§ 5º. O aluno receberá menção “S” (Satisfatória), “SR” (Satisfatória com 
Restrição) ou “NS” (Não Satisfatória). O aluno que receber a menção 
“SR” deverá submeter-se, uma única vez, a um novo processo de 
qualificação, escolhendo um novo tema. O aluno que receber a menção 
“NS” ou uma segunda menção “SR” será desligado. 
§ 6º. A falta não justificada do aluno ao seminário de avaliação da disciplina 
acarretará a menção “NS”. A falta justificada impõe a marcação de nova 
data para o seminário dentro do período em curso 
Art. 72 Os arquivos, em formato PDF, dos manuscritos aprovados e da ata do seminário 
da qualificação devem ser encaminhados à SD/1, ao final do período em curso. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 23 
 
 
 
Disciplinas “Dissertação de Mestrado” e “Tese de Doutorado” 
 
Art. 73 São pré-requisitos para a primeira matrícula em “Dissertação de Mestrado” ou 
“Tese de Doutorado”: 
§ 1º. ter CR ≥ 3 (três); 
§ 2º. ter 75% dos créditos exigidos, na forma do item 12.a. destas Normas; 
§ 3º. não ter menção “IT” ou “NR” em qualquer disciplina; 
§ 4º. ser aprovado nas disciplinas de “Qualificação ao Doutorado”, “Proposta 
de Dissertação” ou “Proposta de Tese”, conforme o caso; 
§ 5º. ter proficiência de idiomas comprovada, conforme previsto nesta 
Normas; 
Art. 74 O aluno será avaliado em seus progressos quanto ao desenvolvimento do tema 
de pesquisa a que se propôs e da confecção do texto da Dissertação ou Tese ao 
final do período letivo em que estiver matriculado nas disciplinas “Dissertação de 
Mestrado” e “Tese de Doutorado”. Essa avaliação consiste, obrigatoriamente, de 
uma apresentação pública e oral, de até 50 (cinquenta) minutos, dos trabalhos 
realizados, seguida de arguição oral pelos membros de uma banca avaliadora 
nomeada no âmbito do respectivo PPG 
Art. 75 O resultado da avaliação deve ser registrado em formulário específico 
(Questionário Padrão de Avaliação de Trabalhos de Dissertação/Tese), sendo 
assinado pelo aluno, pelo(s) orientador(es) e pelos membros da banca. Pode-se 
atribuir a menção “S” (Satisfatória), “SR” (Satisfatória com Restrição) ou “NS” (Não 
Satisfatória). Essa menção será lançada na ata de graus da disciplina pelo 
coordenador do PPG. 
§ 1º. A menção “SR” será transformada em “S” quando o aluno satisfizer as 
exigências impostas pela banca no prazo estabelecido, respeitado o 
limite máximo de 60 (sessenta) dias após o término do período 
respectivo, e desde que esse limite máximo não ultrapasse o prazo de 
término do curso quando a disciplina tiver ocorrido no último período do 
curso. Caso contrário, a menção será transformada em “NS”. A 
necessidade de nova apresentação para banca fica a critério do(s) 
orientador(es). 
§ 2º. A retificação do conceito “SR” deve ser feita na ata de graus por um dos 
orientadores e informada ao coordenador do PPG, até 2 (dois) dias úteis 
após o prazo máximo imposto ao aluno 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 24 
 
 
Art. 76 A falta não justificada do aluno ao seminário acarretará a menção “NS” à disciplina 
e a falta justificada impõe a marcação de nova data para o exame. 
Art. 77 A menção da disciplina no último período do curso será a mesma recebida na 
defesa da Dissertação ou Tese, quando essas defesas ocorrerem antes do 
término do período. 
 
Banca Examinadora de Dissertação e Tese 
 
Art. 78 A Banca Examinadora deverá ser aprovada pelo CPPG, no mínimo 30 (trinta) dias 
antes da data da defesa. Em casos excepcionais, justificados em ata, a Banca 
Examinadora poderá ser alterada pelo CPPG em prazos inferiores. 
Art. 79 A Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado deverá ser constituída por, no 
mínimo 2 (dois) doutores, sendo 1 (um) membro do PPG e 1 (um) membro externo 
ao IME, sendo de IES ou ICT, além de pelo menos um orientador. 
Parágrafo único. Fica vedado que membros da banca sejam parentes em qualquer grau com 
o candidato ou outros membros da banca. 
Art. 80 A Banca Examinadora de Tese de Doutorado deverá ser constituída por, no 
mínimo 4 (quatro) doutores, dos quais pelo menos 2 (dois) deverão ser membros 
do PPG e 2 (dois) obrigatoriamente externos ao IME, sendo de IES ou ICT, além 
de pelo menos um orientador. 
Art. 81 O presidente da Banca Examinadora será um dos orientadores, podendo este 
delegar essa atribuição, por motivos acadêmicos ou por impossibilidade de 
participar da Banca Examinadora, a outro membro da banca, desde que membro 
do CPG, registrando-se a substituição na ata da sessão. 
Art. 82 Os membros da banca poderão participar da defesa de Dissertação ou Tese por 
meio de sistema de videoconferência, exceto o presidente da banca. 
 
 
Defesas de Dissertação e Tese 
 
Art. 83 Os pré-requisitos a que o aluno deve atender para que seu(s) orientador(es) 
possa(m) solicitar a defesa da Dissertação ou Tese são os seguintes: 
§ 1º. obter menção “S” na disciplina “Produção Científica”; 
§ 2º. ter sido matriculado no mínimo há 1 (um) ano no caso do Mestrado, e 2 
(dois) anos no caso do Doutorado; 
§ 3º. ter CR ≥ 3 (três); 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 25 
 
 
§ 4º. ter 100% dos créditos exigidos 
§ 5º. não ter menção “IT”, “SR” ou “NR”em qualquer disciplina; 
§ 6º. ter sido aprovado na disciplina “Proposta de Dissertação” ou “Proposta 
de Tese”, conforme o caso, no prazo estipulado por estas Normas; 
§ 7º. ter sido matriculado nas disciplinas “Dissertação de Mestrado” ou “
Tese de Doutorado” no período em curso; 
§ 8º. ter sido aprovado na disciplina “Qualificação ao Doutorado”, no caso de 
curso de Doutorado 
§ 9º. ter comprovado a proficiência em idiomas 
§ 10º. ter ateste do CPPG de haver cumprido outros requisitos estabelecidos 
pelo Programa de Pós-Graduação em suas normas internas ou ata 
deliberativa do CPPG; e 
§ 11º. ter toda a documentação exigida pelas IRISM/CPG/IME verificada e 
julgada conforme pelo Ch SD/1; 
§ 12º. ter recebida e julgada preliminarmente conforme pela SD/1 uma cópia 
digital da versão do texto da dissertação ou tese que será submetida à 
Banca Examinadora; 
§ 13º. não possuir pendências relativas à bolsa de estudo junto aos órgãos de 
fomento ou, em possuindo, obter autorização do Comando do IME para 
a defesa em caráter excepcional, ficando a homologação da defesa 
condicionada ao ateste do saneamento da pendência. 
Art. 84 O idioma padrão do texto da Dissertação ou Tese é o português. A critério do aluno 
e de seus orientadores, em comum acordo, se previsto nas normas internas do 
Programa ou em ata deliberativa do CPPG, o documento poderá ser redigido em 
inglês. 
Art. 85 A defesa da Dissertação ou Tese receberá a menção “S” (Satisfatória), “SR” 
(Satisfatória com Restrição) ou “NS” (Não Satisfatória). Os dados e informações 
relevantes sobre a defesa e a menção obtida serão registrados pelo presidente da 
banca de avaliação em Folha de Ata. 
§ 1º. O formulário de ata de defesa passa a conter um campo para o 
Comandante do IME assinar e datar a homologação da defesa 
§ 2º. A defesa da Dissertação ou Tese somente surtirá efeitos a partir da 
publicação em Boletim Interno da homologação da Defesa pelo 
Comandante do IME. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 26 
 
 
§ 3º. O despacho para homologação da Defesa se dará em até 15 (quinze) 
dias após a verificação pela SD/1 do atendimento a todos os requisitos 
formais, ou em até 120 dias da Defesa caso não se verifiquem todos os 
requisitos formais, sendo a homologação ato discricionário do 
Comandante do IME, que apreciará para a sua decisão a Ata, o texto 
final do trabalho tempestivamente aprovado e depositado junto à 
Biblioteca e o atestado pela SD/1 da regularidade do aluno para o ato da 
defesa, podendo o Comandante solicitar que o processo seja instruído 
com elementos adicionais. 
Art. 86 O aluno cuja defesa de Dissertação ou Tese receber a menção “S” ou “SR” terá a 
defesa homologada pelo Comandante do IME, em Boletim Interno, se concluir a 
entrega da documentação prevista em norma do IME para expedição do diploma 
no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da aprovação pela Banca 
Examinadora. 
§ 1º. O aluno cuja defesa de Dissertação ou Tese receber a menção “SR” 
deverá providenciar as correções exigidas pela banca examinadora e 
registradas em aditamento à Folha de Ata da defesa no prazo de até 60 
(sessenta) dias. 
1. Um integrante da Banca Examinadora por ela designado deverá 
providenciar aditamento à Folha de Ata da defesa com o parecer 
sobre o atendimento (menção “S”) ou não (menção “NS”) das 
exigências, em até 15 (quinze) dias corridos após o recebimento 
do trabalho revisado. 
2. A falta não justificada do aluno à defesa acarretará a menção “NS, 
e a falta justificada impõe a marcação de nova data para a defesa 
dentro do período em curso. 
3. Após o parecer definitivo quanto ao resultado obtido na defesa a 
Ata original deverá ser encaminhada para a SD/1 para despacho 
de homologação e posterior arquivamento. 
Art. 87 A não homologação da defesa no prazo de 90 (noventa dias) anula os efeitos da 
defesa, devendo ser publicada sua anulação da defesa e do aluno será por 
desligado por término do prazo, previsto no Art. 111 desta norma, em Boletim 
Interno ao IME. 
 
 
 
 
 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 27 
 
 
CAPÍTULO XI 
PRORROGAÇÃO DE PRAZO E TRANCAMENTO DE MATRÍCULA 
 
Prorrogação do Prazo de Conclusão do Curso 
Art. 88 O aluno poderá requerer prorrogação do prazo de conclusão do curso, desde que 
apresente, por escrito, justificativa anexada ao pedido. 
§ 1º. O aluno civil ou militar da reserva poderá solicitar prorrogação entre 120 
(cento e vinte) e 60 (sessenta) dias antes da data prevista para o término 
do curso. 
§ 2º. O aluno militar da ativa deverá solicitar a prorrogação do prazo para a 
conclusão do curso seguindo a legislação específica sobre o assunto. 
§ 3º. Para aluno de Mestrado em regime integral, o prazo poderá ser 
prorrogado por até 2 (dois) períodos letivos (2 semestres). 
§ 4º. Para aluno de Mestrado em regime parcial, o prazo poderá ser 
prorrogado por até 4 (quatro) períodos letivos (4 semestres). 
§ 5º. Para aluno de Doutorado em regime integral, o prazo poderá ser 
prorrogado por até 3 (três) períodos letivos (3 semestres). 
§ 6º. Para aluno de Doutorado em regime parcial, o prazo poderá ser 
prorrogado por até 4 (quatro) períodos letivos (4 semestres) em caráter 
normal, acrescido de até mais 2 (dois) períodos em caráter excepcional. 
Art. 89 Uma segunda prorrogação do curso de Mestrado ou de Doutorado poderá ser 
concedida em caráter excepcional, seguindo os procedimentos estabelecidos 
para a primeira prorrogação, não podendo ultrapassar o prazo de 1 (um) período 
para o curso de Mestrado e 2 (dois) períodos para o curso de Doutorado. 
Art. 90 O aluno civil ou militar da reserva solicitará prorrogação de prazo ao Chefe da 
SD/1, por intermédio de modelo próprio disponibilizado aos cursos. O pedido 
encaminhado à SD/1 deverá conter os pareceres de um dos orientadores e do 
Coordenador do PPG (representando o CPPG) e o último questionário padrão de 
avaliação de dissertação ou tese. O Chefe da SD/1 emite o parecer final e 
encaminha para homologação pelo Comandante do IME. 
Art. 91 O aluno militar da ativa do Exército Brasileiro solicitará prorrogação de prazo ao 
Chefe do DCT, mediante requerimento, como previsto nas Instruções Reguladoras 
do DCT. O modelo de requerimento apropriado é disponibilizado pela SD/1, e 
prevê os pareceres de apoio de um dos orientadores, do Coordenador do PPG, 
do tutor acadêmico, do supervisor militar, do Chefe da SD/1, e do Comandante do 
IME. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 28 
 
 
Parágrafo único. O aluno militar da ativa do EB em doutoramento será considerado em 
situação acadêmica regular no âmbito do IME para fins de apreciação de pedido 
de primeira prorrogação se reunir condições para estar matriculado em Defesa de 
Tese no período seguinte ao que concluir três anos de efetiva condição de aluno 
matriculado. 
Art. 92 O aluno militar da ativa de outras Forças (Armadas, Auxiliares ou de Nações 
Amigas) solicitará prorrogação de prazo ao Comandante do IME, por intermédio 
de procedimento e formulário próprios disponibilizado pela SD/1. O pedido, 
encaminhado pela da SD/1, deverá conter os pareceres de apoio de um dos 
orientadores, do Coordenador do PPG, do Cmt da OM de vinculação do aluno, e 
do Chefe da SD/1. O pedido é encaminhado por ofício, pela cadeia de comando 
(via DCT), à Força respectiva, no qual o Comandante do IME emite seu parecer e 
consulta a autoridade responsável pelo acompanhamento do militar sobre a 
pertinência da concessão de prorrogação de prazo para o respectivo curso de 
pós-graduação. 
Art. 93 O resultado do pedido deprorrogação de prazo é publicado em Boletim Interno do 
IME. 
 
Trancamento de Matrícula 
Art. 94 O aluno poderá requerer trancamento de matrícula do curso de Mestrado ou de 
Doutorado ao Comandante do IME, conforme art. 45 do Regulamento Interno do 
IME, até 30 (trinta) dias antes da data prevista para o término do período. 
Parágrafo único. No caso de militar da ativa do Exército Brasileiro, o prazo de conclusão inicial 
será alterado somente com o deferimento do Chefe do DCT no requerimento de 
solicitação de prorrogação. 
Art. 95 Para apreciação da solicitação de trancamento de matrícula são exigidos os 
pareceres de um dos orientadores, do Coordenador do PPG (representando o 
CPPG), e do Chefe da SD/1. 
Art. 96 O trancamento de matrícula será concedido ao aluno a pedido, somente uma vez, 
pelo Comandante do IME, ou ex-officio, nos termos da legislação específica. 
Art. 97 São motivos para a concessão de trancamento de matrícula: 
§ 1º. necessidade de serviço; 
§ 2º. necessidade de tratamento de saúde própria, desde que devidamente 
comprovada; 
§ 3º. necessidade de tratamento de saúde de dependente legal, desde que 
comprovada ser indispensável a assistência permanente por parte do 
aluno; 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 29 
 
 
§ 4º. necessidade particular do aluno, devidamente apresentada, justificada e 
apreciada pelo Comandante e Diretor de Ensino do IME. 
Art. 98 O trancamento concedido a aluno militar da ativa do Exército Brasileiro não altera 
a data de conclusão do curso original, exceto nos casos de trancamento ex-offício, 
podendo o aluno requerer prorrogação de prazo após a segunda matrícula. 
Art. 99 A discente gestante ou adotante terá a contagem de tempo para a conclusão de 
curso interrompida tão logo se ausente em licença (licença maternidade para o 
caso de aluna gestante ou licença adotante para o caso de aluno(a) adotante) 
devidamente comprovada por meio de certidão de nascimento ou documento 
oficial de adoção. A contagem do tempo será retomada tão logo se encerre a 
licença. 
Art. 100 O discente que necessite se afastar das atividades acadêmicas em virtude de 
problema de saúde comprovado por meio de atestado médico terá a contagem de 
tempo para a conclusão de curso interrompida. A contagem do tempo será 
retomada imediatamente após o retorno. 
Art. 101 Os alunos militares da ativa do Exército Brasileiro que estejam em licença para 
tratamento de saúde (LTS) terão a contagem de tempo para a conclusão do curso 
interrompida, ex-ofício por ato do Comandante do IME. 
Art. 102 Militares da ativa de outras Forças deverão solicitar a interrupção da contagem do 
tempo para a conclusão do curso à respectiva Força, apresentando o parecer de 
órgão daquela Força sobre a pertinência da interrupção ao Comandante do IME. 
 
 
Segunda Matrícula no Curso 
Art. 103 O aluno com matrícula trancada poderá requerer segunda matrícula ao 
Comandante do IME, conforme previsto no art, 47 do Regulamento do IME, até 1 
(um) ano após a concessão do trancamento. 
§ 1º. A segunda matrícula somente é efetivada com a respectiva publicação 
em Boletim Interno. 
§ 2º. A solicitação de segunda matrícula será nula se der entrada na SD/1 
com menos de 30 (trinta) dias para o início do período letivo requerido. 
§ 3º. O requerimento deve ser acompanhado dos pareceres de um dos 
orientadores, do Coordenador do PPG (representando o CPPG), e do 
Chefe da SD/1. 
 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 30 
 
 
CAPÍTULO XII 
CONCLUSÃO DE CURSO E DIPLOMAÇÃO 
 
Requisitos para Conclusão do Curso 
 
Art. 104 O IME confere um diploma e o título de “Mestre”, na modalidade correspondente, 
ao aluno que concluir o respectivo curso satisfazendo aos seguintes requisitos 
específicos: 
§ 1º. obter um número mínimo de 18 (dezoito) créditos, computando-se 
somente 6 (seis) na disciplina “Problemas Especiais”; 
§ 2º. obter menção “S” homologada na defesa de Dissertação. 
Art. 105 O IME confere um diploma e o título de “Doutor” ao aluno que concluir o 
respectivo curso de Pós-Graduação satisfazendo aos seguintes requisitos 
específicos: 
§ 1º. obter um número mínimo de 27 (vinte e sete) créditos, computando-se 
somente 9 (nove) na disciplina “Problemas Especiais”; 
§ 2º. obter menção “S” homologada na defesa de Tese. 
 
Diploma e Registro 
 
Art. 106 A data da defesa de Dissertação de Mestrado ou de Tese de Doutorado, quando 
homologada, marca a conclusão do respectivo curso. 
Art. 107 A expedição do diploma ocorrerá após a homologação da defesa e 
correspondente publicação em Boletim Interno ao IME, cabendo ainda ao aluno 
preencher todos os requisitos estabelecidos no processo de expedição e registro 
de diploma, regulado por norma específica 
 
 
CAPÍTULO XIII 
DESLIGAMENTO DO CURSO 
 
Art. 108 Será desligado por conclusão do curso de Pós-Graduação do IME em que estiver 
matriculado, o aluno que concluir o curso com aproveitamento 
Art. 109 Será desligado por reprovação do curso de Pós-Graduação do IME em que estiver 
matriculado, o aluno que: 
§ 1º. obtiver o conceito “E”, “NS” ou “F” em uma disciplina, ou a menção “F” 
ou “NS” em qualquer avaliação; 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 31 
 
 
§ 2º. obtiver dois conceitos finais “D” em uma mesma disciplina; 
§ 3º. obtiver no conjunto de disciplinas de um período letivo CR < 2 (dois); 
§ 4º. obtiver, para um tempo acumulado de curso (mais de um período), 
CR < 2,5 (dois e cinco); 
Art. 110 Será desligado por abandono do curso de Pós-Graduação do IME em que 
estiver matriculado, o aluno que: 
§ 1º. deixar de se matricular em pelo menos 1 (uma) disciplina em Programas 
do IME num período letivo qualquer; 
§ 2º. tiver sua matrícula trancada e não solicitar a segunda matrícula no prazo 
de 1 (um) ano, a contar da data do trancamento. 
Art. 111 Será desligado por término do prazo previsto no Art. 11 desta norma do curso 
de Pós-Graduação do IME o aluno que: não concluir o curso nos prazos máximos 
previstos nestas Normas, incluindo eventuais prorrogações. 
Art. 112 Será desligado por falta de condições para concluir o curso de Pós-
Graduação do IME em que estiver matriculado, o aluno que: 
§ 1º. tiver sido considerado fisicamente incapaz para o prosseguimento do 
curso em inspeção de saúde ou em exame médico; 
§ 2º. revelar conduta que o incompatibilize com o prosseguimento do curso, 
comprovada por sindicância; 
§ 3º. utilizar meios ilícitos durante a realização de qualquer trabalho escolar. 
Art. 113 Será desligado a pedido do curso de Pós-Graduação do IME em que estiver 
matriculado, o aluno que tiver deferido pelo Comandante e Diretor de Ensino do 
IME seu requerimento de desligamento. 
Parágrafo único. Para apreciação da solicitação de desligamento a pedido são exigidos os 
pareceres de um dos orientadores, do Coordenador do PPG (representando o 
CPPG), e do Chefe da SD/1. 
Art. 114 O desligamento do curso de Pós-Graduação do IME é um ato administrativo 
providenciado pela SD/1, após a devida comunicação do PPG. 
§ 1º. O aluno desligado de um curso é automaticamente excluído do Corpo 
Discente do IME, após a publicação do desligamento em Boletim Interno 
ao IME. 
§ 2º. O aluno militar da ativa em regime de tempo integral, ao ser desligado, 
é excluído do Corpo de Alunos (CA) por ato administrativo específico. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 32 
 
 
§ 3º. O aluno desligado do Curso de Pós-Graduação tem atribuída uma 
menção, registradaem histórico escolar, da seguinte maneira 
 
CR Final Equivalente Menção 
3,75 a 4,00 Muito Bom (MB) 
3,00 a 3,74 Bom (B) 
< 3,00 Insuficiente (I) 
 
 
CAPÍTULO XIV 
PRESCRIÇÕES DIVERSAS 
 
Progressão ao Curso de Doutorado Direto do Curso de Mestrado 
Art. 115 O aluno matriculado no curso de Mestrado poderá requerer ao Comandante e 
Diretor de Ensino do IME, no caso de aluno civil ou militar da reserva, ou ao Chefe 
do DCT, no caso de aluno militar da ativa do Exército Brasileiro, a continuidade 
dos estudos em nível de Doutorado, sem defesa de Dissertação, desde que 
satisfaça os seguintes requisitos: 
§ 1º. estar matriculado no curso de mestrado por até 18 meses, 
§ 2º. ter o CR com a nota máxima (4,00 - quatro vírgula zero); 
§ 3º. ter computado 27 créditos incluídas as disciplinas obrigatórias para o 
doutorado 
§ 4º. possuir todas as exigências para a matrícula em “Dissertação de 
Mestrado” 
§ 5º. receber parecer favorável do orientador de Mestrado, 
§ 6º. receber parecer favorável do potencial orientador de Doutorado (se for 
outro professor), 
§ 7º. aprovação do potencial orientador de Doutorado pelo CPPG; 
§ 8º. receber parecer favorável, por maioria, da banca da Proposta de 
Dissertação; 
§ 9º. receber parecer favorável do CPPG do Mestrado; 
§ 10º. receber parecer favorável do CPPG do Doutorado (se o Programa de 
destino for distinto do de origem), sobre a proposta de Dissertação e o 
seu potencial para se tornar um tema de Doutorado; e 
§ 11º. receber parecer favorável do chefe da SD/1. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 33 
 
 
Art. 116 Quando a progressão envolver mudança de PPG, requisitos do Art. 115 deverão 
ser analisados pelos dois programas. 
Art. 117 Concedida a progressão do mestrado ao doutorado, todas as disciplinas e créditos 
obtidos são transferidos automaticamente. 
Art. 118 O aluno militar da ativa de outras Forças poderá solicitar, ao Comandante do IME 
quanto satisfeitos os requisitos do Art. 115, progressão direta ao doutorado, que 
emitirá parecer e encaminhará o processo, via cadeia de comando, à Força 
respectiva. 
 
 
Defesa Direta de Tese de Doutorado 
 
Art. 119 Defesa Direta de Tese de Doutorado é o ato no qual o ex-aluno de um curso de 
doutorado do IME, após o desligamento por término de prazo, realiza a defesa de 
sua tese sem estar regularmente matriculado. 
Art. 120 A Defesa Direta de Tese de Doutorado é concedida pelo Comandante do IME, 
mediante requerimento de ex-aluno deste Instituto, somente uma vez, nos termos 
destas Normas. 
Parágrafo único. A obtenção do título de doutor por meio de Defesa Direta deverá ter um 
caráter de exceção podendo somente ser obtida nos programas de doutorado do 
IME credenciados pela CAPES. 
Art. 121 O candidato deve atender, além dos demais requisitos desta norma, os seguintes 
requisitos: 
§ 1º. ter sido aluno regularmente matriculado no curso do IME por, no mínimo, 
02 (dois) anos; e 
§ 2º. ter sido desligado do referido curso do IME há, no máximo, 02 (dois) 
anos. 
Art. 122 O requerimento deverá ser encaminhado para aprovação do Comandante do IME, 
acompanhado da seguinte documentação: 
§ 1º. Exposição detalhada e fundamentada do mérito acadêmico e científico 
do pedido de Defesa Direta de Tese de Doutorado, incluindo publicações 
científicas em revistas científicas nacionais ou internacionais; 
§ 2º. Histórico Escolar do candidato atualizado; 
§ 3º. Tese de Doutorado em versão completa e final para defesa. 
§ 4º. Parecer do CPPG 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 34 
 
 
§ 5º. Parecer do Chefe da Seção de Ensino; 
§ 6º. Parecer do Chefe Div Ens Pesq 
Art. 123 A defesa deverá ser marcada em até 60 (sessenta) dias após a publicação do 
deferimento do requerimento em Boletim Interno. 
Art. 124 Após o deferimento, a defesa segue os procedimentos desta norma 
 
 
Seminários, Acompanhamentos e Defesas por videoconferência 
 
Art. 125 Os seminários de avaliação, de acompanhamento, e as defesas de tese de 
doutorado e dissertação de mestrado devem ser realizados preferencialmente de 
forma presencial, mas poderão ser realizados por meio de videoconferência. 
§ 1º. Nas sessões por videoconferência, exceto casos excepcionais 
autorizados pelo Comandante do IME, é obrigatória a presença do aluno 
e do presidente da Banca Examinadora no IME. 
§ 2º. A composição da Banca Examinadora deverá seguir os mesmos critérios 
estabelecidos para bancas presenciais. 
§ 3º. Para seminários de avaliação das disciplinas “Proposta de Tese” ou 
“Proposta de Dissertação”, o presidente da Banca Examinadora será um 
dos orientadores. 
§ 4º. O presidente da Banca Examinadora lançará em ata o resultado obtido 
pelo aluno, fazer constar o termo “Participação por videoconferência” no 
local destinado à assinatura dos membros que participarem por 
videoconferência e rubricar todos os campos. 
Art. 126 O coordenador do PPG responsabiliza-se por verificar os meios necessários e 
suficientes para a realização videoconferências, dar publicidade às sessões, bem 
como se encarregar da gravação e armazenamento adequados do arquivo de 
vídeo gerado. 
Art. 127 As sessões de defesa por videoconferência deverão ser gravadas e realizadas 
em plataformas que permitam o acesso ao público externo durante as fases de 
apresentação e arguição. A fase de julgamento deverá ser realizada sem acesso 
ao público externo nem gravada. 
 
 
 
 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 35 
 
 
Dissertações e Teses Sigilosas 
 
Art. 128 As defesas de dissertação e tese deverão ser públicas, mas excepcionalmente o 
CPG/IME autorizará defesa fechada ao público, com cláusula de 
confidencialidade e sigilo, mediante solicitação do orientador, acompanhada do 
acordo de todos os membros da banca e aprovação do CPPG 
§ 1º. O parecer do CPG/IME deve ser emitido antes da Aprovação de Banca 
Examinadora. O orientador deve observar essa condição para 
programar com a devida antecedência o início do pedido. 
§ 2º. A Banca Examinadora deve registrar na folha de Ata da defesa a 
observação do sigilo. 
§ 3º. A gestão da Dissertação ou Tese sigilosa deve observar a legislação 
vigente sobre salvaguarda de assuntos sigilosos, termos de 
Confidencialidade e Sigilo. 
 
 
CAPÍTULO XV 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
Art. 129 Estas Normas não se aplicam aos cursos de Pós-Graduação lato sensu nem 
estágio de Pós-Doutorado, sendo ambos regulado por norma específica 
Art. 130 Cursos de pós-graduação do IME podem ser realizados em cotutela ou dupla-
diplomação, regulados por instrumentos de parceria ou norma específica. 
Art. 131 Estas Normas estabelecem os critérios e requisitos mínimos a serem adotados 
pelos PPG do IME, podendo os CPPG adotarem critérios mais restritivos sempre 
que julgarem conveniente. 
Art. 132 Para os alunos matriculados antes da entrada em vigor desta norma: 
§ 1º. os prazos já concedidos ou definidos ficam mantidos e, caso finalizem 
no meio de um semestre, haja vista a mudança da contagem do termo 
“período”, valerá o término do semestre em questão. 
§ 2º. Em casos de conflito de entendimento normativo, o texto desta norma 
prevalece sobre textos anteriores. 
§ 3º. As Normas se aplicam aos alunos já matriculados, desde que não 
causem prejuízo com relação às NICPG/IME anteriores. 
 (Cont. do Adt Nr 032 ao BI Nr 073 – IME, de 23 Abr 21) Fl Nr 36 
 
 
Art. 133 O Comandante do IME poderá delegar, no todo ou em parte, para o Chefe da 
Divisão de Ensino e Pesquisa

Mais conteúdos dessa disciplina