Buscar

CRIMES_CONTRA_A_ADMINISTRAO_PBLICA_-_CRIMES_PRATICADOS_POR_PARTICULAR_POR_PARTICULAR_CONTRA_A_ADMINISTRAO_GERAL_

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CRIMES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR POR PARTICULAR
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
GERAL.
INTRODUÇÃO
LOCALIZAÇÃO Art. 328 a 337-A CP
FUNCIONÁRIO PÚBLICO COMO POSSÍVEL
 (ser vítima)SUJEITO PASSIVO
CRIMES NÃO FUNCIONAIS
A doutrina majoritária diz que o funcionário
público por equiparação pode ser o SUJEITO
ATIVO E PASSIVO.
USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA
 o exercício de função
pública:
Art. 328 - Usurpar
Pena - detenção, de 3 meses a 2 anos, e
multa.
Cabe a suspensão condicional do processo
É um crime de menor potencial ofensivo, pois
a pena máxima não ultrapassa 2 anos.
O SUJEITO ATIVO
NÃO POSSUI NENHUM VÍCULO COM A
ADMINISTRAÇÃO.
Qualquer pessoa (crime comum), inclusive o
servidor público, desde que a função
usurpada não esteja entre as atribuições do
cargo que ocupa.
SUJEITO PASSIVO
Será a . Também
poderá ser vítima eventual 
 Administração Pública
particular
prejudicado pela ação criminosa do
agente.
CONDUTA
Assumir,exercer ou desempenhar
indevidamente) uma atividade pública, de
natureza civil ou militar, gratuita ou
remunerada, permanente ou temporária,
executando atos inerentes ao ofício
arbritariamente ocupado.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
OBSERVAÇÃO
A conduta que simples e falsamente se
intitula funcionário público perante terceiros,
sem no entanto, praticar atos inerentes ao
ofício (sem intromissão no aparalhamento
estatal, NÃO SE CONFUGURA ESSE
CRIME DO art. 328 do CP.
Ma pode configurar a 
 - pena de 1 a 3 meses ou multa.
CONTRAVENÇÃO
PENAL DO art. 45 - Fingir-se funcionário
público
Ou o crime do art. 171 do CP -
ESTELIONATO
 Com a prática de ato exclusivo, que só
pode ser praticado por pessoa legalmente
investida no ofício usurpado.
DOLO
QUALIFICADORA
 - Se o fato o agente aufere
vantagem:
PARÁGRAFO ÚNICO
Pena - reclusão, de 2 a 5 anos e multa
Não cabe a suspenasão condicional do processo
O terceiro beneficiado que recebe a
vantagem, concorrendo para a usurpação,
responderá como partícipe do crime.
RESISTÊNCIA
,
mediante violência ou ameaça a funcionário
competente para executá-lo ou a quem esteja
prestado auxílio:
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal
Pena - detenção, de 2 meses a 2 anos
Como a pena não ultrapassa 2 anos, é uma
infração penal de menor potencial ofensivo
Como a pena mínima nao ultrapassa 1 ano,
cabe o benefício da suspensão condicional
do processo
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa (crime comum)
SUJEITO ATIVO
ATENÇÃO
o sujeito ativo pode ser pessoa alheia à
execução do ato legal. Exemplo: Pai que
procura resistir à prisão legítima do filho
mediante violência ou ameaça.
A vítima direta e principal será o Estado.
Secundariamente, também será vítima o
 agredido ou ameaçado pela
resistência e também, ainda eventula 
funcionário público
particular
que o auxilie.
CONDUTA
CONSUMAÇÃO
 positivamente, 
 mediante
SE OPOR, à execução de
ato legal,
 (emprego de força física) ouVIOLÊNCIA
 ( constrangimento moral, não
necessariamente grave)
AMEAÇA
Contra pessoa do funcionário público
executor ou terceiro que o auxilia,
representantes da força pública.
OBSERVAÇÕES
, 
, destituída de qualquer conduta
agressiva por parte do agente
, podendo
configurar, conforme o caso, crime de
desobediência (art. 330) ou desacato (art.
331)
A oposição deve ser POSITIVA não se
considerando crime a "resistência
passiva"
 (ex. A FUGA,
RECUSA EM FORNECER NOME OU ABRIR
PORTAS, XINGAMENTOS)
Os atos para impedir o cumprimento da
ordem (durante sua execução). Se
empregados antes ou após, estaremos,
certamente, diante de outro crime (arts. 129
(Lesão corporal, 147 Ameaça ou 352 Evasão
mediante violência contra pessoa. CP)
Consuma-se com o ato (ação) que
caracterize a oposição, sendo contra a
pessoa do funcionário executor ou terceiro
que o auxilia.
TIPO SUBJETIVO de se opor a execução de ato legalDOLO
Não basta que o agente se agarre a um poste
, por exemplo. Trata-se de crime formal
(considera-se consumado
independentemente do resultado)
FORMA QUALIFICADA
 Se o ato, em razão da resistência, não
se executa:
§ 1°
Pena - reclusão, de 1 a 3 anos
(FRUSTRAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO ATO)
O SUCESSO DO OPOSITOR
, por exemplo, no caso
de ameaça feita por escrito, caso em que
este não chega ao conhecimento do
funcionário público destinatário dos dizeres
ameaçadores.
A tentaiva é admitida
CONCURSO DE CRIMES
 As penas deste artigo são aplicáveis
sem prejuízo das correspondentes à
violência.
§ 2°
NO CASO DA AMEAÇA
NO CASO DE VIOLÊNCIA
O agente responderá apenas pelo crime de
RESISTÊNCIA
O agente responderá pelo crime de
RESISTÊNCIA + o crime de LESÃO
CORPORAL de acordo com o grau da
agressão.
EXEMPLO:
Antônio foi abordado por Policiais Civis na via
pública e, quando informado que seria
conduzido a Delegacia de Polícia, pois era
"procurado" pela Justiça, passou a desferir
socos e pontapés contra um dos policiais.
DESACATO
DESOBEDIÊNCIA
 a ordem legal de
funcionário público
Art. 330 - Desobedecer
Como a pena mínima não ultrapassa 1 ano
cabe a suspensão condicional do processo.
, detençao, de 15 dias a 6 meses, e
multa
Pena
CONDUTA
OMISSIVASe a ordem é de fazer uma ação, a o agentenão a atende
COMISSIVASe a ordem é de não fazer, mas o agentefaz.
SUJEITO PASSIVO
 desprestigiado na sua autoridade,O Estado,
Secundariamente, o funcionário autor da
ordem desobedecida
(descumpre, não atende) a de
funcionário público competente para cumpri-la (é
resistência pacífica).
O agente que deliberadamente desobedece
ordem legal
TEM QUE SER UMA ORDEM LEGAL
TIPO SUBJETIVO
 consiste na vontade consciente de não
atender a ordem legal emanada de
funcionário público
DOLO
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Com a desobediência da ordem legal
Se a ordem consiste em dar ou fazer algo, o
delito se consuma com a AÇÃO PROIBIDA
Se a ordem consistir em dar ou fazer algo,
consuma-se com a omissão do agente que se
absteve de praticar o ato no prazo marcado,
ou, dependendo das circuunctâncias, por
prazo juridicamente relevante.
A TENTATIVA
Que tem sistema jurídico com todo, não só a
lei especificamente.
Exemplo:
O agente que entra em um forum sem passar
pelo raio-x, sendo que essa é uma regra para
poder entrar nesse estabelecimento.
OBSERVAÇÃO
O SERVIDOR PÚBLICO PODE PRATICAR ESSE
DELITO
Desde que não esteja no exercício das
funções, pois, se tiver, ele praticará o crime
de PREVARICAÇÃO.
NÃO Á UNANIME
só é admitida na forma , ou seja,
com
COMISSIVA
 ação proibida
NÃO HÁ NECESSIDADE DE GERAR PREJUÍZO
PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 - Desacatar funcionário público no
exercício da função ou em razão dela:
Art. 331
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, ou
multa.
CRÍTICA RESPEITOSA NÃO CONFIGURA
DESACATO
SUJEITO PASSIVO
ESTADO
 (NÃO
ABRANGENDO O EQUIPARADO)
SERVIDOR OFENDIDO
CONDUTA
Desacatar o funcionário público, no exercício
da função ou em razão dela.
Pode o crime ser praticado por:
AÇÃO
ou OMISSÃO
XIGAMENTO
NÃO RESPONDER A CUMPRIMENTO
ATENÇÃO
Deve ser pressuposto com crime que
 Assim,
deixa de haver desacao (mas apenas delito
contra honra): insulto por telefone
(RT377/238); imprensa (RT 429/352); por
escrito, em razões de recurso (RT 537/324)
 a
ofensa seja praticada na presença do
servidor vítima, isto é, que o ofendido
esteja no local do ultraje, vendo, ouvido
ou de qualquer outro modo tomando
conhecimento direto que foi dito.
GESTOS
O ATO DE RASGAR UM PAPEL NO
ROSTO DO SERVIDOR
A 3° Seção do STJ
Manter a criminalização de desacado não
ofenderia a Convenção Americana dos
Direitos Humanos
CONCLUIU QUE DESACATO CONTINUA
SENDO CRIME
 (HÁ 3 CORRENTES).
O SERVIDOR PÚBLICO PODE COMETER
ESSE CRIME
SIMDesde que haja hierarqueia entre ele e o
desacatado
NÃO
Só o particular
PREVALECE
SIMDesde que haja a intenção de ofender,
humilhar, desacatar outro servidor
O DESACATO TEM QUE SER NA
PRESENÇA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO
TIPO SUBJETIVO
DOLO
Consistente na vontade deliberada (propósito) de
desrespeitar a função exercida pelo sujeito passivo.
No crime de desacato, o fato de o agente estar
nervoso e ter perdido o autocontrolenão é
suficiente para afastar o dolo do delito,
principalmente considerando quee ninguém
desacata outrem estando em seu perfeito controle e
com ânimo refletido (RJDTACRIM 36/176).
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
No momento em que o funcionário público
toma conhecimento (direto) do ato humilhante
e ofensivo
Pouco importa se o funcionário público
efetivamente se sentiu menosprezado ou se
agiu com indiferença (crime forma)
 entende parcela da
doutrina impossível a tentativa
Sendo indispensável a presença da vítima
no momento da ofensa,
A TENTATIVA É DIÍCIL A SUA
CARACTERIZAÇÃO, MAS É POSSÍVEL
EXEMPLO:O agente vai ao banheiro e colhe as suas
fezes afim de jogar no funcionário público
para humilhá-lo, entretanto por circunstâncias
alheias ele não consegue consumar o delito.
Neste caso pratica 2 delitos:
INUTILIZAÇAO DE DOCUMENTOS
PÚBLICO E DESACATO
Se um indivíduo ao avistar uma viatura
sabendo que seria abordado, sai correndo,
neste caso ele NÃO COMETE O DELITO DE
DESOBEDIÊNCIA, pois, neste caso, ele
não recebeu ordem de parada.
 TRÁFICO DE INFLUÊNCIA VENDITIO
FUMI
 -
 para si ou para outrem, vantagme ou
promessa de vantagem, 
Art. 332 Solicigtar, exigir, cobrar ou
obter,
a pretexto de influir
em ato praticado por funcionário público
no exercício da função:
Pena - reclusão, de 2 a 5 anos, e multa
OBJETIVIDADE JURÍDICA
Tutela-se a Administração Pública,
especialmente seu bom nome (prestígio).
Protege-se também, ainda que indiretamente,
o patrimônio do particular enganando pelo
agente.
SUJEITO ATIVO:
CRIME COMUM
Qualquer pessoa poderá figurar como sujeito
ativo, até mesmo o funcionário público
SUJEITO PASSIVO
1° ESTADO
2° (mediato) aquele que paga pela suposta
mediação (corruptor putativo)
O comprador não pode ser o sujeito ativo do
crime
CONDUTA
São 4 núcleos: solicitar, exigir, cobrar ou obter
vantagem ou promesssa de vantagem (para si ou
para outrem). pratica tais verbosO SUJEITO ATIVO
SIMULANDO TER INFLUÊNCIA SOBRE O
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
A influência prometida deve ser sobre ato de
funcionário público no exercício da função (se
for ato particular, poderá haver crime de
estelionato)
ATENÇÃO:
Caso a aludida influência seja real,
poderá haver outro crime (corrupção
ativa os particulares) e o servidor
(corrupção passiva)
EXEMPLO
José sabe que a Maria tem algumas multas
de crimes ambientais, com isso, solicita R$
10.000,00 para Maria alegando que conhece
uma pessoa (funcionário público que trabalha
na área específica) que se ele pedir essa
suposta pessoa limpará a ficha dela, contudo
José não conhece ninguém.
O agente alardeia ter influência
sobre o funcionário público
TIPO SUBJETIVO
 de praticar um dos núcleos do tipo,
não se exigindo qualquer finalidade
específica
DOLO
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
a consumação ocorre com a prática de
qualquer uma delas, indepnendentemente da
obtenção da vantagem 
Nas modalidades solicitar, exigir e cobrar,
(crime formal)
Modalidade é necessário que o
agente aufira efetivamente a vantagem
 No entanto, esta
modalidade será de difícil configuração. vez
que, ao conseguir a vantagem, deverá o
agente tê-la solicitado, exigido ou cobrado,
ainda que implicitamente
OBTER,
(crime material)
 em especial na
, caso o iter composrta
fracionamento
ADMITI-SE A TENTATIVA
FORMA ESCRITA
MAJORANTE
 - A pena é aumentada de
metade (1/2) 
PARÁGRAFO ÚNICO
se o agente alega ou insinua que a
vantagem é também destinada ao funcionário
Visto que o bem jurídico tutelado no tipo, qual
seja, o prestígio da administração Pública, é
mais gravamente afetado.
OBSERVAÇÃO
Se o tráfico indevido de influência (a
influência jantaciosa) recair sobre o juiz,
jurado, órgão do MP, funcionário de justiça,
perito, tradutor, intérprete ou testemunha,
será tipificado de acordo domo delito previsto
no art. 357, punido com reclusão de 1 a 5
anos
https://coggle.it/

Continue navegando