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Testes especiais Referência: Livro Avaliação musculoesquelética (5ª edição) - David J. Magee Ombro: Teste de Impacto de Neer: ● Paciente: ○ Em pé ou sentado. ● Examinador: ○ Em pé na lateral e ligeiramente atrás do ombro testado. ● Procedimento: ○ Posicionar uma das mãos acima da clavícula e da escápula do paciente para ajudar na estabilização. ○ Segurar com a outra mão o punho do antebraço do paciente. ○ Girar medialmente o braço do paciente. ○ Elevar o braço do paciente com certa força e rapidez no plano escapular. ○ ● Indicação de positivo: ○ Expressão de dor no rosto do paciente. ● Objetivo: ○ Reduzir o espaço entre a porção inferior do arco acromial e a superfície posterior da cabeça do úmero. ○ Ocorre uma pressão no tendão supraespinal, no tendão da cabeça longa do bíceps, da bursa subacromial e do ligamento coracoacromial. ○ ● Avaliação: ○ Resultado positivo pode indicar lesão por uso excessivo do M. supraespinhal ou do tendão do bíceps. Teste de Impacto de Hawkins-Kennedy: ● Paciente: ○ Em pé ou sentado. ● Examinador: ○ Em pé do lado e ligeiramente à frente do ombro testado. ● Procedimento: ○ Segurar o cotovelo com uma das mãos para dar estabilidade e com a outra segurar o punho do paciente. ○ Flexionar o ombro a 90º. ○ Flexionar o cotovelo a 90º. ○ Realizar uma rotação interna do ombro (girar medialmente), forçadamente, puxando o punho para baixo. ○ ● Indicação de positivo: ○ Dor no local. ● Objetivo: ○ Reduzir o espaço entre a porção inferior do arco acromial e a superfície posterior da cabeça do úmero. ○ Ocorre uma pressão no tendão supraespinal, no tendão da cabeça longa do bíceps, da bursa subacromial e do ligamento coracoacromial. ● Avaliação: ○ Dor indica teste positivo para paratendinite/tendinose do supraespinhal ou impacto secundário. Teste de Yocum: ● É uma modificação do teste de Hawkins-Kennedy. ● Paciente: ○ Sentado ou em pé. ● Examinador: ○ Em pé a frente do paciente. ● Procedimento: ○ Pedir para o paciente colocar a mão do ombro a ser testado no ombro oposto. ○ Método ativo: Pedir para o paciente levantar o cotovelo em direção ao rosto até passar da linha da boca. ○ Método passivo: Segurar o cotovelo do paciente e puxá-lo para cima, firmemente. ● ● Indicação de positivo: ○ Dor em região de ombro. ● Objetivo: ○ Reduzir o espaço entre a porção inferior do arco acromial e a superfície posterior da cabeça do úmero. ○ Ocorre uma pressão no tendão supraespinal, no tendão da cabeça longa do bíceps, da bursa subacromial e do ligamento coracoacromial. ● Avaliação: ○ Dor indica teste positivo para paratendinite/tendinose do supraespinhal ou impacto secundário. ○ Pode estar ocorrendo processo inflamatório ou degenerativo do supraespinhal. Teste de Speed (Teste para bíceps): ● Paciente: ○ Sentado ou em pé. ● Examinador: ○ Em pé adjacente ao braço testado. ● Procedimento (método estático): ○ Posicionar uma das mãos embaixo da parte dorsal do braço para oferecer estabilidade. ○ Posicionar a outra mão no punho do paciente. ○ Realizar uma flexão anterior (no ângulo em que o paciente se queixa dos sintomas). ○ Pedir para o paciente ficar nessa posição, isometricamente, e então, realizar uma força para baixo (direção da extensão) no punho do paciente. ○ ● Indicação de positivo: ○ É positivo caso provoque aumento da sensibilidade no sulco bicipital, indicando paratendinite ou tendinose bicipital. ○ Pode causar dor. ○ Será positivo quando houver uma lesão SLAP (tipo II). ● Objetivo: ○ Testar a condição patológica do tendão do bíceps e, secundariamente, para testar lesões labrais SLAP ou distensões do bíceps distal. ● Avaliação: ○ Pode provocar aumento da sensibilidade no sulco bicipital, indicando paratendinite bicipital. ○ Caso haja lesão SLAP (tipo II) será positivo. ○ Caso seja encontrada um grande fraqueza em supinação resistida, deve-se suspeitar de uma distensão severa do bíceps distal de segundo ou terceiro grau (ruptura). ● Obs: O teste de Speed é mais eficaz pois o osso se move sobre o tendão durante o teste. Teste de Yergason: ● Paciente: ○ Em pé ou sentado. ● Examinador: ○ Em pé ao lado do braço testado. ● Procedimento: ○ Posicionar uma das mãos por baixo do braço superior para estabilizar. ○ Posicionar a outra mão no punho. ○ Fletir o cotovelo do paciente a 90º e estabilizar o braço do paciente contra o tórax com o antebraço pronado. ○ Pedir para o paciente levantar o primeiro dedo, realizar uma supinação e fazer uma rotação lateral, enquanto o examinador aplica uma resistência a esse movimento (Comparar os lados). ○ ● Indicação de positivo: ○ Sensibilidade no sulco bicipital. ○ Salto do tendão do sulco bicipital em virtude do ligamento umeral transverso estar lacerado. ● Objetivo: ○ Observar a capacidade do ligamento umeral transverso manter o tendão do bíceps no sulco bicipital. ● Avaliação: ○ Durante a palpação, se o examinador sentir um salto do tendão do bíceps, significa que o ligamento umeral transverso está lacerado. ○ A sensibilidade apenas no sulco bicipital, sem luxação, indica tendinose bicipital. Teste de Jobe (Teste do supraespinhal): ● Paciente: ○ Em pé ou sentado. ● Examinador: ○ Em pé a frente do paciente. ● Procedimento: ○ Pedir para o paciente flexionar o ombro e rotacionar o braço medialmente, apontando o dedão para baixo. ○ Observar se os membros estão no plano escapular. ○ Segurar cada um dos punhos do paciente. ○ Realizar uma resistência enquanto o paciente tenta flexionar o ombro (comprar os 2 lados). ○ ● Indicação de positivo: ○ Fraqueza ou dor durante a aplicação de resistência. ● Objetivo: ○ Avaliar uma possível ruptura do tendão supraespinhal ou neuropatia do nervo supraescapular. ● Avaliação: ○ Um teste positivo indica uma laceração do tendão ou do músculo supraespinhal ou uma neuropatia do nervo supraescapular. Sinal do sulco (Teste para instabilidade inferior do ombro): ● Paciente: ○ Em pé com o braço relaxado ao lado do corpo. ● Examinador: ○ Em pé ao lado do paciente. ● Procedimento: ○ Segurar o braço do paciente acima do cotovelo e puxar o braço distalmente (puxa para baixo). ● Indicação de positivo: ○ Aparecimento de um sulco no final do acrômio. ○ Raro. ● Objetivo: ○ Avaliar a estabilidade inferior dentro da articulação glenoumeral. ● Avaliação: ○ A presença do sinal do sulco pode indicar instabilidade inferior ou frouxidão glenoumeral. Teste de cisalhamento acromioclavicular: ● Paciente: ○ Sentado. ● Examinador: ○ Em pé ao lado do ombro que vai ser avaliado. ● Procedimento: ○ Colocar uma mão sobre a clavícula e a outra sobre a espinha da escápula, de forma a cobrir o deltóide. ○ Comprimir as partes proximais das mãos simultaneamente. ○ ● Indicação de positivo: ○ Ocorrência de uma movimentação anormal na articulação acromioclavicular. ● Objetivo: ○ Verificar uma possível movimentação anormal da articulação acromioclavicular. ● Avaliação: ○ O teste positivo (movimentação anormal) indica patologia na articulação acromioclavicular.
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