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Estudo Dirigido 
Aluno: Eduardo Alves Ribeiro Curso: Engenharia Civil 
Tutor: Vanessa da Luz Vieira Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra 
Linear 
 
Sendo a física, uma ciência que estuda a natureza e seus fenômenos, sua 
aplicação na Engenharia Civil, é focada no estudo da pressão dos fluídos em 
condutos, além da resistência mecânica e força aplicada nas vigas estruturais 
que sustentam as construções. Por esta razão, a mesma, é considerada uma 
ferramenta de trabalho para os engenheiros civis. 
Assim sendo, de acordo com Sato e Ramos (2014), a física para 
edificações centrada no eixo – infraestrutura – são fundamentais, visto que a sua 
utilização tem por alicerce a análise de diversas grandezas, podendo-se citar 
como exemplo: força, comprimento, massa, corrente elétrica e temperatura. 
De forma pontual, no campo da resistência e estabilidade, sua aplicação 
centra-se no estudo da movimentação e sustentação dos materiais utilizados na 
edificação. Logo, nas análises, são observados: o peso, a pressão e a área, além 
de força ação e força reação, força de atrito, força gravitacional, força elástica, 
força resultante, o centro da massa e o momento fletor, visto que, nas palavras 
dos autores supracitados (2014, p.17): 
 
O objetivo do projeto de uma estrutura é permitir o pleno atendimento 
à sua função primária sem entrar em colapso e sem deformar ou vibrar 
excessivamente. Dentro desses limites, precisamente definidos pelas 
normas técnicas, a especificação dos materiais, o dimensionamento 
das estruturas e a definição do sistema construtivo são fatores 
importantes que, aliados ao conhecimento dos conceitos da física, 
permitirão o alcance do melhor uso dos materiais disponíveis, com 
base em parâmetros de segurança e de eficiência, bem como o menor 
custo possível de construção e manutenção da estrutura. 
 
Como exemplos práticos, Sato e Ramos (2014), destacam os conhecidos 
e encantadores projetos de engenharia: a Ponte estaiada Octávio Frias de 
Oliveira, na capital paulista e a Torre Eifel na capital francesa. Ambos, 
considerados “cartões postais” das referidas cidades. 
Mas, e onde está a física nestas construções? Respondendo esta 
indagação, os autores recém citados (2014), relatam que, para que tais 
estruturas pudessem apresentar em simultâneo, não só beleza, mas 
principalmente, segurança, foi determinante o estudo combinado entre: 
embasamento científico e aplicação dos conceitos de física, conforme pode ser 
visto de forma pontual, o caso da construção de uma ponte estaiada na figura 1. 
 
Figura 1 – Conceito de Ponte Estaiada- Caminho das cargas 
 
Fonte: Vargas (2017, p.1) 
 
Ao se observar a estrutura de uma ponte estaiada, percebe-se que neste 
tipo de construção, os cabos são angulados e servem propositalmente para 
reduzir a deformidade da estrutura da ponte, a qual é projetada como uma 
importante alternativa de acesso à diversos pontos estratégicos de uma 
determinada cidade ou região, contribuindo, portanto, com a fluidez do trânsito, 
ou seja, otimizando o tempo de transporte para passageiros e de cargas. 
Por esta razão, sob os cabos estaiados “existe uma força tanto horizontal 
quanto vertical sobre a pista, e a mesma tem que ser forte o suficiente para 
resistir a força horizontal”, explica Pet Engenharia Civil da UFRG (s.d., online). 
Logo, neste tipo de construção que visa vencer grandes vãos, torna-se visível 
que “nas análises estruturais lineares, assume-se que os deslocamentos do nó 
da estrutura sob cargas aplicadas são insignificantes em relação às coordenadas 
originais desses nós”, corrobora Vargas (2017, p.7) concluindo o raciocínio. 
 
Referências: 
 
1) PET ENGENHARIA CIVIL. Qual a diferença entre ponte Estaiada e ponto 
Pênsil?. [s.d.]. Disponível em: <https://petcivil.furg.br/na-engenharia/70-ponte-
p%C3%AAnsil-e-estaiada.html>. Acesso em: 30 mar. 2022. 
2) SATO, H; RAMOS, I. M. L. 2014. Física para edificações.2014. Disponível 
em: <https://books.google.com.br/books>. Acesso em: 30 mar. 2022. 
3) VARGAS, L. A. B. Comportamento estrutural de pontes estaiadas - efeitos 
de segunda ordem. 2017. Disponível em: 
<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-09012008-
165359/publico/DOCUMENTO_MAESTRO_DA_DISSERTACAO_10_de_agost
o.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2022.

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