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Procedimentos para emissão de passaportes e visto

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
SECRETARIADO EXECUTIVO
Procedimentos para emissão de passaporte e visto
ARIADNE BECKER
BRUNA KARINE PIN
GABRIELLE C. B. MACHADO
Toledo-PR
2017
ix
ARIADNE BECKER
BRUNA KARINE PIN
GABRIELLE C. B. MACHADO
Procedimentos para emissão de passaporte e visto
Trabalho apresentado no Curso de Secretariado Executivo, Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como requisito parcial para obtenção de nota para a disciplina de Técnicas de Secretariado Executivo I.
Docente: Prof. Fabiana Regina Veloso Biscoli
Toledo-PR
2017
1 – Procedimentos para tirar o passaporte
Em geral, para obter o passaporte é necessário que o requerente entre no site da Polícia Federal e clique no ícone “Passaporte” relativo ao serviço de passaporte. Ao entrar na página do serviço de passaporte, primeiramente ele deve verifica a documentação necessária para obtenção do passaporte. Após isso, ele deve clicar no campo “Requerer Passaporte (para brasileiros)”, e preenche os dados pessoais (inclusive e-mail) solicitados no formulário eletrônico, e ao final, envia esses dados, via internet, para o SINPA (figura 1 a 4). Na sequência, imprimir o protocolo e a taxa de passaporte (Guia de Recolhimento da União - GRU). 
Figura 1. Solicitação de passaporte – dados pessoais.
Figura 2. Solicitação de passaporte – documentos necessários.
Figura 3. Solicitação de passaporte – dados complementares.
Figura 4. Solicitação de passaporte – local de atendimento.
Após a realização do pagamento da taxa e a correspondente compensação bancária 	que varia de 24 a 72 horas, o requerente acessa novamente a página de passaporte no site da Polícia Federal e clica no campo “ Agendar Atendimento” e faz agendamento no posto de expedição de passaportes e data/hora que lhe for mais conveniente. 
Na data e na hora agendada, o requerente deve comparecer ao posto da Polícia Federal escolhido (recomenda-se com 15 minutos de antecedência) munido da documentação original exigida , boleto GRU, comprovante de pagamento e comprovante de agendamento. Nesse momento, são conferidos os dados biográficos e colhidos os dados biométricos: foto e impressões digitais e finalizado o atendimento, os dados são enviados eletronicamente para a CMB no Rio de Janeiro, que confecciona e personaliza a caderneta de passaporte e a remete ao respectivo posto de expedição de passaportes através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-ECT. O prazo de entrega do passaporte ao requerente é de até 6 dias úteis em todo o Brasil.
Quando o passaporte chega no posto ele é recebido pelo servidor do DPF no SINPA. Esta ação faz com que o SINPA envie um e-mail ao requerente avisando que seu passaporte já pode ser retirado. Então, o requerente se dirige novamente ao respectivo posto de expedição de passaportes do DPF, onde um servidor lhe mostrará o passaporte e será realizada a conferência dos dados impressos no passaporte. Após a conferência, o servidor do DPF, usando o SINPA, faz a conferência biométrica de um dos dedos do requerente para realizar a autenticação do requerente. E se tudo estiver de acordo, o requerente assina o passaporte, este então é entregue ao requerente e está pronto para ser utilizado.
Durante todo o processo, o requerente pode checar o andamento do processo  via Internet ou Terminais de Auto Atendimento disponíveis nos PEP, bastando clicar no campo “Consultar e Cancelar Agendamento”. O DPF realiza o controle “online” da expedição eletrônica de passaportes no Brasil, proporcionado pelo gerenciamento do NOVO SINPA e se caso o requerente deseja reagendar o atendimento, basta clicar no campo “Reagendar Atendimento”.
	
1.1 Documentação necessária para obter passaporte: para brasileiros, estrangeiros e Laissez-Passer
Passaporte Comum (para brasileiros)
Deve atender às seguintes condições:
- ser BRASILEIRO;
- ter-se alistado eleitor, quando obrigatório;
- ter votado na última eleição, quando obrigatório, justificado, ou pago a multa respectiva;
- se homem, estar quite com o serviço militar obrigatório;
- não ser procurado nem impedido de obter passaporte ou de sair do País pela Justiça. 
- reunir os seguintes documentos ORIGINAIS (e, conforme a legislação pertinente, ainda poderão ser exigidos outros documentos no momento do atendimento, havendo fundadas razões):
(Obs.: Além de alguns documentos citados aqui, a expedição de passaporte para menor possui lista específica de documentos. Siga a leitura desta página, pois no tópico próprio relativo a menores, o link será citado novamente.)
1 - Documento de Identidade, obrigatoriamente para maiores de 12 anos:
1.1 - Podem ser aceitos como documento de identidade:
- cédula de identidade expedida por Secretaria de Segurança Pública;
- carteira funcional expedida por órgão público, reconhecida por lei federal como documento de identidade válido em todo território nacional;
- carteira de identidade expedida por comando militar, ex-ministério militar, pelo Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar;
- passaporte brasileiro anterior (ainda que vencido);
- carteira nacional de habilitação expedida pelo DETRAN, ACOMPANHADA DE OUTRO DOCUMENTO ORIGINAL QUE COMPROVE LOCAL DE NASCIMENTO;
- carteira de identidade expedida por órgão fiscalizador do exercício de profissão regulamentada por lei;
- carteira de trabalho e previdência social-CTPS.
1.2 - ATENÇÃO: A pessoa que já teve o nome alterado, a qualquer tempo, em razão de casamento, separação ou divórcio, deve apresentar, além do documento de identidade, TODAS AS CERTIDÕES DE DIVÓRCIO e CASAMENTO com as devidas averbações/anotações atualizadas, para a comprovação de todos os nomes anteriores, mesmo na hipótese do passaporte a ser substituído já estar com o nome atualizado. As certidões deverão ser apresentadas em via original, pois cópias, mesmo que autenticadas, não são aceitas, em respeito à legislação pertinente. Caso a pessoa tenha alterado o nome várias vezes e todos nomes não constem na última CERTIDÃO DE CASAMENTO, haverá necessidade de apresentação de(as) certidão(ões) anterior(es), em ORIGINAL.
1.3 - A pessoa que teve o nome alterado por decisão judicial deve apresentar, além do documento de identidade, CERTIDÃO DE NASCIMENTO ou CASAMENTO atualizada com a devida averbação expressa do(s) nome(s) anterior(es). A certidão deverá ser apresentada em via original, pois cópias, mesmo que autenticadas, não são aceitas, em respeito à legislação pertinente.
Observação: Caso a alteração de nome por decisão judicial seja decorrente de processo de mudança de sexo, reconhecimento de paternidade ou adoção, NÃO será exigida certidão com averbação da alteração, tendo em vista que esta alteração não é legalmente permitida, evitando-se constrangimento desnecessário ao requerente. Nestes casos, ainda é necessária a comprovação do nome anterior, porém, ela poderá se dar pela apresentação de qualquer documento original que contenha o nome anterior ou, excepcionalmente, cópia autenticada da decisão que alterou o nome (este é um dos dois únicos casos de aceitação de cópia de documento no processo de emissão de passaporte - o outro está citado no tópico 1.6).
1.4 - O documento de identidade apresentado poderá ser recusado se não estiver atualizado ou se o tempo de expedição ou o mau estado de conservação impossibilitarem a identificação do requerente.
1.5 - Para fins de conferência, a fotografia, o nome completo, a filiação, a data e local de nascimento e a assinatura do requerente deverão constar em um ou mais documentos de identidade, salvo o menor de 12 anos que pode apresentar certidão de nascimento, que não contém foto ou assinatura.
1.6 - O maior nascido no estrangeiro deverá apresentar CÓPIA AUTENTICADA DA SENTENÇA DE OPÇÃO DE NACIONALIDADE ou certidão ORIGINAL do registro da opção de nacionalidade no Registro Civil de Pessoas Naturais. Caso se enquadre em uma das situações abaixo, deverá apresentar CERTIDÃO DE NASCIMENTO (outraslado) LAVRADA EM TERRITÓRIO NACIONAL:
1. ter nascido de pai ou mãe brasileira que estava a serviço do Brasil;
1. ter sido registrado em repartição consular brasileira;
1. ter nascido entre 07/06/1994 e 21/09/2007, registrado nos termos do Art. 95 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 21 de setembro de 2007.
 2 - Título de Eleitor e comprovantes de votação/justificativa/pagamento de multa da última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes ou do título, deverá ser trazida certidão de quitação eleitoral - obtida no site do TSE. Caso não consiga obter sua certidão no site, procure o cartório eleitoral mais próximo de sua residência, portando sua documentação pessoal e relativa ao serviço eleitoral.
	Observação: Cerca de 6 (seis) meses antes de toda eleição, o Tribunal Eleitoral suspende os serviços de regularização, entrando no chamado "interstício eleitoral". Esteja atento à sua situação eleitoral, pois mesmo sendo impossível regularizar sua situação nesse período, só é permitida a emissão de passaporte para quem cumprir o que foi citado no tópico 2 acima.
Caso possua "Certidão de Isenção Eleitoral" ou tenha completado 18 anos durante o "interstício eleitoral", você não será obrigado a apresentar título. Para preencher seu formulário, utilize : "Número 116, Seção 1, Zona 1, e  UF"
3 - Documento que comprove quitação com o serviço militar obrigatório, para os requerentes do sexo masculino a partir de 01 de janeiro do ano em que completam 19 anos até 31 de dezembro do ano em que completam 45 anos. O documento deve ser um dos relacionados no artigo 209 do Regulamento do Serviço Militar (Decreto Nº 57.654, de 20 de Janeiro de 1966) e deve se encontrar em situação regular (carimbos atualizados, fotografia original chancelada, dentro do período de validade - se for o caso, etc).
Observação: Você pode consultar sua situação junto ao serviço militar na página do SERMIL. Caso tenha feio o seu alistamento on-line, o site permitirá inclusive a emissão de 2ª via de alistamento. Mas esta emissão só é possível para os alistamentos feitos pelo site. Para os alistamentos convencionais, o site permitirá apenas a consulta da situação, fornecendo outras orientações a respeito da obtenção de segunda via, quando necessário.
4 - Certificado de Naturalização original, para os Naturalizados, ou cédula de identidade expedida por Secretaria de Segurança Pública que possua o número da portaria ministerial de naturalização respectiva.
5 - Passaporte anterior válido – A orientação geral é que sempre apresente o passaporte anterior (válido ou não) para cancelamento físico e também no sistema SINPA.
5.1 - Caso seu passaporte anterior VÁLIDO tenha sido ROUBADO (quando há o emprego de grave ameça ou violência contra a vítima), providencie um Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, com expressa tipificação do crime (Art. 157 do CP). Dessa forma, não será cobrada taxa majorada pela não apresentação de passaporte anterior roubado.
5.2 - Caso seu passaporte anterior VÁLIDO não seja apresentado por qualquer outro motivo que não seja roubo (extravio, furto etc), preencha a "Comunicação de ocorrência com Documento de Viagem". Nestes casos, em cumprimento à legislação pertinente (Portaria nº 2.368/2006 – GAB/MJ), será cobrada uma taxa majorada.
5.2 - Caso seu passaporte anterior já esteja vencido, independente do motivo da não apresentação, não será cobrada taxa majorada nem será necessário preencher a comunicação de ocorrência.
5.3 - O brasileiro que tiver seu passaporte inutilizado por repartição consular ou de imigração estrangeiras, no Brasil ou no exterior (por negativa de visto ou deportação), não está impedido de requerer novo passaporte. Basta apresentar o passaporte, válido ou não, para cancelamento. Assim, o usuário evitará o pagamento da taxa em dobro e a simulação de extravio do passaporte, que acarreta providências inúteis da PF visando à recuperação do documento.
6 - CPF
6.1 - para maiores de 18 anos: obrigatória a comprovação do CPF;
6.2 - para menores de 18 anos: obrigatória a comprovação do CPF de um genitor ou do responsável legal, e opcional a comprovação do CPF do menor (não é necessário que o menor tenha CPF) ;
6.3 - a comprovação de inscrição no CPF pode ser feita por intermédio da apresentação dos seguintes documentos: Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), carteira de identidade profissional, carteiras funcionais emitidas por órgãos públicos, cartão magnético de movimentação de conta-corrente bancária, talonário de cheque bancário e outros documentos de acesso a serviços de saúde pública de assistência social ou a serviços previdenciários, desde que conste neles, o número de inscrição no CPF; Comprovante de Inscrição no CPF emitido pelas entidades conveniadas à Receita Federal (Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal); Comprovante de Inscrição no CPF impresso a partir do site da Receita Federal; Outros modelos de cartão CPF emitidos de acordo com a legislação vigente à época.
7 - Indígenas deverão apresentar:
7.1 - Carteira de identidade do indígena ou declaração emitida pela FUNAI/MJ (caso não possua nenhum dos documentos de identificação elencados no tópico 1.1).
7.2 - Caso o indígena ainda esteja na condição de "não integrado", deverá ser assistido por representante da FUNAI/MJ devidamente autorizado, salvo se apresentar autorização judicial liberando-o do regime tutelar previsto na Lei no 6.001/73.
8 - Se o requerente for menor de 18 anos, deverá ser apresentada AUTORIZAÇÃO PRÓPRIA. 
8.1 - A criança menor de 12 anos pode apresentar a CERTIDÃO DE NASCIMENTO em substituição ao documento de identidade (relacionado no tópico 1.1). A certidão deverá ser apresentada em via original, pois cópias, mesmo que autenticadas, não são aceitas, em respeito à legislação pertinente.
8.2 - Criança menor de 3 anos de idade, deverá apresentar 1 (uma) fotografia facial, tamanho 5X7, recente, colorida, sem data e em fundo branco.
8.3 - O menor nascido no estrangeiro deverá apresentar, além dos outros documentos obrigatórios, CERTIDÃO DE NASCIMENTO (ou traslado) LAVRADA EM TERRITÓRIO NACIONAL. Certidões de nascimento emitidas fora do país não tem validade no Brasil. Elas devem ser registradas em repartição consular brasileira no exterior e, em território brasileiro, trasladadas em cartório de registro civil do 1º ofício da comarca judiciária respectiva.
8.4 - No caso de revogação expressa de autorização de viagem incluída no passaporte, por um dos genitores, o passaporte será cancelado, podendo ser recolhido por questões de segurança.
9 - Comprovante bancário de pagamento da Guia de Recolhimento da União - GRU referente à taxa devida para a emissão do documento de viagem requerido.
9.1 - O boleto (GRU) será gerado automaticamente após o preenchimento do formulário de solicitação de passaporte pela internet, sendo imprescindível o CPF do requerente ou do seu responsável, se for o caso. ATENÇÃO durante o pagamento: o simples agendamento bancário não comprova o pagamento da taxa.
 	Somente atendendo todas as condições acima especificadas e certificando-se de que possui a documentação que será necessária, deve-se preencher o formulário eletrônico de solicitação no site da Polícia Federal na internet. Após o pagamento da GRU que será gerada ao fim desta solicitação, deve-se aguardar o prazo de compensação bancária, quando só então será possível o agendamento eletrônico do atendimento presencial. No dia e horário agendado, o requerente deverá apresentar-se ao posto de atendimento escolhido portando todos os documentos ORIGINAIS pertinentes.
Para referência, a legislação pertinente à emissão de passaportes é: Decreto 1983/96, com a redação dada pelo Decreto 5978/06 e Decreto 8.374/14. Outras normas, referentes a temas específicos como serviço militar e obrigações eleitorais, também devem ser observadas e obedecidas pela PF no serviço de emissão de passaporte.Observações:
a) A Igualdade de Direitos concedida a portugueses não é suficiente para obtenção de Passaporte Comum, sendo necessária a naturalização; (Para maiores detalhes:  Requisitos Constitucionais da Nacionalidade Brasileira)
b) Os passaportes requeridos e não retirados do posto no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados;
c) Havendo justificadas razões, outros documentos poderão ser exigidos a critério da autoridade expedidora;
d) Para fins de identificação biométrica, o servidor da PF procederá à coleta de impressões digitais batidas e roladas dos dez dedos do requerente de passaporte, e de sua fotografia facial, por meio de equipamentos eletrônicos próprios;
e) O preenchimento do campo “Raça/Cor” é um ato meramente declaratório do cidadão, não cabendo ao agente de atendimento realizar qualquer tipo de classificação ou reclassificação, o que não impede eventual correção no cadastro, a pedido do requerente. Caso o cidadão não queira declarar a raça/cor, poderá optar pelo campo “Não desejo declarar”.
f) A entrega do primeiro passaporte comum para menor de 12 anos, nascido no Brasil, filho de pai e mãe estrangeiros não residentes no País, deverá ser precedida de diligências mínimas para comprovação da maternidade e do nascimento no território nacional. Portanto, se esse for o caso do menor, os genitores devem informar no momento da solicitação do passaporte, de forma a evitar atrasos posteriores na entrega.
g) De acordo com a Lei nº 10.048/00, terão atendimento prioritário pessoas portadoras de deficiência, idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, além das situações consideradas emergenciais. Para saber mais, acesse o tópico Dúvidas sobre atendimento prioritário ou preferencial.
h) A validade do passaporte é de até 10 anos para maiores de 18 anos. Expirado esse prazo, solicite outro passaporte, caso necessite.
i) O passaporte para menor de 18 (dezoito) anos terá validade definida de acordo com sua idade, conforme tabela abaixo: 
	IDADE
	VALIDADE 
	0 a 1 ano incompleto
	1 ano
	1 ano completo a 2 anos incompletos
	2 anos
	2 anos completos a 3 anos incompletos
	3 anos
	3 anos completos a 4 anos incompletos
	4 anos
	4 anos completos a 18 anos incompletos
	5 anos
	18 anos completos ou mais
	10 anos
Sobre a entrega do passaporte pronto:
1 - O passaporte confeccionado será entregue somente ao titular, pessoalmente, no posto de expedição de passaportes da PF em que foi feita a solicitação, em cerca seis dias úteis após o atendimento.
2 - Não é possível a entrega do passaporte por procuração.
3 - O menor de idade deverá estar presente no ato da entrega do passaporte e deverá estar acompanhado de um dos genitores ou responsável legal.
4 - Para o ato da entrega, será solicitado documento de identificação original, em bom estado de conservação e sem erros, para confirmação de identidade e verificação de erros de impressão no passaporte.
5 - Para saber se o passaporte já se encontra disponível para entrega, após 6 (seis) dias úteis (em média 8 dias corridos), deve-se consultar o site www.pf.gov.br , em “Consultar Andamento”. Se a consulta retornar a mensagem “O documento de viagem foi recebido pelo Posto de Emissão de Passaportes e encontra-se disponível para retirada”, significa que já pode ser retirado. Antes dos 6 (seis) dias úteis, mesmo que o site apresente esta informação, não significa que o passaporte já possa ser retirado, tendo em vista que o processo envolve consultas a outros sistemas de segurança.
6 - Cada posto pode possuir dias e horários de funcionamento particulares, portanto deve-se observar qual foi a orientação a este respeito no dia da solicitação do passaporte. O posto pode, inclusive, reservar apenas parte do horário de seu funcionamento para a entrega, dependendo de sua dinâmica de funcionamento. A maioria dos postos transmite esta orientação de forma escrita (em informativo ou carimbo).
7 - Ainda não existe o agendamento para a retirada do passaporte pronto, sendo efetuada, em geral, por ordem de chegada, com organização por senha.
8 - A entrega é parte integrante do processo de emissão de passaporte, sujeita, portanto, a alterações, sem aviso prévio, conforme legislação vigente, inclusive no que diz respeito à documentação necessária à sua efetivação.
9 - O requerente não deve comprar passagens ou fazer compromissos antes do efetivo recebimento do passaporte, tendo em vista que, apesar da previsão de 6 (seis) dias úteis - cerca de 8 (oito) dias corridos, o processo envolve diversas etapas e órgãos (coleta, produção, transporte) e quaisquer imprevistos poderão afetar o prazo.
Sobre a atualização de informações já prestadas:
1 - É possível atualizar somente informações que não sejam as impressas no passaporte. Caso a informação desatualizada seja uma das informações impressas no passaporte, será necessária nova emissão (com novo pagamento de GRU), para a devida atualização.
2 - Tratando-se de informação não impressa, a atualização pode ser solicitada em Solicitar Atualização de Informações. No dia e local escolhidos para formalizar a atualização, deverão ser apresentados documento de identificação original e documento que comprove a atualização, também em via original se for um dos documentos relacionados nesta página (comprovante de endereço, por exemplo, não precisaria ser original).
Passaporte de Emergência
Requisitos:
1-O passaporte de emergência será concedido aquele que, tendo satisfeito as exigências para concessão de passaporte (Passaporte Comum (para brasileiros), necessite do documento de viagem e não possa comprovadamente aguardar o prazo de entrega. Atenção: Seguindo orientações internacionais, não é permitida a emissão de passaporte de emergência para viagens a turismo.
2 - Entende-se por emergência, situações que não puderam ser previstas e não situações criadas por descuido do próprio cidadão. São consideradas situações de emergência:
- catástrofes naturais;
- conflitos armados;
- necessidade de viagem imediata por motivo de saúde do requerente, do seu cônjuge ou parente até segundo grau;
- para a proteção do seu patrimônio (o que NÃO inclui o mero prejuízo com passagens, hospedagem etc);
- por necessidade do trabalho;
- por motivo de ajuda humanitária;
- interesse da Administração Pública;
- ou outra situação emergencial QUE NÃO SE PODERIA PREVER, cujo adiamento da viagem possa acarretar grave transtorno ao requerente;
3 - Enquadrando-se em alguma dessas situações e COMPROVANDO-A DOCUMENTALMENTE (ofício, atestado médico etc), o requerente pode solicitar o passaporte de emergência em alguma unidade que emita este tipo de passaporte. Atenção: O passaporte de emergência possui validade de apenas um ano e pode não ser aceito em alguns países, independente do motivo da viagem.
Como obter:
1 – O solicitante deve certificar-se de que possui toda documentação necessária para expedição de Passaporte.
2 - Certifique-se de que a sua situação se enquadra em uma das situações de emergência já descritas E QUE possui documento que a comprove (ofício, atestado médico etc). OBS: Passagens aéreas NÃO SERÃO ACEITAS como comprovação de situação emergencial. De toda forma, caso já tenham sido emitidas, recomenda-se que sejam levadas JUNTAMENTE com o ofício/documento/atestado que comprova a emergência.
3– Deve preencha o formulário de solicitação de passaporte (o mesmo que é solicitado para conseguir o Passaporte Comum para brasileiros).
4 - Não é necessário agendar o atendimento. Basta dirija-se ao posto da Polícia Federal emissor de passaporte de emergência mais próximo da residência do solicitante (nem todas as unidades emitem este documento - confira a lista ao final da página), portando:
- o protocolo de solicitação;
- documentação que comprove a situação emergencial (citada no tópico 2)
- e documentação pessoal original citada no tópico 1.
OBS: Evita-se horários próximos ao fim do expediente pois é proibida a emissão de qualquer passaporte fora do horário de funcionamento do posto, independenteda situação emergencial. Caso não seja apresentado algum dos documentos necessários, incluindo a comprovação da emergência, o passaporte NÃO SERÁ EMITIDO, independente da gravidade da situação.
5 - O funcionário responsável pelo posto avaliará se a situação do solicitante está dentro das hipóteses acima mencionadas, e em caso positivo, lhe será entregue a guia para pagamento (GRU) específica para passaporte de emergência. O passaporte de emergência possui taxa superior à do passaporte comum, custando hoje R$ 334,42.
6 - Após a conferência dos documentos, captura fotográfica e coleta das digitais, o passaporte será confeccionado em até 24 horas úteis.
7 - A entrega do passaporte de emergência segue as mesmas regras (com exceção do prazo) de entrega de um passaporte comum, listadas no tópico "Sobre a entrega do passaporte pronto", na página documentação necessária.
Passaporte para Estrangeiro (para não brasileiros)
Documento de viagem concedido para estrangeiro, cuja concessão é regulada por legislação especial. Casos e documentação para cada caso. Poderá ser concedido passaporte para estrangeiro:
- Ao apátrida, ou ao cidadão de nacionalidade indefinida
O requerente deverá comprovar sua estada legal no País e apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem anterior;
- carteira de identidade de estrangeiro emitida pela PF ou pelo MRE;
- comprovante de pagamento da taxa devida.
- Ao estrangeiro legalmente registrado no Brasil e que necessite deixar o território nacional e a ele retornar, nos casos em que não disponha de documento de viagem. O requerente deverá comprovar sua estada legal no País e apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem anterior;
- carteira de identidade de estrangeiro emitida pela PF ou pelo MRE;
- comprovação documental da necessidade da viagem;
- comprovação da impossibilidade de obtenção de documento de viagem de sua nacionalidade (por exemplo, negativa formal, por escrito, da embaixada de sua nacionalidade).
- Ao asilado no país, desde que oficialmente reconhecido nessa condição pelo Governo Brasileiro. O requerente deverá apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem expedido pelo país de origem
- carteira de identidade de estrangeiro emitida pela PF, na qualidade de asilado
- autorização de viagem do Ministério da Justiça (em cumprimento ao artigo 94, § 1º, alínea "b", do Decreto 86.715/81).
- Ao refugiado no país, desde que oficialmente reconhecidos nessas condição pelo Governo Brasileiro. O requerente deverá apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem expedido pelo país de origem
- protocolo ou carteira de identidade de estrangeiro expedida pela PF, na qualidade de refugiado
- autorização de viagem do Comitê Nacional para Refugiados - CONARE, caso a viagem pretendida tenha como destino o país de origem do refugiado ou caso a viagem, independente do destino, tenha duração superior a 12 (doze) meses (em cumprimento à Resolução Normativa nº 23 do Comitê Nacional para os Refugiados - CONARE).
Observação: pode ser necessária a comprovação do destino ou da duração da viagem, a critério da avaliação do responsável pela emissão, visando a segurança do próprio refugiado.
- Ao nacional de país que não tenha representação diplomática ou consular no Brasil, nem representante de outro país encarregado de protegê-lo. 
Para saber se o seu país de origem possui ou não representação diplomática em território nacional, clique sobre o nome do país na lista http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/relacoes-bilaterais . Será aberta uma página específica daquele país, onde será possível clicar em "Representações no Brasil". Caso o país não tenha representação, ao invés do endereço da representação, o site retornará a informação "Não há representação diplomática de [nome do país] residente no Brasil."
Certificando-se de que o seu país de origem não possui representação diplomática no Brasil, o requerente deverá apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem anterior
- carteira de identidade de estrangeiro expedida pela PF ou pelo MRE
- autorização do Ministério das Relações Exteriores (em cumprimento ao artigo 55, parágrafo único da Lei 6.815/80, e artigo 94, § 1º, alínea "a" do Decreto nº 86.715/81).
- Ao estrangeiro comprovadamente desprovido de qualquer documento de identidade ou de viagem e que não tenha como comprovar sua nacionalidade. O requerente deverá apresentar, em original, os seguintes documentos:
- documento de viagem anterior
- carteira de identidade de estrangeiro expedida pela PF ou pelo MRE.
Procedimento
1. O solicitante deve certificar-se de que possui os documentos elencados para a sua condição (descritas acima);
2. Preencha o formulário de solicitação de passaporte para estrangeiro. Ao final da inclusão de seus dados será emitida a Guia de Recolhimento da União – GRU. OBS: O passaporte expedido ao estrangeiro repatriando, deportando ou expulsando pode ter dispensada a cobrança da taxa, se ficar caracterizado o interesse da administração pública (Portaria nº 1080/99-DG, de 28 de setembro de 1999).
3. Após a compensação do pagamento (que pode variar de 2 a 3 dias), agende seu atendimento presencial em uma das unidades emissoras de passaporte.
4. Compareça ao posto da PF escolhido, no dia e horário agendados (recomenda-se com 15 minutos de antecedência) munido da documentação original exigida , boleto GRU, comprovante de pagamento e comprovante de agendamento. Somente menores de 3 anos devem levar fotografia. Para todos os outros, a fotografia coletada no momento do atendimento.
5. Consulte o andamento do seu pedido de passaporte para estrangeiro.
6. O passaporte será entregue pessoalmente a seu titular, no horário e local indicados no dia da solicitação, mediante apresentação de documento de identidade, conferência da impressão digital e assinatura do documento.
Prazo de validade
O prazo de validade do passaporte para estrangeiro será fixado pela autoridade que o conceder, não podendo, porém, ser superior a dois anos (artigo 96 do Decreto nº 86.715/81). Esse passaporte é válido para uma só viagem "redonda", isto é, ida e volta. Ele assegura, portanto, tanto a saída e o retorno do titular ao Brasil, para uma viagem.
	Na ocasião do reingresso do estrangeiro no território nacional, o passaporte para estrangeiro será recolhido pela Polícia Federal (artigo 97 do Decreto nº 86.715/81).
Laissez-Passer
Documento de viagem concedido ao estrangeiro portador de documento de viagem não reconhecido pelo governo brasileiro ou que não seja válido para o Brasil, expedido por países com os quais não se mantém relação diplomática.
A concessão do Laissez-Passer é regulada por legislação especial (art. 56 da Lei nº 6.815/80 e art.14 do Decreto nº 5.978/06). Atualmente, poderiamos citar os seguintes países que não mantém relação diplomática com o Brasil: Reino do Butão, Ilhas Comores, República Centro Africana e Taiwan (anteriormente território da República Popular da China).
Como obter:
1 - No Brasil:
O responsável pela concessão é o Departamento de Polícia Federal.
2 - No exterior:
As missões diplomáticas ou repartições consulares brasileiras. A concessão
no exterior de laissez-passer a estrangeiro registrado no Brasil dependerá de prévia audiência: do DPF, no caso de permanente ou temporário; da Secretaria Nacional de Justiça - Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, no caso de asilado e refugiado. (Art. 56, parágrafo único, da Lei nº 6.815/80 e art. 95, parágrafo único, incisos I e II, do Decreto nº 86.715/81).
 
Prazo de validade
O prazo de validade do laissez-passer será fixado pelo órgão que o conceder, pelo prazo máximo de dois anos (art. 96 do Decreto nº 86.715/81 e art. 38, II do Decreto nº 5.978/06).
Requerimento
Para requerer este tipo de documento bastante entrar no site e solicitar.
Passaporte Eletrônico
	O novo passaporte eletrônico, que começou a ser emitido a partir de dezembro de 2010 pela Polícia Federal e pela Casa da Moeda,tem como principal característica um dispositivo eletrônico de gravação de dados (chip) inserido na sua capa.
	Neste chip, constarão os dados pessoais constantes da página de identificação e informações biométricas do portador (fotografia facial e duas impressões digitais), que permitirão a sua comparação automática com os dados impressos na caderneta. Os equipamentos instalados nos postos de fiscalização da PF em aeroportos, portos e fronteiras terrestres já estão preparados para a leitura automática do novo dispositivo. Futuramente tais documentos poderão ser utilizados também em portais automatizados de controle migratório, os e-gates, o que permitirá a agilização do fluxo de passageiros na fiscalização aeroportuária, sem prejuízos à segurança do processo.
	Os novos modelos de Passaporte Comum Eletrônico (caderneta azul MERCOSUL), Passaporte para Estrangeiro Eletrônico (caderneta amarela) e Laissez-Passer Eletrônicos (caderneta marrom) serão gradualmente implementados em todas as unidades da PF no Brasil até o final de janeiro de 2011. Quem possuir passaporte do modelo atual dentro do prazo de validade poderá continuar utilizando normalmente seu documento para viagens internacionais até a respectiva data de vencimento.
	Atualmente os Estados Unidos, a Austrália, a África do Sul, o Reino Unido, o Canadá, o Japão, além de todos os países da União Européia, e diversos outros, já expedem passaportes eletrônicos para os seus cidadãos.
	Além do chip, o novo passaporte eletrônico terá mais três novos itens de segurança. Na contra capa do passaporte serão impressos Mapas do Brasil, na cor verde, apenas visíveis por exposição à radiação Ultra Violeta. Os outros itens são relacionados ao chip: o primeiro é a certificação digital para autenticação das informações do dispositivo, que permite a confirmação, pelos agentes de imigração, de que as informações gravadas no chip foram feitas pela PF. Há também a proteção das informações biométricas pelo protocolo EAC (Extended Access Control), que apenas permite o acesso às informações biométricas gravadas no chip mediante conhecimento de uma certificação digital específica.
	Além de um documento mais seguro, o passaporte eletrônico deverá agilizar o controle migratório nos postos de fronteira e nos aeroportos, já que as informações do chip são lidas assim que o documento é colocado na máquina leitora. O novo passaporte abre também a possibilidade da utilização dos portais automatizados de controle migratório (e-gates), outra inovação tecnológica já usada em países como Portugal, Austrália e Reino Unido. Os portais funcionam comparando os dados biométricos existentes no chip com a biometria coletada no momento da utilização do equipamento.
	Inicialmente, como projeto piloto, apenas os postos das cidades de Brasília/DF e Goiânia/GO estão emitindo esse novo modelo. Até o final de janeiro de 2011 todos os demais postos emissores da PF em todo o País estarão emitindo os novos passaportes eletrônicos.
	Quem possui passaporte brasileiro sem chip válido poderá utilizá-lo normalmente nas suas viagens até a data do vencimento do mesmo. Apenas, após expirado o prazo de validade, caso necessite viajar, quando for obter um novo passaporte este será expedido no novo modelo. É muito importante que essa informação seja bastante divulgada, para que não haja uma demanda maior por passaportes após a implementação do novo modelo.
O passaporte eletrônico possui 4 novos itens de segurança:
I. Mapas do Brasil, na cor verde, apenas visíveis por exposição à radiação UV, na contra capa das cadernetas. Tal dispositivo foi incluído por se tratar de inovação, em termos de segurança documental, que permite a visualização da impressão sensível a UV através da filigrana do papel da contra capa do passaporte.
II. Dispositivo eletrônico de gravação de dados (chip), onde constarão os dados pessoais constantes da página de identificação e informações biométricas do portador (fotografia facial e duas impressões digitais), que permitirão a sua comparação automática com os dados impressos na caderneta e da zona de leitura mecânica impressa (MRZ), através de transmissão segura via rádio-frequência (RFID) utilizada nas máquinas leitoras de passaportes existentes nos postos de controle migratório, inibindo a possibilidade de adulteração dos dados impressos.
III. Certificação digital para autenticação das informações do chip, que permite a confirmação, pelos agentes de imigração, de que as informações gravadas no chip foram feitas pela autoridade governamental devidamente autorizada.
IV. Proteção das informações biométricas pelo protocolo EAC (Extended Access Control), que apenas permite o acesso às informações biométricas gravadas no chip mediante conhecimento de uma certificação digital específica para proteção desses dados, que não se confunde com a certificação de autenticação referida no item anterior.
2 – Procedimentos para tirar o visto
A emissão de vistos de entrada é de exclusiva competência e soberania de cada nação. Todo país utiliza diferentes critérios e exigências para a entrada e permanência de estrangeiros em seus territórios, não cabendo interferência de autoridades estrangeiras nessa questão. Cabe lembrar que os requisitos exigidos podem variar a depender do objetivo da viagem.
Vistos para viajar a outros países 
Portadores do passaporte brasileiro estão isentos de visto para viajar a turismo a mais de 150 países do mundo. Isso não significa, no entanto, que não devem ser cumpridos requisitos para entrada em outros países. Certificados de hospedagem, comprovantes do objetivo da viagem, cartas-convite e bilhetes de retorno ao Brasil podem ser (e frequentemente são) exigidos pelas autoridades estrangeiras para entrada em outros países. Informe-se cuidadosamente, antes de viajar, da documentação necessária para entrada no destino escolhido. Ao chegar ao país, apresente todos os documentos às autoridades de fronteira. 
Além do destino escolhido para a viagem, é necessário observar, ainda, a eventual exigência de visto em países de trânsito. Ainda que o destino final não exija visto de cidadãos brasileiros, é possível que o país de trânsito, se houver, solicite algum tipo especial de visto. Informe-se com antecedência dessa necessidade. 
	Ainda que nacionais do Brasil não precisem de visto para ingressar no país como turista, é possível haver exigência de visto para nacionais que estejam viajando a trabalho ou a estudo. Nesses casos, certifique-se de ter obtido o visto correto, a depender do objetivo de sua viagem. Vale recordar que, em muitos países, a apresentação de visto incorreto (não condizente com os objetivos da viagem) pode resultar em detenção.
Vistos para viajar ao Brasil
 	O visto é o documento concedido pelas Representações Consulares do Brasil no exterior que possibilita o ingresso e a estada de estrangeiros no território nacional, desde que satisfeitas as condições previstas na legislação vigente.
	Para solicitar o visto, o cidadão estrangeiro deverá apresentar Formulário de Pedido de Visto devidamente preenchido, documento de viagem válido, comprovante de pagamento dos emolumentos consulares, Certificado Internacional de Imunização - quando necessário -, e demais documentos específicos para o tipo de visto solicitado.
	Cidadãos estrangeiros que desejam obter visto para viajar ao Brasil devem contatar as Representações Consulares brasileiras no exterior para obter mais informações sobre o pedido.
O Brasil adota uma política de concessão de vistos com base no princípio da reciprocidade. Isso significa que nacionais de países que exigem vistos de cidadãos brasileiros para entrada em seus territórios também precisarão de visto para viajar ao Brasil. Pela atual legislação migratória brasileira (Lei 6.815/1980), a isenção de vistos somente poderá ser concedida pelas autoridades brasileiras, em bases recíprocas, por meio de acordo bilateral sobre o assunto. O Brasil possui entendimentos bilaterais sobre isenção de vistos com cerca de 90 países.
O Itamaraty é o órgão do Governobrasileiro responsável pela concessão de vistos, o que ocorre por meio das Embaixadas, Consulados-Gerais, Consulados e Vice-Consulados do Brasil no exterior. Vistos brasileiros jamais serão concedidos no território nacional. Sendo assim, não será possível obter seu visto em aeroportos, portos ou qualquer ponto de entrada da fronteira brasileira. Da mesma forma, o Itamaraty e a Polícia Federal (órgão responsável pelo controle migratório nas fronteiras brasileiras) não poderão autorizar a entrada de cidadãos estrangeiros sem o visto adequado.
Visto de Turista
O visto de turista será concedido ao estrangeiro que viaje ao Brasil em caráter temporário, sem qualquer intuito imigratório ou de exercício de atividade remunerada. O visto de turista poderá ser concedido para viagens com fins de turismo ou para participação em concursos artísticos, competições esportivas, conferências, seminários, congressos ou reuniões, entre outras atividades, - desde que não haja recebimento de remuneração.
Outros tipos de visto
Os vistos são classificados em função da natureza da viagem e da estada do estrangeiro no Brasil, e não em função do passaporte apresentado. 
a) Visto Diplomático: concedido a autoridades e funcionários estrangeiros que tenham status diplomático e viajem ao Brasil em missão oficial, de caráter transitório ou permanente, representando Governo estrangeiro ou Organismo Internacional reconhecidos pelo Brasil. Também poderá ser concedido para viagens, a turismo, de Chefes de Estado ou integrantes de famílias reais.
b) Visto Oficial: concedido a funcionários administrativos estrangeiros que viajem ao Brasil em missão oficial, de caráter transitório ou permanente, representando Governo estrangeiro ou Organismo Internacional reconhecidos pelo Governo brasileiro; ou aos estrangeiros que viajem ao Brasil sob chancela oficial de seus Estados.
c) Visto de Cortesia: concedido a personalidades e autoridades estrangeiras em viagem não oficial ao Brasil; companheiros (as), independentemente de sexo, dependentes e outros familiares que não se beneficiem de Visto Diplomático ou Oficial por reunião familiar; trabalhadores domésticos de Missão estrangeira sediada no Brasil ou do Ministério das Relações Exteriores; artistas e desportistas estrangeiros que viajem ao Brasil para evento de caráter gratuito e eminentemente cultural.
d) Visto de Trânsito: concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar, uma única vez, em território nacional.
e) Visto Temporário: concedido aos estrangeiros em uma das seguintes situações: 
Visto Temporário I: em uma viagem cultural ou em missão de estudos;
Visto Temporário II: em uma viagem de negócios;
Visto Temporário III: na condição de artista ou desportista;
Visto Temporário IV: na condição de estudante;
Visto Temporário V: para trabalho remunerado; 
Visto Temporário VI: na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira; 
Visto Temporário VII: na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa;
Visto Temporário de Férias-Trabalho: em uma viagem para passar férias e trabalhar (visto concedido, por reciprocidade, com base em acordos bilaterais - há, no momento, apenas um acordo do tipo em vigor, com a Nova Zelândia)
f) Visto Permanente: concedido aos estrangeiros nos seguintes casos: 
a) Reunião familiar, nos termos da Resolução Normativa 108 do Conselho Nacional de Imigração;
b) Transferência de aposentadoria, nos termos das Resoluções Normativas 45 e 95 do Conselho Nacional de Imigração;
c) Investidor estrangeiro, nos termos da Resolução Normativa 118 do Conselho Nacional de Imigração;
d) Administrador, Gerente, Diretor ou Executivo com poderes de gestão, que venha ao Brasil representar Sociedade Civil ou Comercial, Grupo ou Conglomerado econômico, nos termos da Resolução Normativa 62 do Conselho Nacional de Imigração;
e) Diretor, gerente ou administrador de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, nos termos da Resolução Normativa 70 do Conselho Nacional de Imigração.
Cidadãos do Mercosul
Nacionais dos Estados signatários do Acordo de Residência do Mercosul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) podem estabelecer residência temporária no Brasil, por meio de solicitação do Visto de Residência Temporária do Mercosul ou, sem necessidade de visto, diretamente junto ao Ministério da Justiça, de acordo com os artigos pertinentes daquele acordo (internalizado pelo Decreto Presidencial 6.975/2009). Após 2 anos, a residência temporária poderá, cumpridos os requisitos previstos no referido decreto, ser transformada em permanente, procedimento que deverá ser realizado junto à Polícia Federal.
Visto para menores
A solicitação de visto para menor de 18 anos deverá ser acompanhada de autorização de viagem por escrito de ambos os pais, responsáveis legais ou autoridade judicial competente.
Visto por casamento
	O Governo brasileiro tem identificado alguns casos de estrangeiros que procuram agências ilegais com a finalidade de constituir casamento com cidadãos brasileiros, para obtenção de visto para permanência no Brasil. Em caso de suspeitas de tentativa de imigração irregular, a Autoridade Consular poderá não conceder o visto e o cidadão brasileiro que participe do referido esquema poderá ser punido por falsidade ideológica.
3 – Países que exigem visto
4 – Países que não exigem um ou nenhum destes documentos (passaporte e visto)
	PAÍS
	Visto de Turismo
	Visto de Negócios
	Afeganistão (3)
	Visto exigido
	Visto exigido
	África do Sul (4)
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Albânia (4)
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Alemanha (4)
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Dispensa de visto, por até 90 dias
	Angola (3)
	Visto exigido
	Visto exigido
	Bolívia 
	Dispensa de visto, por até 30 dias
	Visto exigido
OBS: Entrada permitida com Cédula de Identidade Civil
Referências
Site da Policia Federal. Acesso em 11/06/2017. Disponível em: http://www.pf.gov.br/servicos-pf/passaporte
Site Portal Consular, Ministério das Relações Exteriores. Acesso em 11/06/2017. Disponível em: http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/passaporte-brasileiro2

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