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Revisão NP2 Teoria Psicanalítica

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Teoria Psicanalítica
Revisão NP2
Teoria Psicanalítica: se deriva de seus dados de observação e procuram ordenar e
explicar esses dados. Essa teoria é um conjunto de hipóteses a respeito do
funcionamento e desenvolvimento da mente humana. Tanto funcionamento normal
quanto patológico.
A intenção da psicanálise é aproximar o indivíduo do seu desejo, atenuando o
sofrimento sim, porém de uma forma subjetiva.O analista irá ajudar o indivíduo a
fazer a ressignificação do seu sofrimento, e que ele saiba sofrer, ou seja, que ele
sofra “melhor” conciliando o desejo consigo mesmo, se apropriando do próprio
desejo.
Duas dessas hipóteses fundamentais, que foram confirmadas são: o determinismo
psíquico (ou causalidade), e que a consciência é muito mais do que algo comum
dos processos psíquicos.
Determinismo psíquico é a premissa fundamental psicanalítica que todo
comportamento humano (pensamentos e sentimentos) é determinado por razões
inconscientes. Nada do que acontece em nossa mente é por acaso. Cada
manifestação do indivíduo tem uma origem no aparelho psíquico, tudo tem uma
razão.
Frustração: Estado do indivíduo que, por não ter satisfeito um desejo ou tendência
fundamental, se sente recalcado.
Libido: é a energia de pulsão sexual e seu objetivo é a satisfação.
Regressão da libido: é o recuo do ego, fugindo de situações de conflitos atuais
para o estágio anterior. Um exemplo é quando um adulto volta a um modelo infantil,
no qual se sentia mais feliz e mais protegido.
Mecanismos de Defesa são subterfúgios criados pelo ego (a concepção que todo
mundo tem a respeito de si mesmo) diante de determinadas situações, com o
objetivo de proteger a pessoa de prováveis dores, sofrimentos e decepções.
Deslocamento - um impulso ou sentimento é inconscientemente deslocado de um
objeto original para um objeto substitutivo.
Compensação - é o mecanismo de defesa pelo qual o indivíduo,
inconscientemente, procura compensar uma deficiência real ou imaginária.
Por meio dos processos de deslocamento e condensação, os desejos encontram
formas de expressão.
Sobredeterminação: É a ideia de que para um evento você tem vários outros
causando-os. É a ideia de que você não tem apenas um elemento, mas pelo menos
dois, se unindo, gerando a combustão de sentidos. A sobredeterminação está
dentro do mecanismo de formação dos sonhos, dentro do mecanismo de formação
da vida psíquica. A sobredeterminação não é uma característica apenas dos
sonhos, mas de qualquer formação do inconsciente.
Processo primário é o modo de funcionamento do aparelho psíquico, quando
participa apenas o inconsciente.
Processo Secundário é o modo de funcionamento do pré consciente e consciente.
O processo secundário é posterior e resulta de uma modificação do processo
primário, sendo que jamais ocorre a substituição do primeiro pelo segundo, mas
apenas um aumento crescente das exigências deste último em face do escoamento
das excitações do primeiro.
Distorção Onírica: acontece quando surge uma defesa contra o desejo, neste caso
o desejo é incapaz de se expressar, a não ser de forma distorcida.
Constituem objeto e método da psicanálise o inconsciente e a associação livre.
3° método: associação livre - falar sem restrição o que vier à mente (garantia de
que o inconsciente vai aparecer, pois a fala não segue a lógica da consciência).
O inconsciente é atemporal.
Sonhos
O sonho é um importante elemento para o conhecimento e tratamento através do
método psicanalítico. Segundo a psicanálise, é a realização de um desejo. Através
dos sonhos Freud abre as portas para o inconsciente. O sonho é a realização do
desejo inconsciente, são atos psíquicos que têm sentido, intenção para o sonhador.
Os sonhos servem como porta de acesso ao inconsciente e o ego atua como
vigilante. Quando dormimos, a vigilância cai.
Os sonhos têm significado. Todo sonho possui conteúdos com os desejos
inconscientes do sujeito “disfarçados” em metáforas e ilustrações.
Os mecanismos de formação dos sonhos são deslocamento, condensação,
simbolismo e dramatização. Esses mecanismos protegem o sonhador, o sujeito
pode dormir sem ser invadido pelo desejo. Quando isso não ocorre, pode surgir o
terror noturno, com angústia e pesadelos.
Sonhos e pesadelos: como os pesadelos de quem tem Transtorno do Estresse
Pós-Traumático sacia o princípio de desprazer? Através da compulsão à repetição e
da pulsão de morte. A dificuldade e resistência em lidar com os acontecimentos de
guerra reprimidos, dariam origem ao sintoma.
Histeria
Conversão histérica: o que não foi elaborado, se converte para o corpo (sintoma).
Sintoma é uma das formas de expressar algo que foi reprimido, sempre em forma
de linguagem. Pode vir por sinais subjetivos ou físicos, mas sempre deve ser
interpretado a partir de uma subjetividade.
Princípio do prazer e desprazer: buscamos prazer e distanciamos o desprazer
Prazer x Desprazer: princípios do funcionamento mental. A mente humana tende a
afastar o desprazer, mesmo que isto custe a negação da realidade e a buscar o
prazer como propósito de vida. O homem, por natureza, é um ser “desejante” e a
dicotomia prazer e desprazer caracteriza o funcionamento de sua psique.
Desprazer ocorre quando a libido é impedida de circular livremente e encontra
barreiras.
Sobre o princípio do "prazer x desprazer”, como o aparelho psíquico equilibra essa
dinâmica entre o consciente e o inconsciente? O aparelho psíquico, por meio do
ego, faz essa mediação através da mecânica da formação de compromisso descrita
acima. Através dos Sintomas, Atos Falhos, Chistes, Sonhos, Mecanismos de
Defesa.
A associação livre trata dos conceitos recalque, resistência e transferência.
Recalque é o processo psíquico que retira da consciência um conteúdo doloroso ou
insuportável.
Resistência é o processo psíquico que impede ou dificulta que um conteúdo
inconsciente, um evento ou um pensamento chegue à consciência ou seja
comunicado.
Transferência é o direcionamento de afetos positivos ou negativos, principalmente
relativos à história infantil.
Sublimação é o mecanismo de defesa que produz um comportamento desejado e
socialmente aceito. Sublimar é realizar o desejo de forma indireta (canalizar a
energia sexual para algo que é socialmente aceito). Não é o ato concreto em si, mas
o representa.
Sexualidade para Freud, está numa dimensão muito mais do que reprodutiva. A
vida sexual inclui a noção de que diferentes partes do corpo são reconhecidas como
zonas erógenas, capazes de produzir prazer. Não é o ato em si. É biológico,
emocional, inerente à vida.
Fases da sexualidade
As cinco fases do desenvolvimento psicossexual são fase oral, fase anal, fase
fálica, período de latência (sexualidade sublimada) e fase genital.
Freud acreditava que as energias da busca do prazer da libido tornam-se focadas
em diferentes áreas durante o desenvolvimento psicossexual.
Fase Oral de 0 a 2 anos: o prazer sexual se dá pela excitação da zona bucal e
lábios, estando associado à alimentação. Bebê só vive pelo prazer e evitar o
desprazer. Nesta fase se dá a formação do ego, a princípio o bebê não percebe
nem sente-se como separado do exterior, a não satisfação imediata da
necessidade, conjugada à espera pelo alimento, a faz sentir-se como separado do
ambiente e, neste espaço se dá o início da formação do ego, que ocorrerá durante o
primeiro ano de vida.
Fase Anal de 2 a 4 anos: é particularmente difícil de ser vivida, visto que do ponto
de vista do desenvolvimento psíquico a criança será submetida a limites. Apesar
dos ganhos psicomotores e de linguagem já conquistados em relação à fase
anterior, ela deverá controlar seus esfíncteres. As dificuldades da criança vêm do
dilema ou continua a apreciar sua criação (fezes) ou se rende às demandas
educacionais e sociais. As fezes, como produto da criação da própria criança,
tornam-se alvo de críticas e repreensões associadas às cobranças advindas dos
adultos.
A fase fálica (complexo de édipo e a castração) de 4 a 6 anos: focaliza as áreas
genitais do corpo. Período em que uma criançase dá conta de seu pênis ou da falta
de um. É a primeira fase em que as crianças tornam-se conscientes das diferenças
sexuais. O desejo de ter um pênis e a aparente descoberta de que lhe falta "algo"
constituem um momento crítico no desenvolvimento feminino.
A fim de resolver o complexo de Édipo, a criança sendo menino e menina tomam
qual caminho? O complexo de Édipo é o momento decisivo da formação do sujeito e
ponto decisivo da sexualidade humana.
O menino no complexo de Édipo, tem a angústia da castração, medo de perder o
falo. Deseja possuir sua mãe e matar seu pai e também teme seu pai e receia ser
castrado por ele. Ele renuncia ao amor da mãe por ela não ter o falo e se identifica
com o pai. Mantê-lo inconsciente, impedi-lo de aparecer, evitar até mesmo que se
pense a respeito ou que se reflita sobre ele, essas são algumas das primeiras
tarefas do superego em desenvolvimento.
A menina no complexo de Édipo já é castrada, sente inveja do falo, do poder que
ter um falo representa na sociedade, assim, deseja possuir seu pai, se decepciona
com a mãe e a vê como sua maior rival. A necessidade da menina de reprimir seus
desejos é menos severa. A diferença em intensidade permite a elas "permanecerem
nela por um tempo indeterminado; destroem-na tardiamente e, ainda assim, de
modo incompleto".
Fase de latência, dos 6 anos até a puberdade: as crianças voltam-se para o
relacionamento com seus companheiros, atividades escolares, esportes e outras
habilidades. um tempo em que os desejos sexuais não-resolvidos da fase fálica não
são atendidos pelo ego e cuja repressão é feita, com sucesso, pelo superego.
Nesse período da vida, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e
moralidade, e alicerça o caminho dos desejos sexuais que se vão despertando"
Fase Genital (segundo tempo do Édipo), amadurecimento das gônadas. A fase
final do desenvolvimento biológico e psicológico ocorre com início da puberdade e o
consequente retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento,
meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e
começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
Os tipos de estruturas de personalidade existentes são:
Neurose, neurótico
Tem sua voz da consciência, o grilo falante. A Neurose se divide em Neurose de
Histeria e Neurose Obsessiva. Seu mecanismo de defesa é o recalque ou
repressão.
Psicose
O psicótico sabe da castração fora dele, algo que acontece no outro, ouve vozes
que mandam fazer coisas. A psicose se divide em Paranoia, Autismo e
Esquizofrenia.
Perversão
Negam a lei e a ordem, negam a castração, não tem superego saudável, mas
podem ser bem adaptados. Nem todos os perversos são criminosos, psicopatas ou
sociopatas, podem ser bons cirurgiões. Freud chama de Fetichismo.
Atos falhos e chistes
O ato falho gera prazer para o Inconsciente ao mesmo tempo que gera desprazer
para o Consciente. Dá prazer ao inconsciente pois permite o escape do desejo,
mesmo que de forma simbólica.
A formação do compromisso ocorre quando há um acordo de forças que satisfaça
ambas as instâncias através do sintoma.
O esquecimento para a psicanálise é um lapso de memória ou ato falho,
indicando algum tipo de recalcamento que pode estar representado no item
esquecido de uma forma simbólica.
Chistes são uma espécie de válvula de escape de nosso inconsciente, utilizado
para dizer, em tom de brincadeira, aquilo que verdadeiramente se deseja.
Chiste é diferente de piada, pois a piada é criada com o objetivo de provocar o riso
de forma objetiva. Já o chiste é um escape de um desejo oculto que provoca o riso
espontâneo por tocar em desejos ocultos dos que estão ao redor.
Instâncias da Mente
Na primeira tópica, Freud divide o aparelho psíquico em inconsciente,
pré–consciente e consciente. Estes três sistemas corresponderão
respectivamente ao Id, Ego e Superego, propostos na segunda tópica.
Primeira tópica:
Consciente é a mente atenta, o lado racional e a ação no mundo externo a nós
Pré-consciente são os conteúdos que não estão no consciente, mas podem ser
trazidos à consciência.
Inconsciente não é acessível ao consciente. Possui linguagem própria e pode vir à
tona de maneira indireta ou simbólica.
2ª tópica: Ego, ID e Superego
Quais demandas apareceram para que Freud sentisse a necessidade de criar a
segunda tópica da psicanálise? Ele sentiu dificuldade de explicar os fenômenos
psíquicos apenas com a primeira tópica, e que precisava aprofundar a teoria. Dessa
forma, ele postulou o ID, Ego e Superego para complementar sua teoria.
Na segunda tópica temos um mecanismo que haja 100% consciente? Não. O Id é
relacionado com o inconsciente, e o Ego e o Superego possuem instâncias
conscientes, pré-conscientes e inconscientes.
ID = pulsões e desejos; O propósito do Id é satisfazer suas necessidades. Ele é
regido pelo princípio do prazer.
Ego = Eu; Os mecanismos de defesa do Ego são as formas que a mente usa para
se proteger. o Ego tira da consciência as coisas indesejáveis, protegendo o
aparelho psíquico.
Superego = instância crítica. Atua a partir da latência, traz a regra, a castração
acontece. Superego é herdeiro do complexo de Édipo. Grande parte do superego é
inconsciente.
Qual a função do Ego na relação do Id com o Superego? O ego faz a intermediação
entre o Id e o Superego, de modo a garantir o equilíbrio psíquico. O ego bem
estruturado é aquele que consegue fazer essa intermediação.
Qual o papel da cultura na formação do inconsciente? Isso se dá na formação do
Superego, que carrega todas as normas e ideais culturais para o aparelho psíquico.
Ele possui instâncias conscientes e inconscientes.
O conceito de pulsão é diferente do conceito de instinto.
Instinto é algo mais pautado ao comportamento de uma espécie, comumente
usado como instinto sexual.
Pulsão refere-se ao processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga
energética, fator de motricidade) que faz tender o organismo para um alvo.
No início de seu trabalho, Freud concebia o conjunto da vida mental como
constituída pela dualidade entre as pulsões sexuais e autoconservação.
Posteriormente, englobou-as como pertencendo ao mesmo grupo, em oposição à
pulsão de morte, este grupo foi denominado de pulsões de vida, que visam a
integração e a união.
Pulsão de vida: trata de preservar a vida e existência de um organismo vivo.
Assim, se cria movimentos e mecanismos que ajudem a mover alguém em escolhas
que priorizem sua segurança.
Pulsão de morte é entendida como uma tendência que levaria à eliminação da
estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a
descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte.

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