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GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRUTURAIS COMUNS NO ESQUELETO Canal – abertura óssea tubular, longa e estreita. Côndilo – uma proeminência arredondada que se articula com outro osso. Crista – uma linha óssea proeminente, aguçada. Eminência – tubérculo ou elevação arredondada em uma superfície óssea. Espinha – uma projeção afilada. Fissura – uma passagem estreita como uma fenda. Forame – um buraco. Fossa – uma depressão; frequentemente usada como superfície articular. Fóvea – uma cova; geralmente usada como fixação, mais do que para a articulação. Incisura – chanfradura ou entalhe em uma margem óssea. Linha – uma margem óssea suave. Meato – um canal. Processo – uma proeminência ou projeção. Ramo – uma parte projetada ou um processo alongado. Sulco – uma goteira. Tubérculo – um nódulo ou pequeno processo arredondado. Tuberosidade – um processo amplo, maior do que um tubérculo. PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR 1. ÚMERO Cabeça do úmero: epífise proximal, arredondada. Articula-se com a cavidade glenoidal para formar a articulação do ombro. Colo anatômico: uma constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça. Colo cirúrgico: uma região um pouco estreitada, logo abaixo dos tubérculos. É frequentemente local de fratura. Tubérculo maior: projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo anatômico. Tubérculo menor: projeção arredondada da face ântero-medial do osso, distal ao colo anatômico. Sulco intertubercular: um sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A cabeça longa do músculo bíceps braquial passa por este sulco par alcançar o tubérculo supraglenoidal. Capítulo do úmero: pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise distal. Articula-se com a cabeça do rádio. Tróclea do úmero: cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com a ulna. Fossa do olécrano: uma depressão profunda na face posterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o olécrano quando o cotovelo está em extensão. Fossa coronóidea: uma pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja o processo coronóide quando o cotovelo está flexionado. Fossa radial: uma depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do úmero. Aloja a cabeça do rádio quando o cotovelo está em flexão. Epicôndilos (medial e lateral): projeções das margens da epífise distal. 2. RÁDIO Cabeça do rádio: epífise proximal, com forma de disco. Articula-se com o capítulo do úmero e com a incisura radial. Tuberosidade do rádio: uma projeção achatada na porção medial, distal ao colo. Nela se insere o músculo bíceps braquial. Processo estiloide do rádio: projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de fixação para o ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial. Incisura ulnar: uma depressão na margem da epífise distal. Articula-se com a ulna. 3. ULNA Olécrano: projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a “ponta do cotovelo”. Alojam-se na fossa do olécrano quando cotovelo está em extensão. Processo coronóide: projeção anterior da epífise proximal. Aloja-se na fossa coronóidea, quando o cotovelo está flexionado. Incisura radial: uma pequena depressão na região lateral do processo coronóide. Articula-se com a cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma da mão para baixo. Incisura troclear: uma depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo coronóide. Articula-se com a tróclea do úmero. Cabeça da ulna: epífise distal pequena que se articula com o disco fibrocartilaginoso da articulação do punho. Processo estiloide da ulna: projeção medial posterior da epífise distal. Serve como ponto de fixação para o ligamento colateral ulnar do carpo. 4. OSSOS DA MÃO Ossos carpais: a. Osso escafoide b. Osso semilunar c. Osso piramidal d. Osso pisiforme e. Osso trapézio f. Osso trapezoide g. Osso capitato h. Osso hamato Ossos metacarpais [I – V] Falanges [proximal, média e distal] PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR 1. FÊMUR Cabeça do fêmur: epífise proximal arredondada que se ajusta ao acetábulo. Fóvea da cabeça do fêmur: uma pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o ligamento da cabeça do fêmur (ligamento redondo) que, por sua vez, também se fixa no acetábulo. Colo do fêmur: constrição que conecta a cabeça com o corpo do osso. Trocanter maior: largo processo lateral logo abaixo do colo. Fossa trocantérica: depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do músculo obturador interno e dos músculos gêmeos. Trocanter menor: processo medial menor logo abaixo do colo. Linha intertrocantérica: uma linha pouco demarcada na superfície anterior, que conecta os dois trocanteres. Crista intertrocantérica: uma linha na superfície posterior que conecta os dois trocanteres. Linha áspera: uma crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da superfície posterior do corpo do osso. Côndilos (medial e lateral): projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do osso. Têm superfícies lisas para articulação com a tíbia. Epicôndilos (medial e lateral): proeminências rugosas situadas no lado dos côndilos. São pontos de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da articulação do joelho. Face patelar: superfície anterior listada, acima dos côndilos. Articula-se com a patela quando a perna está em extensão. Fossa intercondilar: depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. Tem pontos de fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho. 2. PATELA Base da patela: margem larga superior da patela. Ápice da patela: margem inferior pontiaguda da patela. Face articular: recoberta com cartilagem orientada para o fêmur. Face anterior: face anterior da patela. 3. TÍBIA Côndilos (medial e lateral): alargamentos achatados da epífise proximal. As superfícies superiores são lisas para articular com os côndilos do fêmur. Tuberosidade da tíbia: projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos côndilos. Serve como ponto de fixação do ligamento da patela. Maléolo medial: uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. Articula-se com o tálus. Sulco maleolar: pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão do músculo tibial posterior. Incisura fibular: depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula-se com a fíbula. 4. FÍBULA Cabeça da fíbula: epífise proximal expandida do osso. Articula-se com o côndilo lateral da tíbia. Ápice da cabeça da fíbula: uma proeminência vertical rugosa na cabeça da fíbula. Maléolo lateral: uma expansão triangular da epífise distal do osso que se articula medialmente com a epífise distal da tíbia e com o tálus. Fossa do maléolo lateral: depressão na face póstero-medial do maléolo lateral para fixação do ligamento talofibular posterior. Sulco maleolar: sulco lateral à fossa do maléolo lateral. 5. OSSOS DO PÉ Ossos tarsais: a. Tálus b. Calcâneo c. Navicular d. Cuneiforme medial e. Cuneiforme intermédio f. Cuneiforme lateral g. Cuboide Ossos metatarsais [I – V] Falanges [proximal, média e distal] CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR 1. ESCÁPULA Fossa subescapular: face ventral levemente côncava. Espinha da escápula: uma crista bem proeminente que corre horizontalmente através da face posterior. Fossa supraespinal: a parte da face posterior acima da espinha da escápula. Fossa infraespinal: a parte da face posterior abaixoda espinha da escápula. Acrômio: extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula-se com a clavícula, servindo de escora para a escápula. Incisura da escápula: uma depressão profunda na margem superior, na base do processo coracóide. Permite a passagem do nervo supraescapular. Cavidade glenoidal: uma grande depressão. Articula-se com o úmero. Tubérculo supraglenoidal: uma elevação pouco demarcada logo acima da cavidade glenoidal. É o ponto de fixação da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Tubérculo infraglenoidal: área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A cabeça longa do músculo tríceps braquial origina-se neste ponto. Processo coracóide: projeção em forma de gancho que se destaca anteriormente da margem superior. É o local de fixação de ligamentos e músculos. 2. CLAVÍCULA Extremidade esternal: extremidade medial alargada que se articula com o manúbrio do esterno. Extremidade acromial: extremidade lateral achatada que se articula com o acrômio. Tubérculo conóide: pequena eminência na face inferior da extremidade acromial para fixação do ligamento conóide. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR 1. OSSO DO QUADRIL Acetábulo: depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. Recebe a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. Forame obturado: larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá a passagem aos nervos e vasos obturadores. Incisura isquiática maior: uma incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca póstero- inferior. Serve de passagem para o nervo isquiático e para o músculo piriforme. 1.1. ÍLIO Crista ilíaca: margem superior do ílio. Espinha ilíaca anterossuperior: projeção na extremidade anterior da crista ilíaca. Espinha ilíaca anteroinferior: projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca anterossuperior. Espinha ilíaca póstero-superior: projeção na extremidade posterior da crista ilíaca. Espinha ilíaca póstero-inferior: projeção logo abaixo da espinha ilíaca póstero-superior. Fossa ilíaca: superfície interna, côncava e lisa do ílio. 1.2. ÍSQUIO Espinha isquiática: uma projeção triangular na margem posterior do ísquio atrás do acetábulo. Incisura isquiática menor: uma pequena reentrância que separa a espinha isquiática e o túber isquiático. Por ele passa o tendão do músculo obturador interno. Túber isquiático: um abaulamento enrugado na margem póstero-inferior do ísquio. 1.3. PÚBIS Face sinfisial: face mediana da sínfise púbica orientada para a parte contralateral do púbis. ESQUELETO DO TÓRAX 1. COSTELAS [I – XII] a. Costelas verdadeiras [I – VII]: ligam-se diretamente no esterno. b. Costelas falsas [VIII – X]: ligam-se à cartilagem costal imediatamente superior. c. Costelas flutuantes [XI – XII]: não se fixam anteriormente. d. Cartilagem costal 2. ESTERNO Manúbrio do esterno: parte superior larga, que se articula com a extremidade medial de cada clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte do II par de costelas. Incisura clavicular: endentação para a articulação esternoclavicular. Incisura jugular: concavidade superior na margem superior do manúbrio. Corpo do esterno: parte média alongada onde se fixam as costelas [II – VII]. Processo xifoide: uma pequena projeção inferior de cartilagem que serve de fixação para diversos músculos e ligamentos. Incisuras costais: endentações para as cartilagens costais. COLUNA VERTEBRAL 1. VÉRTEBRA Corpo vertebral: é a porção anterior, espessa em forma de disco; é a parte que sustenta o peso na vértebra. Arco vertebral: forma os limites posterior e lateral do forame vertebral. Apresenta o pedículo e a lâmina. Pedículo: é a parte inicial ou raiz do arco da vértebra e se apresenta como uma lâmina achatada no sentido lateral, com uma incisura superior e outra inferior. Lâmina: é a parte posterior do arco da vértebra. Forame intervertebral: abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos espinais. Forame vertebral: forame localizado no centro da vértebra para abrigar a medula espinal e estruturas relacionadas. Processo espinhoso: a união das duas lâminas do arco vertebral, direita e esquerda, converge e se unem posteriormente, formando essa estrutura anatômica. Processo transverso: de cada lado do corpo da vértebra partem prolongamentos dirigidos lateralmente. Processo articular superior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra superiormente situada. Processo articular inferior: processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra inferiormente situada. 1.1. VÉRTEBRAS CERVICAIS [CI – CVII] Forame transvesário: forame situado bilateralmente ao forame vertebral no processo transverso das vértebras cervicais. Atlas [C I]: vértebra atípica que se articula com o osso occipital. Áxis [C II]: vértebra atípica. Dente do áxis: projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Este processo funciona como um eixo ao redor do qual gira C I. Vértebra proeminente [C VII]: assim chamada pelo seu longo processo espinhoso que se sobressai além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando-se um marco na contagem dos outros processos espinhosos. 1.2. VÉRTEBRAS TORÁCICAS [TI – T XII] 1.3. VÉRTBRAS LOMBARES [L I – L V] 1.4. SACRO [vértebras sacrais I – V] Base do sacro: extremidade superior larga do sacro. Promontório: projeção localizada na margem superior ventral da I vértebra sacral. Asa do sacro: formada pelos processos transversos fundidos que se articulam com os ossos do quadril. Forames intervertebrais: aberturas para a passagem dos nervos espinais sacrais. Forames sacrais anteriores: aberturas anteriores para os nervos e vasos. Crista sacral mediana: formada pelos processos espinhosos na sua face posterior. Forames sacrais posteriores: aberturas posteriores para os nervos e vasos. Canal sacral: extremidade inferior do canal vertebral. 1.5. CÓCCIX [vértebras coccígeas I – IV] OSSOS DO CRÂNIO 1. FRONTAL Processo zigomático: projeção óssea situada superior e lateralmente à órbita. Glabela: localizada entre os arcos supraorbitais. Consiste em uma proeminência lisa entre os supercílios. A glabela é mais plana em crianças e em indivíduos adultos do sexo feminino e tende a formar uma proeminência arredondada nos indivíduos adultos do sexo masculino. Incisura supraorbital ou forame supraorbital: incisura ou forame que se abre na parte medial do arco supraorbital, pela qual passa o nervo de mesmo nome. Díploe: os ossos planos do crânio são bem peculiares, pois apresentam duas camadas de substância compacta, a lâmina externa e a lâmina interna, que formam um “sanduíche” ao redor de uma camada de substância esponjosa, conhecida como díploe. 2. OCCIPITAL Parte basilar: é uma robusta lâmina quadrilátera anterior ao forame magno. Apresenta duas faces e quatro margens. Forame magno: situado no plano mediano e comunica a fossa posterior do crânio com o canal vertebral. É um orifício no osso occipital por onde passam a medula espinal, as artérias vertebrais e o XI par de nervos cranianos. Côndilo occipital: projeções do osso occipital que se articula com as massas laterais de C I. Canal do nervo hipoglosso: canal existente no osso occipital por onde passa o XII par de nervos cranianos e um plexo venoso. Fossa condilar: depressão atrás do côndilo occipital. Protuberância occipital externa: uma proeminência mediana na superfície externa a curta distância do forame magno. Protuberância occipital interna: proeminência na superfície interna do osso.Fossa cerebral: depressão para os lobos occipitais do cérebro. Fossa cerebelar: depressão para o cerebelo. 3. ESFENOIDE Sela turca: as duas fossas médias do crânio encontram-se unidas no plano mediano pela superfície superior do corpo do osso esfenoide. Está situada acima do seio esfenoidal e contém a hipófise. Fossa hipofisal: serve de cavidade protetora da hipófise. Tubérculo da sela: pequeno processo transversal situado anteriormente da fossa hipofisal. Dorso da sela: parede posterior da fossa hipofisal. Asa menor: são duas lâminas horizontais, triangulares, de vértice lateral, situadas aos lados da parte anterior e superior do esfenoide. Asa maior: processo pósteroinferior das faces laterais corpo do osso esfenoide. Canal óptico: canal localizado no ápice da órbita entre as raízes da asa menor do osso esfenoide, pelo qual passam o II par de nervos cranianos, a artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna e o plexo carótico. Forame redondo: localizado póstero-inferiormente à fissura orbital superior e a asa maior do osso esfenoide orifício no osso esfenoide, por onde passa o nervo maxilar, ramo do V par de nervos cranianos. Forame oval: localizado posteriormente ao forame redondo. Permite a comunicação entre a fossa craniana média e a fossa infratemporal. É um orifício no osso esfenoide para a passagem do nervo mandibular, ramo do V par de nervos cranianos. Forame espinhoso: localizado póstero-lateralmente ao forame oval. É um orifício no osso esfenoide para a passagem da artéria meníngea média. Espinha do osso esfenoide: localizado medialmente à fossa mandibular, na asa maior do osso esfenoide. Processo pterigoide (lâmina lateral e lâmina medial): parte do osso esfenoide que forma as margens laterais do cóanos. Hâmulo pterigoideo: processo situado na lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide, por onde passa o tendão do músculo tensor do véu palatino. 4. TEMPORAL Parte petrosa: parte inferior do osso que contém o processo mastoide e contribui para a formação do crânio. Tem a configuração de uma pirâmide triangular. Parte timpânica: região do osso que forma a maior parte do meato acústico externo. Processo mastoide: região da parte petrosa do osso temporal que contém as células mastóideas e onde se inserem alguns músculos do pescoço. Incisura mastóidea: entalhe medial no processo mastoide do osso temporal, na qual se origina o ventre posterior do másculo digástrico. Forame estilomastoideo: forame na parte petrosa do osso temporal por onde passam o nervo facial. Canal carótico: canal no osso temporal que abriga a artéria carótida interna em sua entrada para a cavidade craniana. Processo estiloide: projeção óssea fina, de comprimento variável e em forma de estile do osso temporal, onde se inserem músculos (estiloglosso, estilofaríngeo e estilo-hióideo), e ligamentos (estilomandibular e estilo-hióideo). Estende-se para baixo e para frente. Fossa mandibular: situado anteriormente ao meato acústico externo. É uma fossa no osso temporal onde se encaixa a cabeça da mandíbula. Processo zigomático: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático. 5. MAXILA Corpo da maxila: parte central da maxila, incluindo o seio maxilar. Apresenta a forma de uma pirâmide triangular, cuja base está voltada pra medial e o ápice para lateral. Forame infraorbital: forame na maxila para a passagem do nervo infraorbital e vasos correspondentes. Espinha nasal anterior: um processo pontiagudo logo abaixo da cavidade do nariz. Processo frontal: projeção óssea que contribui na formação do contorno da órbita. É uma lâmina óssea quadrilátera. Processo zigomático: projeção óssea que forma uma parte da margem infraorbital. Processo alveolar: margem óssea que cobre as raízes dos dentes da arcada superior. Arco alveolar: quando as maxilas estão articuladas entre si seus processos alveolares em conjunto formam o arco alveolar. Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das raízes dos dentes. Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes. Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais. Septos interradiculares: os alvéolos que contêm dentes mutirradiculares estão divididos por estes septos. Forame incisivo: abertura do canal incisivo na cavidade oral. 6. PALATINO Lâmina perpendicular: placa vertical que forma a parede medial do seio maxilar. Lâmina horizontal: placa que forma aparte posterior tanto do palato duro quanto do assoalho da cavidade nasal. Forames palatinos menores: forame no osso palatino de onde emergem o nervo palatino menor e nervos correspondentes. Espinha nasal posterior: ponta da crista nasal ao longo do plano mediano na junção com o palatino do lado oposto. É a origem do músculo da úvula. 7. ZIGOMÁTICO Processo temporal: projeção óssea que participa da formação do arco zigomático. Processo frontal: projeção óssea que contribui para a formação da órbita. Processo maxilar: processo que contribui na formação da margem infraorbital e da parede da órbita. 8. MANDÍBULA Corpo da mandíbula: tem a forma de U e cada metade apresenta a face anterolateral e a face póstero-medial, uma margem superior ou margem alveolar e uma margem inferior ou base. Face anterolateral: é geralmente uma crista mediana, pouco desenvolvida; marca a fusão das metades da mandíbula na sínfise mentual (sínfise da mandíbula). Protuberância da mandíbula: proeminência óssea da mandíbula, localizada na região mentual. Ela se expande inferiormente numa elevação triangular. Forame mentual: mais lateralmente, com frequência, sob o segundo dente pré-molar inferior ou entre os pré-molares, pode ser visto o forame mentual, local por onde passam o nervo mentual e vasos relacionados. Linha oblíqua: crista oblíqua que se estende do ramo da mandíbula até a face externa do corpo da mandíbula. Ela se dirige póstero-superiormente a partir do tubérculo mentual em direção ao ramo da mandíbula. Fossa digástrica: depressão na face interna inferior do corpo da mandíbula próxima da sínfise, para fixação do músculo digástrico. Espinha geniana (superior e inferior): elevação óssea no dorso da sínfise mentual que se projeta em direção à língua. Origem dos músculos genioglosso (superiormente) e gênio-hióideo (inferiormente). Fóvea sublingual: depressão na face medial da mandíbula, anteriormente e acima da linha milo-hióidea, onde se aloja a glândula sublingual. Fóvea submandibular: pequena fossa na face medial da mandíbula, abaixo da linha milo- hióidea, onde se aloja a glândula submandibular. Fossa digástrica: é uma depressão irregular situada na base (ligeiramente posterior) ao lado da sínfise mentual. Arco alveolar: é a parte superior do corpo da mandíbula onde estão os alvéolos dentais Eminências alveolares: eminências ósseas no osso alveolar, correspondentes à localização das raízes dos dentes. Alvéolos dentais: cavidades para a recepção e fixação das raízes dos dentes. Septos interalveolares: cristas ósseas entre os alvéolos dentais. Septos interradiculares: divisões ósseas entre as raízes dos dentes. Ramo da mandíbula: processo que se projeta superiormente a partir da mandíbula. È uma estrutura mais ou menos quadrilátera. Ângulo da mandíbula: ângulo entre o corpo e o ramo da mandíbula. É mais ereto nos adultos e muito mais largo nos recém-nascidos e indivíduos idosos desdentados. Forame da mandíbula: abertura na face interna do ramo da mandíbula que leva ao canal damandíbula. Língula da mandíbula: projeção óssea medial ao forame da mandíbula. Local de fixação do ligamento esfenomandibular. Processo coronóide: saliência óssea ântero-superior do ramo da mandíbula. Incisura da mandíbula: entalhe na margem superior do ramo da mandíbula localizado entre o processo coronóide e processo condilar, no qual se insere o músculo temporal Processo condilar: projeção óssea do ramo da mandíbula que participa da articulação temporomandibular, formado por cabeça e colo da mandíbula. Cabeça da mandíbula: cabeça articular da mandíbula. Colo da mandíbula: segmento estreito abaixo da cabeça da mandíbula. Dá inserção ao músculo pterigóideo lateral. Tuberosidade massetérica: na face lateral do ramo da mandíbula observa-se uma área áspera, local onde se insere o músculo masseter. Tuberosidade pterigóidea: região áspera, localizada no 1/3 inferior do ramo da mandíbula e que corresponde ao local de inserção do músculo pterigóideo medial. 9. ETMOIDE Concha nasal superior: parte do osso etmoide que se projetam no interior da cavidade nasal. Concha nasal média: projeção do osso etmoide no interior da cavidade nasal. 10. CONCHA NASAL INFERIOR: osso par da face situado na parede lateral da cavidade nasal. 11. PARIETAL (reconhecer) 12. LACRIMAL (reconhecer) 13. OSSO NASAL (reconhecer) 14. VÔMER (reconhecer) 15. Estruturas formadas pela união de ossos: Forame lacero: é uma abertura denteada, situada entre a parte petrosa do osso temporal, o corpo e a asa do esfenoide, e parte basilar do occipital. Ele está fechado por cartilagem nos indivíduos vivos e se relaciona, inferiormente, com a parte cartilaginosa da tuba auditiva. Forame jugular: forame entre os ossos occipital e temporal por onde passam a veia jugular interna, o seio petroso inferior da dura-máter, o seio transverso da dura-máter, os pares de nervos cranianos IX, X e XI, além de algumas artérias meníngeas. Forame palatino maior: no ângulo formado pela margem posterior do processo palatino com a parede medial do processo alveolar, o osso é entalhado. Nessa região, o osso palatino contribui para formar uma abertura denominada forame palatino maior, que constitui a abertura inferior do canal palatino maior, o qual comunica a cavidade oral com a fossa pterigopalatina. Por meio desse orifício passam o nervo palatino maior e vasos correspondentes. Abertura piriforme: abertura óssea triangular da cavidade nasal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, N.; CÂNDIDO, P.L. Anatomia para o curso de odontologia geral e específica. 2ª edição. Grupo Editorial Nacional, 2009. 263 p. CHOPARD, R.P. Anatomia odontológica e topográfica da cabeça e do pescoço. 1ª edição. Grupo Editorial Nacional, 2011. 514 p. COSTA, C.; COSTA, A.C.B.; SAVEDRA, C.M.S. Fundamentos de anatomia para o estudante de odontologia. 1ª edição. Atheneu, 2003. 389 p. DID DIO, LIBERATO J.A. Tratado de anatomia aplicada. 1ª edição. Editora Póluss Editorial, 1998. 287 p. FENEIS. H.; DAUBER, W. Atlas de bolso de anatomia humana. 4ª edição. Manole, 2000. 493 p. FEHRENBACH, M.J.; HERRING, S.W. Anatomia ilustrada da cabeça e do pescoço. 2ª edição. Manole, 2002. 362 p. HIATT, J.L.; GARTNER, L.P. Anatomia: cabeça e pescoço. 4ª edição. Grupo Editorial Nacional, 2011. 384 p. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia anatômica. 1ª edição. Manole, 2001. 248 p. SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2ª edição. Manole, 1991. 713 p.
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