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Apostila CBMRN - LEGISLAO PERTINENTE COMPLETA

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LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO 
CBMRN (atualizada 2017) 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rio Grande do Norte. 
 
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CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
3 
 
 
PROGRAMA: 
NORMAS PERTINENTES AO CBMRN 
Constituição Federal: Título III, Capítulo VII, Seção III – 
Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios; Título V, Capítulo III – Da Segurança Pública 
(art. 144). 
Constituição Estadual: Título III, Capítulo VI, Seção III – 
Dos Militares do Estado (art. 31) e outros constantes na 
Emenda Constitucional Estadual nº 008/2012. 
Lei Complementar nº 230, de 22 de maio de 2002 – 
Dispõe sobre o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do 
Rio Grande do Norte, fixa o efetivo da Corporação, e dá 
outras providências. 
Decreto nº 16.038, de 2 de maio de 2002 – Aprova o 
Regulamento Geral do Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras 
providências. 
Lei nº 4.630, de 16 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre 
o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio 
Grande do Norte, e dá outras providências. 
 
 
www.lojadoconcurseiro.com.br 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
TÍTULO III 
Da Organização do Estado 
 
(...) 
 
CAPÍTULO VII 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
(...) 
 
Seção III 
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL 
E DOS TERRITÓRIOS 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998) 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado 
em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e 
do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica 
dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, 
sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for 
fixado em lei específica do respectivo ente estatal. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
 
(..) 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE 
AO CBMRN 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
4 
TÍTULO V 
Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas 
(..) 
CAPÍTULO III 
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão 
permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e 
social ou em detrimento de bens, serviços e interesses 
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas 
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha 
repercussão interestadual ou internacional e exija 
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem 
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos 
nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, 
aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia 
judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento 
ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento 
ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia 
de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; aos corpos de 
bombeiros militares, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros 
militares, forças auxiliares e reserva do Exército, 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos 
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento 
dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de 
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas 
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços 
e instalações, conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes 
dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na 
forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu 
patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de 
trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que 
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana 
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, 
de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades 
executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em 
Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 82, de 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
5 
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL (ATUALIZADA PELA EC 
008/2012) 
 
 
TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
 
(...) 
 
CAPÍTULO VI 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
(...) 
 
Seção III 
Dos Militares do Estado 
Atualizado pela EC 008/2012 
 
Art. 31. Os membros da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, instituições organizadas com base na 
hierarquia e disciplina, são militares do Estado. 
(Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 1º. O acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar 
e do Corpo de Bombeiros Militar é privativo de brasileiro 
e exige, entre outros requisitos, a aprovação em curso 
de formação de oficiais. (Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 2º. As patentes dos Oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar, com as prerrogativas, os 
direitos e os deveres a elas inerentes, são asseguradas, 
em plenitude, aos Oficiais da ativa, da reserva ou 
reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos 
militares e, juntamente com os demais membros, o uso 
dos uniformes da respectiva Corporação. (Atualizado 
pela EC 008/2012) 
§ 3º. As patentes dos Oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar são conferidas peloGovernador do Estado. (Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 4º. O militar estadual da ativa que tomar posse em 
cargo ou emprego público civil permanente é transferido 
para a reserva, nos termos da lei. (Atualizado pela EC 
008/2012) 
§ 5º. O militar estadual da ativa que, de acordo com a 
lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública 
civil temporária, não eletiva, ainda que da Administração 
Indireta, fica agregado ao respectivo Quadro e, 
enquanto permanecer nessa situação, somente pode 
ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o 
tempo de serviço apenas para aquela promoção e 
transferência para a reserva, sendo, após dois anos de 
afastamento, contínuos ou não, transferido para a 
reserva, nos termos da lei. (Atualizado pela EC 
008/2012) 
§ 6º Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. 
§ 7º Ao aluno-soldado é garantido soldo nunca inferior 
ao salário mínimo vigente. 
§ 8º O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode 
estar filiado a partido político. 
§ 9º. O Oficial da Polícia Militar ou do Corpo de 
Bombeiros Militar só perde o posto e a patente se for 
julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, 
por decisão do tribunal competente, em tempo de paz, 
ou de tribunal especial, em tempo de guerra. 
(Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 10. O Oficial da Polícia Militar ou do Corpo de 
Bombeiros Militar que for condenado, na justiça 
comum ou militar, a pena privativa de liberdade 
superior a dois anos, por sentença judicial transitada 
em julgado, é submetido ao julgamento previsto no § 9º 
deste artigo. (Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 11. Lei complementar deve dispor sobre os requisitos 
para ingresso na Polícia Militar e no Corpo de 
Bombeiros Militar, limites de idade, a estabilidade e 
outras condições de transferência do militar estadual 
para a inatividade, os direitos, os deveres, a 
remuneração, as prerrogativas e outras situações 
especiais desses militares, consideradas as 
peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas 
cumpridas por força de compromissos internacionais e 
de guerra. (Atualizado pela EC 008/2012) 
§ 12. Lei complementar específica deve dispor sobre os 
pensionistas dos militares estaduais. (Atualizado pela EC 
008/2012) 
§ 13. Aplica-se aos militares estaduais o disposto no art. 
7º, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV; no art. 14, § 8º; no art. 
37, XI, XIII, XIV e XV; no art. 40, § 9º; e no art. 142, § 2º, 
todos da Constituição Federal”. (Atualizado pela EC 
008/2012) 
§ 14. (REVOGADO pela EC 008/2012) 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
6 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 008/2012 
 
 
Dispõe sobre os militares do Estado do Rio 
Grande do Norte e dá outras providências. 
 
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO 
RIO 
GRANDE DO NORTE, nos termos do artigo 45, § 3º, da 
Constituição Estadual e artigo 69, VIII, do Regimento 
Interno, promulga a seguinte Emenda ao texto 
constitucional: 
Art. 1º. A Seção III, do Capítulo VI, do Título III, da 
Constituição Estadual passa a ser denominada “Dos 
Militares do Estado”. 
Art. 2º. O art. 31, caput, e §§ 1º a 5º, da Constituição 
Estadual passam a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 31. Os membros da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, instituições organizadas com base na 
hierarquia e disciplina, são militares do Estado. 
§ 1º. O acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar 
e do Corpo de Bombeiros Militar é privativo de brasileiro 
e exige, entre outros requisitos, a aprovação em curso 
de formação de oficiais. 
§ 2º. As patentes dos Oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar, com as prerrogativas, os 
direitos e os deveres a elas inerentes, são asseguradas, 
em plenitude, aos Oficiais da ativa, da reserva ou 
reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos 
militares e, juntamente com os demais membros, o uso 
dos uniformes da respectiva Corporação. 
§ 3º. As patentes dos Oficiais da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar são conferidas pelo 
Governador do Estado. 
§ 4º. O militar estadual da ativa que tomar posse em 
cargo ou emprego público civil permanente é transferido 
para a reserva, nos termos da lei. 
§ 5º. O militar estadual da ativa que, de acordo com a 
lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública 
civil temporária, não eletiva, ainda que da Administração 
Indireta, fica agregado ao respectivo Quadro e, 
enquanto permanecer nessa situação, somente pode ser 
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de 
serviço apenas para aquela promoção e transferência 
para a reserva, sendo, após dois anos de afastamento, 
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos 
da lei. 
.............................................................................”. (NR) 
Art. 3º. O art. 31, §§ 9º a 13, da Constituição Estadual 
passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 31. ....................................................................... 
§ 9º. O Oficial da Polícia Militar ou do Corpo de 
Bombeiros Militar só perde o posto e a patente se for 
julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, 
por decisão do tribunal competente, em tempo de paz, 
ou de tribunal especial, em tempo de guerra. 
§ 10. O Oficial da Polícia Militar ou do Corpo de 
Bombeiros Militar que for condenado, na justiça 
comum ou militar, a pena privativa de liberdade 
superior a dois anos, por sentença judicial transitada 
em julgado, é submetido ao julgamento previsto no § 9º 
deste artigo. 
§ 11. Lei complementar deve dispor sobre os requisitos 
para ingresso na Polícia Militar e no Corpo de 
Bombeiros Militar, limites de idade, a estabilidade e 
outras condições de transferência do militar estadual 
para a inatividade, os direitos, os deveres, a 
remuneração, as prerrogativas e outras situações 
especiais desses militares, consideradas as 
peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas 
cumpridas por força de compromissos internacionais e 
de guerra. 
§ 12. Lei complementar específica deve dispor sobre os 
pensionistas dos militares estaduais. 
§ 13. Aplica-se aos militares estaduais o disposto no art. 
7º, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV; no art. 14, § 8º; no art. 
37, XI, XIII, XIV e XV; no art. 40, § 9º; e no art. 142, § 2º, 
todos da Constituição Federal”. (NR) 
Art. 4º. O art. 46, § 1º, I, da Constituição Estadual passa 
a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 46. ........................................................................... 
§ 1º .................................................................................. 
I - fixem ou modifiquem o efetivo da Polícia Militar ou 
do Corpo de Bombeiros Militar; 
.............................................................................”. (NR) 
Art. 5º. O art. 46, § 1º, II, “b” e “c”, da Constituição 
Estadual passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 46. ........................................................................... 
§ 1º ................................................................................... 
II - ..................................................................................... 
b) servidores públicos do Estado e respectivo regime 
jurídico, incluindo requisitos para provimento de cargos 
públicos, estabilidade e aposentadoria; 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
7 
c) militares do Estado e respectivo regime jurídico, 
incluindo requisitos para provimento de cargos públicos, 
promoções, estabilidade, remuneração, reforma e 
condições de transferência para a reserva; e 
...............................................................................”. (NR) 
Art. 6º. O art. 46, § 1º, II, da Constituição Estadual passa 
a conter a seguinte alínea “d”: 
“Art. 46. ............................................................................ 
§ 1º ................................................................................... 
II - ..................................................................................... 
d)criação, estruturação e atribuições de Órgãos e Entes 
da Administração Pública Estadual, notadamente das 
Secretarias de Estado, da Polícia Militar, da Polícia Civil e 
do Corpo de Bombeiros Militar”. (NR) 
Art. 7º. O art. 48, parágrafo único, IV, da Constituição 
Estadual passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 48. ........................................................................... 
Parágrafo único. ............................................................. 
IV - organização da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, bem como estatuto e remuneração 
dos policiais militares e dos bombeiros militares; 
.................................................................................”. (NR) 
Art. 8º. O art. 64, XIII, da Constituição Estadual passa a 
vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 64. ............................................................................ 
........................................................................................... 
XIII - exercer o comando supremo da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar, promover seus Oficiais e 
nomeá-los para os cargos públicos que lhes são 
privativos; 
................................................................................”. (NR) 
Art. 9º. O art. 71, I, “p”, da Constituição Estadual passa a 
vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 71. .......................................................................... 
I - ................................................................................ 
p) os processos relativos à perda do posto e da patente 
dos Oficiais, bem como da graduação dos Praças da 
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; 
..............................................................................”. (NR) 
Art. 10. O art. 90, caput, da Constituição Estadual passa 
a conter o seguinte inciso III: 
“Art. 90. .......................................................................... 
III - Corpo de Bombeiros Militar. 
............................................................................”. (NR) 
Art. 11. O art. 90, § 5º, da Constituição Estadual passa a 
vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 90. ........................................................................... 
§ 5º. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar 
constituem forças auxiliares e reservas do Exército, 
ficando subordinadas, juntamente com a Polícia Civil, ao 
Governador do Estado. 
..............................................................................”. (NR) 
Art. 12. O art. 90 da Constituição Estadual passa a 
conter os seguintes §§ 9º e 10: 
“Art. 90. .......................................................................... 
§ 9º. Cabe ao Corpo de Bombeiros Militar, além das 
atribuições previstas em lei complementar, a 
coordenação, o controle e a execução das atividades de 
defesa civil e de atendimento pré-hospitalar. 
§ 10. O Corpo de Bombeiros Militar é comandado por 
Oficial da ativa, ocupante do último posto do Quadro de 
Oficiais combatentes da Corporação”. (NR) 
Art. 13. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na 
data de sua Art. 14. Fica revogado o art. 31, § 14, da 
Constituição Estadual. 
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO 
NORTE, Palácio “JOSÉ AUGUSTO”, em Natal, 20 de 
novembro de 2012. 
 
 
www.lojadoconcurseiro.com.br 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
8 
LEI COMPLEMENTAR Nº 230, DE 22 DE MAIO DE 2002 
 
 
Lei Complementar nº 230, de 22 de março de 2002. 
 
Dispõe sobre o Corpo de Bombeiros Militar 
do Estado do Rio Grande do Norte, fixa o 
efetivo da Corporação, e dá outras 
providências. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
NORTE: FAÇO SABER, que o Poder Legislativo decreta e 
eu sanciono a seguinte Lei Complementar: 
 
Art. 1º. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado, 
instituição permanente, força auxiliar e reserva do 
Exército brasileiro, organizado com base na hierarquia e 
na disciplina, destina-se à execução das atividades de 
defesa civil e aos serviços específicos de bombeiros 
militares, bem como à participação, através de 
organismos especializados, na defesa do meio ambiente. 
Art. 2º. São funções institucionais do Corpo de 
Bombeiros Militar, dentre outras: 
I - atuar na execução das atividades de defesa civil; 
II - realizar os serviços de prevenção e combate aos 
incêndios; 
III - participar, através de órgãos especializados, da 
defesa do meio ambiente, atuando como órgão estadual 
encarregado da guarda militar do patrimônio ambiental 
do Estado, de modo a zelar pela prevenção e combate a 
incêndios florestais, bem como pela fiscalização efetiva 
quanto ao cumprimento da legislação ambiental no que 
diz respeito à preservação da fauna e da flora e, ainda, à 
proteção contra as ações de degradação do solo, do ar e 
dos mananciais aquíferos; 
IV - realizar atividades de resgate, busca e salvamento; 
V - fiscalizar as atividades de segurança contra incêndio 
e pânico; 
VI - realizar atividades auxiliares de socorros de urgência 
e atendimento de emergência pré-hospitalar; 
VII - desempenhar atividades educativas de defesa civil, 
prevenção e combate a incêndios, socorros de urgência 
e proteção ao meio ambiente; 
VIII - realizar perícias de incêndios e explosões 
relacionadas com a sua competência; 
IX - notificar, isolar e interditar, no âmbito de sua 
competência, as obras, habitações, serviços, locais de 
uso público e privado que não ofereçam condições de 
segurança, devendo aplicar aos responsáveis infratores 
as penalidades previstas em lei; 
X - fiscalizar, no âmbito de sua competência, os serviços 
de armazenamento e transporte de produtos especiais 
e perigosos, visando à proteção das pessoas, do 
patrimônio público e privado e do meio ambiente; 
XI - fiscalizar, controlar e prevenir, no âmbito de sua 
competência, a prática de atividades de esporte e 
recreação aquática, de excursões em florestas, matas e 
áreas de preservação ambiental, bem como escaladas e 
montanhismo, onde exista risco à integridade de 
pessoas; 
XII - desenvolver pesquisa científica em seu campo de 
atuação funcional; 
XIII – exercer outras atividades correlatas. 
Art. 3º. O Corpo de Bombeiros Militar subordina-se 
administrativa e operacionalmente ao Governador do 
Estado, através da Secretaria de Estado da Defesa 
Social, desenvolvendo suas atribuições de modo 
integrado com os demais órgãos responsáveis pela 
segurança pública do Estado. 
Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros Militar é 
comandado por oficial da ativa do último posto da 
corporação, com competência para os atos de gestão 
orçamentária e financeira. 
Art. 4º. No exercício de suas funções, os integrantes do 
Corpo de Bombeiros Militar exercerão o poder de 
polícia administrativa. 
Art. 5º. O Corpo de Bombeiros Militar é estruturado em 
órgãos de direção superior, de assessoramento e de 
execução. 
Art. 6º. Os órgãos de direção superior são os 
responsáveis pelo comando e a administração da 
Corporação, incumbindo-se do planejamento geral. 
Art. 7º. Os órgãos de assessoramento prestam serviços 
afetos às áreas de consultoria e de assessoramento 
técnico. 
Art. 8º. Os órgãos de execução realizam as atividades-
fins e de apoio da Corporação, operacionalizando o 
emprego de pessoal e equipamentos no cumprimento 
das missões institucionais. 
Art. 9º. O Conselho Superior do Corpo de Bombeiros 
Militar, órgão de deliberação coletiva, assessora o 
Comandante Geral na formulação e avaliação de 
políticas e estratégias e na fixação de diretrizes de 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
9 
gerenciamento administrativo e operacional do Corpo 
de Bombeiros Militar, além exercer a seguintes 
atribuições institucionais: 
I - aprovar a proposta orçamentária do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
II - aprovar o relatório geral e anual do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
III - deliberar sobre qualquer matéria de interesse do 
Corpo de Bombeiros Militar, que lhe seja submetidapor 
quaisquer de seus membros; 
IV - dirimir quaisquer dúvidas ou omissões atinentes à 
competência dos órgãos que integram o Corpo de 
Bombeiros Militar; 
V - analisar regras, critérios e princípios para a realização 
de concurso público para ingresso nas carreiras de 
Oficiais e Praças da Instituição, propostas pelo 
Comandante Geral, observado o disposto em lei; 
VI - estabelecer o padrão dos símbolos do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
VII - deliberar sobre os processos de promoção de 
Oficiais e Praças da Corporação; 
VIII - gerenciar e estabelecer as diretrizes do Fundo de 
Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar 
(FUNREBOM); 
IX - elaborar o seu regimento interno. 
Art. 10. Fica estabelecido o efetivo em atividade do 
Corpo de Bombeiros Militar em mil e sessenta e cinco 
bombeiros militares. 
Parágrafo único. O ingresso no Corpo de Bombeiros 
Militar dar-se-á mediante concurso público, ressalvado o 
disposto nos arts. 23 e 24 desta Lei. 
Art. 11. Integram o Corpo de Bombeiros Militar: 
I - os bombeiros em atividade, compostos por: 
a) Oficiais, distribuídos nos seguintes quadros de 
efetivos: 
1 - Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes 
(QOCBM); 
2 – Quadro de Oficiais de Saúde Bombeiros Militares 
(QOSBM); 
3 - Quadro de Oficiais Administrativos Bombeiros 
Militares (QOABM); 
b) Praças especiais, compreendendo: 
1 - Aspirantes a Oficiais Bombeiros Militares; 
2 - Alunos dos Cursos de Formação de Oficiais 
Bombeiros Militares; 
c) Praças, integrantes do Quadro de Praças Bombeiros 
Militares (QPBM); 
II – os bombeiros em inatividade, compostos por: 
a) pessoal da reserva, compreendendo Oficiais e Praças 
que passaram para a reserva remunerada ou não 
remunerada; 
b) pessoal reformado, compreendendo Oficiais e Praças 
reformados. 
Art. 12. O efetivo de Praças Especiais terá número 
variável, sendo o de Aspirante-a-Oficial até o limite de 
doze e a de Aluno-Oficial até o limite de trinta e seis. 
Art. 13. O Quadro de Oficiais Bombeiros Militares 
Combatentes (QOCBM) é constituído por Oficiais com 
Curso de Formação de Bombeiros Militares. 
Art. 14. O Quadro de Oficiais de Saúde Bombeiros 
Militares (QOSBM) é constituído por Oficiais que, 
diplomados nas respectivas áreas por instituições de 
ensino superior reconhecidas oficialmente, ingressaram 
na Corporação mediante concurso público. 
Art. 15. O Quadro de Oficiais Administrativos Bombeiros 
Militares (QOABM) é constituído por Oficiais oriundos 
da situação de Praça que possuam os respectivos 
Cursos de Habilitação de Oficiais. 
Art. 16. O Quadro de Praças Bombeiros Militares 
(QPBM) é constituído por Praças com os respectivos 
cursos de formação. 
Art. 17. O efetivo da Corporação será distribuído pelos 
postos e graduações do Corpo de Bombeiros Militar, 
conforme especificação constante dos Anexos I a IV 
desta Lei. 
Art. 18. O efetivo fixado nesta Lei destina-se a atender 
às necessidades da Corporação e será preenchido de 
acordo com o determinado em decreto do Chefe do 
Poder Executivo, observado o disposto no art. 20 desta 
Lei. 
Art. 19. O Corpo de Bombeiros Militar poderá dispor de 
servidores civis, regidos pelas disposições da legislação 
que estabelece os direitos, vantagens, obrigações e 
deveres dos servidores públicos estaduais. 
Art. 20. Compete ao Chefe do Poder Executivo, 
mediante decreto, criar, transformar, extinguir, 
denominar, localizar e estruturar os órgãos de direção, 
de assessoramento e de execução do Corpo de 
Bombeiros Militar, de acordo com as suas competências 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
10 
específicas e dentro do limite de efetivo estabelecido em 
lei. 
Parágrafo único. A organização básica do Corpo de 
Bombeiros Militar deverá ser implementada 
progressivamente, na dependência de instalações, de 
material e de pessoal, a critério do Governador do 
Estado. 
Art. 21. Aplicam-se em caráter provisório, até que ocorra 
a edição de legislação específica destinada aos Oficiais e 
Praças do Corpo de Bombeiros Militar, naquilo que não 
conflitar com os preceitos desta Lei: 
I - o Estatuto dos Policiais Militares (Lei n.º 4.630, de 16 
de Dezembro de 1976); 
II – a Lei de Promoção de Oficiais e de Praças (Lei n.º 
4.533 de 18 de Dezembro de 1975); 
III - o Código de Vencimentos e Vantagens da Polícia 
Militar do Rio Grande do Norte (Lei n.º 3.775, de 12 de 
Novembro de 1969); 
IV - a Lei Complementar n.º 205, de 19 de outubro de 
2001; 
V - as demais normas referentes a direitos, vantagens e 
obrigações dos membros da Polícia Militar do Estado. 
Art. 22. Fica assegurado aos Oficiais, Praças e servidores 
civis do Corpo de Bombeiros Militar o direito aos 
benefícios da assistência social, médico-hospitalar e 
odontológica oferecida pela Polícia Militar do Estado. 
Art. 23. O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar fixado 
nesta Lei será inicialmente preenchido pelos policiais 
militares que atualmente integram a Corporação, 
acrescido dos Oficiais especialistas do Quadro de Saúde 
da Polícia 
Militar do Estado que se encontram à sua disposição, 
bem como dos militares pertencentes ao efetivo dos 
Batalhões de Polícia Militar que especificamente 
desempenham o serviço de bombeiros militares nas 
seções de combate a incêndio das cidades de Mossoró e 
Caicó. 
Art. 24. Poderão optar pela transferência aos Quadros 
de Oficiais Combatentes, de Oficiais de Saúde, de Oficiais 
Administrativos e de Praças do Corpo de Bombeiros 
Militar, num prazo improrrogável de trinta dias, a contar 
da data de publicação desta Lei, os integrantes da Polícia 
Militar que atendam no mínimo a uma das seguintes 
condições: 
 
 
 
I – para Oficiais: 
a) Oficiais com curso de Formação, Aperfeiçoamento ou 
Superior de Bombeiros (CFOBM, CAOBM OU CSBM); 
b) Oficiais com curso de Especialização na área de 
bombeiros com duração mínima de seis meses e que 
tenham servido por um período mínimo de três anos 
ininterruptos no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; 
c) Oficiais que estejam servindo no Corpo de Bombeiros 
da Polícia Militar, na data da publicação desta Lei; 
II – para Praças: 
a) Praças com curso de Formação ou Habilitação de 
Bombeiros (CFSDBM,CFCBBM e CFSGTBM), e que 
estejam classificados como de “bom” comportamento; 
b) Praças que tenham servido no mínimo por um 
período um ano ininterrupto em unidades do Corpo de 
Bombeiros da Polícia Militar e que estejam classificados 
como de “bom” comportamento; 
c) Praças que estejam servindo no Corpo de Bombeiros 
da Polícia Militar na data da publicação desta Lei; 
III – para Oficiais de Saúde: Oficiais com curso de 
Especialização na sua área de atuação e que tenham 
servido na função por um período mínimo de três anos 
ininterruptos no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; 
IV - para Oficiais de Administração: Oficiais que estejam 
servindo no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar na 
data da publicação desta lei, ou tenham servido em 
qualquer época por um período mínimo de cinco anos 
ininterruptos. 
§ 1º. Os Oficiais e Praças que, oriundos da Polícia 
Militar, optarem pelo Quadro do Corpo de Bombeiros 
Militar, deverão ingressar ocupando o lugar 
correspondente ao seu posto e graduação, precedidos, 
para efeito de antiguidade, pelos de posto e graduação 
iguais aos que se encontram lotados no Corpo de 
Bombeiros. 
§ 2º. Os requerimentos para ingresso no Quadro de 
Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros Militar serão 
submetidos à apreciação do Comandante Geral dessa 
Corporação, cuja decisão administrativa será publicada 
no Diário Oficial do Estado dentro de quinze dias após o 
prazo previsto no “caput” deste artigo. 
§ 3º. Os componentes do efetivo atual, que não 
desejarem continuar no quadro do Corpo de Bombeiros 
Militar, poderão solicitar sua transferência para a 
Polícia Militar, através de formulário próprio enviado ao 
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar e 
posteriormente publicado no Diário Oficial do Estado, 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN11 
dentro de sessenta dias a contar da data de publicação 
desta Lei. 
Art. 25. Passam a integrar o patrimônio do Corpo de 
Bombeiros Militar todos os imóveis, equipamentos, 
viaturas, embarcações, móveis e utensílios em geral que, 
pertencentes à Polícia Militar, estejam sendo utilizados 
pelo Corpo de Bombeiros Militar. 
Art. 26. É facultado, excepcionalmente, por ocasião do 
processo de implementação desta Lei, o preenchimento 
das funções de Comandante Geral e de Subcomandante 
Geral do Corpo de Bombeiros Militar, por Oficial 
Superior, ocupantes do posto de Tenente Coronel, que 
hajam concluído o Curso Superior de Polícia, nomeados 
por ato do Governador do Estado. 
Art. 27. Compete ao Secretario de Estado da Defesa 
Social designar comissão para realizar os procedimentos 
administrativos de transferência nas áreas de 
patrimônio, pessoal e financeiro entre a Polícia Militar 
do Estado e o Corpo de Bombeiros Militar. 
Art. 28. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a 
transferir, por decreto, as dotações orçamentárias que, 
consignadas à Polícia Militar do Estado, são destinadas 
ao atendimento das despesas correntes e de capital 
vinculadas ao Corpo de Bombeiros Militar. 
Art. 29. Os Oficiais designados para as funções de 
Comandante Geral e de Subcomandante Geral farão jus 
a uma representação mensal, respectivamente, de R$ 
2.750,00 (dois mil setecentos e cinquenta reais) e R$ 
860,00 (oitocentos e sessenta reais). 
Art. 30. A presente Lei Complementar entra em vigor na 
data de sua publicação, revogadas as disposições em 
contrário. 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 22 de 
março de 2002, 114º da República. 
GARIBALDI ALVES FLHO 
Anísio Marinho Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
12 
DECRETO Nº 16.038, DE 2 DE MAIO DE 2002 
 
 
 
DECRETO Nº 16.038, DE 2 DE MAIO DE 2002. 
 
Aprova o Regulamento Geral do Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras 
providências. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
NORTE, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 64, 
inciso V, da Constituição Estadual e considerando o que 
dispõe a Lei Complementar n° 230, de 22 de março de 
2002, 
 
DECRETA: 
Art. 1º. Fica aprovado o Regulamento Geral do Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Rio 
Grande do Norte, anexo ao presente Decreto. 
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua 
publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 2 de 
maio de 2002, 114º da República. 
FERNANDO ANTÔNIO DA CÂMARA FREIRE 
 
REGULAMENTO GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS 
MILITAR 
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
TÍTULO I 
DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS E DA ESTRUTURA 
ORGANIZACIONAL 
Capítulo I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado, 
instituição permanente, força auxiliar e reserva do 
Exército brasileiro, organizado com base na hierarquia e 
na disciplina, destina-se à execução das atividades de 
defesa civil e aos serviços específicos de bombeiros 
militares, bem como à participação, através de 
organismos especializados, na defesa do meio ambiente. 
Art. 2º. São funções institucionais do Corpo de 
Bombeiros Militar, dentre outras: 
 
I - atuar na execução das atividades de defesa civil; 
II - realizar os serviços de prevenção e combate aos 
incêndios; 
III - participar, através de órgãos especializados, da 
defesa do meio ambiente, atuando como órgão 
estadual encarregado da guarda militar do patrimônio 
ambiental do Estado, de modo a zelar pela prevenção e 
combate a incêndios florestais, bem como pela 
fiscalização efetiva quanto ao cumprimento da 
legislação ambiental no que diz respeito à preservação 
da fauna e da flora e, ainda, à proteção contra as ações 
de degradação do solo, do ar e dos mananciais 
aquíferos; 
IV - realizar atividades de resgate, busca e salvamento; 
V - fiscalizar as atividades de segurança contra incêndio 
e pânico; 
VI - realizar atividades auxiliares de socorros de 
urgência e atendimento de emergência pré-hospitalar; 
VII - desempenhar atividades educativas de defesa civil, 
prevenção e combate a incêndios, socorros de urgência 
e proteção ao meio ambiente; 
VIII - realizar perícias de incêndios e explosões 
relacionadas com a sua competência; 
IX - notificar, isolar e interditar, no âmbito de sua 
competência, as obras, habitações, serviços, locais de 
uso público e privado que não ofereçam condições de 
segurança, devendo aplicar aos responsáveis infratores 
as penalidades previstas em lei; 
X - fiscalizar, no âmbito de sua competência, os serviços 
de armazenamento e transporte de produtos especiais 
e perigosos, visando à proteção das pessoas, do 
patrimônio público e privado e do meio ambiente; 
XI - fiscalizar, controlar e prevenir, no âmbito de sua 
competência, a prática de atividades de esporte e 
recreação aquática, de excursões em florestas, matas e 
áreas de preservação ambiental, bem como escaladas e 
montanhismo, onde exista risco à integridade de 
pessoas; 
XII - desenvolver pesquisa científica em seu campo de 
atuação funcional; 
XIII – exercer outras atividades correlatas. 
Art. 3º. O Corpo de Bombeiros Militar subordina-se 
administrativa e operacionalmente ao Governador do 
Estado, através da Secretaria de Estado da Defesa 
Social, desenvolvendo suas atribuições de modo 
integrado com os demais órgãos responsáveis pela 
segurança pública do Estado. 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
13 
Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros Militar é 
comandado por oficial da ativa do último posto da 
corporação, com competência para os atos de gestão 
orçamentária e financeira. 
Art. 4º. No exercício de suas funções, os integrantes do 
Corpo de Bombeiros Militar exercerão o poder de polícia 
administrativa. 
 
Capítulo II 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
Art. 5º. O Corpo de Bombeiros Militar é estruturado em 
órgãos de direção superior, de assessoramento e de 
execução. 
Art. 6º. Os órgãos de direção superior são os 
responsáveis pelo comando e a administração da 
Corporação, incumbindo-se do planejamento geral. 
Art. 7º. Os órgãos de assessoramento prestam serviços 
afetos às áreas de consultoria e de assessoramento 
técnico. 
Art. 8º. Os órgãos de execução realizam as atividades-
fins e de apoio da Corporação, operacionalizando o 
emprego de pessoal e equipamentos no cumprimento 
das missões institucionais. 
 
Seção I 
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPERIOR 
Art. 9º. Os Órgãos de Direção Superior compreendem: 
I - O Comandante Geral; 
II- O Subcomandante Geral; 
III- O Conselho Superior do Corpo de Bombeiros Militar; 
 
Seção II 
ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO 
Art. 10. Os Órgãos de Assessoramento compreendem: 
I - Gabinete do Comando Geral; 
II- Assessoria Jurídica; 
III- Ajudância Geral: 
1) Secretaria Geral; 
2) Seção de Administração; 
3) Seção de Comando e Serviço; 
4) Protocolo Geral. 
IV- Comissão Permanente de Ética e Disciplina; 
V- Comissão de Promoção de Oficiais; 
VI- Comissão de Promoção de Praças. 
 
Seção III 
ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO 
Art. 11. Os Órgãos de Execução compreendem: 
I - Diretoria de Engenharia e Operações; 
1. Serviço Técnico de Engenharia; 
1.1) Seção de Projeto e Pesquisa; 
1.2) Seção de Apoio Técnico Administrativo; 
1.3) Seção de Vistoria e Investigação de Sinistro; 
2. Serviço de Operações; 
2.1) 1º Grupamento de Bombeiros – ( 1º GB ); 
2.2) 2º Grupamento de Bombeiros – ( 2º GB ); 
2.3) Grupamento de Busca e Salvamento (GBS); 
2.4) Seção Independente de Defesa Ambiental (SIDAM); 
2.5) Centro de Operações do CBMRN, ( COCB); 
2.6) Comissão de Defesa Civil; 
3. Serviço Operacional de Saúde: 
3.1) Pronto Atendimento de Saúde; 
3.2) Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar de 
Urgência; 
3.3) Junta Médica de Saúde. 
II - Diretoria de Administração Geral; 
1. Centro de Processamentode Dados; 
1.1) Seção de Suporte; 
1.1.1) Subseção de Manutenção Técnica; 
1.2) Seção de Apoio ao Usuário e Treinamento; 
2. Centro de Recursos Humanos; 
2.1) Seção de Pensionistas e Inativos; 
2.2) Seção de Arquivo Geral; 
2.3) Seção de Recrutamento e Seleção; 
2.4) Gabinete de Identificação; 
3. Centro de Administração Financeira e Orçamentária; 
3.1) Tesouraria Geral; 
3.2) Seção de Contabilidade e Auditoria; 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
14 
4. Centro Superior de Formação e Aperfeiçoamento; 
4.1) Comissão de Estudos Superiores; 
4.2) Corpo de Alunos; 
4.3) Divisão de Ensino; 
4.4) Divisão Administrativa 
4.4.1) Seção de Educação Física e Desporto; 
4.4.2) Seção Técnica de Ensino e Meios Auxiliares; 
4.4.3) Seção de Cultura e Artes; 
5. Centro de Logística; 
5.1) Seção de Suprimento e Manutenção; 
5.2) Seção de Patrimônio e Transporte; 
6. Comissão Permanente de Controle Interno; 
7. Comissão Permanente de Licitação. 
 
TÍTULO II - DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS 
CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPERIOR 
Seção I - DO COMANDANTE GERAL 
Art. 12. O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado do Rio Grande do Norte é o 
responsável pelo comando, coordenação, supervisão e 
orientação da execução das atividades da Corporação. 
Art. 13. Compete ao Comandante Geral do Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte: 
I - assessorar o Governador do Estado e o Secretário de 
Defesa Social nos assuntos relacionados às atividades de 
bombeiro militar, defesa civil e a guarda militar do meio 
ambiente; 
II - dirigir, coordenar, supervisionar e orientar as 
atividades técnicas, operacionais e administrativas da 
Corporação; 
III - fazer cumprir as Leis, normas e regulamentos da 
Corporação; 
IV - editar portarias e demais normas diretrizes de 
serviço; 
V - submeter ao Secretário de Defesa Social, no início de 
cada exercício, o relatório das atividades desenvolvidas 
pelo Corpo de Bombeiros Militar durante o ano anterior, 
sugerindo a adoção de medidas legislativas e as 
providências adequadas ao seu aperfeiçoamento, como 
estudos, projetos, programas e propostas para a 
organização, o funcionamento e a atuação da 
Instituição, com vistas ao desenvolvimento da 
segurança; 
VI - determinar a instauração de sindicância e de 
processo administrativo disciplinar, bem como aplicar 
as penalidades de sua competência; 
VII - convocar e presidir as reuniões do Conselho 
Superior do Corpo de Bombeiros Militar; 
VIII - celebrar convênios e ajustes com entidades 
públicas e privadas visando formar parcerias com vistas 
à otimização das funções institucionais do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
IX - presidir a elaboração da proposta orçamentária do 
Corpo de Bombeiros Militar, bem como praticar os atos 
necessários de gestão orçamentária e financeira; 
X - determinar a realização de licitações, inexigí-las, 
dispensá-las, aprová-las ou anulá-las; 
XI – Presidir e designar os demais membros da 
Comissão Organizadora e Examinadora dos concursos 
para ingresso na carreira de oficiais e praças, bem como 
as condições necessárias à inscrição de candidato, 
atendendo previamente às normas estabelecidas pelo 
Conselho Superior do Corpo de Bombeiros Militar; 
XII - antecipar ou prorrogar a jornada normal de 
trabalho, bem como definir normas e critérios para o 
cumprimento do expediente regular do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
XIII - propor e conceder gratificações, na forma da 
legislação vigente; 
XIV - designar ou dispensar os ocupantes de chefias, 
funções gratificadas ou de confiança, bem como os seus 
eventuais substitutos; 
XV - disciplinar o uso dos uniformes militares, nos 
termos da legislação em vigor; 
XVI - decidir nos processos relativos aos interesses do 
Corpo de Bombeiros Militar, inclusive os referentes a 
direitos e deveres dos oficiais e praças e dos servidores 
civis da Instituição; 
XVII - determinar a publicação semestral da relação de 
antigüidade dos Oficiais e Praças da Corporação em 
Boletim Geral, até 31 de janeiro e 31 de julho; 
XVIII - determinar a realização de exame de sanidade 
para a verificação da incapacidade física ou mental de 
Praças e Oficiais, temporária ou definitiva, por 
intermédio da Junta Médica da Instituição; 
XIX - desempenhar outras atividades definidas em lei. 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
15 
Art. 14. O cargo de Comandante Geral é privativo de 
oficial superior da ativa, do último posto do Quadro de 
Oficiais Combatentes, que haja concluído o Curso 
Superior de Bombeiro Militar, sendo nomeado e 
exonerado por ato do Governador do Estado. 
Parágrafo único. Quando a escolha para o exercício do 
cargo de Comandante Geral não incidir sobre o Oficial 
mais antigo, o escolhido terá precedência funcional e 
hierárquica sobre os demais. 
Seção II - Do Subcomandante Geral 
Art. 15. O Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado do Rio Grande do Norte é o auxiliar 
direto do Comandante Geral da Corporação, 
substituindo-o em seus eventuais impedimentos, 
desempenhando as atribuições previstas em Lei e 
regulamentos. 
Art. 16. O cargo em comissão de Subcomandante Geral é 
privativo de oficial superior da ativa, do último posto do 
Quadro de Oficiais Combatentes, que haja concluído o 
Curso Superior de Bombeiro Militar, sendo nomeado e 
exonerado por ato do Governador do Estado; 
Parágrafo único. O substituto eventual do 
Subcomandante Geral será o Oficial mais antigo da 
Corporação, em atividade. 
 
Seção III 
Do Conselho Superior do Corpo de Bombeiros Militar 
Art. 17. O Conselho Superior do Corpo de Bombeiros 
Militar, órgão de deliberação coletiva, assessora o 
Comandante Geral na formulação e avaliação de 
políticas estratégicas e na fixação de diretrizes de 
gerenciamento administrativo e operacional do Corpo 
de Bombeiros Militar, além exercer a seguintes 
atribuições institucionais: 
I - aprovar a proposta orçamentária do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
II - aprovar o relatório geral e anual do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
III - deliberar sobre qualquer matéria de interesse do 
Corpo de Bombeiros Militar, que lhe seja submetida por 
quaisquer de seus membros; 
IV - dirimir quaisquer dúvidas ou omissões atinentes à 
competência dos órgãos que integram o Corpo de 
Bombeiros Militar; 
V - analisar regras, critérios e princípios para a realização 
de concurso público para ingresso nas carreiras de 
Oficiais e Praças da Instituição, propostas pelo 
Comandante Geral, observado o disposto em lei; 
VI - estabelecer o padrão dos símbolos do Corpo de 
Bombeiros Militar; 
VII - deliberar sobre os processos de promoção de 
Oficiais e Praças da Corporação; 
VIII - gerenciar e estabelecer as diretrizes do Fundo de 
Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar 
(FUNREBOM); 
IX - elaborar o seu regimento interno. 
Art. 18. Compõem o Conselho Superior do Corpo de 
Bombeiros Militar: 
I - Comandante Geral, que o presidirá, 
II - Subcomandante Geral; 
III - Diretor de Engenharia e Operações; 
IV - Diretor de Administração Geral; 
V - Chefe do Serviço Operacional de Saúde; 
VI - Chefe do Serviço Técnico de Engenharia; 
VII - Ajudante Geral. 
 
Capítulo II - DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO 
Seção I - Do Gabinete do Comandante Geral 
Art. 19. O Gabinete do Comandante Geral é o seu órgão 
de apoio administrativo e de representação social, 
competindo-lhe: 
I - redigir e preparar o expediente pessoal do 
Comandante Geral e organizar a sua agenda de 
despachos e de compromissos, assim como fornecer 
informações administrativas aos demais órgãos do 
Corpo de Bombeiros Militar; 
II - coordenar a recepção e o atendimento ao público; 
III - assistir ao Comandante Geral nas suas atividades de 
relações internas e externas; 
IV - promover, junto aos órgãos de imprensa, a 
divulgação de informações sobre a atuação e as 
atividades do Corpo de Bombeiros Militar;V - exercer outras atividades que lhe forem cometidas 
pelo Comandante Geral. 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
16 
Seção II - Da Assessoria Jurídica 
Art. 20. A Assessoria Jurídica é o órgão que presta 
assessoramento direto ao Comandante Geral do Corpo 
de Bombeiros Militar, competindo-lhe o estudo de 
questões de direito compreendidas na política de 
administração geral da corporação, o exame dos 
aspectos de legalidade dos atos e normas que lhe forem 
submetidas à apreciação e demais atribuições que 
venham a ser previstas em regulamento. 
 
Seção III - Da Ajudância Geral 
Art. 21. A Ajudância Geral é o órgão encarregado do 
expediente, da execução dos trabalhos de secretaria 
geral, incluindo a expedição e recebimento de 
correspondência, correios, redação e impressão do 
boletim diário do Comando Geral, do protocolo, do 
apoio em pessoal aos órgãos que compõem o Comando 
Geral, dos serviços gerais e da segurança do Quartel do 
Coando do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande 
do Norte. 
Parágrafo único. A função de Ajudante Geral recairá 
sobre Oficial Bombeiro Militar de livre escolha do 
Comandante Geral. 
 
Seção IV - Da Comissão de Ética e Disciplina 
Art. 22. A Comissão de Ética e Disciplina será nomeada 
semestralmente por ato Comandante Geral do CBMRN, 
competindo-lhe analisar o nível disciplinar da tropa, 
propor medidas de correção, examinar fatos, 
circunstâncias e consequências de atos que afetem o 
bom desempenho da atividade Bombeiro Militar ou 
decoro da Corporação. 
 
Capítulo III - DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO 
Seção I - Da Diretoria de Engenharia e Operações 
 
Art. 23.A Diretoria de Engenharia e Operações é o órgão 
responsável pelo planejamento, orientação normativa, 
coordenação, fiscalização, controle e execução das 
atividades preventivas e operacionais no campo de 
atuação da Corporação; 
 
 
 
 
Subseção I - Do Serviço Técnico de Engenharia 
Art. 24. O Serviço Técnico de Engenharia é o órgão do 
sistema responsável pelas atividades preventivas contra 
incêndio, atuando na análise de projetos de proteção 
contra incêndio, vistoria das edificações, investigação 
de sinistros e fiscalização das atividades de segurança 
contra incêndio e pânico em todo Estado; 
§ 1º O Serviço Técnico de Engenharia terá a seguinte 
organização: 
1) Seção de Projetos e Pesquisa; 
2) Seção de Apoio Técnico Administrativo; 
3) Seção de Vistoria e Investigação de Sinistro; 
§ 2º A Seção de Projetos e Pesquisa tem por 
competência a análise técnica dos projetos de proteção 
contra incêndio das edificações, verificando o 
cumprimento das normas de segurança previstas no 
Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do 
Estado do Rio Grande do Norte, bem como realizar 
pesquisas sobre a atualização tecnológica dos materiais, 
dos equipamentos e das normas nacionais e 
estrangeiras relacionadas à proteção contra incêndio; 
§ 3º A Seção de Apoio Técnico Administrativo tem por 
competência o recebimento, protocolo, distribuição e 
arquivamento dos processos relativos aos projetos de 
proteção contra incêndio das edificações, bem como o 
cadastramento de profissionais e empresas que 
prestam serviço de projetos, e instalações de proteção 
contra incêndio; 
§ 4º A Seção de Vistorias e Investigação de Sinistros tem 
por competência realizar vistorias em edificações, áreas 
públicas e privadas destinadas a reunião de público e 
demais empreendimentos, nos aspectos relacionados à 
proteção contra incêndio e pânico, bem como realizar 
perícias em locais sinistrados, com vistas a determinar 
suas causas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
17 
Subseção II 
Do Serviço de Operações 
Art. 25. O Serviço de Operações é o órgão do sistema 
responsável pelo desempenho operacional da 
Corporação, atuando na execução das atividades de 
defesa civil e defesa do meio ambiente, combate a 
incêndio, resgate, busca e salvamento de vidas e bens 
em todo o Estado; 
§ 1º O Serviço de Operações terá a seguinte 
organização: 
1) Comandante; 
2) Secretaria; 
3) Centro de Operações do CBMRN (COCB); 
4) Comissão de Defesa Civil; 
5) 1º Grupamento de Bombeiros – (1º GB ); 
6) 2º Grupamento de Bombeiros – (2º GB ); 
7) Grupamento de Busca e Salvamento (GBS); 
8) Seção Independente de Defesa Ambiental (SIDAM); 
§ 2º O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros 
(COCB) tem por competência a coordenação e controle e 
das Atividades Operacionais da Corporação, tendo a 
seguinte composição: 
a) Chefe do Centro de Operações; 
b) Seção de Operações; 
c) Seção de Comunicações; 
d) Seção de Apoio. 
§ 3º A Comissão de Defesa Civil (CODEC) tem por 
competência a coordenação de ações preventivas e de 
socorro emergencial, com vistas a evitar ou minimizar os 
efeitos desastrosos de situações adversas que possam 
causar danos à sociedade, promovendo estudo em áreas 
de risco, organizando banco de dados e mapeamento de 
áreas críticas relacionadas com as ameaças e 
vulnerabilidade aos riscos naturais de maior prevalência 
no Estado, tendo a seguinte composição: 
a) Presidente da CODEC; 
b) Secretaria; 
c) Coordenadoria de ações preventivas; 
d) Coordenadoria de ações de emergência; 
e) Coordenadoria de ações de apoio. 
§ 4º O Primeiro Grupamento de Bombeiros (1º GB) é a 
unidade operacional do Corpo de Bombeiros Militar, 
responsável pela operacionalização das atividades de 
combate a incêndio na capital do Estado, tendo a 
seguinte composição: 
a) Comandante do GB; 
b) Subcomandante; 
c) Secretaria; 
d) Divisão Administrativa; 
e) Divisão de Recursos Humanos; 
f) Divisão de Coordenação Técnica Operacional; 
g) Seções de Bombeiros; 
§ 5º O Segundo Grupamento de Bombeiros (2º GB) é a 
unidade operacional do Corpo de Bombeiros Militar, 
responsável pela operacionalização das atividades de 
combate a incêndio nos municípios localizados no 
interior do Estado do Rio Grande do Norte, tendo a 
seguinte composição: 
a) Comandante do GB; 
b) Subcomandante; 
c) Secretaria; 
d) Divisão Administrativa; 
e) Divisão de Recursos Humanos; 
f) Divisão de Coordenação Técnica Operacional; 
g) 1º Subgrupamento de Bombeiros (Parnamirim – RN); 
h) 2ª Subgrupamento de Bombeiros (Mossoró– RN); 
i) 3ª Subgrupamento de Bombeiros (Caicó – RN); 
§ 6º O Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) é a 
unidade operacional do Corpo de Bombeiros Militar, 
responsável pela operacionalização das atividades de 
busca e resgate de pessoas e bens, compreendendo as 
atividades salvamento terrestre, em altura e aquático, a 
prevenção contra afogamentos e a normalização e 
fiscalização de atividades esportivas e recreativas em 
áreas de risco em seu campo de atuação, tendo a 
seguinte composição: 
a) Comandante do GBS; 
b) Subcomandante; 
c) Secretaria; 
d) Divisão Administrativa; 
e) Divisão de Recursos Humanos; 
f) Divisão de Coordenação Técnica Operacional; 
g) Seção de busca e salvamento terrestre; 
h) Seção de busca e salvamento em altura; 
i) Seção de busca e salvamento aquático. 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
18 
§ 7º A Seção Independente de Defesa Ambiental 
(SIDAM) é a unidade operacional do Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado, responsável pela defesa do meio 
ambiente, atuando como órgão estadual encarregado da 
guarda militar do patrimônio ambiental do Estado, de 
modo a zelar pela prevenção e combate a incêndios 
florestais, bem como pela fiscalização efetiva quanto ao 
cumprimento da legislação ambiental no que diz 
respeito à preservação da fauna e da flora e, ainda, à 
proteção contra as ações de degradação do solo, do ar e 
dos mananciais aquíferos, tendo a seguinte composição: 
a) Comandante da SIDAM; 
b) Subcomandante; 
c) Secretaria; 
d) Divisão Administrativa; 
e) Divisão de Recursos Humanos; 
f) Divisão de Coordenação Técnica Operacional; 
 
Subseção III 
Do Serviço Operacional de SaúdeArt. 26. O Serviço Operacional de Saúde é o órgão do 
sistema responsável pelas operações de resgate de 
vítimas, nas atividades de socorros de urgência, no 
atendimento pré-hospitalar e no imediato emprego em 
situações de catástrofes em todo o Estado; 
§ 1º O Pronto Atendimento de Saúde (PAS) é o serviço 
médico-odontológico ambulatorial, prestado ao pessoal 
interno do CBMRN e estendido aos seus familiares, 
sendo complementado através de convênios com planos 
de saúde, clínicas e hospitais da rede pública e privada; 
§ 2º O Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar de 
Urgência compreende as ações de manutenção do 
suporte básico e avançado da vida, prestadas nos 
acidentes em via pública e rodovias, capaz de reduzir os 
casos de morbimortalidade por afecções causadas pelo 
trauma. 
§ 3º Junta Médica de Saúde é o órgão responsável pelo 
assessoramento ao Comando Geral da Corporação nas 
avaliações médicas, perícias, atestados periódicos e 
exames de sanidade física e mental de seus integrantes. 
 
 
 
 
 
Seção II 
Da Diretoria de Administração Geral 
Art. 27. A Diretoria de Administração Geral é o órgão 
responsável pelo planejamento, orientação normativa, 
coordenação, fiscalização, controle e execução das 
atividades, dos programas e dos planos relativos às 
políticas e estratégias de recursos humanos, finanças e 
patrimônio da corporação. 
 
Subseção I 
Da Comissão Permanente de Licitação 
Art. 28. A Comissão Permanente de Licitação é o órgão 
responsável pelo processo de aquisição de material, 
cujo valor esteja compreendido entre os limites 
estabelecidos em Lei, competindo-lhe: 
I - assessorar o Comando Geral na pesquisa 
mercadológica dos bens e serviços a serem licitados 
pelo CBMRN; 
II - licitar todo o material acima do valor previsto em 
Lei. 
 
Subseção II 
Da Comissão Permanente de Controle Interno 
Art. 29. A Comissão Permanente de Controle Interno é 
o órgão responsável pelo controle, fiscalização, 
recebimento e conferência de todo material do CBMRN, 
competindo-lhe: 
I - controlar e atualizar registro de todo acervo de 
material do CBMRN; 
II - avaliar e emitir parecer de todo material adquirido 
pelo CBMRN; 
III - controlar e fiscalizar todas as atividades relativas à 
compra e pagamento do CBMRN; 
IV - conferir cálculos e planilhas de toda compra do 
CBMRN; 
V - conferir índices de reajustes ou de atualização 
aplicados nos Contratos do CBMRN. 
 
 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
19 
Subseção III 
Do Centro de Processamento de Dados 
Art. 30. O Centro de Processamento de Dados destina-se 
a assessorar o Comando Geral da Corporação na 
definição das políticas e diretrizes do Comando na área 
de informática e processamento de dados, competindo-
lhe: 
I - atuar na execução e controle do sistema informática e 
banco de dados do CBMRN; 
II - manter atualizadas as informações dos servidores do 
CBMRN; 
III - manter cadastrado todos fornecedores do CBMRN; 
IV - realizar treinamentos aos usuários do sistema de 
informática do CBMRN. 
V - realizar manutenção periódica dos equipamentos 
que compõem a rede de informática do CBMRN; 
Subseção IV 
Do Centro de Recursos Humanos 
Art. 31. O Centro de Recursos Humanos é o órgão 
responsável pelo planejamento, controle e fiscalização 
das atividades relacionadas com a política de pessoal, da 
admissão, da capacitação técnica, da remuneração do 
pessoal e da prevenção de acidentes do trabalho, 
competindo-lhe: 
I - manter atualizados os registros relativos aos direitos e 
deveres dos servidores do CBMRN; 
II - manter atualizadas as anotações devidas na ficha 
funcional dos servidores do CBMRN; 
III – planejar, coordenar e controlar todos os assuntos 
relacionados com o pessoal pensionistas e inativos do 
CBMRN; 
IV - planejar, coordenar e fiscalizar, todo o recrutamento 
e seleção para ingresso ao CBMRN; 
V – coordenar e controlar todos os assuntos 
relacionados com a identificação do pessoal da 
corporação; 
VI - planejar, coordenar, controlar e fiscalizar o arquivo 
de toda documentação do CBMRN. 
 
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Subseção V 
Do Centro Superior de Formação e Aperfeiçoamento 
Art. 32. O Centro Superior de Formação e 
Aperfeiçoamento é o órgão responsável pelas 
atividades de formação, especialização e 
aperfeiçoamento de Oficiais e Praças da Corporação, 
competindo-lhe: 
I - realizar estudos para o planejamento do ensino do 
CBMRN; 
II - realizar ações no desenvolvimento das atividades 
físicas e de desportos no âmbito da corporação; 
III - realizar ações inerentes à formação, especialização 
e aperfeiçoamento do pessoal do CBMRN; 
IV - planejar e promover eventos de artes e culturas do 
CBMRN. 
 
Subseção VI 
Do Centro de Administração Financeira e 
Orçamentária 
Art. 33. O Centro de Administração Financeira e 
Orçamentária é o órgão responsável pelas atividades 
específicas da gestão financeira, supervisão destas 
junto aos demais órgãos da Corporação e o repasse de 
recursos orçamentários, de acordo o planejamento 
estabelecido, competindo-lhe: 
I - elaborar programa de planejamento, controle e 
fiscalização das atividades relacionadas com a política 
de pessoal, da admissão, da capacitação técnica, da 
remuneração do pessoal e da prevenção de acidentes 
do trabalho; 
II - alocar recursos humanos para os diferentes setores 
de atividade do CBMRN; 
III - controlar os custos com pessoal e manter atualizado 
o cadastro central de recursos humanos; 
IV - controlar e fiscalizar a execução financeira da 
Corporação. 
V - realizar atividades específicas da gestão financeira, 
supervisão destas junto aos demais órgãos da 
corporação e o repasse de recursos orçamentários, de 
acordo com o planejamento estabelecido; 
VI - elaborar o planejamento orçamentário do CBMRN, 
da programação financeira, da captação de recursos 
financeiros e a confecção de convênios com órgãos e 
entidades públicas e privadas; 
VII - acompanhar e controlar a execução orçamentária-
financeira do CBMRN; 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
20 
VIII - apropriar, analisar e controlar custos; 
IX - empenhar, liquidar e pagar as despesas da 
respectiva unidade orçamentária; 
X - promover o registro de atos orçamentários e 
financeiros, consignações e depósitos; 
XI - manter atualizadas as informações sobre a posição 
dos saldos orçamentários e financeiros; 
XII - elaborar balancetes e prestações de contas a serem 
encaminhados aos órgãos internos e externos; 
XIII - manter registro e arquivo dos contratos e 
obrigações de responsabilidade do CBMRN; 
XIV -realizar auditorias em todas as repartições do 
CBMRN nas passagens de comando ou por solicitação do 
Comandante Geral da Corporação. 
 
Subseção VII 
Do Centro de Logística 
Art. 34. Centro de Logística é o órgão que tem como 
finalidade o planejamento, coordenação, fiscalização e 
controle das necessidades de suprimento e manutenção 
de materiais, equipamentos e instalações, competindo-
lhe: 
I - realizar o planejamento para aquisição de material e 
execução de serviços; 
II - fiscalizar as atividades de manutenção de material, 
equipamentos e das instalações; 
III - realizar a execução e controle das atividades de 
suprimento; 
 
TÍTULO III 
DO PESSOAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 
Capítulo I 
DOS QUADROS E DA QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL 
Art. 35. Integram o Corpo de Bombeiros Militar: 
I - os bombeiros em atividade, compostos por: 
a) Oficiais, distribuídos nos seguintes quadros de 
efetivos: 
1 - Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes 
(QOCBM); 
2 – Quadro de Oficiais de Saúde Bombeiros Militares 
(QOSBM); 
3 - Quadro de Oficiais Administrativos Bombeiros 
Militares (QOABM); 
b) Praças especiais, compreendendo: 
1 - Aspirantes a Oficiais Bombeiros Militares; 
2 - Alunos dos Cursos de Formação de Oficiais 
Bombeiros Militares; 
c) Praças, integrantes do Quadro de Praças Bombeiros 
Militares (QPBM);II – os bombeiros em inatividade, compostos por: 
a) pessoal da reserva, compreendendo Oficiais e Praças 
que passaram para a reserva remunerada ou não 
remunerada; 
b) pessoal reformado, compreendendo Oficiais e Praças 
reformados. 
Art. 36. O Quadro de Oficiais Bombeiros Militares 
Combatentes (QOCBM) é destinado ao exercício, dentre 
outras das funções de comando, chefia, direção e 
administração dos diversos órgãos da instituição, e 
integrados por oficiais possuidores do respectivo Curso 
de Formação de Oficiais, em nível de graduação, 
realizado em estabelecimento de ensino próprio do 
Corpo de Bombeiros Militar, ou de outra Unidade 
Federativa.. 
Art. 37. O Quadro de Oficiais de Saúde Bombeiros 
Militares (QOSBM) é constituído por Oficiais que, 
diplomados nas respectivas áreas por instituições de 
ensino superior reconhecidas oficialmente, ingressaram 
na Corporação mediante concurso público. 
Art. 38. O Quadro de Oficiais Administrativos Bombeiros 
Militares (QOABM) é destinado ao exercício de 
atividades subsidiárias àquelas previstas para o Quadro 
de Oficiais BM Combatentes, sendo constituído por 
Oficiais oriundos da situação de Praça, tendo acesso ao 
primeiro posto do Quadro Auxiliar os primeiros 
sargentos e Subtenentes, aprovação em processo 
seletivo interno, e após conclusão com aproveitamento 
do respectivo Curso de Habilitação. 
Art. 39. O Quadro de Praças Bombeiros Militares 
(QPBM) é constituído por Praças com os respectivos 
cursos de formação. 
Art. 40. A distribuição de pessoal do Corpo de 
Bombeiros Militar, para o preenchimento das funções 
previstas, será feita de acordo com o Quadro Geral de 
Distribuição, conforme anexo II deste Decreto. 
Art. 41. O Corpo de Bombeiros Militar poderá dispor de 
servidores civis, regidos pelas disposições da legislação 
que estabelece os direitos, vantagens, obrigações e 
deveres dos servidores públicos estaduais. 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
21 
Art. 42. O Art. 2º, inciso VI, do Decreto nº 12.689, de 31 
de julho de 1995, dispositivo com as modificações 
inseridas pelo Decreto 15.345, de 06 de março de 2001, 
passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 2º. ............................................................................ 
VI - Comando Geral da Polícia Militar e o Comando Geral 
do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado, ........................” 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 2 de 
maio de 2002, 114º da República. 
FERNANDO ANTÔNIO DA CÂMARA FREIRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI Nº 4.630, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1976 
 
 
LEI Nº 4.630, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1976 
alterada pelas leis nº 5.042, de 03.07.81, 5.209, de 
26.08.83 e nº 6.053, de 18.12.90 
 
Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais-
Militares do Estado do Rio Grande do 
Norte, e dá outras providências. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu 
sanciono a seguinte LEI: 
 
ESTATUTO DOS POLICIAIS-MILITARES DO ESTADO DO 
RIO GRANDE DO NORTE 
TÍTULO I 
GENERALIDADES 
 
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, 
obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos 
policiais militares do Estado do Rio Grande do Norte. 
Art. 2º - A Polícia Militar, subordinada ao Secretário de 
Estado responsável pela segurança pública, é uma 
instituição destinada à manutenção da ordem pública 
do Estado, sendo considerada força auxiliar, reserva do 
Exército. 
Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar do Estado, em 
razão da destinação constitucional da Corporação e em 
decorrência de leis vigentes, constituem uma categoria 
especial de servidores públicos estaduais e são 
denominados policiais-militares. 
§ 1º- Os policiais-militares encontram-se em uma das 
seguintes situações: 
1. Na ativa: 
a) os policiais-militares de carreira; 
b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, 
durante os prazos a que se obrigaram a servir; 
c) os componentes da reserva remunerada quando 
convocados; 
d) os alunos dos órgãos de formação de policiais-
militares da ativa. 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
22 
2. Na inatividade: 
a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva 
da Corporação e percebem remuneração do Estado, 
porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, 
mediante convocação; 
b) reformados, quando, tendo passado por uma das 
situações anteriores, estão dispensados, 
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas 
continuam a perceber remuneração do Estado. 
§ 2º- Os policiais-militares de carreira são os que, no 
desempenho voluntário e permanente do serviço 
policial-militar, têm vitaliciedade assegurada ou 
presumida. 
Art. 4º - O serviço policial-militar consiste no exercício de 
atividades inerentes à Polícia Militar e compreende 
todos os encargos previstos na legislação específica e 
relacionados com a manutenção da ordem pública do 
Estado. 
Art. 5º - A carreira policial-militar é caracterizada por 
atividade continuada e inteiramente devotada às 
finalidades da Polícia Militar, denominada atividade 
policial-militar. 
§ 1º - A carreira policial-militar é privativa do pessoal da 
ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e 
obedece a seqüência de graus hierárquicos. 
§ 2º- É privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da 
Polícia Militar. 
Art. 6º - Os policiais-militares da reserva remunerada 
poderão ser convocados para o serviço ativo, em caráter 
transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do 
Governador do Estado, desde que haja conveniência 
para o serviço. 
Art. 7º - São equivalentes as expressões “ na ativa”, “ da 
ativa ”, “ em serviço ativo ”, “em serviço na ativa ”, “ em 
serviço ”, “ em atividade” ou “ em atividade policial-
militar”, conferidas aos policiais-militares no 
desempenho de cargo, comissão, encargos, incumbência 
ou missão, serviço ou atividade policial-militar ou 
considerada de natureza policial-militar, nas 
organizações policiais-militares bem como outros órgãos 
do Estado, quando previsto em lei ou regulamento. 
Art. 8º - A condição jurídica dos policiais-militares é 
definida pelos dispositivos constitucionais que lhes 
forem aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação que 
lhes outorga direitos e prerrogativas e lhes impõe 
deveres e obrigações. 
 
Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que 
couber: 
I - Aos policiais-militares da reserva remunerada e 
convocados. 
II - Aos capelães policiais-militares. 
 
CAPÍTULO I 
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR 
Art.10 - O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos 
os brasileiros, sem distinção de raça ou de crença 
religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, 
observadas as condições prescritas em lei e nos 
regulamentos da Corporação. 
Art.11 - Para a matrícula nos estabelecimentos de 
ensino policial-militar destinados à formação de Oficiais 
e Graduados, além das condições relativas à 
nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade 
física e idoneidade moral, é necessário que o candidato 
não exerça, nem tenha exercido atividades prejudiciais 
ou perigosas à Segurança Nacional. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo e no anterior 
aplica-se, também, aos candidatos ao ingresso nos 
Quadros de Oficiais, em que é exigido o diploma de 
estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo 
Governo Federal. 
 
CAPÍTULO II 
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base 
institucional da Polícia Militar. A autoridade e a 
responsabilidade crescem com o grau hierárquico. 
§ 1º - A hierarquia policial-militar é a ordenação da 
autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da 
Polícia Militar. A ordenação faz-se por postos ou 
graduações e, dentro de um mesmo posto ou de uma 
mesma graduação, pela antiguidade num ou noutra. O 
respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de 
acatamento à sequência de autoridade. 
§ 2º - Disciplina é a rigorosaobservância e o 
acatamento das leis, regulamentos, normas e 
disposições que fundamentam o organismo policial-
militar e coordenam seu funcionamento regular e 
harmônico, traduzindo-se no perfeito cumprimento do 
dever por parte de todos e de cada um dos 
componentes desse organismo. 
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser 
mantidos em todas as circunstâncias da vida entre os 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
23 
policiais militares da ativa, da reserva remunerada e 
reformados. 
Art. 13 - Círculos hierárquicos são âmbitos de 
convivência entre os policiais-militares da mesma 
categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de 
camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem 
prejuízo do respeito mútuo. 
Art.14 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na 
Polícia Militar são fixados no quadro e parágrafos 
seguintes: 
 
 
 
§ 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido 
por ato do Governador do Estado. 
§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, 
conferido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar. 
§ 3º - Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM 
são denominados praças especiais. 
§ 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos 
Quadros e qualificações são fixados, separadamente, 
para cada caso, em Lei de Organização Básica. 
§ 5º- Sempre que o policial-militar da reserva 
remunerada ou reformado fizer uso do posto ou 
graduação, deverá fazê-lo mencionando essa situação. 
Art. 15 - A precedência entre policiais-militares da ativa 
do mesmo grau hierárquico é assegurada pela 
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos 
de precedência funcional estabelecida em Lei ou 
regulamento. 
§ 1º- A antiguidade em cada posto ou graduação é 
contada a partir da data da assinatura do ato da 
respectiva promoção, nomeação, declaração ou 
inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada 
outra data. 
§ 2º- no caso de ser igual a antiguidade referida no 
parágrafo anterior, será ela estabelecida: 
a) entre policiais-militares do mesmo Quadro, pela 
posição nas respectivas escalas numéricas ou registro 
de que trata o art.17; 
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou na 
graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a 
igualdade de antiguidade, recorrer-se-á, 
sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores à 
data de inclusão e à data de nascimento, para definir a 
precedência, e, neste último caso, o mais velho será 
considerado o mais antigo; 
c) entre os alunos de um mesmo Órgão de formação de 
policiais-militares, de acordo com o regulamento do 
respectivo órgão, se não estiverem especificamente 
enquadrados nas letras “a” e “b”. 
§ 3º- Em igualdade de posto ou graduação, os policiais-
militares da ativa têm precedência sobre os da 
inatividade. 
§ 4º- Em igualdade de posto ou graduação, a 
precedência entre os policiais-militares de carreira da 
ativa e os da reserva remunerada que estiverem 
convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no 
posto ou graduação. 
Art. 16 - A precedência entre as Praças Especiais e as 
demais Praças é assim regulada: 
I - Os Aspirantes-a-Oficial PM são hierarquicamente 
superiores as demais praças. 
II - Os Alunos-Oficiais PM são hierarquicamente 
superiores aos Subtenentes PM. 
Art. 17 - A Polícia Militar manterá um registro de todos 
os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva 
remunerada dentro das respectivas escalas numéricas, 
segundo as instruções baixadas pelo Comandante-Geral 
da Corporação. 
Art. 18 - Os Alunos-Oficiais PM são declarados 
Aspirantes-a-Oficial PM pelo Comandante-Geral da 
Corporação. 
 
 
 
 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
- LEI 5.810/94 
 
 
24 
CAPÍTULO III 
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES 
SEÇÃO I 
DO EXERCÍCIO DE CARGOS 
CAPÍTULO IV 
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES 
SEÇÃO I 
DO EXERCÍCIO DE CARGOS 
(Todo este Capítulo foi alterado pela Lei nº 5.209, de 26 
de agosto de 1983. 
 
Art. 19 - Cargo policial-militar é aquele que só pode ser 
exercido por policial-militar em serviço ativo. 
§ 1º - O cargo policial-militar a que se refere este artigo 
é o que se encontra especificado nos Quadros de 
Organização ou previsto, caracterizado ou definido como 
tal em outras disposições legais. 
§ 2º - Somente são considerados “ Quadros de 
Organização da Corporação “, os relativos a órgãos 
integrantes da estrutura da corporação. 
§ 3º - A cada cargo policial-militar, corresponde um 
conjunto de obrigações, deveres e responsabilidades 
que se constituem em obrigações do respectivo titular. 
§ 4º - As obrigações inerentes ao cargo policial-militar 
devem ser compatíveis com o correspondente grau 
hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação 
específica. 
Art. 20 - Os cargos policiais-militares são providos com 
pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico 
e de qualificação exigidos para o seu desempenho. 
§ 1º - O provimento de cargo policial-militar se faz por 
ato de nomeação, de designação ou determinação 
expressa de autoridade competente. 
§ 2º - É vedada a nomeação ou designação de policial-
militar do quadro de Especialistas, para o exercício de 
cargo ou função de Polícia Judiciária, salvo quando 
possuir o curso de formação de combatente, 
correspondente ao seu posto ou graduação. 
§ 3º - Dentro de uma mesma organização policial militar, 
a seqüência de substituições, bem como as normas, 
atribuições e responsabilidades relativas, são 
estabelecidas na legislação específica, respeitadas a 
precedência e as qualificações exigidas para o cargo ou 
para o exercício da função. 
§ 4º - As obrigações que, pela generalidade, duração, 
vulto ou natureza, não são catalogadas como posições 
tituladas em quadro de organização ou dispositivo legal, 
são cumpridas como “encargo “, “incumbência “ , “ 
comissão “, “ serviço “ ou “ atividade “ policial militar ou 
de natureza policial militar 
§ 5º - Aplica-se, no que couber, ao encargo, 
incumbência, comissão, serviço ou atividade policial 
militar, ou de natureza policial militar, o disposto nesta 
Seção para Cargo policial militar. 
Art. 21 - O cargo policial-militar é considerado vago a 
partir de sua criação e até que um policial-militar tome 
posse ou desde o momento em que o policial-militar 
exonerado, dispensado ou que tenha recebido 
determinação expressa de autoridade competente o 
deixe, ou até que outro policial-militar tome posse, de 
acordo com as normas de provimento previsto no § 1º 
do art. 20. 
Parágrafo único - Consideram-se também vagos os 
cargos policiais-militares cujos ocupantes: 
a) tenham falecido; 
b) tenham sidos considerados extraviados; 
c) tenham sido considerados desertores. 
 
SEÇÃO II 
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES 
 
Art. 22 - Funções policiais militares, são atividades 
exercidas por policiais militares a serviço da Corporação 
policial militar ou do Exército, nesse caso quando 
relacionados com o caráter de Forças Auxiliares de 
Reserva da Força Terrestre. 
§ 1º - São considerados no exercício da função policial 
militar, os policiais militares ocupantes dos seguintes 
cargos: 
a) os estabelecidos no Quadro de Organização ou de 
doação da corporação a que pertencem; b) os de 
instrutor ou aluno de estabelecimentos de ensino das 
Forças 
Armadas ou de outras Corporações policiais militares, 
no país ou no exterior; 
c) os de instrutor ou aluno de estabelecimentos oficiais 
federais e, particularmente, os de interesse para a 
Corporação policial militar, na forma do Regulamento 
do Decreto-Lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983; 
CBMRN 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CBMRN 
 
25 
§ 2º - São considerados também no exercício de função 
policial militar, os policiais militares colocados à 
disposição de outra Corporação policial militar; 
§ 3º - São considerados no exercício de função de 
natureza policial militar ou de interesse policial militar, 
os policiais militares postos à disposição do Governo 
Federal, para exercerem cargos ou funções

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