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OSCILAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS EM UM CIRCUITO RLC PROCEDIMENTO A 1. Escolha a indutância de 685 mH. Experimentalmente o indutor possui uma resistência interna, na simulação o valor da resistência interna deve corresponder ao valor de resistência colocada em serie ao indutor. Na Figura 4, presente no roteiro, chamamos essa resistência de RL (10 Ω). Registre esses resultados como valores nominais (Nom.) na Tabela 1. 2. Com base aos valores nominais encontrados no item anterior faça uma estimativa do período das ondas eletromagnéticas a serem geradas no seu circuito. Leve em conta as equações, presentes no roteiro do relatório, (5) e (6). Repita isto para cada um dos capacitores a serem usados no experimento e complete a tabela 1. 3. Calcule o tempo de carga no capacitor e complete a Tabela 1. 4. No PSPICE adapte o circuito mostrado na Figura 4, presente no roteiro do relatório, no Schematics. Tabela 1 Cálculo para o tempo de carga Test 𝐶×10−6 (F) Período (s) TNom (s) Indutor H Resistência Interna (Ω) = RC Tempo de carga = 6 RLC – 1 1,01 0,1653 L: 685mH RL: 10Ω 0,0001212 0,0007272 RLC – 2 2,21 0,2445 0,0002652 0,0015912 RLC – 3 4,71 0,3569 0,0005652 0,0033912 RLC – 4 10,01 0,5203 0,0012012 0,0072072 RLC – 5 47,01 1,1275 0,0056412 0,0338472 RLC – 6 100,01 1,6446 0,0120012 0,0720072 RLC – 7 220,01 2,4392 0,0264012 0,1584072 RLC – 8 470,01 3,5652 0,0564012 0,3384072 4. Faça a respectiva simulação. Figura 1 – Circuito 1 com a capacitância 1,01uF Figura 2 - Simulação com a capacitância 1,01uF Figura 3 – Circuito 2 com a capacitância 2,21uF Figura 4 - Simulação com a capacitância 2,21uF Figura 5 – Circuito 3 com a capacitância 4,71uF Figura 6 - Simulação com a capacitância 4,71uF Figura 7 – Circuito 4 com a capacitância 10,01uF Figura 8 - Simulação com a capacitância 10,01uF Figura 9 – Circuito 5 com a capacitância 47,01uF Figura 10 - Simulação com a capacitância 47,01uF Figura 11 – Circuito 6 com a capacitância 100,01uF Figura 12 - Simulação com a capacitância 100,01uF Figura 13 – Circuito 7 com a capacitância 220,01uF Figura 14 - Simulação com a capacitância 220,01uF Figura 15 – Circuito 8 com a capacitância 470,01uF Figura 16 – Simulação com a capacitância 470,01uF 5. Na janela da simulação e na janela do gráfico clique no ícone (View simulation output file) à esquerda da janela. Irá aparecer a impressão dos dados coletados, desça com o cursor, copie os dados e cole-os para posterior análise em programas de tratamento de dados (Origim ou Sci-Davis). Figura 17 - Tensão em função do Tempo do Circuito 1 Figura 18 - Tensão em função do Tempo do Circuito 2 Figura 19 - Tensão em função do Tempo do Circuito 3 Figura 20 - Tensão em função do Tempo do Circuito 4 Figura 21 - Tensão em função do Tempo do Circuito 5 Figura 22 - Tensão em função do Tempo do Circuito 6 Figura 23 - Tensão em função do Tempo do Circuito 7 Figura 24 - Tensão em função do Tempo do Circuito 8 Durante a realização do procedimento A estruturamos no PSPICE os circuitos de acordo com as orientações descritas no roteiro, a partir da simulação foi possível observar o comportamento do gráfico com relação ao modo que ocorre o abrimento e fechamento das chaves no circuito, juntamente com as respectivas alterações em seus capacitores e como age o indutor em um circuito RLC. A partir disto, observamos nas projeções plotadas que as simulações variam de acordo com aumento dos seus capacitores e também quando estipulamos um tempo de 2 segundos no tempo final de sua execução, de modo que as simulações e os gráficos entre os tempos de 0,6 e 0,8 segundos inicia o processo de amortecimento das oscilações no circuito levando eventualmente a zero. ATIVIDADE I: 1. A partir do registro da onda amortecida para cada capacitor, retire o valor da tensão e o tempo de pelo menos 4 máximos e meça o valor experimental do período para cada caso. Anote estes valores na Tabela 2. Tabela 2- Dados do tempo e da tensão máximos C x10-6 (F) Tensão (V) Tempo (ms) Período T (ms) V1 V2 V3 V4 t1 t2 t3 t4 Exp. 1,01 5,5205 5,3243 5,1484 4,9673 6,492 11,997 17,495 23,018 5,5086 2,21 5,3743 5,1735 4,9325 4,6514 10,117 18,209 26,409 34,526 8,1363 4,71 5,2808 4,9800 4,6405 4,2803 15,880 27,622 39,583 51,516 11,8787 10,01 5,1251 4,6478 4,1878 3,7351 25,334 42,551 59,909 77,253 17,3063 47,01 4,7150 3,5751 2,7979 2,1762 71,944 110,646 148,752 186,989 38,3483 100,01 4,0544 2,8497 2,0725 1,4669 128,769 183,770 238,339 293,548 54,9263 220,01 3,4454 2,0368 1,2257 0,7531 236,364 322,314 401,653 487,603 83,7463 470,01 2,7461 1,2846 0,5888 0,2708 454,240 575,610 695,935 816,260 120,6733 Após o registro de cada onda amortecida do seu respectivo capacitor, foi possível a retirada da tensão e o tempo de 4 máximos para a medida do período experimental para cada caso. Quando coletados os dados foi possível observar que quanto maior o amortecimento, maior a taxa de decréscimo, logo, vemos que o período nominal calculado anteriormente na Tabela 1 a partir das equações 5 e 6 presentes no roteiro, está muito longe do período experimental calculado na Tabela 2, conforme exemplificado anteriormente. ATIVIDADES II 1. Faça a simulação para valores da resistência de (RL) de 10 em 10 até 100. Discuta os resultados obtidos. Figura 25 - Circuito com a Resistência interna 10 Ohms Figura 26 - Simulação com a Resistência interna 10 Ohms Figura 27 - Circuito com a Resistência interna 20 Ohms Figura 28 - Simulação com a Resistência interna 20 Ohms Figura 29 - Circuito com a Resistência interna 30 Ohms Figura 30 - Simulação com a Resistência interna 30 Ohms Figura 31 - Circuito com a Resistência interna 40 Ohms Figura 32 - Simulação com a Resistência interna 40 Ohms Figura 33 - Circuito com a Resistência interna 50 Ohms Figura 34 - Simulação com a Resistência interna 50 Ohms Figura 35 - Circuito com a Resistência interna 60 Ohms Figura 36 - Simulação com a Resistência interna 60 Ohms Figura 37 - Circuito com a Resistência interna 70 Ohms Figura 38 - Simulação com a Resistência interna 70 Ohms Figura 39 - Circuito com a Resistência interna 80 Ohms Figura 40 - Simulação com a Resistência interna 80 Ohms Figura 41 - Circuito com a Resistência interna 90 Ohms Figura 42 - Simulação com a Resistência interna 90 Ohms Figura 43 - Circuito com a Resistência interna 100 Ohms Figura 44 - Simulação com a Resistência interna 100 Ohms Conforme ilustrado nas simulações de cada circuito, quanto maior for a resistência interna do indutor, menor será o tempo de amortecimento das ondas, devido a proporcionalidade entre a resistência e a probabili-dade de colisões internas dos elétrons ocasionando a perda de energia, ou seja, quando a resistên-cia interna do indutor for maior, maior será a probabilidade de colisões internas dos elétrons oca-sionando a perda de energia. 2. Coloque uma resistência de 200 faça a respetiva simulação e discuta o seu resultado. Figura 45 - Circuito com a Resistência 200 Ohms Figura 46 - Simulação com a Resistência 200 Ohms Podemos analisar através da Figura 46 que a simulação quando aumentarmos a resistência do circuito de 120 Ohms para 200 Ohms, o tempo de carga do capacitor também é aumentado, porém ocorre um amortecimento brusco das ondas, que se dá por conta resistência interna do indutor ser muito alta, no caso 100,01 Ohms, que dissipa a energia fornecida pelo capacitor rapidamente. 3. Tire a resistência RL (Circuito LC), apenas conecteos extremos com a caneta e faça a simulação, discuta o resultado. Figura 47 - Circuito sem a Resistência Interna Figura 48 - Simulação sem a Resistência Interna Como podemos observar, sem a resistência RL ou resistência interna, que é a resistência que amortiza as oscilações no circuito as levando eventualmente a zero, temos uma troca de energia entre o capacitor e o indutor que conforme observamos na Figura 48 é ideal, já que o ciclo de oscilações tem a forma de uma função oscilante com a amplitude constante. CONCLUSÃO Da mesma forma, um indutor é um dispositivo projetado para armazenar energia na forma de um campo magnético, passando a corrente através dos fios do solenoide (ou bobina), um campo magnético é gerado no centro do indutor, e o campo magnético armazena a energia contida no campo magnético. Na versão eletromagnética, o indutor introduz uma certa quantidade de inércia no circuito para manter a corrente fluindo mesmo se o capacitor estiver completamente descarregado, então o capacitor é forçado a carregar na polaridade oposta a cada ciclo. Foi possível plotar no Sci-Davis a partir da carga e descarga em função do tempo, recolhidas nas simulações do PSPICE, a resistência amortizando as oscilações de cada respectivo circuito, levando-as eventualmente a zero em ambos os programas. Já no Procedimento B, podemos observar os diversos comportamentos da curva durante as respectivas alterações na resistência interna, demonstrando a proporcionalidade entre a resistência e probabilidade de colisões, assim como a alteração da resistência de 120 para 200 Ohms, onde claramente podemos concluir que o tempo de carga foi aumentado, e pôr fim a retirada do resistência interna, concluindo pôr fim a teoria que se não houver resistência no circuito, a troca de energia entre o capacitor e o indutor será ideal, e o período de oscilação assumirá a forma de uma função de oscilação com amplitude constante. 1 1 24
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