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Centro Universitário de Salvador ISEC - FACSAL CURSO DE DIREITO 926U_50103-ISEC_20201: PSICOLOGIA JURÍDICA HENRIQUE KAUAN CORRÊA REBOUÇAS ANÁLISE CRÍTICA Versões de um crime Salvador-Ba 2020 HENRIQUE KAUAN CORRÊA REBOUÇAS Análise crítica Resenha crítica solicitada pela docente Vânia Bonfim, como atividade complementar da disciplina Psicologia Jurídica, componente curricular do 1º semestre do curso de Direito. Salvador-Ba 15 de Maio de 2020 Comparativo crítico do filme “Versões de um crime” com o base no texto “ Um olhar sobre o delinquente” do livro Psicologia Jurídica, 7ª edição. Podemos nitidamente ver nos quatro principais personagens do filme que são eles: O advogado, o réu, a mãe do réu e o pai do réu, comportamentos que nos levam a reflexão do texto proposto. Na minha ótica, o principal dos quatro é a vítima do assassinato, (o pai do réu), que ao ler o texto pude verificar comportamentos (behaviorismo) imediatos de um agressor sexual, tendo em vista as constantes violências sexuais praticadas contra a mãe do réu, além desse tipo de comportamento, vem à nossa memória também a questão do prazer psicológico que ele tinha ao praticar tais atos, tanto com a mãe do réu, quanto com o mesmo, teoricamente relatado no julgamento pelo então arrolado jovem indiciado pelo suposto assassinato do pai, situação que se desmistifica ao longo do filme. Inicialmente, temos uma percepção de que o garoto (réu), tinha praticado o assassinato do seu próprio pai, em virtude das barbaridades que presenciava acontecer com sua mãe, oriundas do comportamento violento do pai. Após a aparição de uma psicóloga no caso, os fatos começam a clarear mais os discernimentos do julgamento. Caminhando do meio para o final do filme, pude verificar que a mãe do réu, era por sua vez, vítima de tortura física e mental, tendo em vista que a mesma, tinha suas privações de liberdade e também apresentava sérios danos psíquicos, que, de certo modo, fora curada na forma da traição, ao manter um relacionamento com o próprio advogado de defesa de seu filho. Após o assassinato ser cometido, o então garoto Mike (réu), também estudante de direito e um gênio em criminologia e perícia, consegue identificar o relógio do seu advogado caído sobre o tapete onde estava estendido o corpo do pai, levando o mesmo, a constatação de que houve participação do seu próprio advogado no crime. Em seguida, fica implícito, mas não por muito tempo, que a mãe e o advogado, juntos, tramaram o assassinato do pai, porém, por falta de provas e em um comum acordo, o réu é absolvido do caso e sentenciado inocente.
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