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Webaula 1 - Saúde Mental

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Saúde Mental e cuidados de 
enfermagem em psiquiatria
Prof. Msc. Rubiane Silva
WebAula 1
Unidade 1
Comunicação e relacionamento terapêutico
▪Comunicação e 
relacionamento terapêutico
▪Correntes 
psiquiátricas e 
tratamento dos 
distúrbios mentais
▪Conceito de saúde e 
doença mental
Objetivos
▪Funções psíquicas e 
psicopatologia
▪Papel da 
enfermagem em 
saúde mental e 
psiquiatria
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• A comunicação e o relacionamento terapêutico são instrumentos fundamentais na
assistência de enfermagem na saúde mental, e procuram estabelecer um espaço de
acolhimento e vínculo entre o enfermeiro e o paciente durante o processo de
tratamento.
• Hildegard Peplau – Teoria Interpessoal
Aspectos bibliográficos de Peplau.
Nasceu em 1° de setembro 1909, Pensilvânia.
Faleceu em 17 de março de 1999 aos 89 anos.
Iniciou sua carreira na Enfermagem em 1931.
No ano de 1945, fez parte do grupo de enfermeiras do exército dos EUA, durante a segunda 
guerra mundial.
Após o acontecimento, ajudou a reformular o sistema de saúde mental dos EUA através da 
promulgação do National Mental Health Act 1946.
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Baseado na teoria de Hildegard Peplau, a Enfermagem consiste em interagir com o
paciente.
Por meio das relações entre paciente e Enfermeiro fazer com que a doença traga uma 
visão e um aprendizado diferenciado para ambos.
• Relação interpessoal, o que é?
As relações interpessoais na área da enfermagem são as relações enfermeiro- paciente, 
correlacionando a boa abordagem do profissional e empatia entre ambas as partes.
• Argumentos da Teoria
A teoria resume duas condições de interações que são essenciais á saúde: 
*Necessidades fisiológicas *Condições interpessoais
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Conceitos que fundamentam a Teoria de Peplau:
> Pessoa: Individuo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades
>Saúde: Um símbolo que implica movimentos adiante da personalidade e outros processos 
humanos em curso, na produção de uma vida produtiva pessoal e comunitária.
>Enfermagem: Processo interpessoal, significativo e terapêutico, onde o enfermeiro é capaz de 
reconhecer a necessidade de ajudar o paciente a reagir a ela.
>Ambiente: Considera a cultura e costumes do paciente no ambiente hospitalar
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Aplicação da Teoria na prática
Aplicação da teoria na prática
Processo das relações interpessoais ocorre em quatro fases:
- Fase de orientação
- Fase de identificação
- Fase de exploração
- Fase de resolução
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Entendendo a Teoria na Prática
Fase de ORIENTAÇÃO
O profissional e o cliente são dois desconhecidos.
Essa fase está diretamente ligada ao profissional e ao cliente e a reação de ambos é
que irá determinar se as demais serão ou não produtivas ao crescimento dessa díade.
O profissional, o usuário e a família, juntos trabalham para reconhecer e definir o
problema existente, essa ação diminui a tensão e a ansiedade, associadas às
necessidades sentidas e ao medo do desconhecido.
No início dessa fase, o profissional e o cliente encontravam-se como estranhos, agora
no final dessa fase, veem-se tornando-se mais à vontade um com o outro.
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Entendendo a Teoria na Prática
Fase de IDENTIFICAÇÃO
Essa é a fase em que o cliente reage seletivamente às pessoas que conseguem 
satisfazer suas necessidades.
Agora as percepções dessa díade, são mais complexas, o que exige uma relação 
terapêutica mais forte.
O cliente percebe que o profissional tem capacidade de lidar com o problema e 
diminui suas tensões, sensações, impotência e desesperança. Em contra- partida, cria 
uma atitude de otimismo.
A figura que o paciente terá da enfermeira vai depender do desempenho de suas 
ações de cuidado.
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Entendendo a Teoria na Prática
Fase de EXPLORAÇÃO
O cliente obtém vantagens de todos os serviços disponíveis e a utilização desses serviços está 
baseada nos interesses e necessidades do cliente.
Ele começa a sentir-se parte integrada do ambiente provedor de cuidados.
A sensação do cliente é de ganhar uma espécie de controle sobre a situação, através da 
extração de ajuda daqueles serviços oferecidos.
Agora ele passa a fazer mais exigências do que no período de orientação.
Manter uma relação terapêutica é essencial, através de uma transmissão de atitude de 
aceitação, preocupação e confiança.
Alguns pacientes evidenciam a importância do autocuidado e envolvem-se com isso.
Durante essa fase, o profissional deve estar completamente cônscio dos inúmeros fatores da 
comunicação, o que inclui esclarecer, escutar, aceitar e interpretar, assim, o profissional estará 
auxiliando o cliente ao progresso na direção do passo final.
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Entendendo a Teoria na Prática
Fase de RESOLUÇÃO
Espera-se que nessa fase todas as necessidades do usuário foram satisfeitas, através dos 
esforços cooperativos do profissional de enfermagem e do usuário.
Agora essa díade precisa finalizar sua relação terapêutica e dissolver os elos entre eles.
Quando as fases anteriores foram bem sucedidas, o cliente rompe as ligações com o 
profissional, ficando evidente um equilíbrio emocional mais saudável.
Quando as fases se inter-relacionam de forma harmônica, essa relação torna os 
indivíduos mais fortes, maduros e prontos a irem em busca de novas metas.
Não raramente achamos que nossos pacientes são apenas nosso “público” e deixamos de
percebê-los como figuras essenciais, esquecendo-nos de suas reais necessidades.(Peplau)
▪Comunicação e relacionamento terapêutico
• Diante do processo de enfermagem da teorista Peplau, faz-se necessário abordar outro instrumento
fundamental para que o vínculo entre enfermeiro-paciente seja obtido: a comunicação terapêutica,
que é um fator indispensável para o êxito do processo assistencial de enfermagem.
• Segundo Leitão e Ramos (2008), a comunicação terapêutica visa identificar e atender às
necessidades de saúde do paciente, para que o processo de enfermagem possa incentivar a
aprendizagem e transmitir ao cliente confiança e segurança diante da sua estadia em determinada
instituição de saúde.
• A comunicação terapêutica é uma metacomunicação, no sentido que pressupõe o conhecimento
de todos os componentes comunicativos por parte da equipe de saúde, o que influenciará no
resultado terapêutico. Diante disso, o Sequeira (2014), cita algumas das principais técnicas de
comunicação não-verbal, tais como a escrita, o toque, a distância, o olhar, o silêncio, o tom de voz,
informações, aceitação, entre outros fatores.
▪Conceito de Saúde e Doença Mental
• O conceito de Saúde é complexo, pois não significa apenas a mera ausência de doença, é algo
mais amplo a ser discutido por todos os profissionais da área da saúde.
• Há três conceitos sobre saúde, de acordo com os seguintes aspectos:
• O modelo médico, que conceitua saúde como ausência de doença;
• O conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1947, de completo bem-estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doença;
• O conceito ecológico, que consiste no conjunto de contextos biopsicossociais e culturais.
▪Conceito de Saúde e Doença Mental
• Se é tão complexo conceituar saúde, como definir o que é saúde mental?
• Saúde Mental é todo o comportamento que se ajusta à sociedade, ou melhor, a racionalidade, sob
inúmeros enfoques sociais, tais como religiosos, jurídicos, econômicos (sob a economia capitalista),
entre outros. Assim, tudo que for contrário à normalidade desenvolvida pelo homem moderno, é
insanidade.
• Para a OMS, saúde mental é um estado de bem-estar em que o ser
humano pode mostrar as suas capacidades, enfrentar os estresses do
cotidiano, ser produtivo em sua atividade laboral, prosperar e
contribuir com a sociedade na qual convive.
▪Conceitode Saúde e Doença Mental
• Sendo assim, a Doença Mental é uma alteração na forma de pensar, organizar e expressar os
sentimentos diante de eventos estressores ou situações do cotidiano que acarretam um grande
sofrimento psíquico ao indivíduo.
Veja o Diagrama abaixo sobre os fatores envolvidos na doença mental:
INTERLIGAÇÕES DE FATORES
INTERNOS E EXTERNOS E
DOENÇA MENTAL
▪Conceito de Saúde e Doença Mental
• A partir desse diagrama, percebemos que a doença mental é intrínseca a todos os fatores que
envolvem o indivíduo durante a sua vida. Assim, saúde e doença mental não são eventos separados,
mas estão diretamente interligados com tudo que ocorre ao redor do ser humano e como ele lida
com esses acontecimentos.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
Desse modo, as funções psíquicas serão descritas separadamente.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
As estruturas relacionadas com o funcionamento e nível de consciência englobam o SARA, o tálamo,
córtex parietal direito e pré-frontal direito, ou seja, há uma grande importância de estruturas do lado
direito cerebral.
• CONSCIÊNCIA: Há inúmeras definições sobre consciência. A palavra é de origem latina, proveniente
da junção de dois vocábulos: cum (com) + scio (conhecer): conhecimento compartilhado consigo
mesmo.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
As estruturas do sistema nervoso que estão envolvidas no processo de atenção são: o córtex, localizado
no tronco encefálico, o tálamo e o corpo estriado, na região subcortical. Já as estruturas corticais
envolvidas são: córtex parietal posterior direito, córtex pré-frontal, giro cingulado anterior e lobo
temporal medial (sistema límbico)
• ATENÇÃO: A atenção é a direção da consciência, ou seja, o estado de concentração mental diante
de um objeto, para que o ser humano possa receber, filtrar, organizar e responder aos estímulos.
Pode-se dividir o processo de atenção em dois tipos: a atenção voluntária, que é ativa e intencional,
e a atenção involuntária, em que algo desperta um interesse momentâneo, ou seja, por meio de
eventos discrepantes.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
As três estruturas encefálicas comprometidas quando há
desorientação são: lesões corticais difusas, presentes na doença
de Alzheimer (DA), relacionadas ao sistema límbico, presentes
na síndrome de Korsakoff , e lesões no tronco encefálico e
sistema reticular adjacente anterior (SRAA), presentes no
delirium.
• TEMPO E ESPAÇO: A capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente denomina-se
orientação. Ela é uma agregação entre os processos de atenção, percepção e memória. Sabe-se
que o sintoma mais comum em doenças neurológicas e transtornos mentais está associado ao
processo de desorientação.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
A memória pode ter caráter consciente e não-consciente e, portanto, é classificada da seguinte forma:
• Memória explícita: dados da própria história de vida do indivíduo;
• Memória implícita: quando não é consciente (aprender a andar de bicicleta, falar outro idioma, entre
outros);
• Memória declarativa: relativa a fatos, acontecimentos, dados autobiográficos;
• Memória não declarativa: nadar, tocar instrumentos musicais, entre outros.
• MEMÓRIA: A memória está relacionada com o nosso nível de consciência, atenção e interesse
afetivo, que ocorrem diante de um fato aprendido, consciente ou não. Muitos são os fatores e
mecanismos que envolvem o processo de memorização e que o fazem tão importante na
construção da personalidade do indivíduo. Sem a memória, o ser humano perde a sua
individualidade.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
Alterações de memória:
A amnésia é causada pelas alterações de memória sob o ponto de vista psicopatológico e
ocorre a partir da perda de memória fixada, lembrada ou armazenada.
As agnosias são dificuldades de reconhecimento de estímulos sensoriais e as alterações de
memórias do reconhecimento podem estar associadas às doenças psiquiátricas delirantes e
não delirantes, tal como um déjà vu, em que há nítida percepção de ter passado por aquele
momento anteriormente.
▪Funções psíquicas e psicopatologia
SENSOPERCEPÇÃO: A percepção é a decodificação psíquica de estímulos sensoriais, da qual fazem uso
a consciência e das estruturas neurológicas para emitir uma determinada resposta, bem como
sentimentos, memória e representações pessoais. Por exemplo: o pôr do sol pode ter uma
representação muito forte para uma pessoa e para outra não.
A sensopercepção se relaciona com a memória, portanto, a imaginação também faz parte dessa
função psíquica; para imaginar algo é necessário que haja um registro de algo memorizado ou uma
nova criação de uma imagem.
Nas psicopatologias associadas aos distúrbios de sensopercepção, encontram-se as psicoses. Uma
delas é a esquizofrenia, que pode apresentar sinais de déficit nessa função psíquica.
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL 
Muitos autores relatam que a Reforma Psiquiátrica foi um movimento social e econômico,
que por meio de políticas públicas opôs-se à ditadura militar de 1964, que fez dos hospitais
psiquiátricos um depósito de pessoas doentes.
Entretanto, somente em meados da década de 70, o Brasil iniciou um processo político para
a reformulação psiquiátrica em seu sistema de saúde.
No fim da década de 80, surgiram os movimentos antimanicomiais e, a partir de 1990,
apareceu um novo modelo de saúde com a criação da Lei Orgânica 8080/90 que
implementou o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA 
A partir do avanço realizado pela política de saúde do País com a implementação do SUS, também se
vislumbrou uma luz com as mudanças no sistema de assistência de saúde mental, que foram instituídas
paulatinamente entre os anos 1990 e 2003. Aos poucos, os manicômios foram substituídos por instituições
de saúde extra-hospitalares e regras e deveres mais duros foram instituídos no funcionamento de
hospitais psiquiátricos, principalmente com a instauração da Lei n°10.216 de 2001.
Sabe-se que a redução dos leitos em hospitais psiquiátricos ainda está em progresso, porém, há uma
tentativa de ampliar os atendimentos ambulatoriais nos Centros de Apoio Psicossociais (CAPS), locais
que oferecem assistência aos pacientes com transtornos mentais pelo SUS.
Os CAPS são classificados de acordo com a sua complexidade de atendimento e porte, tais como,
CAPS I, CAPS II e CAPS III que variam de acordo com o número de habitantes do local a ser coberto por
eles, bem como os CAPSi, que realizam atendimento às crianças e adolescentes e o CAPSad, que
assistem aos usuários de álcool e drogas.
Como o CAPS tem o intuito de promover a saúde, cada paciente tem um plano terapêutico para
determinar a frequência de atendimento que será providenciado para ele.
CORRENTES PSIQUIÁTRICAS E TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS MENTAIS 
No decorrer dos séculos, os indivíduos com transtornos mentais foram marginalizados e colocados para
fora das cidades que moravam. Muitos foram atirados ao mar ou em rios para que as cidades fossem
limpas da loucura, e para que esses doentes não causassem problemas à comunidade civil.
Um dos discípulos famosos de Charcot foi Sigmund Freud (1856-1939), judeu nascido em Freiberg, atual
República Tcheca. Freud, denominado o pai da psicanálise, foi um dos discípulos de Charcot e
familiarizou-se com a histeria e aprendeu técnicas de hipnose. Nesse caso, a histeria seria curada pela
hipnose, por meio do acesso ao inconsciente, onde estavam as origens dos traumas.
TRATAMENTOS PSIQUIÁTRICOS
Os tratamentos psiquiátricos antigos eram baseados em exorcismos, condenações à morte em
fogueiras, trepanação craniana, que consistia na abertura de um orifício no crânio da pessoa doente,
com o objetivo de o mal escapar por ali, além de abandono e extermínio.
Com o avanço da sociedade, da ciência e da medicina, os pacientes foram internados em hospitais
psiquiátricos, local de assistência médica para os doentes, mesmo queainda rudimentares.
Hoje, muitos avanços foram alcançados, tais como psicofármacos que geram menos efeitos colaterais,
psicoterapias, terapias integrativas, tais como ioga, pintura, poesia, teatro, danças, artesanatos e outras
práticas que auxiliam na reabilitação dos pacientes com doenças mentais.
PAPEL DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA
As ideias sobre reforma no ambiente asilar, lideradas pioneiramente por Pinel, trouxeram um
colaborador chamado Pussin, um enfermeiro que tentou organizar o ambiente interno dos
asilos e transformá-los em ambientes mais parecidos com hospitais.
No Hospital Pedro II, fundado em 1852, no Rio de Janeiro, surgiu a primeira escola de
enfermagem brasileira voltada para assistência aos pacientes acometidos por doenças
mentais. É importante salientar que a enfermagem moderna de Florence Nightingale não
incluía a assistência em saúde mental, tampouco a Escola de Enfermagem Ana Nery incluiu
doenças mentais em seu currículo quando inaugurada. A disciplina de doenças mentais
passou a fazer parte do curso apenas em 1949.
PAPEL DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA
Com os avanços na área de políticas públicas de saúde, surgiram os novos modelos de assistência ao
paciente acometido por doenças mentais, os CAPS. Desse modo, a equipe de enfermagem também
modificou o seu modo de assistência, que passou a ser pautado na promoção de saúde e reabilitação
do paciente nas áreas física, social e emocional.
Em relação à assistência psicossocial, o enfermeiro é responsável pelo acolhimento, atenção à família e
ao usuário de forma individual, coordenação de atividades terapêuticas, participação nas assembleias,
reuniões de equipe e interdisciplinares, visitas domiciliares, atividades de lazer e socialização, bem como
o acompanhamento em consultas. O enfermeiro também supervisiona as medicações, desde o
recebimento até a sua administração, herança da época manicomial que ainda se faz necessária
Sendo assim, a atuação do enfermeiro em saúde mental e na psiquiatria possui um campo enorme de
conhecimento e desenvolvimento de atividades, principalmente com as PICS (Políticas Integrativas
Complementares.
ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE MENTAL
A orientação e a educação em saúde mental são práticas intrínsecas à assistência aos pacientes que
estão em sofrimento psíquico.
Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), n°0599/2018, sobre a norma técnica de
atuação da equipe de enfermagem em saúde mental e psiquiatria.
É dever do enfermeiro orientar o paciente e a família sobre a doença que o acomete, bem como o
mecanismo de ação dos psicofármacos e seus efeitos colaterais e, principalmente, estabelecer a
importância da aderência ao tratamento tradicional em conjunto com as PICs, para que o objetivo
final seja a reabilitação do paciente.
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OBRIGADO
Prof. Msc. Rubiane Souza
Professor Executor EAD
E-mail:
rubiane.silva@sereducacional.com

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