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surdos, LIBRAS e sociedade

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Surdos/Libras/Cultura
Uma sociedade organizada em seus próprios sistemas 
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Língua de Sinais
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. 
São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. 
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. 
http://www.girafamania.com.br/girafas/lingua_sinais.html
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LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Reconhecida pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002; e pelo decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005;
A língua é um sistema abstrato de regras gramaticais
Logo a libras é um sistema linguístico, por apresentar todos os elementos gramaticais de uma língua. 
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Libras
Os padrões visuais da língua brasileira de sinais, ao contrario do que muitos pensam, expressa relações entre o significante e significado. Os dois elementos são psíquicos e estão unidos no cérebro, por um vínculo de associação.
Todos os níveis linguísticos estão insertos nela: sintaxe, fonologia e morfologia. Ademais os níveis sociolinguísticos – pragmática, semântica, discurso. 
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População surda na Baixada
Segundo o IBGE de 2000
Belford Roxo = 12.373
Duque de Caxias = 24.211
Nilópolis = 5.087
Nova Iguaçu = 27.565
São João = 14.289
Rio de Janeiro = 353 353
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Surdos: simplesmente pessoas. Nem mais nem menos humanos
Na Educação e na Escola têm-se o costume de chamar as pessoas surdas de “portador de necessidade especiais”, mas isso nos faz pensar duas coisas: 1) que eles são mais humanos, acima de todos, desse forma cria-se muitos mitos; 2) que são menos humanos, e então passa-se ter a visão pejorativa que são limitados. Cria-se o coitadismo. 
São apenas HUMANOS; apenas GENTE. 
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A pessoa surda
Em regra, é comum para o público definir os surdos como apenas deficientes, sem qualquer construção de identidade, como grupo social
Surdo é aquela pessoa que, com surdez congênita ou adquirida na infância, assume uma identidade surda, num processo de endoculturação à linguagem e aos elementos culturais de uma determinada comunidade surda. Para ele, a língua de sinais é a língua primeira e natural 
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Surdo e a formação educacional
L1 – Libras: Esse sistema de códigos lingüísticos, compartilhados por membros de uma mesma sociedade,
atende, e satisfaz, todas as necessidades comunicativas de seus falantes, portanto, todas as
linguagens naturais alçam status lingüísticos
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L1 e L2
O caráter criativo decorre do fato de que a L1, como língua primária, vira fonte de testagem de hipóteses para a segunda língua, o que possibilita o aprendiz a correr riscos, ou seja, o aprendiz de L2 usa seu conhecimento de L1 como uma fonte adicional de informação, na qual baseia sua testagem de hipóteses que corroboram a criatividade do processo ambas as aquisições de L1 e L2 constituem o que chamam de um processo de construção criativa. Em outras palavras, o aprendiz sistematicamente recria. 
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L 2
Consoante a essa maturação do sistema escrito dos surdos, o enfoque social da escrita é fundamental, isto é, as relações lingüísticas da escrita do português para os surdos brasileiros representam relações de poder e/ou ascensão sócio-educativo-cultural. 
A escola, porém, não os esclarece a opulenta função da escrita, acomodando-os em saber umas palavras e em disputar com seus pares quem conhece o maior números de elementos lexicais,
A escrita dos surdos depreende um fenômeno linguístico denominado HIBRIDISMO LINGUÍSTICO
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Artefatos culturais – Escrita de Sinais. 
1 - O livro que eu comprei era ruim
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Escrita de Sinais – leitura vertical, da esquerda para direita
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SignWriting
SignWriting é um sistema de escrita para escrever línguas de sinais.SignWriting expressa os movimentos, as formas das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação.SignWriting foi criado pela Valerie Sutton em 1974. Valerie criou um sistema para escrever danças e despertou a curiosidade dos pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam procurando uma forma de escrever os sinais. Portanto, na Dinamarca foi registrada a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas de sinais. Conforme os registros feitos pela Valerie Sutton na homepage do SignWriting http://www.signwriting.org , em 1974. Fonte: http://www.signwriting.org/library/history/hist010.html. 
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Aspectos e movimentos culturais
Orgulho surdo – Luta pela identidade
SER SURDO – Resgate da identidade
Luta contra o estigma da correlação surdez e mudez, através da utilização do slogan “surdo-mudo, apague essa idéia.”, com um X sobre a palavra mudez, porque pejorativo seu enunciado para eles, é defesa sociocultural desse povo, está arraigado em seu entorno cultural, de forma a valorizar sua nomeação social

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