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Revolução Verde

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DO ESTADO DE PERNAMBUCO 
GERÊNCIA REGIONAL METROPOLITANA NORTE 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PASTOR ISAAC MARTINS RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
THIAGO LIMA DOS SANTOS 
2º ANO ADMINISTRAÇÃO - A 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE GEOGRAFIA 
REVOLUÇÃO VERDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABREU E LIMA - PE 
2021 
Sumário 
 
 
 
 
Revolução verde conceito introdutório....................................................................03 
Aspectos positivos da revolução verde.....................................................................04 
Aspectos negativos da revolução verde....................................................................05 
Revolução verde no Brasil........................................................................................06 
Referências.................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revolução verde conceito introdutório 
 
A Revolução Verde, modelo baseado no uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos na 
agricultura, é um fato corrente no campo e está presente na vida de muitos produtores em diversas 
áreas do mundo, porém, para se chegar ao atual estágio, exigiu-se toda uma gama de fatores que 
marcaram a sociedade no instante de seu surgimento. 
A Revolução Verde não é apenas um avanço técnico para aumentar a produtividade, mas também 
existe uma intencionalidade inserida dentro de uma estrutura e de um processo histórico. Neste 
sentido, é possível remeter o contexto ao final da Segunda Guerra Mundial, que em cujo momento é 
possível enxergar a formação de um conjunto de variáveis, sejam elas técnicas, sociais, políticas e 
econômicas para o desenvolvimento da Revolução Verde. 
Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas vendo na agricultura uma boa 
chance para reprodução do capital, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de 
sementes, denominadas Variedade de Alta Produtividade (VAP). Dentre as sementes, destacam-se o 
trigo, o milho e o arroz, sementes que são a base da alimentação da população mundial. Além disso 
e já findada a Guerra, muitas indústrias químicas que abasteciam a indústria bélica norte-americana 
começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos na produção 
agrícola para eliminar fungos, insetos e ervas daninhas. Não se pode esquecer também a construção 
e adoção de um maquinário pesado, como: tratores e colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas 
etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita, finalizando, assim, o ciclo de inovações 
tecnológicas promovido pela Revolução Verde. 
Quando a fome era um problema real em países da África subsaariana e da Ásia meridional. A 
Revolução consistiu em usar a melhor tecnologia para produzir mais alimentos no mesmo espaço de 
terra. Deste modo, se desenvolveram sementes de plantas geneticamente modificadas que produziam 
mais, tinham melhor resposta a fertilizantes e maior resistência a pragas. Além disso, tratou-se aplicar 
os métodos modernos de gerenciamento das fábricas ao campo. Para isso, se começou a pesquisar a 
melhor forma de equalizar as limitações do terreno, como falta de irrigação, maior desempenho de 
implementos agrícolas como plantadeiras e colheitadeiras. 
Em 1968, o presidente da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, 
William Gaud, classificou as novas técnicas do campo como “revolução verde”. O maior pesquisador 
recebeu ao Prêmio Nobel da Paz em 1970, por suas contribuições para redução da fome mundial. 
Sendo assim, a Revolução Verde teve o México como primeiro país a aplicar o conceito, e seu uso 
espalhou por vários países, que aumentaram significativamente sua produção de alimentos. 
Por fim, existem impactos da revolução verde no que tange a seus aspectos sociais, tais como: 
aumento da concentração da renda e da terra, exploração da mão-de-obra no campo, envenenamento 
dos agricultores, migração para as cidades. E as consequências ambientais, como por exemplo, 
contaminação dos ecossistemas e compactação do solo. 
Aspectos positivos da revolução verde 
 
A Revolução Verde, como todo processo econômico, teve vantagens e desvantagens baseadas no 
impacto que esse modo de produção causou na sociedade. É inegável que a sua implementação 
provocou uma transformação da produção agrícola, sendo que suas principais vantagens foram: O 
aumento da produtividade, em especial, por meio da redução de perdas no campo e pelo maior volume 
produzido por hectare; O emprego de técnicas de cultivo modernas no campo, baseadas no 
desenvolvimento de máquinas, equipamentos e insumos; O investimento em ciência e tecnologia para 
o desenvolvimento das atividades agrícolas, por meio do apoio de agentes públicos e privados. 
De modo geral as características da revolução verde aparentam ser benéficas como, Mecanização das 
lavouras com o emprego de tratores, colheitadeiras e semeadeiras, entre outros equipamentos que 
substituem a mão de obra humana; Irrigação mecanizada dos cultivos pelo uso de equipamentos como 
aspersores e gotejadores; Emprego de insumos agrícolas, com destaque para os agrotóxicos, 
pesticidas e fertilizantes, que combatem as pragas e aumentam a produtividade; A utilização de 
sementes geneticamente modificadas assim como a criação dos chamados transgênicos; O elevado 
investimento em pesquisa e 
desenvolvimento, sendo esse elemento a 
base para as inovações produtivas 
empregadas no campo; Melhoramento 
genético de espécies vegetais (como o 
trigo e o arroz) e desenvolvimento de 
híbridos, proporcionando a sua 
adaptabilidade a condições climáticas e 
de solo variadas bem como um aumento 
na produtividade; Tecnologias, utilizadas em várias etapas da produção agrícola; E adubos, 
fertilizantes e defensivos agrícolas ou agrotóxicos empregados no preparo do solo, na correção dos 
índices de acidez, no controle de doenças e pragas que podem acometer as lavouras. 
A principal vantagem trazida pela Revolução Verde foi o ganho de eficácia na produção agrícola, que 
suscitou o aumento de produtividade em diversas lavouras, com destaque para os cereais e para os 
grãos, como a soja e o milho. Além da eficiência no campo, o avanço na produção, a pesquisa e o 
barateamento de alimentos. Por intermédio do melhoramento genético e do desenvolvimento de 
fertilizantes e técnicas de preparo do solo, foi possível adaptar os cultivos a condições climáticas e 
solos diversos, como o caso da soja nos Cerrados. Somou-se a isso o avanço nas pesquisas e no 
incremento tecnológico proporcionado pelos trabalhos derivados da Revolução Verde. 
 
 
Aspectos negativos da revolução verde 
 
Entre as desvantagens desse processo, houve a expulsão de pequenos proprietários e trabalhadores 
rurais do campo. Isso se deu, em primeiro lugar, pelo aumento dos custos relativos para a produção 
devido à concorrência com grandes proprietários e grandes empresas. As novas técnicas incorporadas 
ao campo exigiram, ademais, maior qualificação profissional, o que acabou por colocar muitos 
trabalhadores menos qualificados em situação de desemprego. 
Os insumos utilizados no preparo do solo e manutenção das culturas, como fertilizantes e 
agrotóxicos, podem ser extremamente prejudiciais à saúde humana. Em se tratando do meio 
ambiente, o emprego desses elementos ocasiona a poluição dos solos e de corpos hídricos. A 
Revolução Verde não esteve livre de polêmicas, com destaque para áreas ambientais e sociais. 
Consideram-se desvantagens dela: Os impactos ambientais provocados pelo modo de produção, 
como o desmatamento da vegetação e a poluição do solo e da água; O êxodo rural, fomentado pela 
mecanização da produção, assimcomo pela 
concentração fundiária e pela desigualdade social; 
A utilização de elementos químicos que são 
prejudicais para a saúde humana, como alguns 
compostos encontrados nos agrotóxicos; 
Esgotamento do solo; Erosão; Alteração do 
ecossistema para a implantação da lavoura; 
Desmatamento; Dependência das grandes 
indústrias que produzem as sementes transgênicas, fertilizantes e agrotóxico; Priorização à estrutura 
latifundiária, prejudicando a produção familiar e fomentando o êxodo rural. 
Esses impactos resultaram na quebra do equilíbrio ambiental natural assim como prejudicaram 
animais e plantas. No mais, deve-se destacar o impacto social que a Revolução Verde provocou em 
diferentes sociedades, com destaque para as populações tradicionais e os trabalhadores do campo: a 
mecanização da agricultura aumentou o desemprego; o uso de sementes geneticamente modificadas 
dificultou o acesso aos insumos produtivos; a degradação ambiental prejudicou as pequenas 
comunidades rurais; o aumento dos custos de produção obrigou muitos agricultores a venderem suas 
propriedades. 
Esse cenário resultou em consequências sociais impactantes, como o aumento da desigualdade social, 
da concentração de terras e da dificuldade dos pequenos agricultores em comercializar produtos em 
um mercado altamente competitivo. Além disso, destaca-se que a fome ainda é uma constante, sendo 
que muitas famílias ainda não possuem condições econômicas de acesso à alimentação em diferentes 
partes do globo. 
 
Revolução verde no Brasil 
 
A Revolução Verde foi fomentada no Brasil a partir da década de 1960, com o apoio do regime 
ditatorial que dominava o país. Ela foi um dos pilares do chamado “milagre econômico brasileiro”, 
movimento instituído pelos governantes da época para alavancar as taxas de crescimento econômico 
do Brasil. O perfil da agricultura brasileira mudou completamente após a adoção das práticas 
características da revolução verde. 
Para tal, houve um maciço investimento na agricultura brasileira, com aportes em áreas como a 
produção de sementes e a utilização de insumos, por exemplo. Além disso, foi realizado um grande 
investimento em pesquisa e desenvolvimento, sendo que, na década de 1970, foi criada a Empresa 
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A partir da produção em larga escala, o país passou 
à condição de exportador de commodities. Entre os produtos de grande desempenho estavam a soja 
e o milho. Com a matriz agrícola voltada para as vendas externas, o Brasil instituiu agências de 
fomento e pesquisa. 
A aclamada modernização do campo fez com que pequenos produtores fossem expropriados, dando 
lugar aos moldes empresariais de organização da produção, garantindo que a divisão desigual de 
terras continuasse a ser efetiva, aumentando ainda mais as diferenças. Fica evidente que a chamada 
modernização da agricultura não é outra coisa que o processo de transformação capitalista da 
agricultura, que ocorre vinculado às transformações gerais da economia brasileira da época. O 
contexto em que a Revolução Verde é inserida no Brasil remonta como a Segunda Globalização, que 
ao contrário da primeira marcada pelas colonizações, ocupação territorial, genocídio e exploração do 
sul social do globo onde se insere o Brasil, é caracterizada pelas revoluções tecnológicas onde o 
consumismo é fundamental e a política é implementada através da ação das grandes corporações. A 
Revolução Verde após ser inserida na agricultura do Brasil traz em seu seio inúmeras contradições. 
A promessa de emprego cai por terra, uma vez que as máquinas invadem o campo e a produção 
familiar diversificada passa a ser plantação de monocultura. O aumento da produção de alimentos 
para o mercado interno foi ínfimo, uma vez que os grandes campos de uma só cultura se destinavam 
à exportação. O êxodo rural pautado no desemprego facilitou a solidificação do latifúndio e o 
surgimento da periferia na zona urbana. O alimento orgânico dá espaço ao alimento sem segurança 
alimentar. A terra fértil passa por processos de desertificação 
Os investimentos realizados nesse período resultaram num setor agrícola extremamente forte e 
desenvolvido, com ampla utilização de tecnologia, baseado na monocultura de exportação. 
Contudo, os benefícios ficaram concentrados na mão de um pequeno grupo de grandes produtores 
rurais, com a Revolução Verde desencadeando uma grande concentração fundiária, assim como o 
aumento dos conflitos agrários e da desigualdade social. 
 
Referencias 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/revolucao-verde/ 
https://www.cesjf.br/revistas/cesrevista/edicoes/2007/revolucao_verde.pdf 
https://www.preparaenem.com/geografia/revolucaoverde.htm 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-revolucao-verde.htm 
http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2017/4-3.pdf 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/revolucao-verde/
https://www.cesjf.br/revistas/cesrevista/edicoes/2007/revolucao_verde.pdf
https://www.preparaenem.com/geografia/revolucaoverde.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-revolucao-verde.htm
http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2017/4-3.pdf

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