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QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORQUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORQUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORQUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIORQUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR CONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTCONHECIMENTOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOSOS ESPECÍFICOS MA RÇ O / 2 01 0 TARDE25 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO- RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ- fica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questões 1 a 10 11 a 20 Pontos 0,5 1,0 Questões 21 a 30 31 a 40 Pontos 1,5 2,0 Questões 41 a 50 51 a 60 Pontos 2,5 3,0 Questões 61 a 70 - Pontos 3,5 - QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 2 M g N a R u TaN b D b X e R n In C C d P 5 2 A s A g B r Te N e C o m m a s s a s a tô m ic a s re fe ri d a s a o is ó to p o 1 2 d o c a rb o n o I A t S g T l S i Z n S 5 3 S e H s P o H e S b A r M t U u n U u u U u b A l R f S n O H g G e 5 1 B F r 5 4K r B h B i F P b N A u G a C u C l R a W Y C r B a L a -L u A c- L r Z r V P t P d N i S c C s 4 5 1 ,9 9 6 2 6 1 3 2 7 3 7 9 7 6 8 2 8 6 1 0 4 3 1 9 1 ,0 0 7 9 LÍTIO SÓDIO POTÁSSIO RUBÍDIO CÉSIO FRÂNCIO RÁDIO HIDROGÊNIO RUTHERFÓRDIOHÁFNIOZIRCÔNIOTITÂNIO VANÁDIO TÂNTALO DÚBNIO SEABÓRGIO RÊNIO BÓHRIO HASSIOÓSMIORUTÊNIOFERRO COBALTO RÓDIO IRÍDIO MEITNÉRIO UNUNILIO UNUNÚNIO UNÚNBIO PLATINAPALÁDIONÍQUEL COBRE ZINCO CÁDMIO MERCÚRIO TÁLIO CHUMBO BISMUTO POLÔNIO ASTATO RADÔNIO BROMO CRIPTÔNIO TELÚRIO IODO XENÔNIO ESTANHO ANTIMÔNIO ÍNDIOGÁLIOALUMÍNIOBORO CARBONO NITROGÊNIO ENXOFRE CLORO OXIGÊNIO FLÚOR HÉLIO ARGÔNIONEÔNIO FÓSFORO SILÍCIO GERMÂNIO ARSÊNIO SELÊNIO PRATA OURO TUNGSTÊNIOMOLIBDÊNIO TECNÉCIO CRÔMIO MANGANÊS NIÓBIO BERÍLIO CÁLCIO ESCÂNDIO ÍTRIO ESTRÔNCIO BÁRIOMAGNÉSIO 9 1 ,2 2 4 (2 ) 4 3 2 1 8 7 ,6 2 9 8 ,9 0 6 1 3 1 ,2 9 (2 ) 7 4 ,9 2 2 1 5 ,9 9 9 1 9 2 ,2 2 1 9 5 ,0 8 (3 ) 7 2 ,6 1 (2 ) 2 8 ,0 8 6 5 8 ,9 3 3 1 2 6 ,9 0 7 8 ,9 6 (3 ) 1 0 ,8 11 (5 ) 4 1 7 5 4 ,9 3 8 5 8 ,6 9 3 1 2 1 ,7 6 8 3 ,8 0 1 4 ,0 0 7 1 0 6 ,4 2 1 2 7 ,6 0 (3 ) 7 9 ,9 0 4 2 6 ,9 8 2 5 5 ,8 4 5 (2 ) 11 8 ,7 1 3 9 ,9 4 8 4 ,0 0 2 6 3 9 1 9 9 ,0 1 2 2 9 5 ,9 4 3 7 1 2 8 8 ,9 0 6 2 2 3 ,0 2 4 7 2 3 1 3 7 ,3 3 1 9 0 ,2 3 (3 ) 2 0 8 ,9 8 11 2 ,4 1 3 5 ,4 5 3 2 2 2 ,0 2 2 0 9 ,9 8 2 0 9 ,9 9 11 4 ,8 2 3 2 ,0 6 6 (6 ) 2 0 7 ,2 1 0 7 ,8 7 2 0 ,1 8 0 4 5 3 3 9 ,0 9 8 1 7 8 ,4 9 (2 ) 3 0 5 7 a 7 1 2 9 11 2 3 4 5 6 7 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 V II I V II I V II I 8 9 1 0 2 6 5 5 7 2 2 5 6 6 ,9 4 1 (2 ) 9 2 ,9 0 6 3 6 7 5 8 1 8 5 8 9 a 1 0 3 7 8 8 4 8 8 1 0 6 1 0 7 1 0 8 1 0 9 11 0 11 1 11 2 5 0 ,9 4 2 2 2 6 ,0 3 3 5 11 2 4 ,3 0 5 1 8 0 ,9 5 4 8 4 9 5 0 2 4 1 3 2 ,9 1 4 6 2 2 8 5 6 2 7 8 4 7 ,8 6 7 2 6 2 4 0 2 0 4 4 ,9 5 6 3 8 5 8 5 ,4 6 8 1 0 2 ,9 1 2 0 0 ,5 9 (2 ) 6 5 ,3 9 (2 ) 1 8 ,9 9 8 1 8 6 ,2 1 2 0 4 ,3 8 6 3 ,5 4 6 (3 ) 3 0 ,9 7 4 1 0 1 ,0 7 (2 ) 1 9 6 ,9 7 6 9 ,7 2 3 1 2 ,0 11 34 7 4 8 0 7 7 8 3 8 7 1 0 5 4 0 ,0 7 8 (4 ) 1 8 3 ,8 4 3 3 1 7 1 5 1 4 1 8 1 6 1 3 1 0 2 2 ,9 9 0 4 4 2 2 4 2 1 2 3 4 5 6 7 H f S r M n O s Tc R b T i IrR h C o C a R e M o F e K B e L iH C L A S S IF IC A Ç Ã O P E R IÓ D IC A D O S E L E M E N T O S IA II A II IB IV B V B V IB V II B IB IIB II IA IV A V A V IA V II A V II IA S é ri e d o s A ct in íd io s N ú m e ro A tô m ic o M a ss a A tô m ic a S ím b o lo B k C m A m C f E s M d N o T m Y b L u L r E r H o D y T b F m P u N p U P a A c T h G d E u S m P m N d P r C e L a 6 4 1 0 1 5 8 5 7 6 9 9 6 8 9 9 0 LANTÂNIO ACTÍNIO NOMEDOELEMENTO TÓRIO PROTACTÍNIO URÂNIO NETÚNIO PLUTÔNIO AMERÍCIO CÚRIO BERQUÉLIO CALIFÓRNIO EINSTÊINIO FÉRMIO MENDELÉVIO NOBÉLIO LAURÊNCIO CÉRIO PRASEODÍMIO NEODÍMIO PROMÉCIO SAMÁRIO EURÓPIO GADOLÍNIO TÉRBIO DISPRÓSIO HÓLMIO ÉRBIO TÚLIO ITÉRBIO LUTÉCIO 2 3 8 ,0 3 2 4 9 ,0 8 2 4 4 ,0 6 2 5 2 ,0 8 1 6 7 ,2 6 (3 ) 1 4 4 ,2 4 (3 ) 1 5 7 ,2 5 (3 ) 2 3 7 ,0 5 2 5 2 ,0 8 1 6 8 ,9 3 1 6 2 ,5 0 (3 ) 1 4 6 ,9 2 1 5 8 ,9 3 2 2 7 ,0 3 2 3 2 ,0 4 2 3 9 ,0 5 1 6 4 ,9 3 2 6 2 ,1 1 2 5 9 ,1 0 2 5 8 ,1 0 2 5 7 ,1 0 1 4 0 ,1 2 1 3 8 ,9 1 1 5 0 ,3 6 (3 ) 6 3 1 0 2 7 0 9 5 9 2 6 1 9 4 6 6 1 0 0 6 0 6 7 9 9 6 2 1 0 3 9 3 7 1 9 7 9 1 6 5 2 3 1 ,0 4 2 4 1 ,0 6 1 7 3 ,0 4 (3 ) 1 7 4 ,9 7 1 4 0 ,9 1 1 5 1 ,9 6 5 9 6 8 9 8 76 S é ri e d o s L a n ta n íd io s M a ss a a tô m ic a re la tiv a . A in ce rt e za n o ú lti m o d íg ito é ± 1 ,e xc e to q u a n d o in d ic a d o e n tr e p a rê n te se s. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1 A figura a seguir apresentao gráfico da derivada de uma função real. Qual dos gráficos abaixo melhor representa a referida função? (A) (B) (C) (D) (E) 2 Sabendo-se que � �f(x) 2x cos x , qual é o valor de � � � � � � f(x) f( )lim x x ? (A) 0 (B) - (C) - 1 (D) - 2 (E) - 2 3 Qual é a imagem da função cujo gráfico passa pela origem e cuja derivada é a reta passando pelos pontos (1,0) e (2,2)? (A) ]1, + � [ (B) [1, + � [ (C) ]−�, 1[ (D) [−1, + � [ (E) ]−�, −1[ 4 As medidas de volume de enchimento de uma máquina de envase de óleo lubrificante apresentam distribuição nor- mal, com média de 500 ml e variância de 4 ml2. A especificação estabelece um volume de (500 +/- 5) ml. Qual a probabilidade de o volume envasado ficar fora da especificação? (A) 0,62% (B) 1,24% (C) 10,56% (D) 21,12% (E) 78,87% 5 A resistência à compressão de uma amostra de cimento pode ser modelada por uma distribuição normal com uma média de 6.000 quilogramas por centímetro quadrado e um desvio padrão de 100 quilogramas por centímetro qua- drado. Qual o valor da resistência máxima, em Kg/cm2 , que é excedida por 97,5% das amostras? (A) 6.196 (B) 6.165 (C) 5.835 (D) 5.804 (E) 5.700 romul Destacar romul Destacar QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 4 6 Considerando os dados apresentados no gráfico de distri- buição de frequências acima, a média, a mediana e a moda são, respectivamente, (A) 48, 40, 40 (B) 40, 40, 40 (C) 48, 50, 40 (D) 40, 50, 50 (E) 48, 50, 50 7 Os dados abaixo são os resultados das últimas competi- ções de cinco corredores do circuito de rua da sua cidade. Considerando o histórico de desempenho de cada atleta, qual deles apresenta maior regularidade de resultados? (A) Antônio (B) João (C) Pedro (D) Francisco (E) José 8 No tratamento das frações do petróleo, o enxofre é remo- vido empregando-se o processo de hidrodessulfurização (HDS). Os catalisadores utilizados são compostos lamelares de MoS2, promovidos por pequenas quantida- des de cobalto ou níquel e suportados em alumina. Consi- derando o exemplo abaixo para a molécula de etanotiol, e uma conversão máxima para esta reação de 80%, qual é o volume de hidrogênio, em L, necessário para converter 186 g do reagente? Dado: Nas condições reacionais, o volume molar do H2 é igual a 20,0 L/mol. C2H5SH + H2 � C2H6 + H2S (A) 68 (B)54 (C) 60 (D) 35 (E) 48 6 5 4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Dados Gráfico de Distribuição de Frequências F re q u ê n ci a s Competição 1 2 3 4 Antônio 2h 25min 2h 15min 2h 30min 2h 10min João 2h 30min 2h 35min 2h 31min 2h 40min Pedro 2h 15min 2h 27min 2h 30min 2h 20min Francisco 2h 20min 2h 35min 2h 35min 2h 30min José 2h 30min 2h 27min 2h 31min 2h 20min 9 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos onde o 2,2,4-trimetilpentano (isooctano) é um dos principais com- ponentes. Quando comparada ao álcool (etanol), a com- bustão da gasolina é mais energética. Por esta razão, o consumo de um carro flex, rodando com gasolina, é menor do que rodando com álcool, em média 10 km/L e 7,3 km/L, respectivamente. Ambos os combustíveis liberam grandes quantidades de CO2 no ar. Entretanto, o CO2 liberado na queima do etanol é utilizado no processo de produção do mesmo. Qual será, aproximadamente, a massa de CO2, em kg, emitida por um carro flex, após rodar 100 km, quan- do o combustível utilizado for a gasolina? Dados: Considere (i) a densidade da gasolina igual a 0,80 g/mL; (ii) apenas a combustão completa do isooctano na gasolina; (iii) o rendimento dessas reações de 100%. (A) 65 (B) 55 (C) 45 (D) 35 (E) 25 10 Em química, o termo complexo se refere a um sistema for- mado por um átomo metálico (ou íon) central circundado por ligantes. A formação de um complexo é considerada uma reação entre um ácido e uma base. Com fundamento nesses conceitos, tem-se que (A) o átomo central atua como base de Lewis, fornecendo pares de elétrons aos ligantes. (B) o íon central Cr6+ é um ácido mais forte que o Cr3+. (C) a amônia atua como ácido de Lewis, recebendo um par de elétrons do cobre II no complexo [Cu(NH3)4] 2+. (D) a água atua como um ácido de Bronsted-Löwry, forne- cendo prótons no complexo [Co(H2O)6] 2+. (E) os cloretos atuam como ácido, enquanto as aminas atu- am como base no composto conhecido como cisplatina, [Pt(NH3)2Cl2]. 11 Para a reação de nitração de compostos aromáticos, utili- za-se uma mistura de ácido sulfúrico e ácido nítrico. Esses ácidos reagem entre si formando a espécie que reagirá com o anel aromático. Essa reação entre os ácidos sulfúri- co e nítrico pode ser considerada uma reação ácido-base de Bronsted-Löwry? (A) Sim, sendo que o ácido nítrico atua como uma base recebendo um próton. (B) Sim, sendo que o equilíbrio estará deslocado no senti- do do ácido mais forte. (C) Sim, sendo que o ácido sulfúrico atua como uma base recebendo um próton. (D) Não, pois ambos os compostos são classificados como ácidos. (E) Não, pois ambos os compostos são substâncias oxidantes. romul Destacar QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 5 12 O gráfico abaixo representa a variação do fator de compressibilidade (Z) em função da pressão para um mes- mo gás em diversas temperaturas. CASTELAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 1986. (Adaptado) Analisando o gráfico, conclui-se que (A) à medida que se aumenta a temperatura, as forças atra- tivas são intensificadas. (B) a 200 K, o gás se comporta como ideal numa faixa maior de pressões do que em qualquer outra tempera- tura. (C) a 624 K, o gás se comporta como ideal numa faixa maior de pressões do que a 500K. (D) a 1000 K, o gás se comporta como ideal para todas as pressões acima de 600 atm. (E) a 600 atm, o gás se afasta mais da idealidade a 1000 K do que a 500 K. 13 A pressão final de uma determinada massa de um gás ideal, se triplicado seu volume e reduzida sua temperatura a 41 da original, torna-se (A) 43 da pressão original. (B) 34 da pressão original. (C) doze vezes maior que a original. (D) doze vezes menor que a original. (E) sete vezes menor que a original. 0 300 600 900 3 2 1 200 K 200 K 500 K 500 K 1000 K 1000 K 624 K (T )B p/atm Z 14 O ácido fosfórico (H3PO4) é um ácido mais forte que o áci- do nítrico (HNO3). PORQUE O ácido fosfórico possui mais hidrogênios ionizáveis que o ácido nítrico. Analisando as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justi- fica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. 15 As substâncias aromáticas possuem um anel bastante estável, mas que podem muitas vezes reagir para gerar produtos de grande importância comercial. Dentro desse contexto, o Fenol, representado acima, normalmente (A) reage por adição com reagentes eletrofílicos. (B) forma produtos principais meta substituídos em reações de substituição eletrofílica. (C) reage com Br2 e libera HBr como subproduto. (D) é pouco reativo frente a reagentes eletrofílicos. (E) fornece produtos de eliminação � por reação com OH− e aquecimento. 16 Um álcool de fórmula molecular C7H14O foi oxidado por K2Cr2O7 em meio ácido, fornecendo um produto com fórmula molecular C7H12O. Este mesmo álcool é inerte frente à água de bromo (Br2/H2O). Qual dos alcoóis a seguir apresenta essas características químicas? (A) Hept-3-en-2-ol (B) Hept-4-en-2-ol (C) Hept-3-en-1-ol (D) 2-Metil-cicloexanol (E) 1-Metil-cicloexanol OH FENOL QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 6 17 A reação de ozônio com alcenos pode ser empregada para a identificação estrutural desta classe de hidrocarboneto. PORQUE A reação de ozonólise de alcenos, seguida de tratamento com Zn e H2O ou ácido acético, leva à quebra da ligação dupla e à formação de compostos carbonilados. Analisando as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justificaa primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. 18 O Cymbopogon citratus é conhecido popularmente como capim-limão. São encontrados no óleo essencial de suas folhas os isômeros geranial e neral como seus principais constituintes químicos. Disponível em http://www.iac.sp.gov.br/Tecnologias/Capim_Limao/0512.jpg Acessado em: 10/01/2010 Em relação ao geranial e ao neral, considere as afirmativas a seguir. I - Ambas as substâncias são aldeídos insaturados conjugados. II - A reação de redução destas sustâncias por 2 mols de hidrogênio molecular leva a uma única substância. III - As duas substâncias, mesmo sendo diferentes, apresentam reatividades semelhantes. IV - A reação do geranial com CH3MgCl, seguida de hidrólise ácida, leva à formação de um álcool primário. Estão corretas APENAS as afirmações (A) I e IV. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II, e III. (E) I, II e IV. CHO Geranial Neral CHO QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 7 19 Na reação sequencial acima, a partir do 3-metil-1-penteno, formaram-se os produtos orgânicos P, Q, R, S e T. Nesta rota sintética, as substâncias P, Q, R e S são, respectivamente, (A) 1-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-1-ol, 3-metil-butanal (B) 1-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-3-ol, 3-metil-3-butanona (C) 2-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-1-eno, 3-metil-butan-2-ol, 3-metil-2-butanona (D) 2-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-2-eno, 3-metil-pentan-1-ol, 3-metil-butanal (E) 3-bromo-3-metil-pentano, 3-metil-pent-2-eno, 3-metil-butan-2-ol, 3-metil-2-butanona 20 Os polímeros sintéticos possuem características físicas, químicas, tipos de polimerização, métodos de manufaturação e aplicações diversas. No quadro abaixo, são mostrados APENAS os monômeros e os polímeros (I, II, III e IV) correspon- dentes. Relacione os polímeros sintéticos I, II, III e IV com as características físico-químicas, tipo de polimerização e aplicação, respectivamente, mencionadas em P, Q, R e S. A relação correta é: (A) I - Q, II - R, III - P, IV - S. (B) I - Q, II - P, III - R, IV - S. (C) I - S, II - R, III - P, IV - Q. (D) I - R, II - Q, III - S, IV - P. (E) I - S, II - P, III - R, IV - Q. P – Inércia química, adição, isolamento elétrico Q – Alta resistência à abrasão, adição, fibras R – Alta resistência à umidade, adição, sacolas plásticas S – Alta resistência à tração, condensação, fibras I – Náilon II – Teflon III – Polietileno IV – Poliuretanas HBr P t-BuO K- + 1) B2 H6 K Cr O2 2 7 t-BuOH/Δ 2) H O /OH2 2 - H+ Q R S H SO2 4 dil K Cr2 2 7O H+ T não reage nH N(CH ) NH + n HO C(CH ) COH NH(CH ) NHCO(CH ) CO2 2 6 2 2 2 4 2 2 6 2 4 n nCF CF2 2 CF CF2 2 n TEFLON POLIETILENO NÁILON POLIURETANA nCH CH2 2 CH CH2 2 n nO C N N C O + nHOCH CH OH2 2 C NH NH C OCH CH O2 2 n = = = = = = = O = O QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 8 21 As pressões parciais de cada componente, A e B, de uma mistura binária são apresentadas no gráfico abaixo em fun- ção da fração molar do componente B, em uma determina- da temperatura. A curva A representa as pressões parciais do componente A e a curva B, as pressões parciais do com- ponente B. ATKINS, P. Físico-Química – Fundamentos. Rio de Janeiro: LTC, 2003. (Adaptado) Analisando o gráfico, conclui-se que (A) o ponto x representa a pressão parcial de A quando puro, e o ponto z, a pressão parcial de B quando puro. (B) o ponto x representa a constante da lei de Henry para A, e o ponto t, a pressão parcial de B quando puro. (C) o ponto y representa a constante de Henry para A, e o ponto t representa a constante de Henry para B. (D) a reta que vai do ponto x até o valor 1 (de fração molar de B) é a representação da lei de Raoult para A, en- quanto a reta que vai do valor 0 (de fração molar de B) até o ponto t é a representação da lei de Raoult para B. (E) a reta que vai do ponto y até o valor 1 (de fração molar B) é a representação da lei de Henry para A, enquanto a reta que vai do valor 0 (de fração molar de B) até o ponto z é a representação da lei de Henry para B. 300 200 100 0 y x t z 0 1 Curva A Curva B Fração molar B P re ss ã o /T o rr 22 É possível determinar a constante de equilíbrio de uma reação a partir da equação KlnRTG ��� � , sendo, para reações de oxirredução, �� ����� nFG . Estas podem ser combinadas, a 25 oC, gerando uma expressão direta para a determinação da constante de equilíbrio, K, a partir da diferença de potencial, ��� , envolvida na reação, 059,0 n Klog10 � �� � . Qual é a ordem de grandeza de K para a reação gerada a partir das duas semirreações abaixo? Zn2+ + 2e- � Zn � � = - 0,763 V Fe3+ + 3e- � Fe � � = - 0,036 V (A) 1074 (B) 1050 (C) 1035 (D) 1024 (E) 1012 23 O esquema abaixo representa uma pilha eletroquímica for- mada por dois sistemas de eletrodos. Em ambos existe uma peça de cobre metálico submersa em uma solução. Ambas as soluções são de sulfato cúprico, sendo a solu- ção I cem vezes mais concentrada que a solução II. O fio que conecta as peças metálicas é completamente inerte. Considerando as informações sobre a pilha ilustrada e analisando-as em relação à figura, constata-se que (A) ocorrerá uma reação de oxirredução e a diferença de potencial pode ser calculada a partir da equação de Nernst. (B) ocorrerá uma reação de oxirredução, e a peça de cobre que está em contato com a solução I sofrerá oxidação. (C) ocorrerá uma reação de oxirredução; porém, não é possível, a partir das informações fornecidas, estimar qual das peças sofrerá oxidação. (D) não ocorrerá nenhuma reação, pois as peças metáli- cas em contato são da mesma natureza. (E) não ocorrerá nenhuma reação, pois as peças de cobre metálico estão em contato com íons do próprio metal. V Cu Cu Sol. I Sol. II Ponte salina QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 9 24 Utilizando benzeno como solvente, foi preparada uma so- lução com um soluto não volátil. A determinação da tempe- ratura de congelamento e de ebulição da solução forneceu os respectivos valores, - 4,5 oC e 85,2 oC. Considerando o comportamento ideal e conhecendo os valores de ponto de ebulição e congelamento do benzeno puro, 80,2 oC e 5,5 oC, respectivamente, tem-se que a (A) constante crioscópica do benzeno equivale a aproxima- damente 10 K.kg .mol-1, e a constante ebulioscópica do benzeno equivale a aproximadamente 2,5 K.kg .mol-1. (B) constante ebulioscópica do benzeno é aproximadamen- te quatro vezes menor que sua constante crioscópica. (C) constante ebulioscópica do benzeno é aproximadamen- te duas vezes menor que sua constante crioscópica. (D) molalidade da solução preparada é de 0,5 mol.kg-1. (E) molalidade da solução preparada é de 10,0 mol.kg-1. 25 Um sabão muito comum é o estearato de sódio, C17H35COO - Na+. Este composto possui uma grande ca- deia carbônica, de natureza apolar, e uma extremidade iônica, de natureza polar. Essa característica confere ao sabão a capacidade de interagir com um grande número de substâncias de naturezas distintas. Em soluções aquo- sas, em baixas concentrações, os íons estearato e sódio ficam dispersos. Elevando essa concentração, os íons estearato se aglomeraram formando micelas. Estas micelas são carregadas e possuem o tamanho de uma partícula coloidal. Sobre essa solução onde se formaram as micelas, pode-se afirmar que: I – a condutividade elétrica da solução permanece inalterada após a formação das micelas, uma vez que não se alterou o número de cargas na solução; II – a formação das micelas reduz a pressão osmótica da solução, que é dependente da quantidade de partículas presentes na solução; III – as micelas podem ser separadas do resto da solu- ção por filtração simples. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 26 Três soluções, I, II e III, foram preparadas adicionando-se uma mesma quantidade de matéria dos seguintes solutos: solução I – ureia ((NH2)2CO);solução II – ácido sulfúrico (H2SO4); solução III – ácido acético (CH3COOH). As três soluções foram preparadas com uma mesma massa de solvente, a saber, água. Considerando o comportamento ideal e definindo as temperaturas de início de congelamento das três soluções como: TI, TII e TIII, respectivamente, a relação entre estas temperaturas será (A) TI = TIII < TII (B) TI < TIII < TII (C) TII = TIII < TI (D) TI = TII = TIII (E) TII < TIII < TI 27 A reação de decomposição do composto A é expressa de forma geral como A � B + C. A cinética dessa reação foi estudada, concluindo-se ser uma reação de primeira ordem, e, como consequência, obedece à relação: ktAlnAln 0�� . O gráfico a seguir apresenta • dados obtidos no referido estudo; • valores para o logaritmo natural da concentração do com- posto A X tempo em segundos; • equação da reta gerada por esses dados. Analisando esses dados e em função do gráfico, os valo- res da constante de velocidade e do tempo de meia-vida para A são, respectivamente, (Considere ln 2 = 0,7) (A) 0,0005 s-1 e 1400 s (B) 0,0005 s-1 e 0,693 s (C) 0,693 s-1 e 0,0005 s (D) 0,693 s-1 e 1,0 s (E) 1,0 s-1 e 2,0 s y = 0,0005x + 0,6931� R 2 = 1 �1 �0,8 �0,6 �0,4 �0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 ln [A ] (m o l/L ) Tempo (seg) QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10 28 A tabela abaixo apresenta valores de tensão interfacial (�) líquido-líquido entre água e outros três líquidos, a 20 oC. Os três líquidos em questão são hexano, n-butanol e mer- cúrio (Hg). Considerando os valores de tensão interfacial especifica- dos na tabela, os líquidos correspondem a (A) P – hexano; Q – butanol; R – Hg (B) P – Hg; Q – butanol; R – hexano (C) P – butanol; Q – hexano; R – Hg (D) P – Hg; Q – hexano; R – butanol (E) P – butanol; Q – Hg; R – hexano 29 A adsorção de moléculas sobre a superfície de um sólido pode ser classificada em dois tipos: adsorção física e a química. Na adsorção física, agem interações de Van der Waals. Na adsorção química, as interações são mais for- tes, podendo levar à quebra de ligações atômicas nas moléculas adsorvidas. O processo de absorção (A) física, com diversas camadas de moléculas adsorvidas, é adequadamente modelado pela isoterma de Langmuir. (B) física, com diversas camadas de moléculas adsorvidas, é adequadamente modelado pelas isotermas de Langmuir e BET. (C) física, com apenas uma camada de moléculas adsorvida, é inadequadamente modelado pelas isotermas de BET e Langmuir. (D) química, com apenas uma camada de moléculas adsorvida, é adequadamente modelado pela isoterma de Langmuir. (E) química, com diversas camadas de moléculas adsorvidas, é adequadamente modelado pelas isotermas de Langmuir e BET. 30 Em um laboratório de análises químicas, um técnico mis- turou duas soluções de ácido sulfúrico, sendo uma sete vezes mais concentrada que a outra. O volume final obtido foi de 200 mL, e o volume da mais diluída foi três vezes maior que o da mais concentrada. Posteriormente, uma alíquota de 10,0 mL foi titulada com uma solução padroni- zada de hidróxido de sódio de concentração 0,100 mol/L. O volume de base gasto foi de 20,0 mL. Qual é a concen- tração das duas soluções iniciais? (A) 0,14 mol/L e 0,02 mol/L (B) 0,28 mol/L e 0,04 mol/L (C) 0,56 mol/L e 0,08 mol/L (D) 1,12 mol/L e 0,16 mol/L (E) 2,24 mol/L e 0,32 mol/L 31 Em um reator com o volume de 500 mL, foram colocados 5 mol de gás nitrogênio e 10 mol de gás hidrogênio para a síntese de amônia. Após certo tempo, verificou-se que o sistema atingiu o equilíbrio. A temperatura registrada neste momento foi de 25 oC, e observou-se que 3 mol do gás nitrogênio foram consumidos na reação. O valor aproxi- mado de KC nessas condições é (A) 1,2 (mol/L)-2 (B) 4,5 (mol/L)-2 (C) 18 (mol/L)-2 (D) 51 (mol/L)-2 (E) 72 (mol/L)-2 32 Relacione as afirmativas apresentadas na 1a coluna com a respectiva Lei da Termodinâmica apresentada na 2a coluna. A relação correta é: (A) I – P , II – Q , III – R , IV – Q , V – R. (B) I – P , II – Q , III – R , IV – R , V – P. (C) I – Q , II – R , III – Q , IV – P , V – P. (D) I – Q , II – R , III – P , IV – Q , V – R. (E) I – R , II – P , III – Q , IV – P , V – Q. 33 Em uma refinaria, um tanque recebe várias correntes de nafta para compor o pool de gasolina. Após encher o tanque até o nível desejado, liga-se um misturador para homogeneizar o produto. O trabalho fornecido ao misturador é de 4800 kJ e o calor transferido do tanque é de 1200 kJ. Considerando o tanque e o fluido como siste- ma, a variação da energia do sistema nesse processo é de (A) 6000 kJ (B) 3600 kJ (C) 4 kJ (D) −3600 kJ (E) −6000 kJ Líquidos � (10-3 N/m) P 1,8 Q 51,1 R 375 P - Lei Zero Q - Primeira Lei R - Segunda Lei I - Também é conhecida como a Lei da Conservação da Energia. II - É impossível construir um refrigerador que opere sem receber trabalho. III - Quando dois corpos têm igual- dade de temperatura com um terceiro corpo, eles terão igual- dade de temperatura entre si. IV - Durante qualquer ciclo percor- rido por um sistema, a integral cíclica do calor é proporcional à integral cíclica do trabalho. V - Num sentido amplo, todos os processos conhecidos ocor- rem num certo sentido e não no oposto. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 11 34 Considerando as leis da termodinâmica, analise as afirma- tivas abaixo. I - A eficiência térmica de uma máquina de Carnot depende somente dos níveis de temperatura. II - É impossível construir uma máquina térmica com eficiência de 100%. III - Os veículos automotores de ciclo Otto (gasolina e/ou álcool) possuem maior eficiência térmica do que os veículos de ciclo Diesel. IV - Os rendimentos típicos das máquinas térmicas reais de grande porte variam de 60% a 80%, e nos motores pequenos de combustão interna, é da ordem de 95%. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. Considere que não haja mudança de fase e utilize os valores contidos na tabela anexa para responder às questões de nos 35 e 36. 35 Uma turbina a vapor é capaz de gerar 2150 kW. Para tanto, ela opera com vapor d´água a 2300 kPa em sua alimentação e descarrega em um condensador a uma pressão de 10kPa. A vazão mássica de vapor que passa por ela é (A) 215 kg/s (B) 150 kg/s (C) 23 kg/s (D) 15 kg/s (E) 10 kg/s 36 Vapor d´água a 100 kPa é comprimido adiabaticamente até 300 kPa. Para uma eficiência do compressor de 75%, o trabalho necessário para essa compressão é de (A) 37,5 kJ/kg (B) 50 kJ/kg (C) 66,7 kJ/kg (D) 200 kJ/kg (E) 266,7 kJ/kg P A B D T2 T1 C V 37 O ciclo de Carnot representado no diagrama P-V abaixo é constituído de duas transformações isotérmicas e de duas transformações adiabáticas, alternadamente. Analisando esse ciclo na figura, conclui-se que (A) a temperatura da fonte quente é a indicada por T1. (B) o rendimento do ciclo é de 60%, se as temperaturas das fontes quente e fria são 327 ºC e 27 ºC, respecti- vamente. (C) o processo AB é uma compressão isotérmica. (D) os calores trocados pelas fontes quente e fria são proporcionais às temperaturas das fontes quente e fria. (E) a transferência de energia sob a forma de calor ocorre nos processos representados por BC e DA. 38 Diversas usinas termelétricas na Região Norte do Brasil geram energia elétrica mediante a queima de óleo diesel, operando um circuito conhecido por ciclo Rankine, que é composto por caldeira, turbina, condensador e bomba, conforme o esquema abaixo. As explicações abaixo referem-se ao ciclo Rankine, EXCETO a de que a(o) (A) transferência de calor se dá a uma pressão constante no condensador. (B) geração do vapor ocorre na caldeira pela transferência de calor a uma pressão constante. (C) geração do trabalho ocorre na turbina por uma expansão adiabática com a consequente redução da temperatura e da pressão. (D) fluido de trabalho mais comumente utilizado é a água. (E) fluido que passa pela turbina é uma mistura de gases oriundos da combustão do óleo diesel. Caldeira CondensadorBomba 31 4 2 Turbina QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12 39 Diversos aviões bem como muitas usinas termelétricas se utilizam de turbinas a gás (ciclo Brayton) para o seu funci- onamento. As figuras abaixo apresentam o esquema de uma turbina a gás e o diagrama P-V desse processo. Sobre o ciclo Brayton, analise as afirmativas abaixo. I - Entre os pontos 2 e 3, ocorre uma compressão isobárica. II - Nesse processo, o compressor e a turbina são mon- tados no mesmo eixo, de forma que uma parte do trabalho fornecido é usado no próprio processo de compressão. III - Entre os pontos 3 e 4, a mistura gasosa aquecida movimenta a turbina em um processo teoricamente adiabático. IV - Os combustíveis sólidos (ex. carvão, bagaço, coque) são ideais para operar esse tipo de turbina. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. Combustível Câmara de combustão Eixo Entrada de ar Saída de gases Compressor Turbina W (t ra b a lh o ) 2 3 41 p 2 3 1 4 qz3 W q41 s const v s const 40 Um navio de 20.000 toneladas encontrava-se descarrega- do (vazio) ao lado da plataforma P-40, na Bacia de Cam- pos, com cerca de 20% do seu volume submerso. Após ser cheio de petróleo de massa específica 900 kg/m³, o navio passou a ficar com 70% do seu volume submerso. Considerando a massa específica da água do mar igual a 1.000 kg/m³, o volume de petróleo com que o navio foi carregado, em m³, é igual a Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s². Use a equação básica do empuxo: E = �.g.Vd (A) 50000 (B) 55555 (C) 57777 (D) 64197 (E) 125000 41 Em São Francisco do Sul - SC, a Petrobras possui uma monoboia (corpo flutuante) capaz de conectar navios petroleiros com os dutos em terra, sem a necessidade do navio atracar no porto. Analisando a figura acima, onde a monoboia é um cubo com 1 m de aresta e massa de 100 kg, que está flutuando com 0,2 m submersa, presa ao fundo do mar por meio de uma âncora de concreto de 900 kg e volume de 0,3 m³, conclui-se que a elevação da maré necessária para elevar a âncora do fundo é de Considere: • massa específica da água do mar � = 1000 kg/m³ • aceleração da gravidade g = 10 m/s² • peso do cabo que fixa a monoboia à âncora é desprezível Use a equação básica do empuxo: E = �.g.Vd (A) h = 0,2 m (B) h = 0,4 m (C) h = 0,5 m (D) h = 0,6 m (E) h = 0,7 m H 0,2 m h QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 13 42 O maior duto para escoamento de derivados no Brasil é o OSBRA, que é utilizado para transferir gasolina da refina- ria REPLAN (localizada em Paulínia-SP) até a cidade de Brasília. Esse duto possui cerca de 1080 km de compri- mento e diâmetro médio de 0,5 m. Com relação ao escoa- mento em dutos, analise as afirmativas abaixo. I - Se a velocidade média de escoamento é de 1 m/s, então a primeira gota de gasolina que sai da REPLAN vai levar 3 dias para chegar em Brasília. II - Em dutos longos como o OSBRA, a perda de carga distribuída é maior que a perda de carga localizada. III - Quanto maior for a rugosidade do duto, maior será a perda de carga. IV - Uma redução no valor da viscosidade da gasolina deixa inalterado o valor da perda de carga. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 43 Em uma refinaria de petróleo, dispõe-se de um grande tanque aberto, contendo água destinada ao controle de incêndio. Na tubulação de saída, tem-se uma bomba B, como mostra a figura acima, com potência de 5 kW e rendimento de 80%. A água é descarregada na atmosfera com uma velocidade de 5 m/s pelo tubo, cuja área da secção é de 10 cm². Dados: • equação de Bernoulli (p + �.g.h + ½ �.v2 = constante) em sua forma original, onde não são consideradas a bomba e a perda de carga • massa específica da água do mar � = 1000 kg/m³ • aceleração da gravidade g = 10 m/s²) A perda de carga do fluido entre os pontos (1) e (2) é de (A) 80 m (B) 83,75 m (C) 88,75 m (D) 91,25 m (E) 100 m 10 m (1) (2) B 44 A medição de vazão encontra importantes aplicações no transporte de fluidos, nos serviços públicos e na indústria em geral. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo. I - Os condicionadores (ou retificadores) de fluxo são dispositivos instalados a montante dos medidores de vazão, com a finalidade de normalizar o perfil de velocidades e, assim, permitir a redução da neces- sidade de trechos retos. II - Os medidores de vazão do tipo eletromagnéticos são os mais indicados para medir a vazão de gases. III - Os instrumentos do tipo Coriolis são imprecisos na medição de vazão. IV - Os rotâmetros são medidores de área variável. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 45 A respeito da medição de vazão, é correto afirmar que (A) as turbinas são usadas na indústria para totalização de volume, visando à apuração de custo ou ao faturamento de produto, graças à sua boa precisão. (B) as placas de orifício são instrumentos pouco utilizados na indústria, em virtude do seu alto custo. (C) as calhas Parshall e os vertedores são dispositivos indicados para medição de vazão em tubulação fechada. (D) os medidores de consumo de água de uso domésticos (hidrômetros), em geral, são do tipo tubo Venturi. (E) o princípio de funcionamento dos instrumentos ultrassônicos está baseado na Lei de Faraday. 46 Com relação ao fenômeno de cavitação, analise as afirma- tivas abaixo. I - Os principais inconvenientes da cavitação são baru- lho, vibração, alteração das curvas características e danificação do material. II - Para que não ocorra cavitação em bombas, é necessário que o NPSH requerido seja maior que o NPSH disponível. III - Uma forma de evitar a cavitação é reduzir as perdas de carga na sucção, aumentando o diâmetro dos tubos e conexões. É correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 14 47 Óleo diesel (massa específica � = 850 kg/m³) é transferido de um tanque da refinaria REGAP para um outro tanque da BR Distribuidora, cujo nível de referência se encontra 30 m acima do primeiro. Essa transferência é efetuada por meio de uma tubulação com diâmetro interno igual a 0,2 m e comprimento total de 600 m. Ambos os reservatórios se encontram sob pressão atmosférica. A curva de carga do sistema apresenta a seguinte forma: Hs = 30 + 900 Q² + 100 Q², na qual Hs é a carga que deve ser desenvolvida pela bomba para que escoe uma vazão volumétrica Q através da tubulação. A curva característica da bomba centrífuga utilizada no sistema pode ser definida por: Hb = 230 − 4000 Q², na qual Hb é a carga desenvolvida pela bomba quando ela bombeia uma vazão volumétrica Q. Em ambas equações, [H] = m de coluna de óleo diesel e [Q] = m³/s. Com base nestas informações, verifica-se que a vazão transferida do reservatório inferior para o superior é de (A) 0,2 m³/s (B) 0,1 m³/s (C) 250 L/s (D) 360 m³/h (E) 750 m³/h 48 Para trocadores de calor do tipo casco-tubo, têm-se os seguintes perfis de temperatura dos esquemas abaixo, onde Tqe é a temperatura de entrada do fluido quente, Tqs é a temperatura de saída do fluido quente, Tfe é a temperatura de entrada do fluido frio, Tfs é a temperatura de saída do fluido frio e L é o comprimento do tubo. Considerando as informações e os esquemas apresentados, analise as afirmativas abaixo. I - O primeiro esquema representa um trocador de calor operando em correntes paralelas, enquanto o segundo esquema representa um trocador de calor operando em contracorrente. II - Mantidas as mesmas condições de operação, um trocador de calor trabalhando em contracorrente é menos eficiente que o de correntes paralelas. III - É possível operar em correntes paralelas com as seguintes temperaturas: Tqe = 150 ºC, Tqs = 50 ºC, Tfe = 20 ºC e Tfs = 60 ºC. IV - Como a variação de temperatura ao longo do trocador não é linear, para retratar a diferença média de temperatura entre os fluidos, é usada a Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT). São corretas APENAS asafirmativas (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. T Tqe Tqs Tfe Tfs L L T Primeiro Esquema Segundo Esquema QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 15 49 Acerca dos mecanismos de troca térmica, considere as afirmativas a seguir. I - O número de Nusselt representa uma relação entre a transferência de calor por convecção e a transferência de calor por radiação. II - Na convecção térmica, o fluxo de calor trocado por convecção é diretamente proporcional à diferença de temperatu- ras elevadas à segunda potência. III - A convecção térmica é o mecanismo de transferência de calor que predomina nos processos em que fluidos estão em escoamento. IV - Quanto maior o coeficiente de transferência de calor convectivo, menor será a taxa de troca térmica entre dois fluidos. V - A natureza do escoamento (turbulento ou laminar) influi na taxa de transferência convectiva de calor. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) III e V. (D) I, II e IV. (E) II, III e V. 50 Em uma UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural), um pequeno trocador de calor com área de troca térmica de 1,5 m² opera em contracorrente sem que ocorra mudança de fase nos fluidos. Nesse trocador, é admitida uma corrente fria, de capacidade calorífica à pressão constante igual a 1,5 kJ/(kg.K), com vazão de 4 kg/s a qual é aquecida de 120 ºC até 180 ºC. Uma corrente quente com vazão de 2 kg/s é utilizada para o aquecimento e entra no trocador a uma tempera- tura de 200 ºC, tendo uma capacidade calorífica a pressão constante igual a 3 kJ/(kg.K). Para essas condições operacionais, o valor da temperatura de saída da corrente quente e o coeficiente global de transferência de calor são, respectivamente, (A) 120 ºC e 2 kW/m².K (B) 140 ºC e 4 kW/m².K (C) 140 ºC e 2 kW/m².K (D) 160 ºC e 3 kW/m².K (E) 160 ºC e 4 kW/m².K 51 Trocadores de calor são equipamentos usados para implementar a troca de calor entre dois fluidos que estão em diferentes temperaturas e separados por uma parede sólida. A respeito desse tipo de equipamento, é INCORRETO afirmar que (A) o coeficiente convectivo é maior no regime de escoamento laminar do que no regime de escoamento turbulento. (B) o uso de chicanas é comum nos trocadores do tipo casco-tubo, pois elas aumentam o coeficiente convectivo, além de apoiarem fisicamente os tubos, reduzindo a vibração. (C) a introdução de uma fita torcida induz ao movimento rotacional, aumentando o coeficiente convectivo. (D) quando a superfície dos tubos internos apresenta sulcos, há um aumento tanto no coeficiente convectivo quanto na área de troca térmica. (E) a intensificação da transferência de calor pode ser obtida pelo aumento do coeficiente convectivo e/ou pelo aumento da área superficial na qual há convecção. 52 Um trocador de calor do tipo casco-tubo opera com nafta como fluido quente e com água como fluido frio. A nafta passa pelos tubos e tem coeficiente de película de 500 W/m².ºC, e a água, que passa pelo casco, tem coeficiente de película de 200 W/m².ºC. Em virtude da formação de incrustação, há um aumento na resistência à transferência de calor, caracterizada pelo fator de depósito igual a 0,003 m².ºC/W. Dessa forma, o coeficiente global de transferência de calor com o trocador de calor limpo e sujo, em W/m².ºC, é, respectivamente, (A) 700 e 1033 (B) 700 e 100 (C) 350 e 250 (D) 350 e 100 (E) 142,86 e 100 53 Com relação à formação de depósitos nas paredes dos trocadores de calor, analise as afirmativas a seguir. I - A formação de depósito é desejável, tendo em vista que aumenta a superfície de contato, melhorando, assim, a eficiência da troca térmica. II - A formação de depósito pode aumentar a resistência à transferência de calor entre os fluidos, reduzindo a eficiência da troca térmica. III - Considerando um trocador de calor que opera com dois coeficientes de transferência de calor: h1 e h2, conclui-se que o coeficiente global de troca térmica (U) será maior que h1 e maior que h2, ou seja, U>h1 e U>h2. É correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 16 54 Algumas vezes, o comprimento do tubo para um trocador de calor simples é muito grande para as conveniências de construção. Então, para facilitar a construção desse equipamento, é comum se utilizar de trocador de calor de múltipla passagem, que geralmente é mais ineficiente. A esse respeito, relacione os esquemas apresentados na 1a coluna com os respectivos números de passes no casco e nos tubos apresentados na 2a coluna. I - Entrada dos tubos Entrada do casco Saída dos tubos Saída do casco II - Entrada dos tubos Entrada do casco Saída dos tubos Saída do casco III - Entrada dos tubos Entrada do casco Saída dos tubos Saída do casco Saída dos tubos Entrada dos tubos A relação correta é: (A) I – P , II – R , III – S. (B) I – P , II – S , III – Q. (C) I – Q, II – P , III – R. (D) I – R , II – P , III – Q. (E) I – S , II – R , III – P. P - Um passe no casco e dois passes nos tubos. Q -Dois passes no casco e quatro passes nos tubos. R - Um passe no casco e um passe nos tubos. S - Dois passes no casco e três passes nos tubos. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 17 55 A análise química quantitativa por gravimetria é uma análise muito utilizada na determinação do teor de íons em solu- ção. Por envolver etapas de precipitação e/ou volatilização, exige sempre uma ou mais etapas de separação do analito. Qual dos procedimentos ou cuidados a seguir se refere a etapas de separação envolvidas no método gravimétrico? (A) O analito não pode ser pesado na mesma espécie em que está presente na amostra. (B) Os precipitantes orgânicos são específicos e, por isso, mais utilizados para precipitação de íons metálicos. (C) A solubilidade do precipitado pode ser diminuída, adicionando-se à solução de lavagem uma substância que tenha um íon comum ao analito. (D) As curvas termogravimétricas são construídas sem que haja perda de amostra. (E) O precipitado deve ser testado para verificar se a pre- cipitação foi completa. 56 Em análises de absorção atômica, deve-se estar atento aos parâmetros tais como estequiometria da chama, tipo de solventes ou mistura de solventes utilizados e a pre- sença de interferentes. Para evitar que os resultados se- jam mascarados, é necessário considerar que (A) na presença de solventes orgânicos, deve-se usar razões ricas combustível/oxidante, de forma a compen- sar a presença de material orgânico agregado. (B) a modificação do solvente ou da proporção de mistura entre eles altera a viscosidade da amostra que, consequentemente, altera a taxa de aspiração da mes- ma, causando alterações significativas nos resultados. (C) uma das vantagens da atomização por chama em relação à atomização eletrotérmica é que os materiais podem ser atomizados diretamente. (D) em presença de metais diferentes do analito, o grau de ionização do analito aumenta pelo efeito da ação das massas gerado pelos elétrons formados a partir do interferente. (E) a absorção atômica não está sujeita aos desvios comuns da Lei de Lambert-Beer. 57 Em uma análise por cromatografia gasosa, tem-se que (A) o volume injetado influencia na resolução do cromatograma. (B) o pico é mais fino quanto maior for o tempo de retenção. (C) a diminuição da temperatura do forno da coluna favo- rece a coeluição de compostos. (D) as colunas empacotadas são utilizadas em sistemas de cromatografia gasosa de alta resolução. (E) as colunas capilares possuem diâmetro das partículas do recheio muito menor que das colunas empacotadas. 58 Desejando determinar a concentração de chumbo em ma- terial particulado atmosférico por absorção atômica, um analista construiu a curva analítica abaixo. Toda a massa de particulado atmosférico depositada em filtro padrão foi dissolvida, com reagentes adequados, e avolumada em balão de 50,00 mL, depois diluída em 1:10. Considerando que uma alíquota dessa amostra foi analisada e o valor da absorvância lida foi de 0,5, qual é a massa dechumbo no material particulado? (A) 0,06 mg (B) 0,25 mg (C) 0,6 mg (D) 2,5 mg (E) 4,55 mg 59 O eletrodo de calomelano é largamente utilizado como eletrodo de referência em medições potenciométricas. Calculando a partir do produto de solubilidade do calomelano, o potencial encontrado para este eletrodo de referência a 25 ºC foi de 230mV, para uma solução saturada de KCl (4 mol/L). Entretanto, ao medir contra o eletrodo normal de hidrogênio, o potencial foi de 244,4mV, nas mesmas condições. Essa diferença pode ser atribuída (A) à contribuição do potencial de junção que não foi incluído no cálculo, mas é medido pelo eletrodo de hidrogênio. (B) à instabilidade do eletrodo de calomelano. (C) ao potencial do fio de platina que compõe o eletrodo de calomelano. (D) ao eletrodo de H2 que não é o melhor eletrodo para se realizar essa medição. (E) aos coeficientes de atividade que se aproximam da unidade em soluções muito concentradas. Curva Analítica para Pb A b so rv â n ci a Concentração de Chumbo (mg/L) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 2 4 6 8 10 y = 0,1x + 0,005 QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 18 X Detector termoiônico Y Detector por condutividade térmica Z Detector por ionização em chama 60 A cromatografia gasosa moderna conta com a evolução das colunas e com a diversificação das técnicas de detecção, que facilitam a análise e a identificação de compostos. Exemplos de alguns detectores bastante utilizados em análises cromatográficas são: Cada um deles possui características e limitações que são inerentes ao princípio utilizado para geração do sinal que forma o pico cromatográfico, conforme o quadro abaixo. A relação correta entre, X,Y e Z e as características do segundo quadro são: (A) X – II, V Y – I, IV Z – II, III (B) X – I, III Y – I, III Z – I, IV (C) X – I, V Y – I, III Z – II, III (D) X – I, III, V Y – I, IV, V Z – II, V (E) X – II, V Y – I, IV, V Z – II, III, V 61 Com o objetivo de determinar os teores de alcoóis superiores em uma amostra de aguardente, foram preparadas soluções padrões nas concentrações de 0,8, 1,6 e 2,4 mg/mL com adição de 20 L de 1-butanol em cada uma. Para cada solução padrão, as massas dos alcoóis foram pesadas diretamente em um balão de 25,00mL e avolumadas com uma solução de etanol 40%v/v. Também foram adicionados 20 L de 1-butanol em 25,00mL da amostra. No procedimento utilizado, o método de quantificação e seu respectivo objetivo são: I É um detector universal. II É insensível à água. III Sua sensibilidade aumenta com o número de carbonos oxidáveis na molécula do analito. IV Perde sensibilidade quando N2 é utilizado como gás de arraste. V É seletivo para compostos contendo fósforo e nitrogênio. Método de quantificação utilizado Padronização interna Padronização interna Adição de padrão Adição de padrão Normalização interna Objetivo Desconsiderar o volume injetado no cálculo da concentração do analito. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz. Desconsiderar o volume injetado no cálculo da concentração do analito. Anular efeitos de interferentes presentes na matriz. (A) (B) (C) (D) (E) QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 19 62 O gráfico abaixo representa três tipos de equilíbrio binário (curvas A, B e C) durante uma operação de destilação, onde x1 representa a fração molar do componente 1 na fase líquida, e y1, a fração molar de 1 na fase vapor. 63 O processo ilustrado na figura abaixo consiste na remoção de gases ácidos (H2S, CO2) de gás natural bruto, visando a enquadrá-lo nas especificações comerciais. Para realizar essa operação, utiliza-se de uma solução contendo aminas que pode ser regenerada e retorna ao separador. Disponível em: http://www.documentation.emersonprocess.com/groups/public/documents/brochures/d351234x0br.pdf (modificado) A operação de separação realizada é de (A) esgotamento, com objetivo de recuperar o gás. (B) esgotamento, com o objetivo de recuperar a amina. (C) separação centrífuga, utilizando como princípio a diferença de massa específica entre as fases. (D) destilação reativa, uma vez que ocorre uma reação de neutralização. (E) absorção, com coluna empacotada em função da natureza corrosiva da carga. 1.0 0.75 0.50 0.25 0 0 0.25 0.50 0.75 1.0 x1 y1 A B C x- y Curvas de Equilíbrio Líquido-Vapor GÁS LIMPO ENTRADA DO GÁS ÁCIDO CONTROLADOR DE NÍVEL VÁLVULA DE RECEBIMENTO DE AMINA RICA REGENERAÇÃO DE AMINA SEPARADOR TANQUE DE EVAPORAÇÃO AMINA RICA Sobre os tipos de equilíbrio descritos, foram feitas as afirmativas a seguir. I – A curva A descreve o comportamento de uma mistura binária não azeotrópica na qual o compo- nente 1 é mais volátil que o componente 2. II – A curva B mostra a formação de uma mistura azeotrópica na qual o componente mais volátil em baixos valores de x1 torna-se o menos volátil para altos valores de x1. III – A curva C descreve a evolução de uma mistura azeotrópica heterogênea formada por duas fases líquidas. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 20 64 Uma torre de absorção representada no esquema abaixo retira 80% da acetona de uma corrente de ar que contém 10% em mol do contaminante. O gás entra a 50,0 kmol /h, e a água pura que será usada para absorver a acetona entra em contracorrente a 100 kmol/h. O processo opera isotermicamente a 303 K e a pressão total de 1 atm. 65 A filtração é uma importante operação unitária presente em grande parte dos processos industriais. Existem inú- meras variações da técnica, entretanto pode-se simplificar a teoria de filtração com base na equação ( )t M PdV wVAd R A −Δ = αΘ ⎛ ⎞μ +⎜ ⎟⎝ ⎠ onde A é a área do filtro; � é o tempo de filtração; V é o volume de filtrado coletado; �Pt é a perda de carga total do sistema; é a viscosidade do líquido; � é a resistência específica da torta; w é a massa de sólidos por unidade de volume do filtrado e RM a resistência do meio filtrante e da tubulação de escoamento do filtrado. Com relação a essa operação unitária, analise as afirmati- vas abaixo. I - É possível calcular os parâmetros � e RM utilizando um teste simples que permita saber o tempo de filtração. II - Em filtros centrífugos, � e RM podem ser considera- dos constantes quando a torta for incompressível. III - Os filtros de meios filtrantes granulados são utiliza- dos para grandes volumes de soluções muito diluí- das e quando não há interesse de recuperar o pro- duto sólido. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e III. To rr e d e A b so rç ã o y1 x0 yN+1 xN As frações molares y1 e xN, são, respectivamente, (A) 0,1 e zero (B) 0,1 e 0,04 (C) 0,02 e 0,04 (D) 0,02 e 0,05 (E) 0,16 e 0,07 66 Plantas de processamento primário de petróleo off-shore utilizam processos de separação gás/óleo/água. Para tal, são utilizados vasos separadores de grande volume, com tempos de residência em torno de cinco a dez minutos para os separadores trifásicos. O primeiro estágio de separa- ção situa-se imediatamente a jusante do manifold de pro- dução e realiza a separação das três fases: gás, óleo e água. A água efluente do separador é dirigida ao sistema convencional de tratamento de águas oleosas, antes de seu descarte ao mar. Bol. téc. da Petrobras, Rio de Janeiro, 48 (1/2): 18 – 24, jan./jun. 2005. (Adaptado) Com relação aos processos de separação aplicáveis a esse sistema, foram feitas as afirmações a seguir. I - A principal desvantagem do uso de hidrociclones no tratamento de águas oleosas é a alta sensibilidade a oscilações de carga. II - A velocidade de entrada da carga no hidrociclone não interfere na eficiência de separação. III - Para o primeiro estágio de separação da mistura trifásica, são utilizados separadores gravitacionais. É correto o que se afirma em (A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III. 67 Sobre a coluna de destilação representada na figura acima são feitas as afirmativas abaixo. I - O equipamento 2 é um refervedor que aquece e reinjeta parte do produto de cauda na coluna. II - O topo da coluna é o ponto de maior temperatura. III - Ao longo da torre, a mistura líquida se enriquece no componente mais volátil. IV - Os equipamentos 1 e 2 são equipamentos de troca térmica. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I e IV. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. F D B C o lu n a d e D e st ila çã o R 2 1 QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 21 68 Ao se realizar uma operação de decantação, tem-se por objetivo obter um fluido límpido e uma lama com maior teor de sólidos. Um ensaio simples pode descrever o mecanismo que ocorre durante essa operação, conforme a figura abaixo. FOUST, A. S. et al. Princípios das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: LTC: 1982, p. 555 Em relação ao mecanismo de sedimentação e ao funcionamento de decantadores, conclui-se (A) o teor de sólidos na lama é inversamente proporcional à quantidade de floculante adicionado. (B) as grades giratórias dos tanques de decantação têm a principal função de atritar as paredes do tanque para aumentar a agregação das partículas. (C) para um decantador que opera continuamente, o que se observa é um sistema como na Figura (e). (D) numa zona de transição mal definida (Figura (b)), acima do material sedimentado, existem canais por onde o fluido da zona D é expelido. (E) assim que o processo de sedimentação começa a ocorrer (Figura (b)), a velocidade das partículas se afasta de suas velocidades terminais. 69 Os ácidos naftênicos estão presentes em petróleos de diferentes origens, inclusive no petróleo brasileiro. O principal inconveniente causado pela presença desses ácidos é o ataque corrosivo aos equipamentos. Uma das alternativas para a remoção desses ácidos é a extração por solventes. Sobre essa operação unitária, foram feitas as considerações abaixo. I - A utilização de modificadores capazes de alterar a relação solvente-diluente aumenta as perdas de solvente de extração por solubilidade no diluente. II - A distribuição do soluto entre as fases pode ser governada pela equação xn = xonk, onde xn é o peso do soluto que permanece na fase a ser extraída, xo é a massa do soluto inicial, n é o número de extrações e k uma constante que envolve o coeficiente de distribuição. III - Em misturadores-decantadores, quanto maior for a agitação, maior a transferência de massa; contudo, também será maior o risco de formação de emulsões. IV - Para realizar extrações com dois líquidos de massas específicas muito próximas, pode-se lançar mão de uma centrífuga para acelerar o processo de separação das fases. Estão corretas as considerações (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. (a) (b) (d) B Concentração uniforme A Líquido límpido C Zona de dimensões e concentração variáveis D Sólidos grossos B Transição A B C D A C D D A (e) QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 22 70 A flotação de partículas em suspensão é indicada nos ca- sos em que se deseja separar partículas de naturezas di- ferentes, como no caso da separação da calcopirita (CuFeS2) da ganga, ou para o caso em que a velocidade de sedimentação das partículas torna a decantação inviável. Considere os fatores abaixo. I - Aumento do tamanho das partículas. II - Diminuição do tamanho das bolhas. III - Taxa de formação de flocos. IV - Adição de agentes floculantes. Contribuem para uma maior eficiência da captura das partículas APENAS os fatores (A) I e II. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. RA SC UN HO RA SC UN HO QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 23 RA SC UN HO QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 24 QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 25 H2O:
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