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Atividade Contextualizada de Patologia das Estruturas - AOL 05 - 2022.1B

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA PATOLOGIA DAS 
ESTRUTURAS 
 
Nome 
Matrícula: 
Engenharia Civil 
 
Laudo de Vistoria (Patologias/Anomalias) 
O objetivo desta vistoria é identificar as patologias construtivas, patologias 
funcionais e falhas de uso e manutenção. 
A vistoria foi realizada em uma edificação do tipo Residencial e acompanhada 
pelo cliente, pelo proprietário do imóvel e pelo corretor de imóveis a fim de 
avaliar suas condições para efetivação da compra do mesmo. 
O imóvel possui toda a documentação em dia (IPTU, Documentação Técnica, 
etc) e o método empregado na vistoria foi o visual com utilização de máquina 
fotográfica para registro das anomalias. 
 
Fotos comentadas 
Segue a baixo o registro das anomalias encontradas: 
 
Figura 1 – Patologia na edificação Figura 2 – Patologia na edificação 
 
As anomalias podem ocorrer devido a falhas no projeto, materiais e execução e 
é importante analisar quais as suas principais causas, pois sempre é uma 
preocupação quando qualquer componente de uma edificação deixa de 
atender aos requisitos mínimos para os quais foi projetado. 
Identificadas as patologias, segue a descrição de cada uma e os fatores 
associados ao seu surgimento. 
 
As fissuras são aberturas com espessuras inferiores a 0,5 mm e que causam 
perda parcial da uniformidade de superfícies sólidas. As frestas podem surgir 
tanto nas paredes quanto nos tetos. É importante investigar 
independentemente da região onde aparecem, para planejar o procedimento 
de tratamento e reparar. 
As fissuras acontecem, normalmente, quando as tensões que a superfície 
resiste são inferiores às deformações. A diferença entre as forças faz com que 
aconteça alívio no sistema, gerando as pequenas aberturas. E a manifestação 
patológica é resultado de diversas situações como: Recalque das fundações; 
Esmagamento de elementos construtivos por diversas causas como 
sobrecarga, falha no cálculo ou execução da estrutura; Corrosão da armadura; 
Erros no encunhamento da alvenaria; Equívocos no encontro de alvenarias; e, 
Não existência de verga e contraverga em vãos de portas e janelas. 
A origem do problema pode ainda ser externa à edificação, causada pela 
movimentação ou trepidação do solo decorrente da execução de obras nas 
proximidades 
Se as possíveis causas das fissuras não forem adequadamente diagnosticadas 
e sanadas, as mesmas podem se transformar em trincas, que são aberturas 
maiores, as trincas, por sua vez, são irregularidades que interferem no 
desempenho adequado da edificação, como a estanqueidade à água, o 
conforto térmico e acústico, a durabilidade e até mesmo a segurança estrutural. 
As trincas podem ser um alerta de possível colapso da alvenaria ou da 
edificação. 
As eflorescências são patologias comuns em diversos sistemas construtivos, 
sendo sua ocorrência corriqueiramente observada em obras civis, com 
frequência sobre os revestimentos. Ocorre que as eflorescências são depósitos 
de material com aspecto esbranquiçado sobre a superfície do revestimento. Em 
geral, isso acontece em razão da percolação de água, que pode hidrolisar ou 
dissolver compostos de cimento, notadamente sais, carreando-os à superfície. 
Esses compostos, quando entram em contato com a superfície, reagem com a 
atmosfera, formando depósitos de precipitado com aspecto estético bastante 
desagradável. 
Diante dessa descrição, é imediato pensar nas causas do surgimento de 
eflorescências, que estão intimamente ligadas à percolação de água que pode 
ocorrer por falhas de impermeabilização, ação das chuvas ou mesmo uso da 
edificação. Mas, além disso, há de se pensar em elevados teores de sais 
solúveis nas argamassas ou outros fatores. 
É necessário diagnosticar e tratar as causas das eflorescências para evitar 
efeitos mais graves. O tratamento dependerá de cada caso, mas é comum que 
sejam feitos procedimentos de limpeza mais simplificados, como escovação ou 
a aplicação de produtos de limpeza fabricados especialmente para esse fim. 
 
Além das manchas brancas, poderão surgir manchas escuras esverdeadas, 
estas manchas escuras derivado dos fungos presentes, quanto maior o grau de 
porosidade dos materiais presente, maior risco de aparecimento da 
eflorescência. 
Como não se tem garantia da não eflorescência por parte dos fabricantes, 
podemos utilizar alguns materiais para incrementar as argamassas colantes 
sem comprometer a eficiência. Para incremento das argamassas podemos 
utilizar matérias hidrofóbicos ou resinas de alto desempenho onde farão uma 
barreira contra a umidade, dificultando a reação química. Outro ponto muito 
importante é a escolha de rejuntes impermeáveis. 
Os mofos e bolores são ocorrências observadas em razão da proliferação de 
microrganismos que, em geral, são fungos. E apesar de, em menores 
proporções, bactérias e algas produzirem efeitos semelhantes sobre o 
revestimento, geralmente são ocasionadas pela umidade, que pode ter 
diversas fontes. A presença desses organismos promove a degradação dos 
revestimentos argamassados e resultam em manchas com aspecto estético 
bastante marcado e desagradável. 
Normalmente, as manchas de umidade resultam de uma soma de fatores. 
Entre as razões mais comuns dessa patologia estão infiltrações, problemas 
com a impermeabilização, qualidade baixa de esquadrias que permitem a 
entrada da chuva, além de vazamentos no sistema hidráulico. 
A principal causa para o surgimento dessa patologia está relacionada à 
umidade, que pode ser proveniente de: Infiltrações; Condensações; Excessos 
acidentais de água; Umidade ascendente do solo; e, Absorções. 
 
Soluções Técnicas 
Tratar fissuras que surgem na alvenaria é diferente daquele realizado nas 
fissuras que aparecem nas estruturas de concreto. O procedimento dependerá 
do tipo de patologia e principalmente da causa. Se a fissura estiver na 
alvenaria, ou seja, nos blocos ou na argamassa de assentamento, o reparo 
deverá ser feito nessas estruturas. Nos casos em que as fissuras aparecem 
nos revestimentos argamassados, é necessário avaliar se a fissura ocorre na 
camada de regularização, na argamassa de acabamento ou na massa corrida. 
Em casos mais simples, a aplicação de selantes flexíveis é capaz de absorver 
as tensões, mas se problema já tomou proporções maiores, é recomendável 
abrir a fissura com as ferramentas adequadas e preenchê-la com 
impermeabilizantes e selantes. 
A mancha branca que está presente no revestimento que seria a eflorescência 
pode ser removido, mecanicamente através de escovação ou lixamento 
dependendo da textura do revestimento, muito cuidado para não danificar os 
revestimentos. 
 
Quimicamente poderão ser utilizados ácidos de baixa concentração como ácido 
acético ou sulfônicos. Sua aplicação deve ser por borrifamento em pequenas 
área e escovação utilizando escovas com cerdas sintéticas, a limpeza com 
água deve ser imediata para evitar manchas, para neutralização total da ação 
do ácido pode utilizar uma solução com bicarbonato de sódio. Após a limpeza 
aplicar sobre os revestimentos e juntas impermeabilizante a base de silano 
siloxado ou flúor em alta concentração de sólidos. 
No mercado já existem removedores prontos, que dispensam a necessidade de 
preparar misturas com ácidos. Eles também são menos perigosos que as 
limpezas realizadas por meio de ácidos, pois não são corrosivos ou irritantes. 
Entretanto, dependendo do nível de degradação, pode ser necessário realizar 
uma nova camada de revestimento, seguindo os cuidados necessários na 
execução. Em alguns casos, também pode ser preciso realizar uma 
investigação para descobrir de onde vem a água que está provocando a 
eflorescência. 
Com relação ao mofo e bolores, uma das preocupações é em relação à saúde 
dos ocupantes da edificação, que pode ser afetada pela presença dos 
microrganismos que a causam. Essa patologia se apresenta também sobre o 
acabamentofinal, manifestando-se sobre as pinturas. O tratamento dependerá 
do grau de degradação, podendo ser uma simples limpeza ou a demolição do 
revestimento com recomposição. 
 
Referência: 
Arquitetura, Construção e Engenharia: Patologias do Concreto. Disponível em: 
< https://www.aecweb.com.br › revista › materias › manifest..>. Acesso em: 21 
mai. 2022. 
Bauer, E; Bezerra, N. M.; Castro, E. K. de; Patologias mais Correntes nas 
Fachadas de Edifícios em Brasília, 2010 
Mapa da Obra: Entendendo as trincas e fissuras. 2016. Disponível em: < 
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/entendendo-as-trincas-e-fissuras/>. 
Acesso em: 21 mai. 2022. 
VIANA, Thiago M. Patologia das Estruturas. Recife: Ser Educacional, 2021. 
134 p. 
https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/dicas/4-dicas-importantes-sobre-assentamento-de-piso/
https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/dicas/4-dicas-importantes-sobre-assentamento-de-piso/

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