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ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Isaias Rodrigo dos santos TEMA: AS PATOLÓGIAS EM REVESTIMENTO CERÂMICOS ITAÚNA/MG 2021 ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Isaias Rodrigo dos santos TEMA: AS PATOLÓGIAS EM REVESTIMENTO CERÂMICOS Artigo Científico Apresentado à Escola Politécnica Brasileira, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em edificações. Professor Orientador: TUTORA DEISY ITAÚNA/MG 2021 RESUMO O presente trabalho apresenta a integração de recursos utilizado na construção civil para descriminação de etapas construtivas denominadas de acabamentos e revestimentos. Neste contexto, a construção a cada dia está em constante evolução, o uso de revestimento cerâmico em fachadas de edifícios brasileiros está cada vez mais comum, pois valoriza esteticamente a edificação, auxiliando na estanqueidade à água, durabilidade e isolamento acústico, se bem executado. O produto cerâmico em ambientes externos requer características mais complexas quando comparadas ao uso interno. No caso externo, a placa cerâmica encontra-se exposta às alterações de clima, sol, chuva, vento. Essas variações requerem do material baixa absorção de água e baixa expansão por umidade que são responsáveis pelo surgimento de manifestações patológicas, como destacamento, eflorescência, trincas, fissuras e gretamento, que além de reduzir a vida útil, acabam por gerarem custos de manutenção e reparos para a empresa, insatisfação dos usuários, problemas estéticos, funcionais e fator de risco para pedestres e carros que circulam próximos ao edifício. Esse estudo, busca apresentar os principais defeitos em fachadas de revestimento cerâmico, a partir de revisão bibliográfica de livros, periódicos, artigos científicos, banco de monografias, ressaltando os pontos abordados pelos autores pertinentes ao assunto em questão Palavras-Chave: Revestimento cerâmico, manifestação patológica, destacamento, eflorescência, trincas, fissuras, gretamento. ABSTRACT This work presents the integration of resources used in civil construction to discriminate constructive steps called finishes and coatings. In this context, construction is constantly evolving every day, the use of ceramic coating on facades of Brazilian buildings is increasingly common, as it aesthetically enhances the building, helping watertightness, durability and sound insulation, if well executed. Ceramic product in outdoor environments requires more complex characteristics when compared to indoor use. In the external case, the ceramic plate is exposed to changes in weather, sun, rain, wind. These variations require low water absorption and low moisture expansion from the material, which are responsible for the emergence of pathological manifestations, such as detachment, efflorescence, cracks, fissures and cracking, which in addition to reducing the useful life, end up generating maintenance and repair costs for the company, user dissatisfaction, aesthetic and functional problems and a risk factor for pedestrians and cars that circulate near the building. This study seeks to present the main defects in ceramic tile façades, based on a bibliographic review of books, periodicals, scientific articles, monographs bank, highlighting the points addressed by the authors pertinent to the subject in question. Key words: Ceramic coating, pathological manifestation, detachment, efflorescence, cracks, cracks, cracking SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 6 2.1 Destacamento de Placas .......................................................................................................... 6 2.2 Eflorescência ............................................................................................................................. 9 2.3 Trincas, Fissuras e Gretamento .............................................................................................. 11 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 15 ÍNDCE DE FIGURAS Figura 1: Ocorrência de patologias em edifícios ......................................................... 5 Figura 2: Destacamento de placas cerâmicas em fachadas........................................7 Figura 3: Sistema de temperatura ambiente................................................................8 Figura 04: Eflorescência da parte cerâmica................................................................10 Figura 5: Fissuras e trincas.........................................................................................12 Figura 6: Gretamento..................................................................................................12 5 1 INTRODUÇÃO O uso de revestimento cerâmico em fachadas de edifícios brasileiros está cada vez mais comum, pois acaba valorizando esteticamente a edificação. Mas a exposição a agentes químicos e climáticos é determinante para o surgimento de manifestações patológicas nestes revestimentos. De acordo com CAMPANTE e BAIA (2003), a patologia dá -se quando uma parte do edifício, em algum momento de sua vida útil, deixa de apresentar desempenho previsto. As patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter origem na fase de projeto - quando são escolhidos materiais incompatíveis com as condições de uso, ou quando os projetistas desconsideram as interações do revestimento com outras partes do edifício (esquadrias, por exemplo), ou na fase de execução - quando os assentadores não dominam a tecnologia de execução, ou quando os responsáveis pela obra não controlam corretamente o processo de produção. As patologias são evidenciadas por alguns sinais que, embora muitas vezes apareçam em alguns componentes, podem ter origem em outros componentes de revestimento. Quando há destacamento da placa cerâmica, isto não significa necessariamente que o problema foi causado pela própria placa, o problema pode ter sido causado, por exemplo, por falta de treinamento de mão -de -obra, que não respeitou o tempo em aberto da massa colante. Fonte: Delazeri (2018) Figura 1: Ocorrência de patologias em edifícios 6 A figura 01 apresenta o descolamento como principal manifestação patológica presente em fachadas cerâmicas, com grau percentual de 39% dos casos, em relação plano de elaboração apresentando pontos de fissuração, manchamento, desplacamento e eflorescência, podendo ser causadas por designação de produtos, falhas de execução, falta de manutenção, agentes deterioradores e intempéries. Assim, é possível não somente compreender a maneira certa de se executar o processo, mas, também, entender porque determinadas patologias podem surgir no sistema de revestimento cerâmico. Com base no conhecimento agregado, é possível, então, avaliar individualmente as patologias mais comuns em revestimentos cerâmicos, incluindo nessas análises, fotos que mostrem claramente o que está sendo descrito, além da construção de possíveis explicações para determinar a origem das patologias em questão. 2 REFERENCIAL TEÓRICO . A palavra patologia, segundo Freitas (2009) é determinada pelo estudo de doenças, sejam elas na área da medicinaou em outras áreas, como a engenharia. Essas “doenças” da fachada podem ocorrer por diversos processos, sejam eles nas fases de projeto, execução da obra ou pela ação do tempo e intempéries nos materiais empregados. Os revestimentos são importantes para qualquer obra, tendo não apenas função estética, mas também função de vedação, prevenção a infiltrações, isolamento térmico e acústico, além da proteção da edificação. Por ser um dos maiores quantitativos da construção, visto que o revestimento de uma edificação a envolve por completo, as patologias das fachadas são um dos problemas mais comuns e preocupantes na construção civil. 2.1 Destacamento de Placas O destacamento é a falha ou ruptura que ocorre na interface dos materiais cerâmicos com a camada de fixação, ou seja, perda de aderência das placas cerâmicas, substrato ou argamassa colante quando expostas a altas tensões que ultrapassem a capacidade de aderência entre as ligações (ROSCOE, 2008). Para Reis (2013), as principais causas de descolamento cerâmico nas fachadas são a ausência de garras de fixação (tardoz liso), variações climáticas, movimentos de 7 acomodação do edifício, erros da mão de obra na preparação da argamassa e más escolhas de equipamentos, materiais e técnicas. Pacheco et al., (2017) destacam ainda que o sistema falha com maior facilidade em placas de cor escura do que nas de coloração clara, pois quanto mais intensa a cor, maior será o coeficiente de absorção térmica, ocasionando aumento na concentração de calor, além de causar mais fadiga na estrutura em decorrência da dilatação térmica. De acordo com Anjos (2016) o destacamento não é necessariamente a queda das placas cerâmicas, mas o desprendimento, observado pelo estufamento da camada de acabamento. Os vestígios perceptíveis desse defeito é o som cavo (oco) quando a placa épercutida (forçada) ou afastamento da camada de acabamento. De acordo com Pavon (2017), a termografia infravermelha identifica essa patologia através do ar presente na peça, que gera uma temperatura diferente no local que tem defeito, fazendo com que o aparelho registre diferentes cores entre as regiões apresentam ou não anomalias. Segundo Roscoe (2008): As situações mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos de conclusão da obra. As ocorrências cíclicas das solicitações somadas às perdas naturais de aderência dos materiais de fixação, em situações de subdimensionamento do sistema, caracterizam falhas que costumam resultar em problemas de quedas (ROSCOE, 2008). . Fonte:https://www.aecweb.com.br/revista/materias/destacamento-das-placas-e-a-principal-patologia- dos revestimentos-ceramicos/13650 Figura 2: Destacamento de placas cerâmicas em fachadas https://www.aecweb.com.br/revista/materias/destacamento-das-placas-e-a-principal-patologia-dos%20revestimentos-ceramicos/13650 https://www.aecweb.com.br/revista/materias/destacamento-das-placas-e-a-principal-patologia-dos%20revestimentos-ceramicos/13650 8 A figura 02 mostra um prédio com vários pontos onde ocorreram o descolamento das placas cerâmicas, que trouxeram prejuízos estéticos, estruturais e insegurança aos usuários, podendo ser causadas por incidência solar direta, dilatação térmica, erros de execução ou de dosagem. Mansur et al., (2012) analisaram manifestações patológicas em edifícios entre os anos de 1998 e 2005, apontando quais as principais causas de defeitos funcionais de som cavo, estufamento e destacamento cerâmico. As juntas de movimentação e assentamento são responsáveis por absorver as deformações que venham a ocorrer em qualquer camada do revestimento. Essas deformações são comuns devido as mudanças de temperatura, absorção de líquidos, dentre outras causas. Figura 3: Sistema de temperatura ambiente Fonte: fonti (1994) Figura 3: Sistema de temperatura ambiente 9 A natureza dos destacamentos pode ser compreendida como a causa para a ocorrência do defeito. Muitos profissionais terminam sua análise nesse ponto, porém para saber a origem real do problema, ou seja, porque há a existência de uma patologia desta natureza, tem de haver uma investigação mais profunda do problema. Na análise do defeito Cheong (1992) enumera causas distintas: 1. Falha na aderência entre a placa cerâmica e a argamassa de fixação; 2. Falha de aderência entre argamassa de fixação e substrato; 3. Falha nas camadas do substrato; Campante (2001) cita CHEW (1992) e completa análise com outros fatores importantes para a origem dos problemas de destacamento como: • Materiais: retração, movimentos térmicos e causados por umidade, deformações estruturais e de fundações, reações álcali agregados 5 e existência de falhas na camada de assentamento. • Meio ambiente: movimentos térmicos cíclicos, ciclo molhagem-secagem, chuvas ácidas, poluição e raios ultravioletas. • Construção: sequência de trabalho, falhas na mistura das argamassas, cura inadequada, falhas na preparação da superfície, acesso. 2.2 Eflorescência As eflorescências são fenômenos de deposição de diversas formas de sais, nas mais e diversas constituições, na superfície dos materiais cerâmicos e das argamassas. Os depósitos de eflorescências são originados pela migração da água carregada de sais do interior para a superfície do material por capilaridade. Isso porque o cimento contém os compostos químicos hidróxidos de cálcio e hidróxidos de magnésio, que ao reagirem com o gás carbônico do ar, transformam-se na cal livre, processo chamado de carbonatação. A reação química que explica isso é a chamada “cura da Cal Livre”, que pode ser: Hidróxido de Cálcio + Gás Carbônico do Ar → Carbonato de Cálcio (ou “Cal Livre”) + Água. 10 Hidróxido de Magnésio + Gás Carbônico do Ar → Carbonato de Magnésio (ou “Cal Livre”) + Água. Então, a condição inicial para que a eflorescência apareça é a existência da cal livre e ela é encontrada em tudo que leva cimento. Assim, quando a cal livre entra em contato com a água, seja ela proveniente de chuvas seja de empoçamentos, lavagens ou quaisquer outras fontes, ocorre a dissolução da cal livre. Um importante sinal que algo não está normal na fachada é o aparecimento de manchas, principalmente brancas, ainda que podem aparecer de outras colorações, a Eflorescência (Santos e Silva,2008). Para Uemoto (1988 apud Santos, 2018) a eflorescência é um fenômeno cujos danos são notadamente de ordem estética, é causada por três fatores, sendo eles o teor de sais solúveis presentes nos materiais ou componentes, a presença de água e a diferença de pressão para propiciar a migração da solução para a superfície. Todas estas três condições devem existir e se uma delas for eliminada não irá ocorrer o fenômeno. A eflorescência pode ocasionar consequências apenas estéticas, alterando a aparência do elemento tornando-o esbranquiçado onde os sais se depositam ou também consequências agressivas, quando os sais constituintes chegam a causar a degradação profunda do material, como observado na figura 05 (SOUZA, 2008 apud Santos, 2018). Fonte: Delazeri (2018) Figura 04: Eflorescência da parte cerâmica 11 Na figura 04, observa-se a ocorrência de eflorescência na edificação, no qual está alterando as características estéticas da fachada, devendo ser corrigida rapidamente, de maneira eficiente, para prevenir que ocorra a degradação. Algumas precauções podem ser tomadas a fim de evitar este dano, como por exemplo, a redução do consumo de cimento Garantir o tempo necessário para que todas as camadas anteriores à execução do revestimento estejam secas (CAMPANTE e BAÍA, 2003). Sabbatini(2001) apresenta algumas providências que podem ser tomadas para evitar o aparecimento das eflorescências como: • Redução do consumo de cimento Portland na argamassa de regularização: o que é possível a partir de uma dosagem racional à exemplo do que vem ocorrendo com a produção dos contrapisos; ou ainda especificando cimento com baixo teor de álcalis para a produção destas argamassas; • Utilização de componentes cerâmicos para revestimentos de qualidade garantida e isentos de umidade residual; •. Garantir o tempo necessário para completa secagem de cada camada constituinte do subsistema revestimento; • Evitar o uso de ácido clorídrico (impropriamente chamada de “ácido muriático”) durante a limpeza do revestimento logo após a execução do rejunte. E, caso se faça, tem que ser com concentração fraca. 2.3 Trincas, Fissuras e Gretamento Sabbatini (2001) caracterizam esses fenômenos como a perda de integridade da superfície do componente cerâmico manifestando-se em qualquer direção, horizontal, vertical e/ou diagonal, que podem até levar ao destacamento da cerâmica. O autor define fissuramento e gretamento como aberturas liniformes que não dividem o corpo cerâmico e tem aberturas menores que 1mm. De acordo com Luz (2004) e a NBR 9575 (2010) as trincas são aberturas com espessura maiores que 0,5 mm e menores que 1 mm na placa cerâmica. Já as fissuras, são rachaduras com espessura menor que 0,5 mm e maiores que 0,05 mm (figura 05). Os autores Barros e Sabbatini (2001) definem o gretamento como aberturas inferiores a 1mm, presentes na superfície esmaltada da cerâmica (figura 06). 12 Fonte: Luz (2004) e Delazeri (2018) Fonte: NBR 13818 A justificativa mais aceita para o gretamento é o desacordo dilatométrico entre massa e esmalte. Ou seja, dilatações e retrações das placas cerâmicas — causadas pela variação entre massa e esmalte — criam tensões internas. Quando essas tensões ultrapassam o limite de resistência da camada do esmalte, ocorre o gretamento. O ideal, portanto, é que a massa dilate menos que o esmalte. A tendência ao gretamento é medida submetendo uma placa cerâmica a uma pressão cinco vezes maior do que a normal por duas horas. Resumidamente, esse processo acelerado reproduz a Expansão por Umidade (EPU) que a placa sofrerá ao longo dos anos, após o assentamento. Estudos recentes mostram que não há relação direta entre gretamento e ciclos de aquecimento e resfriamento. Mesmo porque esses ciclos são basicamente os mesmos utilizados no ensaio de gretamento e EPU, quando as placas são aquecidas, resfriadas, submetidas à fervura e resfriadas novamente. Alguns artigos sugerem que esforços demasiados nas placas podem provocar descolamentos, como tensão de cisalhamento e compressão do sistema por movimento das estruturas construídas, principalmente em paredes. Isso tende a gerar o gretamento nos esmaltes. Figura 5: Fissuras e trincas Figura 6: Gretamento 13 Contudo, essas forças precisam ser muito grandes para conseguirem provocar o problema. Não há pesquisas que relacionem o gretamento com um assentamento incorreto. Para evitar esse tipo de patologia é necessário garantir a compatibilidade de dilatação entre as camadas, evitar infiltrações que possam inchar as placas cerâmicas e realizar a execução das juntas de movimentação e assentamento de modo adequado para evitar que as placas cerâmicas sofram a ação de forças exageradas causando esse tipo de tipo de problema. Segundo a NBR 13.818 (ABNT, 1997) a placa cerâmica não deve apresentar gretamento durante o uso e a indústria considera como defeito de fabricação e têm que reembolsar ou repor a peça. Trincas e fissuras quando ocorrem nas juntas entre placas cerâmicas se localizam principalmente entre o rejunte e a lateral das peças. Sabbatini,(2001) atribuem a esse tipo de patologia as seguintes causas: • Dilatação e retração do componente cerâmico: podem ocorrer devido a variação térmica ou de umidade no corpo cerâmico, que geram um estado de tensões entre as camadas da placa cerâmica. • Deformação estrutural excessiva: estas deformações podem introduzir tensões na alvenaria que, eventualmente, ficam submetidas à diferentes esforços que são completamente absorvidos e assim são distribuídos aos revestimentos. • Ausência de detalhes construtivos: alguns importantes detalhes construtivos como as vergas e contravergas nas aberturas das janela e portas; pingadeiras nas janelas e platibandas e as juntas de movimentação nos revestimentos, podem auxiliar no bom desempenho do sistema. 14 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do detalhamento e descrição das patologias majoritárias que incidem sobre as fachadas de edifícios, as principais patologias presentes em fachadas cerâmicas é o descolamento, fissuras, trincas, gretamento e eflorescência, sendo causadas por fatores ambientais, escolha inadequada de materiais, sem análise prévia, erros de dosagem e execução, ausência de juntas e elementos construtivos. Todas as patologias identificadas no estudo ocorrem a partir de provenientes da percolação de água pelos pontos de intrusão da camada de revestimento, feitos de maneira errônea, sem a devida vedação, ou por trincas e fissuras no chapisco, permitindo também que a água percolasse pelo concreto e assim, deteriorando a armadura. Desta forma, conclui-se que para minimizar as manifestações patológicas é necessário criar critérios para avaliação do clima da região, realizar projetos detalhados, com especificação dos produtos e forma de execução correta, além da realização de inspeções e manutenções preventivas. 15 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ANJOS, L. O. Identificação das Principais Patologias de Fachadas em Edifícios no Município de Alegrete/RS. 88 f. Trabalho de Conclusão de Curso- Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal do Pampa. Alegrete-RS, 2016. ANTUNES, G. R. Estudo de Manifestações Patológicas em Revestimentos de Fachada em Brasília-Sistematização da Incidência de Casos. 199f. Dissertação de Mestrado em Estruturas e Construção Civil. Brasília-DF, 2010. FIGUEIREDO, Geraldo Josafá. Patologias em revestimentos de fachadas – Diagnóstico, prevenção e causas. UFMG. Belo Horizonte – MG. 2017
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