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AD2 NOTA 10 - ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
Avaliação a Distância 2 – AD2 
Período - 2022/1º 
 
 
 
Disciplina: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 
Coordenador: Thierry Molnar Prates 
 
 
 
 
ALUNO: Dayana Lins Fonte MATR: 19115060159, 
 
 
 
Orientações: 
➢ O prazo de entrega da AD2 é do dia 09/05/2022 até o dia 15/05/2022 às 23:55. 
➢ Responda as questões utilizando apenas o material didático da disciplina, escrevendo a resposta 
com as suas palavras. Não copie e cole o texto do material. 
➢ Os tutores presenciais e o tutor à distância (no caso dos polos que não tiverem tutores 
presenciais) serão os responsáveis pela correção dessa avaliação. Eles atribuirão nota zero para 
as respostas de todas as atividades: (1) que tiverem respostas iguais, sem se preocupar em saber 
quem copiou de quem; (2) que não tiverem redação própria e (3) que não seguirem apenas o 
material didático. 
➢ Para evitar possíveis imprevistos recomendamos que você não deixe para enviar a resposta da 
sua AD2 na última hora. 
➢ Certifique-se de que a resposta da sua AD2 foi enviada corretamente, caso contrário ela não 
será corrigida. 
➢ Essa atividade vale 10 pontos e equivalerá a 20% da sua nota. 
Boa atividade! 
 
 
 
RESENDE 
2022 
 
 
Questão 1 - Explique por que o Plano Collor pode ser considerado um plano de tendências 
neoliberais, citando os princípios do neoliberalismo e as medidas do Plano Collor que justifiquem 
sua resposta. [Vale 3,5 pontos] 
RESPOSTA: 
Princípios do Neoliberalismo: O Plano Collor pode ser considerado um plano de tendências neoliberais. 
Suas medidas estavam relacionadas com os princípios gerais e recomendações do pensamento neoliberal 
como menor participação do Estado na economia (redução da intervenção e privatizações), contas 
públicas equilibradas, flexibilização das relações entre capital e trabalho, abertura comercial e política 
de juros altos. 
Medidas do Plano Collor: Este plano estava alinhado a esses princípios, pois o governo realizou uma 
reforma administrativa que reduziu o número de ministérios, demitiu funcionários e privatizou empresas 
públicas, buscou gerar um superávit fiscal com a reforma fiscal e iniciou a abertura econômica. 
 
Questão 2 - Explique sucintamente as 3 fases do Plano Real e cite as outras medidas 
implementadas. [Vale 3,5 pontos] 
RESPOSTA: 
As três fases implementada pelo o Plano Real no país, foi: 
I. A primeira fase se estabeleceu medidas para equilibrar as contas do governo, com a criação do 
Programa de Ação Imediata e do Fundo Social de Emergência. Essas medidas tiveram com 
objetivo eliminar a principal causa da inflação brasileira; 
II. A segunda fase foi a criação de um padrão estável de valor (a URV) que funcionava como unidade 
de conta, ficando a economia com duas medidas de valor com o objetivo de combater a memória 
inflacionária. 
III. A terceira fase foi a criação da moeda Real, onde passou a ser a moeda nacional do país, onde 
também passou a substituir o cruzeiro real e a URV, e a inauguração de um novo regime 
monetário que limitava a emissão de moeda e a lastreava às reservas internacionais, na proporção 
de 1 para 1. 
Outras medidas implementadas pelo Plano Real foram: continuidade as privatizações, intensificação da 
abertura comercial, âncora cambial, âncora verde e política de juros altos. 
 
Questão 3 - Quais os efeitos das crises dos países emergentes na econômica brasileira no segundo 
mandato de Fernando Henrique Cardoso. [Vale 3 pontos] 
RESPOSTA: 
O segundo mandato do Fernando Henrique Cardoso foi ocasionado por algumas crises ocasionado a 
queda de sua popularidade adquirida em seu primeiro mandato. 
Em relação a economia, o governo FHC viveu uma grave e grande crise do plano real, pois com a moeda 
próxima do dólar e o processo de privatizações, as exportações diminuíram. Assim o mercado brasileiro 
se via fragilizado e considerado de risco para investidores estrangeiros, principalmente após a crise do 
México, que também era um país emergente, que foi crise política que resultou em uma econômica. Esta 
crise teve início no final de 1994 e início de 1995, que ocasionou no país um déficit na balança de 
pagamentos, o que fez com que a moeda mexicana (pesos mexicanos) se desvalorizasse, obrigando o 
país a importar mais e depender do capital estrangeiro. 
A crise econômica nos países emergentes fazia com que as moedas se desvalorizassem, fazendo com que 
passassem a depender do capital estrangeiro. E como o Brasil mantinha uma taxa cambial ainda 
valorizada e se viu em uma situação em que os investimentos internacionais estavam reduzindo. Com 
isso, o governo FHC teve que iniciar uma nova política monetária desvalorizando o Real, pois com a 
moeda do país desvalorizada o interesse de investidores estrangeiros a iniciarem seu investimento no 
país aumenta. Com isso, novos acordos passaram a serem feitos com o Fundo Monetário Internacional 
(FMI), que garantiu novos empréstimos e o aumento da sua dívida. 
No ano de 2001, ocorreu uma grande crise no setor energético do país. Com baixos investimentos no 
setor, e a ausência de chuvas no país que passaram a deixar os níveis de água baixos nos reservatórias 
das hidroelétricas no país, obrigaram o governo a adotar medidas de racionamento em pelo menos 20% 
do consumo em todo Brasil, exceto na região sul, pois nessa região vivia um período de cheias nas 
reservas, por causa do alto volume de chuva naquela localidade. Assim eram estabelecidas metas, junto 
as companhias fornecedoras, que puniam as residências que não se adequassem a cada mês. 
Ao final de seu mandato, Fernando Henrique Cardoso, entregou o seu governo com uma taxa de 
aprovação abaixo da que entrou, 26%, sendo que o seu primeiro mandato, a aprovação girava em torno 
de 40%.

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