ATIVIDADE 3 - ECO - ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - 2020C

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14/09/2020 Unicesumar - Ensino a Distância
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Protocolo de Finalização Nº 000022746825
O aluno FELIPE DE JESUS OLIVEIRA com RA 1814230-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE 3 - ECO - ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - 2020C
em 14/09/2020 21:10:38
ATIVIDADE 3 - ECO - ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - 2020C
Período:31/08/2020 08:00 a 18/09/2020 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:0,50 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
A economia brasileira passou por muitos momentos, construções e transformações para chegar até os dias
de hoje, iniciando como uma colônia escravocrata, a qual mesmo com muitas riquezas era dependente de
outros paises. Foram muitas lutas, erros e acertos.
Com relação à essa trajetória, assinale a alternativa correta que apresente os acontecimentos em ordem
crescente.
RESPOSTA:
Desvalorização cambial e política de valorização do café; o processo de substituição de importações; a década
perdida; os planos de estabilização após 1985 e até 1989.
2ª QUESTÃO
Fernando Collor de Mello assumiu o governo em 1990, adotando, na seqüência, dois planos de
estabilização, Planos Collor I e Collor II. Ambos implicaram retração da atividade econômica como resultado
direto das medidas fiscais e monetárias adotadas. O Plano Collor I, de março de 1990, combinava confisco
dos depósitos à vista e aplicações financeiras com prefixação da correção dos preços e salários, câmbio
flutuante, tributação ampliada sobre as aplicações financeiras e a chamada “reforma administrativa”, que
implicou o fechamento de inúmeros órgãos públicos e demissão de grande quantidade de funcionários. A
precariedade do Plano Collor II, aliada ao desgaste do governo com os efeitos do confisco ocorrido no
plano anterior, assim como às crescentes denúncias de corrupção, acabaram por determinar o impeachment
de Collor em outubro de 1992.
 
LACERDA, A. C.; et. al. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva. 2010.
A respeito das medidas fiscais tomadas no plano Collor I, analise as afirmativas abaixo: 
I.   Criação de novos tributos.
II.  Redução de prazos de recolhimento.
III.  Aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
IV. Aumento do Imposto sobre Obrigações Financeiras (IOF).
V.  Suspensão de benefícios e incentivos fiscais não garantidos pela Constituição.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II, III, IV e V.
3ª QUESTÃO
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A primeira eleição do presidente Lula foi marcada por um clima de desconfiança por parte do chamado
mercado, o que levou à redução da estabilidade econômica em 2002-2003 durante o processo eleitoral.
Entretanto, a reiteração dos compromissos do candidato petista com os princípios defendidos pelo mercado
ainda em 2002 permitiram uma eleição e uma posse do cargo bastante tranquilas.
LACERDA, A. C. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013.(adaptado).
 
Analise as afirmativas a seguir a respeito do primeiro Governo Lula.
I.   A política econômica adotada pelo presidente, especialmente no primeiro mandato, foi bastante
conservadora, seguindo à risca os termos dos acordos assinados com o FMI desde 1999.
II.  Apesar de todo esforço do presidente e de seus ministros, a economia demorou para apresentar taxas
positivas de crescimento.
III. Adotou uma postura ortodoxa, e juntamente com redistributivistas, como elevação do valor real do
salário-mínimo e a grande expansão do programa Bolsa Família, permitiram a sua reeleição com um alto
nível de aprovação do seu governo.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I e III, apenas.
4ª QUESTÃO
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A
. . .
posse
doLula
em 2003 teve dois significados importantes. Em primeiro lugar, em termos político-ideológicos, representou
a ascensão da esquerda ao poder, através do Partido dos Trabalhadores (PT). Pelas posições deste a primeira
vez que Lula foi candidato a presidente, em 1989, o novo governo parecia encarnar uma mensagem de
transformação talvez apenas comparável, na América do Sul, à posse de Salvador Allende no Chile, nos anos
de 1970. Em segundo lugar, a perspectiva de um governo, Lula servia como um teste importante para a
economia brasileira. De fato, durante anos, inicialmente com as reformas dos governos Collor/Itamar Franco
e, mais especialmente, após o Plano Real, as autoridades tinham assumido o discurso das mudanças
estruturais. Isso implicava afirmar que a defesa da estabilidade e, a partir do final dos anos 90, a austeridade
fiscal, seriam transformações permanentes, que cristalizariam ambições nacionais, e não do partido A ou B.
Esse discurso, porém, tinha dificuldades para convencer muitos analistas, tanto no mercado doméstico como
no internacional, como se conclui à luz dos prêmios de risco e das taxas de juros ainda bastante elevadas
observadas na prática ao longo de todo o período de 1999- 2002.
GIAMBIAGI, F. et al. Economia Brasileira Contemporânea: 1945-2010
Org. GIAMBIAGI, F. etal.
, 2ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, p. 198, 2011.
 
Sobre o início do governo Lula (2003-2006), analise as afirmações a seguir:
I. Três documentos importantes, lançados pelo Partido ao longo do ano, confirmaram essa transformação.
Em primeiro lugar, a “Carta ao Povo Brasileiro”, em junho, na qual o PT se comprometeu a “preservar o
superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança
na capacidade do governo de honrar os seus compromissos”. Em segundo, o programa de governo
formalmente apresentado em julho, muito mais moderado que os anteriores. E, em terceiro, em agosto, a
“Nota sobre o Acordo com o FMI”, pela qual o partido prometeu respeitar o acordo com o FMI negociado
no final do governo FHC.
II. As primeiras medidas econômicas do governo Lula basearam-se no tripé macroeconômico: câmbio fixo,
meta de superávit nominal e metas de inflação.
III. Ao final de 2002 até meados de abril do ano seguinte, decisões tomadas pelo governo contribuíram
muito para a redução do grau de tensão macroeconômica existente. As decisões tomadas que aliviaram tais
tensões foram: (I) Nomeação para o cargo de presidente do Banco Central, onde o escolhido foi o ex-
presidente mundial do Bank Boston, Henrique Meirelles, mantendo, inicialmente, todo o restante da
diretoria anterior, em um claro sinal de continuidade; (II) Anúncio de metas de inflação para 2003 e 2004, de
8,5% e 5,5%, respectivamente, que implicavam um forte declínio em relação à taxa efetivamente observada
em 2002, reforçando a política anti-inflacionária; (III) Definição de um ajuste da meta de superávit primário,
que passou de 3,75% para 4,25% do PIB em 2003; e (IV) Ordenação de cortes do gasto público, para
viabilizar o objetivo fiscal, deixando de lado antigas promessas de incremento do gasto.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I e III, apenas.
5ª QUESTÃO
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Em seus programas eleitorais, Fernando Henrique Cardoso prometeu que, como por meio do Plano Real já
resolvera o “problema econômico”  do Plano Real, chegara a vez de enfrentar o “problema social”. Assim, as
metas de seu programa de governo seriam “o emprego, a saúde, a educação, a segurança e a agricultura”,
os famosos “cinco dedos da mão”. Em nenhum momento, defendeu “abertura econômica”, capital
estrangeiro, privatizações, questões que constituiriam o norte de seu governo 
. . .
Na sua despedida do Senado Federal, declarou que a economia mexicana era um modelo a ser seguido.
Ironicamente, estava prestes a explodir no México uma crise que deflagraria, ainda mais na virada do ano, a
primeira grande crise do plano econômico que implantara no Brasil.
SOUZA, N. A. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2008.(adaptado).
 
Quando FHC assumiu a presidência da República, o plano econômico que foi implantando em meados de
1993 começava a apresentar os primeiros problemas. Com isso, analise as afirmativas a seguir.
I.    Com este cenário foi preciso negociar uma amortização da dívida externa.
II.   Depois de14 anos de superávits, a partir de novembro de 1994, o Brasil começa a enfrentar déficits na
balança comercial.
III.  Antes atraídos por uma alta taxa de juros, em 1995, após um ataque especulativo contra a nova moeda,
houve uma saída de moeda estrangeira de investidores.
IV. O aumento da taxa básica de juros da economia conseguia conter o aumento da inflação, porém acabava
desfavorecendo as unidades produtivas nacionais, que acabavam fechando e gerando desemprego.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: III e IV, apenas.
6ª QUESTÃO
Apesar da estabilização
1994 − 1998
, uma série de desequilíbrios foram se formando na economia ao longo do primeiro mandato de FHC
FernandoHenriqueCardoso
, destacando-se o déficit fiscal e o déficit externo. A manutenção do câmbio sobrevalorizado no período
significou a ampliação do endividamento externo, um aumento significativo da dívida pública e o
retardamento do crescimento.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; JÚNIOR, Rudinei Toneto. Economia
Brasileira Contemporânea. 6. ed. São Paulo: Atlas, p. 469, 2007.
Considerando a situação mencionada e a situação no primeiro e no segundo mandato de FHC, assinale a
alternativa correta:
RESPOSTA:
Nesse cenário adverso, no segundo mandato do governo FHC, o governo foi obrigado a abrir mão da âncora
cambial, adotando o câmbio flutuante, elevou a taxa de juros básica de economia, e adotou o regime monetário de
metas de inflação.
7ª QUESTÃO
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Comumente, os anos 80 são chamados de década perdida no que se refere ao desenvolvimento econômico.
Vivido pelo Brasil e por outros países da América Latina, esse período de estagnação formou-se com uma
retração agressiva da produção industrial. Na maioria destas nações, os anos 80 são o mesmo que crise na
economia, inflação, crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB), volatilidade de mercados e aumento
da desigualdade social.
 
ARAÚJO, F. Crise econômica nos anos 80. Infoescola, 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2vqwr0h>.
Acesso em: 20 ago. 2018.
 
Conforme exposto acima esta década ficou marcada na economia brasileira. Além do apresentado, outros
fatores também marcaram este período. Com isso, assinale alternativa correta:
RESPOSTA:Diminuição do PIB, desemprego, aumento da dívida externa, inflação e queda da renda per capita.
8ª QUESTÃO
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Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu o Ministério da Fazenda em maio de 1993, já começou a
preparar o novo plano de estabilização. Esse visava não incorrer nos erros dos planos anteriores. Em
primeiro lugar, o plano não seria adotado de surpresa, mas sim gradualmente. Em segundo lugar, não iria
recorrer a congelamentos, mas a uma “substituição natural” de moeda. Em terceiro lugar, haveria uma
preocupação com a correção dos desequilíbrios existentes na economia. E, finalmente, deve-se destacar que
o contexto em que o plano foi adotado era muito diferente: o país havia reingressado o fluxo voluntário de
recursos externos, tendo acumulado um volume significativo de reservas
. . .
.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; JÚNIOR, Rudinei Toneto. Economia
Brasileira Contemporânea. 6. ed. São Paulo: Atlas, p. 449, 2007.
 
Considerando a situação mencionada e os mecanismos utilizados na adoção do Plano Real, analise as
afirmações e assinale (V) para verdadeira e (F) para falso:
I. A chamada “primeira fase” do Plano Real foi composta, conforme explicitava a própria Exposição de
Motivos, por dois esforços de ajuste fiscal: o Programa de Ação Imediata (PAI) e o Fundo Social de
Emergência (FSE).
II. O PAI, a rigor, já havia sido lançado em maio de 1993, tendo por foco a redefinição da relação da União
com os Estados e do Banco Central com Bancos Estaduais e Municipais, além de um programa de combate à
sonegação.
III. Propunha-se, em fevereiro de 1994, a aprovação do FSE. Este seria constituído através da desvinculação
de algumas receitas do governo federal, visando atenuar a excessiva rigidez dos gastos da União ditada pela
Constituição de 1988. No discurso do governo, pretendia-se, com o FSE, resolver a questão do
financiamento dos programas sociais brasileiros, identificados como prioritários.
IV. A Medida Provisória (MP) 542, que deu início à segunda fase do Plano Real, apresentava um conjunto de
medidas sobrepostas. Eram elas, entre outras: (1) o lastreamento da oferta monetária doméstica (no
conceito de base monetária) em reservas cambiais, na equivalência de R$ 0,10 por US$1 (Art. 3 da MP) ainda
que essa paridade pudesse ser alterada pelo Conselho Monetário Nacional (§ 4, alínea c); (2) a fixação de
limites mínimos para o estoque de base monetária por trimestre (até março de 1995), podendo as metas
serem revistas em até 20%; e (3) a introdução de mudanças institucionais no funcionamento do Conselho
Monetário Nacional, buscando dar passos em direção a uma maior autonomia do Banco Central.
V. A terceira fase do Plano buscava eliminar o componente inercial da inflação. Partiu-se do princípio de que
para acabar com a inflação era preciso “zerar a memória inflacionária”. Mas, em vez da utilização de
congelamentos de preços, a desindexação seria feita de forma involuntária, através de uma nova moeda,
que reduziria o período de reajustes de preços.
 
As afirmações I, II, III, IV e V são, respectivamente:
RESPOSTA:V, V, V, F e F.
9ª QUESTÃO
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No que se refere à economia brasileira, durante os anos 80, foram verificadas reduções no PIB, sendo que o
crescimento médio que era de 7% (anos 70) caiu para 2% na década de 80. Fora isso, as taxas internacionais
de juros causaram um crescimento da dívida do Brasil com os EUA, além do aumento do déficit público. A
dívida interna seguia o mesmo caminho, aumentando cada vez mais por causa da política fiscal
expansionista do Governo brasileiro. Costuma-se dizer que os anos 80 foram o enterro da expansão vivida
nos anos 70, que ficou conhecida como milagre econômico.
ARAÚJO, F. Crise econômica nos anos 80. Infoescola, 2018.  Disponível em:<https://bit.ly/2vqwr0h>. Acesso
em: 20 ago. 2018.
Após este período conturbado o qual a economia brasileira passou, surgiram planos de estabilização entre
os anos de 1985 a 1989. Com isso, assinale a alternativa que contemple estes planos.
RESPOSTA:Plano Cruzado I e II, Plano Bresser e Plano Verão.
10ª QUESTÃO
A carência de investimentos na década de 80 refletia-se na precaridade dos serviços de infraestrutura
econômica, principalmente nas áreas de energia, telecomunicações, transportes e portos. A crise fiscal do
estado também repercutia na qualidade insuficiente do sistema educacional básico e na ausência de
desenvolvimento de programas de treinamento profissional especializado. Essa carência, além de gerar
ineficiências e custos elevados, dificultava a adaptação da força de trabalho e padrões tecnológicos mais
avançados, concorrendo para a estagnação dos ganhos de produtividade. 
LACERDA, A. C.; et. al.Economia Brasileira. São Paulo. SP: Saraiva. 2013.(adaptado).
 
De acordo com exposto acima, analise as afirmativas a seguir a respeito das suposições iniciais que levaram
os governos Fernando Affonso Collor de Mello e posteriormente Itamar Franco à necessidade de privatizar
algumas  estatais:
I.    Muitas empresas públicas estavam em má situação financeira e precisavam ser saneadas para que
existisse interesse na sua aquisição.
II.   Alguns setores, tais como o de jazidas minerais e setor elétrico, não podiam, pela Constituição de 1988,
ser vendidos para estrangeiros.
 III.  Existia grande dificuldade em avaliar os ativos de diversas estatais, após anos de alta inflação e várias
mudanças de moeda.
IV.  Operações mais complexas exigiam ganhos de experiência de privatização que ainda não existiam.
V.    Havia resistência do público e um governo que perdia credibilidade.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II, III, IV e V.