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Politica Nacional de Saude da Pessoa com Deficiencia

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Políticas de Saúde Mental e as RAPS
O SUS e Defesa da Reforma Pquiatrica Antimanicomial 
Reforma Sanitária e Reforma Psiquiátrica.
 • Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990 - Dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências 
(DECRETO No 7.508/11 - Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro 
de 1990).
 • Lei no 10.216, de 06 de abril de 2001 - Dispõe sobre a proteção e os 
direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o 
modelo assistencial em saúde mental.
Rede de Atenção Psicossocial 
 • A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na lei 10.216/02, busca 
consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base 
comunitária.
 • Garante a livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos 
serviços, comunidade e cidade.
 • Mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio com 
a família e a comunidade.
 • Este modelo conta com uma rede de serviços e equipamentos.
 • Destinada às pessoas em sofrimento psíquico ou transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito 
do Sistema Único de Saúde.
Linha do Tempo da Saúde Mental Desde Regulamentação do SUS até a Criação de Leis e Portarias que Mudam o Modelo da Assistência ao Usuário
O SUS e Defesa da Reforma Psiquiátrica Antimanicominal 
PORTARIA No 3.588, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017
 Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e 
serviços de:
 I.- atenção primária;
 II. - urgência e emergência;
 III. - atenção psicossocial;
 IV.- atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
 V. - vigilância em saúde.
Rede de Atenção Psicossocial
 • A RAPS é uma das redes temáticas dentro da Rede de Atenção à Saúde 
(RAS) e é norteado pela Portaria de Consolidação no 3 de 2017 em seu 
ANEXO V (em substituição à Portaria 3088/2011).
 • Dispõe sobre a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção 
à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no 
âmbito do Sistema Único de Saúde.
Diretrizes da Política 
 I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das 
pessoas;
 II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
 III - combate a estigmas e preconceitos;
 IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral 
e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
 V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
 VI - diversificação das estratégias de cuidado;
 VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social 
com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
 VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
 IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e 
controle social dos usuários e de seus familiares;
 X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com 
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
 XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
 XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos 
mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, 
tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.
Objetivos da RAPS 
 o Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; o Promover o 
acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do 
uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção;
 o Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de
saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do 
acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.
Rede de Atenção Psicossocial - Componentes da Rede
Critérios de Encaminhamento para os Diferentes Pontos de Atenção à Saúde 
Mental 
 • Realização da estratificação de risco poderá auxiliar o profissional na 
elaboração do plano de cuidado do usuário, definindo assim a conduta e o local 
mais adequado para o seu cuidado.
Rede de Atenção Psicossocial 
Atenção Primária 
 • As ações de saúde mental na atenção básica devem obedecer ao modelo 
de redes de cuidado, de base territorial em conjunto com outras políticas de 
saúde e intersetoriais.
 • Consultórios de rua e Centros de Convivência!
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
 • São serviços de saúde mental do SUS, abertos e comunitários, com base 
territorial, trabalho interdisciplinar e fortemente articulados com toda a rede 
de saúde.
 • Os CAPS se constituem como lugar de referência e tratamento para 
pessoas com grave sofrimento psíquico, cuja severidade e/ou persistência 
demandem um cuidado intensivo, incluindo os transtornos relacionados a 
álcool e drogas e também aos adultos, crianças e adolescentes com 
sofrimento mental.
 • CAPS não são unidades de emergência, porém devem acolher todas as 
situações de crise dos usuários em atendimento no serviço e podem ser 
acessados diretamente, sem necessitar de encaminhamento das unidades de 
saúde.
 • O CAPS tem como objetivo oferecer atendimento à população de 
sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a 
reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos 
direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Rede de Atenção Psicossocial 
 • As práticas realizadas nos CAPS se caracterizam por ocorrerem em 
ambiente aberto, acolhedor e inserido na cidade, no bairro.
 • O cuidado é realizado prioritariamente em espaços coletivos (grupos, 
assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada 
com os outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes.
 • Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria 
estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de 
suas ações, preocupando-se com o sujeito e sua singularidade, sua 
história, sua cultura e sua vida quotidiana.
Organização do CAPS
Os Caps estão organizados nas seguintes modalidade, conforme a 
portaria 3088/2011
CAPS I
Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também 
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de 
todas as faixas etárias; indicado para municípios com população acima de 
20.000 habitantes.
CAPS II
Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo 
também atender pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local; 
indicado para municípios com população acima de 70.000 habitantes.
CAPS III
Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. 
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento 24 horas, 
incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e 
acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS 
Ad; indicado para municípios ou regiões com população acima de 
200.000 habitantes.
CAPS AD
Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades decorrentes do 
uso de crack, álcool e outras drogas.
Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para 
municípios ou regiões com população acima de 70.000 habitantes.
CAPS AD III
Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando as normativas do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades de cuidados 
clínicos contínuos.
Serviço com no máximo 12 leitos para observação e monitoramento, de 
funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado 
para municípios ou regiões com população acima de 200.000 habitantes.
CAPS
• Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e 
persistentese os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas.
• Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou 
regiões com população acima de 150.000 habitantes.
Atribuições do Médico e Equipe Multiprofissional 
 • Equipes multiprofissionais, empregam diferentes intervenções e 
estratégias de acolhimento, como psicoterapia, seguimento clínico em 
psiquiatria, terapia ocupacional, reabilitação neuropsicológica, oficinas 
terapêuticas, medicação assistida, atendimentos familiares e domiciliares, 
entre outros.
Protocolos de Ações para Saúde Mental
Desafios 
 • Financiamento;
 • Leitos Psiquiátricos;
 • Continuidade de habilitação dos dispositivos do Plano de Ação da
RAPS;
 • Instituição da Rede com todos os seus Pontos de Atenção com
vistas a garantir o acesso e o cuidado as diferentes necessidades
apresentadas;
 • Instituir os processos de formação permanente para os
trabalhadores;
 • Fortalecer coletivos de gestão, mobilização social e controle social;
 • Qualificar o discurso nas comunidades;
 Avançar nas ações intersetoriais...
Conteúdos Centrais 
- Premissa da AUTONOMIA, em oposição ao isolamento.
- Participação da Atenção Básica no cuidado em saúde mental.
- CAPS como atenção secundária/referenciada, mas inseridos na
dinâmica territorial e comunitária.
- Projeto Terapêutico Singular como arranjo principal do trabalho nos
CAPS.
CAPS I
• 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental.
• 1 enfermeiro
• 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: 
Psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro 
profissional necessário ao projeto terapêutico.
• 4 profissionais de nível médio: Técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico 
administrativo, técnico educacional e artesão.
CAPS II
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: 
Psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de 
educação física ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico.
• 6 profissionais de nível médio: Técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico 
administrativo, técnico educacional e artesão.
CAPS III
• 2 médicos psiquiatras
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: 
Psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro 
profissional necessário de nível superior.
• 8 profissionais de nível médio: Técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico 
administrativo, técnico educacional e artesão .
CAPS ad
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento 
das intercorrências clínicas.
• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: 
Psicólogo, assistente social,enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou 
outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 6profissionais de nível médio: Técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico 
administrativo, técnico educacional e artesão.

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