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Acompanhe os métodos para a interpretação da lei tributária, bem como a de outros ramos do Direito: • Gramatical ou literal - limita-se ao texto legal e acaba não satisfazendo plenamente devido aos diversos significados que uma palavra ou uma expressão podem ter, sendo, por isso, um método deficiente e precário; • Histórico - procura interpretar a regra, analisando as razões que motivaram a edição da lei, verificando o contexto social, político, cultural da época do seu processo elaborativo; • Sistemático - tem intenção de observar o sentido da lei perante o sistema jurídico no qual está inserida; • Teleológico - tenta compreender a finalidade da lei, o escopo da norma. As fontes de interpretação da lei podem ser classificadas em: • Autêntica - feita pelo próprio legislador ao editar uma nova lei esclarecendo o teor da anterior; • Jurisprudencial - efetuada pelo Poder Judiciário; • Doutrinária - elaborada pelos estudiosos do Direito. O Artigo 111 do CTN expressamente determina os casos em que somente caberá a interpretação literal da lei: suspensão, exclusão, outorga de isenção (que também é caso de exclusão do crédito) e, ainda, dispensa do cumprimento de obrigações acessórias. Já o Artigo 112 remete à interpretação benigna da lei, favorecendo ao contribuinte nos casos nele descritos, desde que existam dúvidas quanto à capitulação legal do fato, à natureza ou à materialidade do fato, à autoria, à imputabilidade, à punibilidade ou, ainda, quanto à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação.
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