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joelma programa de deficiência (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Adgeane Batista de Araújo
AneziaFreire de Medeiros
Joelma Erculano Bragança Montovanelli
Moisés Sobral Pereira
DEFICIÊNCIA
Política nacional de saúde para pessoas com deficiência
Ji-Paraná – RO
30 de Abril de 2022
Adgeane Batista de Araújo
Anezia Freire de Medeiros
Joelma Erculano Bragança Montovanelli
Moisés Sobral Pereira
DEFICIÊNCIA
Política nacional de saúde para pessoas com deficiência
Trabalho parcial do 7° período do curso da disciplina Enfermagem Integrada, requisito para obtenção de nota parcial, de Bacharel em Enfermagem apresentado à Universidade Paulista – UNIP
Orientador: Enf. Esp. Wesley Roberto
Ji-Paraná-RO
30-04-2022
SUMÁRIO
1.0. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2.0. DEFICIÊNCIA.......................................................................................................5
2.1. Deficiência Visual.........................................................................6
2.2 Deficiência motora......................................................................7
2.3 Deficiência mental........................................................................7
2.4 Deficiência auditiva............................ ......................................7
2.5 paralisias cerebral..........................................................................7
3.0. LEI QUE ASSISTEM AOS DEFICIENTES.............................................................8
5.0. REDE DE CUIDADOS COM DEFICIÊNCIA..........................................................10
5.0 LEI BRASILEIRA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.........................13
6.0. CONCLUSÃO......................................................................................................15
7.0. REFERÊNCIAS....................................................................................................16
1.0 INTRODUÇÃO 
Concede a deficiência como uma perda ou anormalidade de uma parte do corpo (estrutura) ou função corporal (fisiológica) incluindo as funções mentais. 
Existem diferentes tipos de deficiência, sendo que a deficiência visual, a motora, a mental e a deficiência auditiva são as mais comuns. A Organização Mundial da Saúde definiu a deficiência como sendo, “qualquer perda ou anormalidade relacionada à estrutura ou à função psicológica, fisiológica ou anatómica”. Ou seja, a deficiência faz parte da condição humana na medida em que pode ser congénita, quando nasce com a pessoa, ou adquirida ao longo do percurso da vida (BRASIL;2010).
Congénita ou adquirida, importa realçar que as pessoas com deficiência têm direito a benefícios e resposta de apoio, com o objetivo de promover a sua autonomia e cidadania. Assim, a promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial para o pleno exercício de direitos de cidadania consagrados na Constituição Portuguesa.
Saiba quais os diferentes tipos de deficiência que existem, quais os mais comuns e quais as suas causas. Conheça ainda quais os direitos das pessoas com deficiência neste guia completo que elaborámos para si.
Concebe a deficiência como uma perda ou anormalidade de uma parte do corpo (estrutura) ou função corporal (fisiológica), incluindo as funções mentais. Já a atividade está relacionada com o que as pessoas fazem ou executam em qualquer nível de complexidade, desde aquelas simples até as habilidades e condutas complexas. A limitação da atividade, antes conceituada como incapacidade, é agora entendida como uma dificuldade no desempenho pessoal. A raiz da incapacidade é a limitação no desempenho da atividade que deriva totalmente da pessoa. No entanto, o termo incapacidade não é mais utilizado porque pode ser tomado como uma desqualificação social. Ampliando o conceito, essa Classificação Internacional inclui a participação, definida como a interação que se estabelece entre a pessoa com deficiência, a limitação da atividade e os fatores do contexto socioambiental.
A mudança conceitual da deficiência foi estabelecida pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, proclamada pela ONU em 2006, que em seuartigo1ºdispõe:
“Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interações com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”Nesta toada, a Lei Federal n° 13.146/2015, que regulamenta internamente as disposições da Convenção da ONU, prevê em seu artigo 2º:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Existem diferentes tipos de deficiência, sendo que a deficiência visual, a motora, a mental e a deficiência auditiva são as mais comuns. A Organização Mundial da Saúde definiu a deficiência como sendo, “qualquer perda ou anormalidade relacionada à estrutura ou à função psicológica, fisiológica ou anatómica”. Ou seja, a deficiência faz parte da condição humana na medida em que pode ser congénita, quando nasce com a pessoa, ou adquirida ao longo do percurso da vida Brasil (2010).
Congénita ou adquirida, importa realçar que as pessoas com deficiência têm direito a benefícios e resposta de apoio, com o objetivo de promover a sua autonomia e cidadania. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano (BRASIL;2010).
A expressão “pessoa com deficiência” pode ser atribuída a pessoas portadoras de quaisquer tipos de deficiência. Porém, em termos legais, esta mesma expressão é aplicada de um modo mais restrito e refere-se a pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.
É designado “deficiente” todo aquele que tem um ou mais problemas de funcionamento ou falta de parte anatómica, embargando com isto dificuldades a vários níveis: de locomoção, percepção, pensamento ou relação social.
Até bem recentemente, o termo “deficiente” era vulgarmente aplicado a pessoas portadoras de deficiências. Porém, esta expressão embarga consigo uma forte carga negativa depreciativa da pessoa, pelo que foi, ao longo dos anos, cada vez mais rejeitada pelos especialistas da área e, em especial, pelos próprios portadores. Atualmente, a palavra é considerada comoinadequada e estimuladora do preconceito a respeito do valor integral da pessoa. Deste modo, a substitui-la surge a expressão: “pessoa especial”.
A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles:Deficiência visual, Deficiência motora, Deficiência mental, Deficiência auditiva, Paralisia cerebral
2.1Deficiência Visual
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.
2.2Deficiência motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter congénito ou adquirido.Desta forma, esta disfunção irá afetar o indivíduo, no que diz respeito à mobilidade. À coordenação motora ou à fala. Este tipo de deficiência pode decorrer de lesões neurológicas.
2.3 Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas cerebrais lógicas, neuromusculares, ortopédicas e ainda de malformação.
2.4 A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcialou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
2.5 A Paralisia Cerebral é uma doença do foro neurológico que afeta as funções básicas do ser humano (fala, postura, movimento).
No Brasil a cada 100 pessoas, seríamos...
	Deficiência Visual
	100 pessoas
	19 pessoas
	Deficiência motora
	100 pessoas
	7 pessoas
	Deficiência mental
	100 pessoas
	5 pessoas
	Deficiência auditiva
	100 pessoas
	1 pessoa
3.0 LEIS QUE ASSISTEM AO DEFICIENTE
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
Portaria MS/GM nº 1.060, de 5 de junho de 2002
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
 Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
§ 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.
§ 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Parágrafo único.  Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I - Casar-se e constituir união estável;
II - Exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - Exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - Conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - Exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - Exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
Parágrafo único.  Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.
Art. 8º  É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Porcentagem a nível nacional de pessoas com: deficiência visual, motora, auditiva e mental/ Intelectual.
Fonte: (IBGE 2021)
4.0. Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
 A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência
Instituída pela Portaria MS/GM nº 1.060, de 5 de junho de 2002, define, como propósitos gerais:
Reabilitar a pessoa com deficiência na sua capacidade funcional e desempenho humano, contribuindo para a sua inclusão em todas as esferas da vida social;
Prevenir agravos que determinem o aparecimento de deficiências.
Seu principal objetivo é propiciar atenção integral à saúde da pessoa com deficiência, desde a atenção básica até a sua reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, quando se fizerem necessários.
Suas diretrizes, a serem implementadas solidariamente nas três esferas de gestão e incluindo as parcerias interinstitucionais necessárias, são:
Promoção da qualidade de vida;
Prevenção de deficiências;
Atenção integral à saúde; a melhoria dos mecanismos de informação;
Capacitação de recursos humanos;
Organização e funcionamento dos serviços.
Promoção da Qualidade de Vida – deve ser compreendida como responsabilidade social compartilhada, visando assegurar a igualdade de oportunidades, a construção de ambientes acessíveis e a ampla inclusão sociocultural. As cidades, os ambientes públicos e coletivos, os meios de transporte, as formas de comunicação, devem ser pensados para facilitar a convivência, o livre trânsito e a participação de todos os cidadãos.
Na área da saúde, é preciso tornar acessíveis as unidades de saúde, de acordo com a Norma Brasileira 9050/ABNT, como descrito no Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde, MS, 2ª ed., Brasília, 2008. Assegurar a representação das pessoas com deficiência nos Conselhos de Saúde, nas esferas municipal, estadual e federal.
2. Prevenção de Deficiências – atuação Inter setorial, devendo a Saúde unir esforços a outras áreas como: educação, segurança, trânsito, assistência social, direitos humanos, esporte, cultura, comunicação e mídia, dentre outros.
Especificamente na área da saúde devem ser implementadas ações de prevenção, tendo em vista que cerca de 70% das ocorrências seriam evitáveis ou atenuáveis, com medidas apropriadas e oportunas. Ações de imunização, acompanhamento de gestantes (em especial as de risco), exames para os recém-nascidos, acompanhamento do crescimento infantil, acompanhamento dos diabéticos, hipertensos e pessoas com hanseníase, prevenção de acidentes (domésticos, no trânsito e no trabalho) e violências (álcool/drogas).
Medidas preventivas envolvem, também, ações de natureza informativa e educacional, voltadas à população, aos profissionais de saúde e aos gestores de serviços.
3. Atenção Integral à Saúde – responsabilidade direta do Sistema Único de Saúde e sua rede de unidades, voltada aos cuidados que devem ser dispensados às pessoas com deficiência, assegurando acesso às ações básicas e de maior complexidade, aos procedimentos de reabilitação, e ao recebimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.
4. Melhoria dos Mecanismos de Informação – deve ser pensada e desenvolvida em vários pontos. Um deles é a melhoria dos registros de dados sobre as pessoas com deficiência no país. Outro é o aperfeiçoamento dos sistemas nacionais de informação do SUS, e a construção de indicadores e parâmetros específicos para esta área, com o desenvolvimento de estudos epidemiológicos, clínicos e de serviços, e com estímulo às pesquisas em saúde e deficiência.
Outro aspecto é a criação, e distribuição de material educativo e informativo na área da saúde em formatos acessíveis, isto é, em Braille, em Libras, em CD (PDF/TXT para conversão em voz) e em caracteres ampliados.
5. Capacitação de Recursos Humanos – é importante, pois os procedimentos de saúde são baseados especialmente na relação entre pessoas. Profissionais capacitados, tanto na rede básica (incluindo as equipes de Saúde da Família e os Agentes Comunitários de Saúde) quanto nos serviços de reabilitação (física, auditiva, visual, intelectual), estarão mais sensibilizados para os cuidados às pessoas com deficiência usuárias do SUS.
Outro foco de desenvolvimento e capacitação são os gestores locais de serviços em saúde e os usuários participantes dos Conselhos de Saúde, para que haja incremento no planejamento de políticas de saúde voltadas às pessoas com deficiência no país.
6. Organização e Funcionamento dos Serviços – os serviços de saúde devem se organizar como uma rede de cuidados, de forma descentralizada, Inter setoriale participativa, tendo as Unidades Básicas de Saúde (ou Saúde da Família) como porta de entrada para as ações de prevenção e para as intercorrências gerais de saúde da população com deficiência.
Nas unidades especializadas, qualificadas para atender às necessidades específicas das pessoas com deficiência, a atenção será multiprofissional e interdisciplinar, com a presença da fisioterapia, da terapia ocupacional, da fonoaudiologia, e, dependendo da disponibilidade dos profissionais no município, também da psicologia e da assistência social. Neste nível será possível a avaliação de cada caso para, junto com a terapia, fazer a dispensação de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, e o acompanhamento da adaptação aos equipamentos.
Para as unidades de alta tecnologia, ambulatorial ou hospitalar, reservam-se os casos que justificam intervenção intensa e mais freqüente, vinculados, se possível, a centros universitários. Estas unidades atendem as pessoas que sofreram traumas recentes, caracterizando uma via de entrada para a atenção no SUS. Para o seguimento destes casos há que se criar um fluxo para que as pessoas tenham acesso, após a alta hospitalar, às unidades básicas de saúde mais próximas de seus locais de moradia.
A viabilização desta política nacional deve-se a uma conjugação de esforços que tiveram seu início na decisão política dos governantes em responder positivamente às reivindicações e movimentos sociais de pessoas com deficiência. Os gestores do SUS nas três esferas de governo têm, como parceiros potenciais: educação, desenvolvimento social, direitos humanos, habitação, justiça, transporte, trabalho, esporte e turismo que, de forma articulada e integrada, podem atuar para a progressiva inclusão das pessoas com deficiência em suas comunidades, para o exercício da cidadania e vida social.
É importante registrar que a inclusão da pessoa com deficiência se dá, também, por ações da comunidade, transformando os ambientes, eliminando barreiras arquitetônicas e de atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência (BRASIL;2001)
Fonte: (IBGE 2021).
5.0 A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, a inclusão social é uma ferramenta importante de participação e controle social, responsável por atuar na garantia de direitos a todos os cidadãos e na manutenção da democracia como regime político igualitário.
A inclusão social é o conjunto de medidas direcionadas a indivíduos excluídos do meio social, seja por alguma deficiência física ou mental, cor da pele, orientação sexual, gênero ou poder aquisitivo dentro da comunidade. Dessa forma, o objetivo dessas ações é possibilitar que todos os cidadãos tenham oportunidades de acesso a bens e serviços, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros.
Em 1948, com a declaração universal dos direitos humanos, a liberdade e a igualdade entre as pessoas começou a ganhar espaço para debate e reflexão na contemporaneidade. Em decorrência disso, o debate acerca da inclusão social está cada vez mais relevante, fator que faz com que as pessoas sejam instigadas a abandonarem comportamentos excludentes e discriminatórios Brasil (2015).
Dessa forma, a inclusão social é importante pois combate a segregação social e viabiliza a democratização de diversos espaços e serviços para aqueles que não possuem acesso a eles.
No Brasil, a inclusão social ocorre principalmente por meio de políticas públicas, como por exemplo a política de ações afirmativas. Ok, mas o que são ações afirmativas? São ações temporárias definidas pelo estado com o propósito de eliminar desigualdades historicamente acumuladas e garantir a igualdade social. “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. 
6.0. Conclusão
A promoção da justiça e da equidade a grupos sociais vulneráveis que experimentam a desigualdade, como as pessoas com deficiência, depende de muitos fatores. Um deles são as medidas legislativas que reconhecem os seus direitos fundamentais.
Contudo, essas medidas se mostram insuficientes quando não há um compromisso coletivo com a igualdade e com a valorização dos direitos humanos 
Nesse sentido, a eliminação do capacitismo e a superação dos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência dependem não só de políticas públicas e ações governamentais. Dependem também da conscientização social sobre a importância da inclusão e do tratamento justo e adequado para essas pessoas.
Assim, conseguiremos tornar a nossa sociedade mais inclusiva, fortalecendo os valores democráticos e contribuindo para um mundo menos desigual.MOSCOVICI (2001) o sujeito é ativo e criativo e com o apoio de familiares e de profissionais (como o psicólogo mediando as relações interpessoais e ajudando-o a aceitar sua deficiência e a desenvolver suas potencialidades) ele pode reconstruir suas representações sociais e até mesmo transformar a sociedade.
 Vê-se, então, que não é somente o coletivo que influencia os sujeitos, mas estes também alteram o coletivo já que modificam as relações interpessoais, ideologias e práticas sociais. E por isso, uma equipe multidisciplinar de saúde (grupo de profissionais clínicos que trabalham unidos em prol do diagnóstico, tratamento e recuperação do paciente) é tão importante no processo de inserção social do deficiente físico, pois media a relação destes com o trabalho, prepara a sociedade para a derrubada de resistências e preconceitos e também desenvolve programas a fim de que empresas possam se adaptar a presença dos portadores de deficiência e considerá-los como iguais.
7.0. REFERÊNCIAS.
1. BRASIL, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil.
2. BRASIL, Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). ...
3. BRASIL, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
4. ANAIS DA I CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, 2006. Disponível em. Acessado em 19 de janeiro de 2009.
5. ANAIS DA II CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, 2008. Disponível em Acessado em 30 de março de 2010. 
6. ANTUNES, Ricardo. Trabalho e precarização numa ordem neoliberal. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.) A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 2.ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. 
7. ARENT, Hannah. A condição humana. Traduzido por Roberto Raposo. 10 eds. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. Tradução de: The HumanCondition.
8. ASSIS, Olney Queiroz. Pessoa Portadora de Deficiência: Direitos e Garantias. 2. Ed. São Paulo: Damásio de Jesus, 2005. 
9. ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco B. Introdução ao estudo da deficiência mental. São Paulo: Memnon, 2000.
10. BARTALOTTI. Celiana Camargo. Inclusão social das pessoas com deficiência: utopia ou possibilidade? São Paulo: Paulus, 2006.
11. BENTES, N. O. Sanção educativa e aprendizagem nas relações dialógicas da sala de aula. 2003. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2003.
12. BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social: fundamentos e história. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. (Biblioteca básica do Serviço Social; v.2)
BRASIL	
VISUAL	MOTORA	AUDITIVA	MENTA/INTELECTUAL	3.4000000000000002E-2	2.3000000000000007	E-2	1.0999999999999998E-2	1.4000000000000002E-2	
Porcentagem de deficiências a nível 
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
SEM DEFICIÊNCIAS	
BRASIL	RONDÔNIA	JI-PARANÁ	0.76000000000000023	0.70000000000000018	0.93	COM DEFICIÊNCIAS	
BRASIL	RONDÔNIA	JI-PARANÁ	0.24000000000000005	0.3000000000000001	7.0000000000000021E-2

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