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MARCELLO FERNANDES

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ENERGIA RENOVÁVEL
NOME
RESUMO
A necessidade de conhecimento da população para conceitos de geração de energia alternativa, como a solar. A fonte de geração principal do Brasil é a hidrelétrica e, a mesma, apresenta problemas, principalmente devido aos inconstantes níveis dos mananciais do país. A geração por fonte solar pode ser utilizada como fonte alternativa de geração, suprindo a necessidade, principalmente de seu próprio gerador. Com a descoberta das placas fotovoltaicas, painéis foram desenvolvidos e a concretização da capacidade de potência para alimentar equipamentos por um período mais duradouro impulsionou-se um novo modelo de obter energia no mercado, além de caracterizar menos ofensivo ao ambiente. O objetivo foi discutir sobre a energia renovável.
Palavras-chave: Energia. Renovável. Solar.
INTRODUÇÃO
A necessidade de conhecimento da população para conceitos de geração de energia alternativa, como a solar. A fonte de geração principal do Brasil é a hidrelétrica e, a mesma, apresenta problemas, principalmente devido aos inconstantes níveis dos mananciais do país. A geração por fonte solar pode ser utilizada como fonte alternativa de geração, suprindo a necessidade, principalmente de seu próprio gerador. 
Com a descoberta das placas fotovoltaicas, painéis foram desenvolvidos e a concretização da capacidade de potência para alimentar equipamentos por um período mais duradouro impulsionou-se um novo modelo de obter energia no mercado, além de caracterizar menos ofensivo ao ambiente. 
O Brasil rico em recursos naturais, possibilita este investimento, basta cultivar a natureza com carinho e ela não deixará faltar nada, pois, da terra recebe-se os alimentos, das rochas e das árvores matéria-prima e da água do sol e do vento, a energia limpa, que nunca acabará, sempre se renova.
Qual a melhoria na exploração do potencial de geração de energia limpa e consequentemente melhoria significativa na sustentabilidade, segurança energética e redução de custos para a matriz energética brasileira?		
A justificativa mostra que a necessidade de conhecimento da população para conceitos de geração de energia renovável, como a solar. A fonte de geração principal do Brasil é a hidrelétrica e, a mesma, apresenta problemas, principalmente devido aos inconstantes níveis dos mananciais do país. A geração por fonte solar pode ser utilizada como fonte alternativa de geração, suprindo a necessidade, principalmente de seu próprio gerador. 
Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar analisar o potencial da exploração da energia solar como fonte de energia renovável para diversificar e melhorar a segurança energética da matriz nacional. 
METODOLOGIA
O tipo do estudo é uma revisão sistemática, pesquisas do tipo tem o objetivo primordial à exposição dos atributos de determinado fenômeno ou afirmação entre suas variáveis (GIL, 2018). 								Considerando a classificação proposta por Gil (2018, p. 5), pode-se afirmar que “esta proposta é melhor representada por meio de uma pesquisa do tipo exploratória, cujo objetivo é possibilitar um maior conhecimento a respeito do problema, de modo a torná-lo mais claro ou auxiliando na formulação de hipóteses”. No entendimento do autor, o principal objetivo deste tipo de pesquisa pode ser tanto o aprimoramento de ideias, quanto a descoberta de intuições, o que o torna uma opção bastante flexível, gerando, na maioria dos casos, uma pesquisa bibliográfica ou um estudo de caso (GIL, 2018). 												O desenvolvimento dessa revisão sistemática foi fundamentado conforme as seis etapas propostas por Gil (2018). São elas: 1. Identificação do tema e formulação da questão norteadora; 2. Definição dos critérios de inclusão e exclusão; 3. Definição das informações que serão extraídas dos estudos; 4. Avaliação dos estudos; 5. Interpretação dos resultados; 6. Apresentação da revisão do conhecimento.		Esta etapa foi representada pelo estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/ amostragem ou busca na literatura. Para a busca dos artigos foram utilizadas as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. As estratégias de busca foram efetivadas, utilizando os descritores de saúde: “Assistente Social. Intervenção. Saúde Mental”.		Como critérios de inclusão foi considerado todos os artigos publicados nas bases de dados informadas, dentro da temporariedade prevista de 2013 a 2022 com texto completo disponível, revisão bibliográfica, publicados em revistas indexadas e no idioma português e inglês. Critérios de exclusão foram exclusos os artigos não relacionados ao tema; artigos de opinião; relatórios; editoriais; enfim, literatura cinzenta. Artigos duplicados nos bancos de dados foram consideradas uma única versão para a análise, artigos publicados fora do tempo estabelecido e/ou que não contenha o texto na integra.									Nessa etapa é importante ter a busca nas bases de dados deve ser ampla e diversificada. O ideal é que todos os artigos encontrados sejam utilizados e os critérios de amostragem precisam garantir a representatividade da amostra, sendo importantes indicadores da confiabilidade e da fidedignidade dos resultados (GIL, 2018). 		Para conseguir realizar a categorização dos dados pesquisados, foi utilizado um método de Paula; Padoin; Galvão (2016): no qual é feita por meio da sequência de duas fases. Fase 1: após finalizar a busca dos dados, assim como a leitura do resumo e conclusão dos mesmos, confirmando que estes estejam dentro dos critérios de inclusão desta pesquisa, foi dado início a fase 1, no qual esta fase é utilizada uma ficha de seleção dos dados em análise. Esta ficha tem como objetivo de sintetizar esta seleção, sendo possível de visualizar os motivos de exclusão. Na fase 2, foi realizado uma leitura completa de todos os artigos/relatos, garantindo se os dados possuem o conteúdo esperado, se sim elas são introduzidas para suceder-se a análise, caso contrário são excluídas. 									Depois de conferir se as publicações estão em conformidade com o objeto de pesquisa feita na etapa anterior, é o momento de partir para a discussão dos principais resultados na pesquisa convencional. Realizando a comparação com o conhecimento teórico, a identificação das conclusões e implicações resultantes da revisão, enfatizando as diferenças e similaridades entre os estudos. Se houver lacunas de conhecimento será possível apontar e sugerir novas pesquisas.		 		Diz respeito quanto a última etapa que prediz a divulgação quanto os resultados, conclusões e limitações teóricas e metodológicas obtidas, sendo por desse que será constituído o relatório final, contendo nele as recomendações geradas através das evidências visualizadas no momento da revisão (PAULA; PADOIN; GALVÃO, 2016). 										Sendo assim, a 5ª e 6ª etapa serão exibidas nos resultados e na conclusão da pesquisa. Para o desenvolvimento desta pesquisa se fez necessário o uso de um computador com acesso à internet. Ainda, para ampliar a busca de artigos, foram considerados termos e palavras de texto relacionadas aos descritores supracitados.
REFERENCIAL TEÓRICO
Energia renovável
Segundo as novas regras, que começaram a valer em 1º de março de 2016, é permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW, conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras (SILVA e SOUZA, 2018).
Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na áreade atendimento de uma mesma distribuidora (IRENA 2020)
Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”. Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores (SILVA e SOUZA, 2018).
A ANEEL criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem um sistema de micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados. Caso a energia injetada na rede seja superior à consumida, cria-se um “crédito de energia” que não pode ser revertido em dinheiro, mas pode ser utilizado para abater o consumo da unidade consumidora nos meses subsequentes ou em outras unidades de mesma titularidade (desde que todas as unidades estejam na mesma área de concessão), com validade de 60 meses (MACHADO, MIRANDA, 2015).
Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia, a “sobra” da energia gerada pela central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a energia para a unidade consumidora e supre necessidades adicionais. Portanto, a rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora (IRENA 2020)
Por fim, é importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico) (SILVA e SOUZA, 2018). 
A energia solar vem sendo a fonte que apresenta o maior incremento de capacidade instalada anualmente no mundo (IRENA 2020). Isso se explica dados os preços decrescentes verificados nos últimos anos à robustez tecnológica tendo em vista projetos com mais de 30 anos em funcionamento o vasto potencial técnico existente e a não emissão de gases de efeito estufa durante a operação dos parques͘ (REIS, 2015).											Essa tendência mundial também se aplica no Brasil͘ por sua localização geográfica, o País recebe elevados índices de incidência da radiação solar (comparados a países onde a tecnologia fotovoltaica está mais desenvolvida) e relativamente uniformes no território nacional o que permite desenvolver projetos solares viáveis em diferentes regiões͘. Assim dada a redução de custos considerada a fonte solar fotovoltaica se apresenta como alternativa competitiva no fornecimento de energia podendo contribuir com os compromissos nacionais de redução de gases de efeito estufa (IRENA 2020).
Recursos naturais renováveis e não-renováveis
Os recursos renováveis ​​são os produtos dos processos naturais resultantes das interações harmoniosas dos componentes físicos e biológicos dos sistemas da Terra. Como outros recursos, eles são utilizados e colhidos para atender às necessidades básicas dos humanos (FALCÃO, 2013). 							Os recursos renováveis ​​se regeneram naturalmente, desde que o fluxo bem equilibrado de matéria e energia dentro do sistema não seja alterado por catástrofes naturais ou atividades humanas. Interações harmoniosas ou um fluxo bem equilibrado de matéria e energia implicam em um ecossistema em funcionamento adequado, onde plantas e animais (incluindo microorganismos) têm um suprimento suficiente de água, nutrientes e energia para a sobrevivência e reprodução (GOLDEMBERG; PALETTA, 2012). 												Os recursos renováveis ​​podem ser de natureza biológica (como animais ou plantas) ou não biológicos (como a fertilidade dos solos e a disponibilidade de água para apoiar a silvicultura e a agricultura). Desde que a taxa na qual os recursos renováveis ​​são usados ​​não seja maior do que a taxa em que crescem ou se acumulam, os recursos renováveis ​​podem suprir as necessidades dos humanos. Quando a taxa de uso excede a taxa de renovação, os recursos se esgotam e não estarão disponíveis para as gerações futuras (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016). 	De uma perspectiva puramente econômica, recursos renováveis ​​são aqueles em que a reposição natural aumenta o fluxo a uma taxa não desprezível. A gestão de recursos renováveis ​​envolve a manutenção do fluxo do produto por longos períodos de tempo. É possível que esses recursos sejam repostos perpetuamente, desde que seja mantida uma administração adequada e que os recursos tenham tempo suficiente para recuperação após a extração ou uso (KALOGIROU; SOTERIS, 2016). 		Também é possível que alguns recursos renováveis ​​sejam armazenados, o que permite uma melhor gestão do abastecimento ou alocação ao longo do tempo. Por exemplo, alguns alimentos, como grãos, podem ser armazenados por meses ou anos para garantir amplo acesso ao recurso em períodos de escassez. Atualmente, o melhor meio de armazenar energia solar é por meio da conversão fotossintética em biomassa, a maior parte da qual é feita pelas florestas e pelo ecossistema marinho (LANGE, 2012).											No entanto, deve-se notar que mais de um quarto da produtividade primária líquida na Terra é controlado pelas atividades humanas. Conforme observado por Machado e Miranda (2015), o esgotamento dos recursos naturais raramente é incluído na contabilidade da receita nacional. É possível para um país exaurir seus minerais, erodir seus solos, queimar e cortar suas florestas, contaminar grosseiramente seu ar e recursos hídricos e pescar seus mares, e a forma como a renda nacional é medida não refletiria essas mudanças. 									A maioria desses recursos renováveis ​​suprem diretamente as necessidades alimentares e de abrigo dos humanos. As estatísticas mostraram que a produção mundial de peixes, moluscos e outras espécies aquáticas é de 125 milhões de toneladas, enquanto a produção global de madeira em tora e produtos de celulose e papel foi de 3.275 milhões de metros cúbicos e 480 milhões de toneladas, respectivamente (NASCIMENTO, 2015). 
Recursos não renováveis ​​são aqueles que estão presentes em quantidades finitas e não podem ser regenerados durante a vida dos humanos após serem colhidos ou usados. Isso inclui combustíveis fósseis, minerais e minérios. Esses recursos geralmente não são comuns e são encontrados em locais específicos onde as condições eram adequadas para o seu estabelecimento. Eles são considerados não renováveis ​​porque a taxa em que são regenerados é extremamente lenta na escala de tempo da perspectiva humana. Por exemplo, leva milhões de anos para que o material vegetal seja convertido em combustíveis fósseis, como o carvão (PEREIRA et al., 2016). 											Cobre, diamantes, urânio e outros minerais são outros recursos não renováveis. Alguns sistemas de água subterrânea (aquíferos) não são renováveis. Namíbia e Botswana, sendo os países mais secos do sudoeste da África, têm muitos aqüíferos não renováveis ​​que estão se esgotando mais rápido do que podem ser reabastecidos naturalmente (PROENÇA, 2017). 
Energia renovável, sustentável e limpa
O desenvolvimento e a implantação de formas alternativas de energia se tornaram uma preocupação vital nos últimos anos. Algumas formas de energia verde já existem há anos, até décadas - mas com a assinatura dos acordos climáticos de Paris em 2016, a grande maioria dos países ao redor do mundo se comprometeu a limitar as emissões de carbono para tentar manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus Celsius (REBOITA et al., 2012). 						O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas divulgou um documento alertando sobre os efeitos climáticos catastróficos se não mantivermos o aumento da temperatura global em menos de 1,5 graus Celsius (REIS, 2015).										Consequentemente, muitos americanos querem mudar a forma como a energia é obtida. De acordo com uma recente pesquisa de opinião feita emnome do Edison Electric Institute, 70% dos americanos concordam que em um futuro próximo, devemos obter 100% de nossa energia de recursos renováveis. E o Pew Research Center descobriu que dois terços dos americanos preferem priorizar fontes alternativas de energia aos combustíveis fósseis. Fontes alternativas de energia podem incluir energia verde, renovável, limpa e sustentável (SILVA, 2017). 		Energia sustentável é a energia que se renova automaticamente. Dessa forma, pode permanecer uma fonte de energia viável por muitas gerações. As energias eólica e solar são exemplos de energia sustentável. Os humanos não podem esgotar os estoques de energia solar ou eólica. O sol continuará produzindo energia luminosa e a rotação do nosso planeta continuará gerando vento enquanto o planeta existir (SOUSA, 2012).										Atualmente, uma impressionante variedade de parques solares e fazendas de vento gerar energia sustentável nos Estados Unidos e em todo o mundo. O Egito está trabalhando na construção de um parque solar que será o maior do mundo quando for inaugurado, produzindo 1,8 gigawatts de energia. O Longyanxia Dam Solar Park, na China, produz energia sustentável suficiente para abastecer cerca de 200.000 residências. A estação de energia Solar Star na Califórnia é o maior parque solar do hemisfério ocidental, produzindo 5709 megawatts de energia. Até mesmo Chernobyl, na Ucrânia, local do infame desastre nuclear, agora tem um pequeno parque solar (VILLALVA; GAZOLI, 2016).									Enquanto isso, Jiuquan Wind Power Base na China é o maior parque eólico do mundo, com 7.000 turbinas eólicas e produzindo 20 gigawatts de energia. O Shepherd's Flat Wind Farm, no leste do Oregon, é o quinto maior parque eólico do mundo, produzindo 845 megawatts de energia. E a vasta paisagem do Texas abriga vários parques eólicos proeminentes, incluindo o Roscoe Wind Farm, o Horse Hollow Wind Energy Project e o Capricorn Ridge Wind Farm (CABRAL, 2012).			A energia das marés e a energia do calor geotérmico também são sustentáveis, uma vez que as interações da lua e da terra sempre produzirão marés, e o manto da terra sempre emitirá calor que podemos acessar em regiões de atividade vulcânica e tectônica. Na Islândia, uma área de atividade vulcânica substancial, suprimentos de energia geotérmica 90% das necessidades de eletricidade dos residentes. Nos Estados Unidos, que são o maior produtor mundial de energia geotérmica, algumas cidades aproveitam essa energia e a bombeiam sob as calçadas e ruas para ajudar a derreter o gelo e a neve (FALCÃO, 2013).							Especialistas discordam sobre como classificar a energia nuclear, mas muitos a classificam como energia sustentável. Na escala da existência humana na Terra, não é possível esgotar a quantidade de energia nuclear de que dispomos. No entanto, a energia nuclear não se renova - uma vez que se esgota, também acaba (GOLDEMBERG; PALETTA, 2012).								Os combustíveis fósseis, é claro, são exemplos de energia insustentável - podemos esgotá-los. Petróleo, ou petróleo bruto, formado ao longo de milhões de anos à medida que o calor e a pressão dramáticos sob a superfície da terra compactavam a matéria orgânica aquática antiga, como plantas, algas e plâncton, em um líquido rico em carbono (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016). 			O carvão e o gás natural se formaram da mesma maneira, ao longo de milhões de anos, sob diferentes quantidades de calor e pressão subterrânea. O planeta não produz continuamente mais petróleo, carvão ou gás natural; portanto, depois de extrairmos todo o petróleo da superfície da Terra, ele terá acabado (KALOGIROU; SOTERIS, 2016).											Energia limpa é a energia que emite quantidades insignificantes de poluição na forma de dióxido de carbono, radiação ou contaminantes químicos. Fontes de energia com zero de carbono são formas de energia limpa. As minúsculas emissões de energia limpa devem ter mínimo ou nenhum impacto no meio ambiente (LANGE, 2012).	As energias eólica e solar são exemplos de energia limpa porque sua produção não emite poluição para o meio ambiente. A energia que vem da queima de combustíveis fósseis, por outro lado, não é limpa porque libera contaminantes nocivos para o ar. Embora as turbinas eólicas possam causar problemas para morcegos e pássaros, eles ainda têm efeitos gerais negativos mínimos sobre o meio ambiente (MACHADO; MIRANDA, 2015).									Uma medida ambiciosa de política que os Estados Unidos podem considerar em tomar no futuro é a construção de uma rede de energia limpa. No momento, a energia em nossa grade de energia vem de uma enorme variedade de fontes, desde a energia sustentável de fazendas eólicas e solares até a energia produzida a partir de combustíveis fósseis. E os combustíveis fósseis constituem a maioria significativa das fontes de energia de nossa rede elétrica (SANTOS, 2017). 				Conforme relata o National Resources Defense Council (NRDC), pelos últimos 125 anos de sua existência, a rede elétrica dos Estados Unidos foi projetada em torno de grandes usinas de combustível fóssil e de energia nuclear que poderiam fornecer imensos suprimentos de energia para as principais cidades americanas (NASCIMENTO, 2015).										Uma rede de energia limpa mudaria isso. O NRDC está trabalhando em parceria com a Federal Energy Regulatory Commission (FERC) dos Estados Unidos para criar mudanças que levarão a uma rede de energia mais limpa e eficiente. O NRDC também trabalha com o governo e empresas de energia para garantir que novas fontes de energia preservem ecossistemas delicados e deixem muitas áreas de habitat onde a vida selvagem possa prosperar (PEREIRA et al., 2016).			A energia renovável é teoricamente esgotável. No entanto, na prática, ele consome quantidades mínimas de recursos que será viável como fonte de energia a longo prazo. O etanol é uma fonte de energia renovável porque vem da cana-de-açúcar ou do milho, e podemos cultivar mais dessas safras para reabastecer nossos estoques. Em seu nível atual de uso, toras e cavacos de madeira também podem ser considerados energia renovável - o crescimento de árvores pode substituir a madeira queimada como combustível. No entanto, esta situação pode mudar facilmente - o aumento do desmatamento e a queima generalizada de madeira podem tornar o combustível de madeira insustentável em pouco tempo (PROENÇA, 2017).		Energias como outros biodieseis, biomassa e até mesmo resíduos urbanos também são formas de energia renovável porque podemos continuar gerando mais. Programas como certificados de energia renovável, como o nome sugere, tendem a cair na categoria de energia renovável também, embora esses programas normalmente envolvam uma combinação e equilíbrio de diferentes fontes de energia (REBOITA et al., 2012).										De acordo com esses programas, os consumidores ainda recebem seu petróleo ou gás natural para aquecimento e eletricidade e, claro, petróleo e gás natural não são recursos renováveis. Mas as empresas de energia se comprometem a comprar a mesma quantidade de energia de forma sustentável, como a de painéis solares ou de um parque eólico. Essa troca torna o consumo líquido de carbono dos consumidores zero (REIS, 2015).											Os certificados de energia renovável não mudam de onde vem sua energia. Eles apenas apóiam uma alternativa limpa. Mas apoiar uma alternativa limpa tem benefícios significativos. Dar apoio financeiro a projetos de energia limpa os ajuda a continuar crescendo e se desenvolvendo (SILVA; SOUZA, 2018). 			Especialmente se as tecnologias forem novas e precisarem evoluir rapidamente, um suporte financeiro consistente pode ser crucial. Também faz o fornecimento geral de energia na rede elétrica um pouco mais limpa, mesmo que seu abastecimento pessoal permaneça inalterado (SOUSA, 2012).			Energia verde tem um pequeno impacto negativo na atmosfera e no meio ambiente da Terra. Se existe um termo genérico que pode abranger todos os quatro tipos de energia que descrevemos, energia verde é esse. As diferenças entre energia limpa e verde são diferenças de grau. A energialimpa leva a ideia de energia verde um passo adiante - ela quase não causa nenhum impacto negativo na atmosfera e no meio ambiente da Terra (VILLALVA; GAZOLI, 2016).						A diferença entre energia verde e renovável envolve a possibilidade de reposição. A energia renovável vem de fontes que a terra pode repor naturalmente, como plantações e biomatéria. A energia sustentável vem de fontes que não precisam ser reabastecidas porque nunca podem se esgotar, como a luz solar e a energia eólica (CABRAL, 2012).
Tipos de energia renovável
A luz solar é um dos recursos de energia mais abundantes e disponíveis gratuitamente em nosso planeta. A quantidade de energia solar que atinge a superfície da Terra em uma hora é mais do que as necessidades totais de energia do planeta para um ano inteiro. Embora pareça uma fonte de energia renovável perfeita, a quantidade de energia solar que podemos usar varia de acordo com a hora do dia e a estação do ano, bem como a localização geográfica. No Reino Unido, a energia solar é uma forma cada vez mais popular de complementar o uso de energia (FALCÃO, 2013). 												O vento é uma fonte abundante de energia limpa. Os parques eólicos são uma visão cada vez mais familiar no Reino Unido, com a energia eólica dando uma contribuição cada vez maior para a Rede Nacional. Para aproveitar a eletricidade da energia eólica, as turbinas são usadas para acionar geradores que, em seguida, alimentam a rede elétrica nacional. Embora sistemas de geração domésticos ou 'fora da rede' estejam disponíveis, nem todas as propriedades são adequadas para uma turbina eólica doméstica (GOLDEMBERG; PALETTA, 2012).
Como recurso de energia renovável, a energia hidrelétrica é uma das mais desenvolvidas comercialmente. Ao construir uma barragem ou barreira, um grande reservatório pode ser usado para criar um fluxo controlado de água que acionará uma turbina, gerando eletricidade. Essa fonte de energia pode muitas vezes ser mais confiável do que a energia solar ou eólica (especialmente se for maré em vez de rio) e também permite que a eletricidade seja armazenada para uso quando a demanda atingir o pico (SANTOS, 2017).								Como a energia eólica, em certas situações, a hidrelétrica pode ser mais viável como fonte de energia comercial (dependendo do tipo e em comparação com outras fontes de energia), mas dependendo muito do tipo de propriedade, pode ser usada para uso doméstico, 'fora da rede ' geração. Saiba mais visitando nossa página de energia hidrelétrica (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016).					Esta é outra forma de energia hidrelétrica que usa correntes de maré duas vezes ao dia para acionar geradores de turbina. Embora o fluxo das marés, ao contrário de outras fontes de energia hidrelétrica, não seja constante, é altamente previsível e pode, portanto, compensar os períodos em que a corrente da maré está baixa (KALOGIROU; SOTERIS, 2016).								Ao aproveitar o calor natural abaixo da superfície da Terra, a energia geotérmica pode ser usada para aquecer casas diretamente ou para gerar eletricidade. Embora aproveite uma energia diretamente abaixo de nossos pés, a energia geotérmica é de importância insignificante no Reino Unido em comparação com países como a Islândia, onde o calor geotérmico é muito mais livremente disponível (LANGE, 2012).									É a conversão de combustível sólido feito de materiais vegetais em eletricidade. Embora fundamentalmente, a biomassa envolva a queima de materiais orgânicos para produzir eletricidade, e hoje em dia esse é um processo muito mais limpo e mais eficiente em termos energéticos. Ao converter resíduos agrícolas, industriais e domésticos em combustível sólido, líquido e gasoso, a biomassa gera energia a um custo econômico e ambiental muito menor (MACHADOMIRANDA, 2015).													Os combustíveis fósseis não são uma fonte renovável de energia porque não são infinitos. Além disso, eles liberam dióxido de carbono em nossa atmosfera, o que contribui para a mudança climática e o aquecimento global. Queimar madeira em vez de carvão é um pouco melhor, mas é complexo. Por um lado, a madeira é um recurso renovável - desde que venha de florestas geridas de forma sustentável. Pellets de madeira e briquetes comprimidos são feitos de subprodutos da indústria de processamento de madeira e, portanto, sem dúvida, reciclam resíduos (NASCIMENTO, 2015).										Os combustíveis de biomassa compactada também produzem mais energia do que as toras. Por outro lado, a queima de madeira (seja madeira bruta ou resíduos processados) libera partículas em nossa atmosfera. À medida que a população mundial aumenta, também aumenta a demanda por energia para abastecer nossas casas, empresas e comunidades. A inovação e a expansão de fontes renováveis ​​de energia são fundamentais para manter um nível sustentável de energia e proteger nosso planeta das mudanças climáticas (PEREIRA et al., 2016).				Em 2020, o Reino Unido atingiu um novo marco incrível de energia renovável. Na quarta-feira, 10 de junho, o país celebrou pela primeira vez dois meses de funcionamento exclusivamente com energias renováveis. Este é um grande passo na direção certa para as energias renováveis. 	No futuro, espera-se que o número de fontes de energia renováveis ​​continue a aumentar à medida que vemos um aumento na demanda por energia (ANEEL, 2015).
Geopolítica dos recursos naturais renováveis como matriz energética
Durante décadas, a geopolítica da energia foi, em grande parte, sinônimo da geopolítica do petróleo e do gás. O foco em como o petróleo e o gás moldam a maneira como os estados se desenvolvem, interagem entre si, formam alianças e fazem guerras fez certo sentido. Petróleo e gás respondem por mais da metade do consumo global de energia e capturaram cerca de 70 por cento do investimento total em fornecimento de energia de 2000-2015 (PROENÇA, 2017).					Os sistemas de transporte do mundo - e, portanto, as economias nacionais - dependem quase totalmente do fornecimento de petróleo. No entanto, a geopolítica e a economia global de energia estão mudando. A definição tradicional de geopolítica é a influência da geografia nas relações exteriores dos Estados. No entanto, nos últimos anos, o papel dos atores não-estatais nas relações internacionais cresceu e se tornou cada vez mais reconhecido (REBOITA et al., 2012). 					Líderes e formuladores de políticas estão cada vez mais consumidos por ameaças transnacionais, que representam desafios para vários países e cruzam fronteiras; ciberespaço e terrorismo são dois dos exemplos mais proeminentes, junto com as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, muitas das preocupações das décadas anteriores ressurgiram nos últimos anos, à medida que os desafios aumentaram para a ordem internacional predominante desde o fim da Segunda Guerra Mundial (REIS, 2015). 									O grande conflito de poder - embora inimaginável apenas alguns anos atrás - está agora novamente no reino do possível. Enquanto isso, os custos da energia solar e eólica caíram drasticamente, ajudando a energia renovável a fazer incursões significativas na matriz energética global. As vendas de veículos com combustível alternativo, embora ainda pequenas como porcentagem das vendas totais de veículos, aumentaram acentuadamente, especialmente na China (SILVA, 2017). 			O comércio transfronteiriço de energia renovável tem causado tensões internacionais, incluindo disputas comerciais de energia solar entre a União Europeia e a China e entre os Estados Unidos e a Índia. O investimento em energia renovável está cruzando fronteiras internacionais e, em alguns casos, está ultrapassando os investimentos em energia fóssil. Empresas não ligadas à energia estão investindo em grandes projetos de energia renovável em todo o mundo, como o investimento do Google no Lake Turkana Wind Power Project no Quênia (o maior parque eólico da África e o maior investimento privado individual na história do Quênia quando concluído) (SILVA; SOUZA, 2018). 								Na Índia, mais de um milhão de famílias estão se beneficiando da energia solar, commais de 10.000 vilas remotas garantindo eletricidade básica somente por meio de energia renovável distribuída. No entanto, a geopolítica das energias renováveis ​​tem recebido relativamente poucos estudos. A revisão da literatura realizada para este relatório conclui que as consequências geopolíticas de uma transição para as energias renováveis ​​têm recebido muito menos atenção do que as consequências geopolíticas de, por exemplo, fracking (VILLALVA; GAZOLI, 2016).					A maioria das pesquisas sobre a geopolítica das energias renováveis ​​até o momento foi conduzida por instituições de pesquisa holandesas e alemãs e consistiu em grande parte de literatura cinzenta (papéis de trabalho, relatórios online, dissertações, etc). Uma razão para a escassez de pesquisas sobre esse tema pode ser que a geopolítica das energias renováveis ​​difere consideravelmente da de petróleo e gás, tornando difícil a aplicação de estruturas e conceitos familiares (FALCÃO, 2013). 											Outro pode ser que o papel da energia renovável na economia global não era até recentemente grande o suficiente para levar todos, exceto alguns observadores, a considerar seus impactos geopolíticos. A maior parte do trabalho acadêmico e político sobre energia renovável até agora se concentrou em como alcançar a transição para um futuro de baixo carbono, não nos impactos de uma transição bem-sucedida na política global ou no poder dos estados. Os formuladores de políticas, líderes corporativos e acadêmicos poderiam se beneficiar de um melhor entendimento de como uma rápida expansão da energia renovável poderia afetar o status geopolítico (GOLDEMBERG; PALETTA, 2012). 
Energia solar
A produção de eletricidade através da energia solar não é uma tecnologia exatamente recente. Segundo Machado e Miranda (2015), em 1839 um físico francês chamado Edmond Becquerel observou que ao inserir duas placas de latão em um eletrólito líquido e expô-las à luz solar, era possível produzir eletricidade. Este fenômeno foi denominado fotovoltaico. 								De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), quase todas as fontes de energia, como hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos, são formas indiretas da energia solar. Existem diferentes maneiras que a radiação solar pode ser utilizada, sendo como fonte de energia térmica ou sendo convertida diretamente em energia elétrica (ANEEL, 2015). 
Ainda segundo a ANEEL (2015), a iluminação natural e o aquecimento de ambientes através da radiação solar são uma forma de aproveitamento da radiação solar denominado aquecimento solar passivo. Através de técnicas de arquitetura e construção é possível reduzir a necessidade de iluminação artificial e aquecimento de ambiente, utilizando a radiação solar como fonte de energia térmica. 
A utilização da radiação solar como fonte de aquecimento de fluidos deve ser realizada através de coletores ou concentradores solares. O primeiro é mais utilizado em edifícios comerciais para aquecimento de água. Já o segundo permite a obtenção de maiores temperaturas, sendo utilizado à serviços como secagem de grãos e produção de vapor. Neste último caso, é possível, através de uma turbina a vapor, gerar energia mecânica, e posteriormente, gerar eletricidade através de um gerador, este processo de geração de energia elétrica é denominado hipotermia, também chamada de termo solar ou concentrated solar Power (CSP) (ANEEL, 2015). 
O aproveitamento da luz e cio calor do Sol são fonte de energia, porém na Antiguidade, um dos exemplos, refere-se ao cientista grego Ariquirnedes, em 212 a.C, quando utilizou espelho para refletir a luz solar contra seus adversários. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014). 
Mais tarde no século XVII e XVIII, outros cientistas utilizaram de maneira aprimorada a mesma técnica de Arquimedes para derreter metais. É possível observar a evolução dessa técnica em Sandia, Novo México, com uma das fornalhas mais potentes chegando a uma temperatura de 4000°F. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014). 
Empregando também uma técnica de captação de energia solar, o inventor Abel Pifre construiu caldeiras que acionava a prensa tipográfica. Mas, somente no início do século XX que se efetivou em grande escala o sistema solar para o bombeamento de água. 
Em 1912, o engenheiro norte-americano Frank Churman juntamente com o físico britânico Charles.Vermon Boys, criou a primeira usina solar no Cairo, Egito. "A produção do pico do sistema era de aproximadamente 50kW. A área total de coletores tinha 1300pés2 = 1207m2 "(HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016, p. 23), porém, em consequência da primeira Guerra Mundial e aqueda do valor do combustível a usina foi fechada em menos de 3 anos.
Nas palavras de Kalogirou (2016), todo esse período de descobertas e utilização da energia solar como fonte de eletricidade para movimentar equipamentos mecânicos, o físico Alexandre Edmond Buquerel (1839), descobriu pela primeira vez o efeito fotovoltaico no laboratório de seu pai quando realizava experimentos com eletrodos. Somente em 1883, o pesquisador Charles Fritts construiu a primeira célula fotovoltaica em estado sólido revestida com selênio e ouro para formar sua junção. 
Em 1905, Albert Einstein expôs o efeito fotovoltaico explicando através de sua teoria quântica, "a luz se comporta mais como uma partícula do que como uma onda" (HIRRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016, p. 22), resultando no seu primeiro prêmio de física em 1921. Após a nova descoberta de Einstein, outras pesquisas foram desencadeadas, mas só em 1954 a primeira célula gerou energia suficiente para manter um equipamento elétrico, implantando assim a formação de painéis fotovoltaicos para a utilização da NASA na sustentação do satélite Vanguard e sondas enviadas no espaço. 
Conforme Gomes (2016), com a preocupação para manter alimentado os equipamentos que fossem lançados fora, da Terra, o cientista alemão Hans Ziegler, ficou instigado a pesquisar com a pouca tecnologia existente na época equipamentos mais sofisticados com relação ao sistema fotovoltaico impulsionando a criação de "um dos mais importantes equipamentos para satélites, sondas e outros equipamentos que exploram o espaço”. 
Em relação aos impactos ambientais a geração de energia solar fotovoltaica é urna fonte de energia limpa e renovável que não emite ruídos e nem utiliza recursos naturais esgotáveis mais sim uma fonte de energia renovável inesgotável que também não gera efluentes sólidos, líquidos ou gasosos durante a sua geração de eletricidade. 
De acordo com Goldemberg e Palleta (2012), com a implantação de uma usina solar fotovoltaica Impactos poderão ocorrer durante a instalação como alterações na paisagem que podem vir a variar conforme o desmatamento seja feito para a instalação da usina. É necessário um rigoroso controle de monitoramento, nesta etapa de desmatamento podendo causar instabilidade na sua superfície ao solo e nas bacias de contribuição hídrica da obra, podendo dificultar • a drenagens naturais e desencadeando processos erosivos. 
Goldemberg e Palleta (2012) ressalta que canteiro de obras há geração de resíduos sólidos provenientes de atividades humanas, armazenagem e manuseio de produtos químicos, há um risco de potencial contaminação do solo por vazamento ou acondicionamento inadequado desses materiais como materiais de limpeza. Poeiras ou gases que podem ser gerados durante a instalação da indústria ocorrendo alterações na qualidade do ar e de estrada por caminhões pesados que fazem o transporte 
No processo de fabricação tem duas perdas os gastos energéticos durante seu processo de fabricação dos módulos e a emissão de poluentes. Em redes instaladas sobre edificação, Goldemberg e Palleta (2012) relata que um sistema fotovoltaico levará entre 2,5 e 3 anos para restituir toda a energia gasta na produção dos módulos considerando sua aplicação em localidades com níveis médios de irradiação solar. 
Em um processo de fabricação obtem um controle forte controlado para a emissão de poluentes pois as indústrias fotovoltaicas têm umgrande interesse em preservar sua imagem de indústria limpa e amiga do meio ambiente. 
Afirma Goldemberg e Palleta (2012) que no oeste europeu, pode-se dizer que a emissão de CO2 para uma unidade de geração fotovoltaica está entre 50 e 60 g/k Wh que é menor do que as emissões das plantas térmicas que utilizam combustíveis fosseis, por isso a necessidade de um processo produtivo a dotação de métodos de controle bem rigorosos, o que deve minimizar a emissão desse elementos ao longo do processo produtivo dos módulos.
Nos processos de retirada da vegetação e do desmatamento para limpeza da área, podem ocorrer fuga de animais para áreas mais seguras. Devido tanto à remoção da vegetação. É necessário para disponibilidade de luz solar, pode ser reduzida devido a estes fatores não serem realizados. Necessita sempre avaliar bem a área a ser desmatada para evitar um risco grande de acide com animais isso gerar sempre uma preocupação do departamento de Estradas de Rodagem da invasão de animais na pista de rolamento por causa do desmatamento em áreas próximo as rodovias podendo causar sérios acidentes.
Por isso a instalação de uma indústria solar fotovoltaica sem um amplo estudo, em determinada localidade, traz consigo uma série de impactos negativos e ambientais. Lembrando que quando bem planejado pode-se ter a geração de emprego e renda para região. Neste tipo de empreendimento é importante dizer que tem sido praxe, buscar contratação de mão-de-obra local ou regional, possibilitando melhorias na qualidade de vida das comunidades próximas. Esta melhoria é tanto financeira ou material quanto emocional.
Segundo Cabral (2012) a preocupação ambiental deve sempre acompanhar junto as buscas de fontes de alternativas energia limpas e renováveis antes de qualquer decisão de instalação ou de aprovação de usinas ou até mesmo em áreas urbanas deve-se fazer uma avaliação de comparativa de sua viabilidade econômica e ambiental para analisar os riscos. 
Cabral (2012) explica que para instalar painéis fotovoltaicos para atender um grupo de famílias em uma área rural tem que desmatar um espaço para instalação de painéis onde não há construção nem vegetação que criam sobre os painéis, no caso de uma usina hidrelétricas é preciso que alargar áreas ocorrendo até um desequilíbrio no ecossistema local. 
No entanto não pode deixar isso virar uma barreira ou um argumento para deixar as comunidades afastada da cidade sem uma fonte de energia, sim ter técnicas para gerar uma energia limpa pois a matéria prima a ser utilizada é gratuita e renovável e extremamente abundante em país com um sol abundante que nos gloria com seus raios solares.
As usinas de fontes de energia fotovoltaicas que como sua principal preocupação é em produzir energia sem prejudicar o meio ambiente, a vantagem da fotovoltaica é que ela não produz resíduos e não libera calor residual que afete o equilíbrio da biosfera e ainda não foi comprovado nenhum tipo de poluente, dessa forma pode-se sim acreditar que é um sistema importante com um benefício que não pode ser ignorado ,mas sim desenvolvido de forma consciente que possa alcançar patamares maiores na sociedade, mas aqui fica com um grande desafio como armazenar essa energia para o inverso quando os raios solares são menores devidos termos dias nublados de como garantir a necessidade de energia suficiente colocando se somente a fotovoltaico e necessário para extinguir a falta de energia em áreas rurais (CABRAL, 2012). 
Dentro dessas e outras há também uma fonte de energia renovável que é a eólica uma técnica que não para de crescer que tem seu próprio armazenamento de energia que é o gerador onde as pás de grande escala girando com a força do vento provendo e energia ao contrário dos painéis fotovoltaicos que são placas na maioria das vezes por um minério que se chama silício destaca. (CABRAL, 2012).
Segundo Marques (2012) o silício e um elemento químico encontrado em rochas provindo de mineral de quartzo de alta qualidade. Quartzo é o mineral do qual se obtém o silício, que utilizado principalmente na construção de ligas de alumínio, mesmo o Brasil sendo um pais rico em silício ele não tem nenhuma indústria tecnológica capaz de refinar o precioso silício abundante na crosta terrestre no brasil onde encontra-se uma das maiores jazidas. 
De Acordo com Reis (2015) o processo de retirada do silício é caracterizado por uma mineração padrão, os impactos ambientais ocorrem em várias de exploração essas atividades podem afetar a água e o solo e até mesmo o ar. 
A poluição da água ocorre por causa da lama que ocorre na cavação do local a serem extraído o minério, matérias químicos utilizado para limpeza dos minérios a explosão das rochas os gases e a poeira geram um grande desconforto para os habitantes próximo as mineradoras o solo e destruído devido os caminhões pesados que transportam as pedras deteorizando estradas e vias na região. (REIS, 2015). 
Para conseguir amenizar um pouco esses fatores e alguns outros, foi criado leis para regulamentar a extração de minérios e a portaria n°051 de 02/02/2005 do ministério de minas e energia responsável por esse assunto.
A energia solar é uma fonte permanente e limpa se comparada à energia hidrelétrica podendo atender em escala comercial se assim seu financiamento fosse igual à da energia pregada. Hinrichs (2016), Kteinbach (2016) e Reis (2016), exemplificam que "A geração solar fotovoltaica de pequeno porte tem sua aplicação muito difundida no grande número de sistemas de pequena capacidade" no Brasil, beneficiando lugares onde cabos e torres não chegam como, ilhas e lugares isolados, por exemplo. Também em radares, pedágios e telefones públicos em rodovias.
O Brasil por estar localizado no hemisfério sul, com grande parte de sua área na região tropical apresenta como característica marcante maior incidência de energia solar sobre ele sendo propicio para investimento na área de usinas de energia solar com painéis de células fotovoltaicas, como a França, Alemanha e Espanha onde projetos para esse tipo de aproveitamento são amplamente disseminados. (HINRICHS; KTEINBACH, REIS, 2016).
Além disso, o Brasil, possui em seu 95% das reservas mundiais de silício, o equivalente a 78 bilhões de toneladas, servindo de sustentação para a China na fabricação de supercondutores, painéis solares e componentes eletrônicos de todos os tipos (GOMES; JUSTINO 2018). 
Segundo Kalogirou e Soteris (2016) outra Usina que produzirá energia solar aqui no país entrará em funcionamento ainda este ano utilizando de uma inovação já implantada em alguns países e em algumas fazendas de maneira autônoma no Brasil. 
Os painéis de células fotovoltaicas serão empregados em sistema flutuante para aproveitamento de espaço e diminuição para a evaporação da água devido á seca. Este investimento está sendo feito pela Hidrelétrica Rabina, Amazona, devido à redução de produção causada pelo baixo nível de seu reservatório, instalando essas placas em seu lago com a capacidade de gerar 250 MW, suprindo a redução de energia produzida pela hidrelétrica, Sendo ela a primeira usina solar flutuante do Brasil. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016).
Apesar da crise econômica, política e social, esse modelo de energia vem sendo incentivado por órgãos públicos Como a recente resolução da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em que regulamenta a produção desse tipo de energia na construção civil para o desenvolvimento urbano em busca da sustentabilidade criando-se também a compensação em crédito para o consumidor. Essa Preocupação com o meio ambiente tem se estendido para as obras já existentes conforme enfatiza. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016). 
Mesmo com todo esse amparo legal a velocidade para a concretização se tornar viável a sociedade "é difícil de prever, pois depende de diversos aspectos econômicos, políticos, legais e até mesmo trabalhista".
Vantagens e desvantagens na produção de energia solar
A potência é distribuída pelas cargas, onde as controla devido a reguladores ligados em alimentadores, os horários que maissofrem surtos são das 11 às 15 horas, onde a direção é sempre em sentido contrário  (REBOITA et al., 2013).
Dessa forma Villalva; Gazoli (2013) a distribuição deve seguir alguns parâmetros como distorções, desequilíbrio da tensão, flutuação da tensão e variação de curta duração. Os benefícios obtidos pela microgeracao é a perda de energia ativa, o qual ocorre a corrente nos ramos de energia sofre diminuição por efeito dos joules a qual eleva até a corrente pelo condutor, onde se reduz e ocorre as perdas. (REBOITA, 2006). 
Outro benefício é os valores de penetrar onde se tornam elevados, aumentando a carga, onde o valor da penetração pode variar de acordo com a linha de cada a aproximação dos ramos. As distorções são menores que 1 kV, porém não podem passar de 10% de tensão fundamental. Os desvios não podem ter muitas influências pois se não ocorrem sobrecarga da instalação elétrica do acessando, aumentando e aquecendo os transformadores causando efeito de saturação no núcleo do transformador. (ANELL, 2015).			
O planejamento e o custo inicial com a compensação de energia geram redução no valor pago pela energia em si, fazendo com que descentralize a geração de energia no Brasil ampliando matriz energética brasileira. O retorno esperado para a compensação das energias tem um retorno financeiro para o que acessa, chamado de acessante, porém o governo não incentiva e o custo é alto, tornando assim um custo x benefício complicado. (REBOITA, 2016)	
Dessa forma Falcão (2013) diz que em torno de 65% das matrizes elétricas do Brasil vem de fontes hidrelétricas, são utilizados métodos de injeção para que use essa energia em larga escala com alagamentos das áreas de cultivos ao redor da represa, e esgotamento da capacidade nos epicentros de consumo.			O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel que verificou que placas metálicas, de platina ou prata, mergulhadas num eletrólito, produziam uma pequena diferença de potencial quando expostas à luz. 
De acordo com Hinrichs (2016, p. 488) "quando a luz incide na placa negativa, elétrons são emitidos com uma quantidade de energia cinética inversamente proporcional ao comprimento de onda da luz incidente". 
Orginalmente, esse efeito não foi considerado surpreendente e pensou-se que fosse consistente com o entendimento clássico da natureza. Contudo, para determinados valores de onda da radiação, nenhum elétron foi emitido. (HINRICHS, 2016). 
Mais tarde, em 1877, dois inventores norte-americanos, W. G. Adams e R. E. Day, utilizaram as propriedades fotocondutoras do selénio para desenvolver o primeiro dispositivo sólido de produção de eletricidade por exposição à luz e tratava-se de um filme de selénio depositado num substrato de ferro e com um segundo filme de ouro, semitransparente, que servia de contato frontal. Apesar da baixa eficiência de conversão, da ordem de 0,5%, nos finais do século XIX o engenheiro alemão Werner Siemens (fundador do império industrial com o seu nome) comercializou células de selénio como fotómetros para máquinas fotográficas. (VALERRA, 2006). 
O engenheiro alemão Wemer Siemens (fundador do império industrial com o seu nome) comercializou células de selénio como fotómetros para máquinas fotográficas. A história da energia fotovoltaica teve de esperar os grandes desenvolvimentos científicos da primeira metade do século XX, nomeadamente a explicação do efeito fotoelétrico por Albert Einstein em 1905, o advento da mecânica quântica e, em particular, a teoria de bandas e a física dos semicondutores, assim como as técnicas de purificação e dopagem associadas ao desenvolvimento do transístor de silício. A primeira célula solar começou em março de 1953 quando Calvin Fuller, um químico dos Bell Laboratories (Bell Labs), em Murray Hill, New Jersey, nos Estados Unidos da América. (VALLERA 2006) 
Segundo Hinrichs (2016), a geração fotovoltaica (FV), conversão de luz solar diretamente em eletricidade, tem sido e continuará sendo uma das mais fascinantes tecnologias no campo da energia. Iniciada muitos anos atrás, recebeu um grande impulso na década de 1950 por causa de sua utilização noprograma norte americano. 
De acordo com Santos (2013), os módulos fotovoltaicos funcionam como coletores, que absorvem a radiação solar e a transformam diretamente em eletricidade através de um processo conhecido como efeito fotovoltaico, um fenômeno apresentado por certos materiais que, expostos à luz, geram eletricidade. Os módulos formados por várias células fotovoltaicas. 
Dessa forma Hinrichs (2016) mostra que os elétrons se acumulam do lado p e o tornam carregado negativamente. Consequentemente, o n tem a quantidade de elétrons reduzida • e fica carregado positivamente. Essas cargas dão origem a um campo elétrico que impede a passagem de mais elétrons através da junção. Quando a junção p-n é exposta à radiação solar, a incidência de fótons faz com que elétrons se desloquem através do campo elétrico criado e gerem uma corrente elétrica quando os terminais da junção são conectados a um circuito elétrico. 
Hinrichs (2016), relata a despeito dos custos serem relativamente alto, o mercado FV continua a crescer, já estão fornecendo energia, residenciais, nas áreas remotas por um sistema autônomo sendo a única fonte de energia, também com uma unidade de células de fotovoltaico de 282w para 12v pode substituir um gerador diesel, barulhento e com auto custo de manutenção que utilizado em região em áreas sem comunicação para o bombeamento de agua. 
Ao mesmo tempo em que os preços da tecnologia FV tem diminuído durante os últimos anos, parceria entre governos vem tentando identificar e solucionar os problemas de fabricação e custo e tentar expandir a tecnologia solar. Conforme figura abaixo, Hinrichs (2016) mostra um dos maiores sistemas de fotovoltaicas com 14MW em uma área nos Estado Unidos, já estão sendo planejados instalações maiores para o sudoeste americano de até 600MW, unidades que já conseguem atender a direta es como a mente estabelecimento comerciais quanto a abastecer as rede elétrica local.
Hinrichs (2016) evidencia que os sistemas Fv integrado está sendo implementado em telhados e fachadas de edificações para gerar energia as concessionárias gerando um sistema para apoio a rede elétrica, melhorando a qualidade do serviço de diminuindo o pico de carga de tal forma as empresas possam alimentar o tempo de vida dos seus transformadores com isso eliminar os obstáculos técnicos para o amplo uso do sistema FV. 
A shell Renewables foi a quem iniciou a comercialização de sistema residenciais de energia solar para atender a demanda de moradores rurais nos países em desenvolvimentos, isso inclui tanto sistema fotovoltaico para produzir eletricidade quanto energia solar para termos água quente nas residências, relata Hinrichs (2015).
De acordo com Massen (2002), uma placa fotovoltaica tem uma característica similar ao um semi condutor como por exemplo o diodo, as placas são normalmente
fabricadas de silício, mas há também placas germânio e selênio, o silício é uma matéria prima rica encontrada nas minerados a do Brasil. 
Placas fotovoltaicas estão sendo definidacomo o menor conjunto de material ambiental possível de armazenar energia solar e protegido por células interligadas obtendo todos padrões de norma que a ABNT (nbr10899/tb-328) exige como critérios de aceitação para produção de energia. (PROENÇA, 2007). 
Destaca Proença (2007) que quando os semi condutores de silício são expostos a luz solar permitindo que a potência da radiação solar se torne em potência elétrica, envia-se essa potência armazenada a um inversor que converte essa potência de corrente contínua em corrente alternada e assim pode-se enviar a uma rede de bateria que armazena essa energia para dias sem raios solares, nessa rede de bateria os controladores de carga servem para proteger a rede de uma sobre carga no sistema e protegendo o sistema de armazenamento.
Impactos diretos da energia solar na matriz energética nacional
Em relação aos impactos ambientais ageração de energia solar fotovoltaica é urna fonte de energia limpa e renovável que não emite ruídos e nem utiliza recursos naturais esgotáveis mais sim uma fonte de energia renovável inesgotável que também não gera efluentes sólidos, líquidos ou gasosos durante a sua geração de eletricidade. 
De acordo com Goldemberg, Palleta (2012), com a implantação de uma usina solar fotovoltaica Impactos poderão ocorrer durante a instalação como alterações na paisagem que podem vir a variar conforme o desmatamento seja feito para a instalação da usina. É necessário um rigoroso controle de monitoramento, nesta etapa de desmatamento podendo causar instabilidade na sua superfície ao solo e nas bacias de contribuição hídrica da obra, podendo dificultar • a drenagens naturais e desencadeando processos erosivos. 
Goldemberg, Palleta (2012) ressalta que canteiro de obras há geração de resíduos sólidos provenientes de atividades humanas, armazenagem e manuseio de produtos químicos, há um risco de potencial contaminação do solo por vazamento ou acondicionamento inadequado desses materiais como materiais de limpeza. Poeiras ou gases que podem ser gerados durante a instalação da indústria ocorrendo alterações na qualidade do ar e de estrada por caminhões pesados que fazem o transporte 
No processo de fabricação tem duas perdas os gastos energéticos durante seu processo de fabricação dos módulos e a emissão de poluentes. Em redes instaladas sobre edificação, Goldemberg, Palleta (2012) relata que um sistema fotovoltaico levará entre 2,5 e 3 anos para restituir toda a energia gasta na produção dos módulos considerando sua aplicação em localidades com níveis médios de irradiação solar. 
Em um processo de fabricação obtemos um controle forte controlado para a emissão de poluentes pois as indústrias fotovoltaicas têm um grande interesse em preservar sua imagem de indústria limpa e amiga do meio ambiente. 
Afirma Goldemberg, Palleta (2012) que no oeste europeu, pode-se dizer que a emissão de CO2 para uma unidade de geração fotovoltaica está entre 50 e 60 g/k Wh que é menor do que as emissões das plantas térmicas que utilizam combustíveis fosseis, por isso a necessidade de um processo produtivo a dotação de métodos de controle bem rigorosos, o que deve minimizar a emissão desse elementos ao longo do processo produtivo dos módulos.
Há alterações causadas tanto por ações do homem quanto as do ações naturais que pode ocorrer se houver a interferência no equilibrado. Entre o humano ao meio ambiente contudo, a construção de urna indústria solar fotovoltaica pode provocar impactos consideráveis, modificando os ciclos de desenvolvimento, na fase de construção durante o empreendimento. 
O desmatamento para a implantação de sistemas de aproveitamento solar fotovoltaico e necessário pois arvores podem fazer sobras nas placas dificultando capitalizar os raios solares. Pode-se observar que a remoção da vegetação, pode causar impactos consideráveis na área de implantação uma usina solar fotovoltaica a sua construção resulta na alteração da área ambiental, o vento e as chuvas sobre o solo descampado ocorre alagamento e à redução de animais e das espécies locais podem causar escassez de alimentos, e o desequilíbrio da cadeias alimentares locais (GOLDEMBERG, PALLETA, 2012, p. 33). 
Nos processos de retirada da vegetação e do desmatamento para limpeza da área, podem ocorrer fuga de animais para áreas mais seguras. Devido tanto à remoção da vegetação. É necessário para disponibilidade de luz solar, pode ser reduzida devido a estes fatores não serem realizados. Necessita sempre avaliar bem a área a ser desmatada para evitar um risco grande de acide com animais isso gerar sempre uma preocupação do departamento de Estradas de Rodagem da invasão de animais na pista de rolamento por causa do desmatamento em áreas próximo as rodovias podendo causar sérios acidentes.
Por isso a instalação de uma indústria solar fotovoltaica sem um amplo estudo, em determinada localidade, traz consigo uma série de impactos negativos e ambientais. Lembrando que quando bem planejado pode-se ter a geração de emprego e renda para região. Neste tipo de empreendimento é importante dizer que tem sido praxe, buscar contratação de mão-de-obra local ou regional, possibilitando melhorias na qualidade de vida das comunidades próximas. Esta melhoria é tanto financeira ou material quanto emocional.
Segundo Cabral (2012) a preocupação ambiental deve sempre acompanhar junto as buscas de fontes de alternativas energia limpas e renováveis antes de qualquer decisão de instalação ou de aprovação de usinas ou até mesmo em áreas urbanas deve-se fazer uma avaliação de comparativa de sua viabilidade econômica e ambiental para analisar os riscos. 
Cabral (2012) explica que para instalar painéis fotovoltaicos para atender um grupo de famílias em uma área rural tem que desmatar um espaço para instalação de painéis onde não há construção nem vegetação que criam sobre os painéis, no caso de uma usina hidrelétricas é preciso que alargar áreas ocorrendo até um desequilíbrio no ecossistema local. 
No entanto não pode deixar isso virar uma barreira ou um argumento para deixar as comunidades afastada da cidade sem uma fonte de energia, sim ter técnicas para gerar uma energia limpa pois a matéria prima a ser utilizada é gratuita e renovável e extremamente abundante em país com um sol abundante que nos gloria com seus raios solares.
As usinas de fontes de energia fotovoltaicas que como sua principal preocupação é em produzir energia sem prejudicar o meio ambiente, a vantagem da fotovoltaica é que ela não produz resíduos e não libera calor residual que afete o equilíbrio da biosfera e ainda não foi comprovado nenhum tipo de poluente, dessa forma pode-se sim acreditar que é um sistema importante com um benefício que não pode ser ignorado ,mas sim desenvolvido de forma consciente que possa alcançar patamares maiores na sociedade, mas aqui fica com um grande desafio como armazenar essa energia para o inverso quando os raios solares são menores devidos termos dias nublados de como garantir a necessidade de energia suficiente colocando se somente a fotovoltaico e necessário para extinguir a falta de energia em áreas rurais (CABRAL, 2012, p. 25). 
Dentro dessas e outras há também uma fonte de energia renovável que é a eólica uma técnica que não para de crescer que tem seu próprio armazenamento de energia que é o gerador onde as pás de grande escala girando com a força do vento provendo e energia ao contrário dos painéis fotovoltaicos que são placas na maioria das vezes por um minério que se chama silício destaca. (CABRAL, 2012).
Segundo Marques (2012) o silício e um elemento químico encontrado em rochas provindo de mineral de quartzo de alta qualidade. Quartzo é o mineral do qual se obtém o silício, que utilizado principalmente na construção de ligas de alumínio, mesmo o Brasil sendo um pais rico em silício ele não tem nenhuma indústria tecnológica capaz de refinar o precioso silício abundante na crosta terrestre no brasil onde encontra-se uma das maiores jazidas. 
De Acordo com Reis (2015) o processo de retirada do silício é caracterizado por uma mineração padrão, os impactos ambientais ocorrem em várias de exploração essas atividades podem afetar a água e o solo e até mesmo o ar. 
A poluição da água ocorre por causa da lama que ocorre na cavação do local a serem extraído o minério, matérias químicos utilizado para limpeza dos minérios a explosão das rochas os gases e a poeira geram um grande desconforto para os habitantes próximo as mineradoras o solo e destruído devido os caminhões pesados que transportam as pedras deteorizando estradas e vias na região. (REIS, 2015). 
Para conseguir amenizar um pouco esses fatores e alguns outros, foi criado leis para regulamentar a extração de minérios e a portaria n°051 de 02/02/2005 do ministério de minas e energia responsável por esse assunto.
A energia solar é uma fonte permanente e limpa se comparada à energia hidrelétrica podendo atender em escala comercial se assimseu financiamento fosse igual à da energia pregada. Hinrichs; kteinbach, Res (2016), exemplificam que "A geração solar fotovoltaica de pequeno porte tem sua aplicação muito difundida no grande número de sistemas de pequena capacidade" no Brasil, beneficiando lugares onde cabos e torres não chegam como, ilhas e lugares isolados, por exemplo. Também em radares, pedágios e telefones públicos em rodovias.
O Brasil por estar localizado no hemisfério sul, com grande parte de sua área na região tropical apresenta como característica marcante maior incidência de energia solar sobre ele sendo propicio para investimento na área de usinas de energia solar com painéis de células fotovoltaicas, como a França, Alemanha e Espanha onde projetos para esse tipo de aproveitamento são amplamente disseminados. (HINRICHS; KTEINBACH, RES, 2016).
Além disso, o Brasil, possui em seu 95% das reservas mundiais de silício, o equivalente a 78 bilhões de toneladas, servindo de sustentação para a China na fabricação de supercondutores, painéis solares e componentes eletrônicos de todos os tipos (Gomes, Justino 2018). 
Nesta última década empreendimento significativos desses modelos de energia impulsionaram o funcionamento do Parque Solar Lapa situado na Bahia em junho deste ano operando com a capacidade de gerar 80 MW, Usina Cidade Azul, em Santa Catarina gerando 4 MW Usina Solar de Tauá, Ceará, com a capacidade de gerar 1 MW, Usina Solar Noronha I, em Pernambuco, com 400 MWp (600 MWh/ por ano), Usina Solar Noronha II, Pernambuco, 550 kWp (800 MWh/ por ano) Usina Solar de Pituaçu, Bahia, 630 MWh/ por ano; Usina Megwatt Solar, Santa Catarina, de 1 MWp gerando anualmente 1 GWh, Usina Solar Fotovoltaica de Tanquinho, São Paulo, 1,05 MWp e a Usina do Estádio do Mineirão, Minas Gerais. Com capacidade de 1,4 MWp (KALOGIROU, SOTERIS, 2016). 
Segundo Kalogirou; Soteris (2016) outra Usina que produzirá energia solar aqui no país entrará em funcionamento ainda este ano utilizando de uma inovação já implantada em alguns países e em algumas fazendas de maneira autônoma no Brasil. 
Os painéis de células fotovoltaicas serão empregados em sistema flutuante para aproveitamento de espaço e diminuição para a evaporação da água devido á seca. Este investimento está sendo feito pela Hidrelétrica Rabina, Amazona, devido à redução de produção causada pelo baixo nível de seu reservatório, instalando essas placas em seu lago com a capacidade de gerar 250 MW, suprindo a redução de energia produzida pela hidrelétrica, Sendo ela a primeira usina solar flutuante do Brasil. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016).
Apesar da crise econômica, política e social, esse modelo de energia vem sendo incentivado por órgãos públicos Como a recente resolução da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em que regulamenta a produção desse tipo de energia na construção civil para o desenvolvimento urbano em busca da sustentabilidade criando-se também a compensação em crédito para o consumidor. Essa Preocupação com o meio ambiente tem se estendido para as obras já existentes conforme enfatiza. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016). 
Mesmo com todo esse amparo legal a velocidade para a concretização se tornar viável a sociedade "é difícil de prever, pois depende de diversos aspectos econômicos, políticos, legais e até mesmo trabalhista". (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016).
Promoção das novas energias renováveis no Brasil: mix de política energética e industrial 
Dado o potencial nacional de energia eólica e solar, o Brasil criou incentivos para promover essas fontes de energia. Os principais elementos desses mecanismos são os contratos de longo prazo estabelecidos por meio de leilões (Contratos de Compra de Energia - PPAs) e financiamentos privilegiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Como a maior parte dos financiamentos do setor de energia passa pelo BNDES, isso não é diferente para as novas renováveis (CABRAL, 2012). 								No entanto, o financiamento do banco está atrelado à política industrial de produção local de componentes. Por isso, o BNDES desenvolveu uma política de conteúdo local (PCL) específica para novas energias renováveis. Embora o desenvolvimento da indústria de energia eólica tenha demonstrado grande eficácia na internalização de módulos, a adaptação à política solar ainda precisa ser avaliada (SILVA, 2017). 											A aplicação das políticas de localização solar é relativamente recente: o primeiro financiamento do BNDES - respeitando as regras de localização - foi aprovado em 2017, portanto, seus resultados não podem ser avaliados. No entanto, alguns agentes do setor apontaram as dificuldades associadas à internacionalização de algumas tecnologias na cadeia produtiva de painéis solares fotovoltaicos (KALOGIROU; SOTERIS, 2016). 
A história de sucesso da energia eólica: difusão e desenvolvimento produtivo 
A introdução da energia eólica no Brasil foi impulsionada inicialmente pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) em 2002. O plano prevê eletricidade a partir de três tipos de fontes renováveis ​​de energia: pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e eólica, por meio de tarifas de incentivo (sistema feed-in). O programa passou por algumas dificuldades, resultando em um número de contratos abaixo do esperado, mas o que ele faz é dar um novo impulso à energia eólica no Brasil (LANGE, 2012). 							Em 2004, com o sistema de leilões como principal contrato para a expansão dos parques geradores, consolidou-se a expansão da energia eólica no Brasil. Ao final de 2016, a capacidade eólica atingiu 10,7 GW, representando 7% do parque gerador de energia do Brasil. Em 2016, o Brasil ficou em nono lugar em termos de capacidade eólica instalada, e foi o quinto país a adicionar mais capacidade eólica naquele ano (SILVA, 2017). 											Os parques eólicos são contratados inicialmente por meio de leilões específicos para fontes alternativas de energia – Leilão de Energia Alternativa (LFA) e Leilão de Energia de Reserva (LER). Contratar em leilões não específicos para concorrer com outros recursos geradores nos leilões A-3 e A-5. A média atualizada é de 240,00 reais por megawatt-hora (MWh) (NASCIMENTO, 2015).	 					No leilão A-5 de 2012, a energia eólica foi vendida ao preço mais recente de R$ 120,00/MWh. Posteriormente, os preços dos contratos de energia eólica subiram, refletindo a deterioração das condições macroeconômicas no Brasil. O número de contratos também diminuiu nos últimos anos, não houve nenhum novo contrato de parque eólico em 2016, e a taxa de crescimento da capacidade instalada deverá desacelerar no futuro (REBOITA et al., 2012). 							As características dos ventos brasileiros contribuíram para o sucesso de sua difusão. Em primeiro lugar, especialmente no Nordeste, o vento proporciona força e estabilidade favoráveis ​​à geração de energia. A taxa média de utilização dos parques eólicos no Brasil é de 38%, bem acima da média mundial de 24%. Em segundo lugar, a fonte de energia primária (hidrelétrica) é complementar à energia eólica (PROENÇA, 2017). 												Com base na energia mensal que chega ao reservatório (ENA) e na utilização mensal dos parques eólicos brasileiros. Percebe-se claramente que os momentos de maior ocorrência hidrológica correspondem aos momentos de ventos desfavoráveis ​​e vice-versa. Ou seja, vento e chuva estão negativamente correlacionados, o que é propício para garantir o abastecimento. Por fim, a disponibilidade de reservatórios hidrelétricos reduz o custo de integração dos parques eólicos ao sistema. O armazenamento de água em reservatórios brasileiros pode normalizar o vento de forma intermitente, o que é muito mais barato do que o principal sistema de energia térmica, exigindo a manutenção de usinas de backup (FALCÃO, 2013).
Energia eólica e desenvolvimento produtivo 
A disseminação da energia eólica no Brasil tem sido influenciada pelo interesse em desenvolver parques locais de fornecedores de equipamentos eólicos. Para tanto, o governo brasileiroimplementou uma série de políticas. Silva (2017) observou que os governos federal e estadual têm promovido isenções fiscais para parques eólicos e fornecedores de equipamentos. A indústria tem incentivos para o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi), Número de Protocolo e Comunicação ICMS (ICMS) para determinados equipamentos de turbina eólica. Vários estados do Brasil concederam isenções de ICMS para atrair parques eólicos e fornecedores. 											Além disso, as disposições de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Aneel obrigam os geradores a utilizar 1% de sua receita líquida para essa finalidade, dando aos parques eólicos uma vantagem sobre os recursos tradicionais de geração9. A política técnica abrange também o setor de energia eólica. O Fundo Setorial CT-Energia foi criado em 2000 para fornecer recursos para atividades de desenvolvimento tecnológico em energia renovável (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2016). 		Na chamada pública de seleção de projetos, o setor eólico foi visto como tema prioritário apenas na chamada de 2006. Em 2013, o governo brasileiro lançou o programa Inova Energia, que incluiu a energia alternativa como um de seus canais de financiamento. A principal política de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva de aerogeradores no Brasil começou com o contrato de energia eólica do Proinfa (KALOGIROU; SOTERIS, 2016).	 						Inicialmente, os requisitos para concessão de financiamento são os mesmos de outros setores da economia, pois é necessário um índice global de nacionalização de aerogeradores de 60%. Considerando que a norma distorce as escolhas tecnológicas e não é suficiente para promover a localização de equipamentos tecnicamente mais intensivos, o BNDES implementou uma nova metodologia desde 2013 (LANGE, 2012). 										As novas regras de implementação da política do BNDES aumentam progressivamente os requisitos de conteúdo das diversas peças de localização de aerogeradores (torre, rotor e nacele) visam a internalização de componentes com maior complexidade técnica, com foco em equipamentos de nacele – incluindo aerogeradores com maior parcela de requisitos técnicos (NASCIMENTO, 2015). 		A abordagem inclui uma meta substituta de seis etapas por um período de seis meses, até dezembro de 2015, para a internalização da produção de peças de turbinas eólicas. Esses requisitos devem refletir a maturidade do fornecedor local. Silva (2017) realizou entrevistas com agentes do setor para avaliar a eficácia das políticas de conteúdo local do BNDES. Sua análise mostra que a política foi desenhada seguindo boas práticas em políticas de conteúdo local, levando em consideração as seguintes características: 
• Não é obrigatória - a política é um requisito para obter financiamento do BNDES. Se a apólice significar que o custo adicional para o empresário é muito alto, ele pode buscar outras fontes de financiamento sem essa condição. Nesse sentido, a seleção de parques eólicos em mecanismo competitivo por meio de leilões limita a possibilidade de custos adicionais;
• Metas alcançáveis ​​– as metas são determinadas com a participação da cadeia produtiva. Apesar de alguns gargalos, as empresas entrevistadas acreditam que as metas refletem o potencial de desenvolvimento da cadeia produtiva;
• Regras claras – as montadoras de aerogeradores podem determinar quais metas devem atingir para obter a certificação;
• Cronogramas claros - as datas foram definidas para as fases desde que a política foi implementada;
• Flexibilidade - a política estabelece metas alternativas para atender aos requisitos de conteúdo local. Os fornecedores podem escolher qual 'caminho' escolher;
• Incremental - Os compromissos são aumentados de forma incremental, de preferência com base nas capacidades do fornecedor local.	 Apesar de apresentar um saldo positivo, a análise de Silva (2017) aponta algumas falhas e lacunas na política: análise de benefícios – nenhuma pesquisa foi realizada para comparar os benefícios e os custos sociais das políticas. 
• Desconectado das políticas de energia e tecnologia – As políticas de promoção de energia renovável não estão relacionadas a políticas localizadas. O ritmo de contratação de energia eólica tem picos e vales, e é difícil para os fornecedores nacionais se estabelecerem.
 	As políticas tecnológicas aplicáveis ​​à indústria pouco contribuem para o desenvolvimento tecnológico da produção local de equipamentos eólicos. Podemos supor que o objetivo de desenvolver uma cadeia produtiva local de aerogeradores foi alcançado. Atualmente, existem 6 montadoras geradoras certificadas pelo BNDES no Brasil (REBOITA et al., 2012). 									Um grupo de empresas estrangeiras se instalando no Brasil vem da matriz de difusão da energia eólica. Em 2012, a WEG, empresa nacional com competitividade global na área de equipamentos elétricos, passou a produzir aerogeradores. Embora sua participação de mercado seja pequena, sua entrada no campo é considerada promissora. O Brasil tinha fornecedores de pás antes mesmo do desenvolvimento da energia eólica. A produção inicial de Tecsis e Woben é para exportação (REIS, 2015).	Seguindo a popularidade da energia eólica no Brasil, a dinamarquesa LM e a brasileira Aerys começaram a operar no campo em 2013. O fornecedor de capital nacional se vale das capacidades tecnológicas do uso da aviação, na qual o Brasil é globalmente competitivo. Além da produção local dos chamados macrocomponentes (torres, pás e naceles), o Brasil desenvolveu nos últimos anos uma produção local de turbinas (VILLALVA; GAZOLI, 2016).								Dos 24 aparelhos listados na política de localização do BNDES, 18 têm fornecedores nacionais. Em equipamentos não internalizados, o redutor representa um desafio mais significativo por estar relacionado ao custo dos aerogeradores e por possuir poucos fornecedores no mercado global. Das nacionalidades dos produtores, 20 são estrangeiras e 22 são nacionais. Os países com maior proliferação de energia eólica, como Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Dinamarca, são as origens da maioria das empresas estrangeiras que atuam no Brasil (FALCÃO, 2013).
A energia fotovoltaica no Brasil: avanços e percalços iniciais 
Segundo Kalogirou; Soteris (2016), a geração fotovoltaica (FV), conversão de luz solar diretamente em eletricidade, tem sido e continuará sendo uma das mais fascinantes tecnologias no campo da energia. Iniciada muitos anos atrás, recebeu um grande impulso na década de 1950 por causa de sua utilização noprograma norte americano. 
De acordo com Santos (2013), os módulos fotovoltaicos funcionam como coletores, que absorvem a radiação solar e a transformam diretamente em eletricidade através de um processo conhecido como efeito fotovoltaico, um fenômeno apresentado por certos materiais que, expostos à luz, geram eletricidade. Os módulos formados por várias células fotovoltaicas. 
Dessa forma Kalogirou; Soteris (2016), mostra que os elétrons se acumulam do lado p e o tornam carregado negativamente. Consequentemente, o n tem a quantidade de elétrons reduzida • e fica carregado positivamente. Essas cargas dão origem a um campo elétrico que impede a passagem de mais elétrons através da junção. Quando a junção p-n é exposta à radiação solar, a incidência de fótons faz com que elétrons se desloquem através do campo elétrico criado e gerem uma corrente elétrica quando os terminais da junção são conectados a um circuito elétrico. 
Goldemberg, Palleta (2012), relata a despeito dos custos serem relativamente alto, o mercado FV continua a crescer, já estão fornecendo energia, residenciais, nas áreas remotas por um sistema autônomo sendo a única fonte de energia, também com uma unidade de células de fotovoltaico de 282w para 12v pode substituir um gerador diesel, barulhento e com alto custo de manutenção que utilizado em região em áreas sem comunicação para o bombeamento de água. 
Ao mesmo tempo em que os preços da tecnologia FV tem diminuído durante os últimos anos, parceria entre governos vem tentando identificar e solucionar

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