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1. (ESAF/Adaptada) A correlação entre "meios e fins" é expressão que costuma ser diretamente associada ao seguinte princípio: A) autotutela. B) modicidade. C) proporcionalidade. D) eficiência. 2. O Estado se organiza internamente a partir de sua estrutura administrativa. A administração pública é desenvolvida em qualquer dos Poderes de Estado. Assinale a opção que identifica um órgão integrante da estrutura da administração pública: A) Secretaria de Municipal de Educação. B) Empresas Públicas. C) Organizações Sociais (O.S.) D) Autarquias federais. 3. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu diversos princípios reitores para a Administração Pública. Identifique, dentre os princípios básicos expressos, qual o princípio que não foi obra do Poder Constituinte Originário: A) princípio da modicidade. B) princípio da eficiência. C) princípio da moralidade. D) princípio da publicidade. 4. Tendo em vista possuírem personalidade jurídica e integrarem a Administração Pública Indireta e designarem espécie de descentralização dos serviços públicos, as autarquias possuem todas as prerrogativas ou poderes decorrentes do regime jurídico administrativo. - Sobre este tema, assinale a alternativa incorreta: A) os bens das autarquias, ainda que pessoa jurídica de direito público, não poderão ser considerados como bens públicos. B) a autarquia, como pessoa jurídica de direito público, usualmente persegue objetivos públicos, sem finalidades lucrativas. C) as autarquias são criadas por leis específicas e são revestidas de personalidade jurídica de direito público D) as agências reguladoras, por possuírem natureza jurídica de autarquia, devem se submeter aos princípios constitucionais concernentes à Administração Pública, inclusive o da exigência de realização de concurso público para contratação de pessoal. Universidade Estácio de Sá – NOVA IGUAÇU Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO ADMINISTRATIVO - I Código: CCJ 0010 Turma: 3027 Data da prova:16.06.2021 Professor (a): ANTONIO J SILVEIRA Prova: AV.2 Semestre: 1/2021 A ser preenchido pelo (a) Aluno (a) Nome do Aluno (a) Nº da matrícula 5. Determinado município é proprietário de um extenso lote localizado em área urbana, mas que não vem sendo utilizado pela Administração há anos. Em consequência do abandono, o imóvel foi ocupado por uma família de desempregados, que deu à área uma função social. O poder público teve ciência do fato, mas, como se tratava do final da gestão do então prefeito, não tomou qualquer medida para que o bem fosse desocupado. A situação perdurou mais de trinta anos, até que o município ajuizou a reintegração de posse. Sobre a questão apresentada, assinale a afirmativa correta. A) A família terá o direito constitucional de usucapir o bem, em face do abandono do município por mais de trinta anos. B) O terreno não constitui bem público, razão pela qual pode ser adquirido por usucapião. C) O poder público municipal não poderá alienar a área em questão, em nenhuma hipótese. D) O terreno é insuscetível de aquisição por meio de usucapião, por ser bem público. 6. (Analista Judiciário - TJ - Adaptada) Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública, considere: I. A Constituição Federal proíbe expressamente que constem nome, símbolo ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. II. Todo agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. As afirmações citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da: A) moralidade e eficiência. B) publicidade e moralidade. C) publicidade e impessoalidade. D) impessoalidade e eficiência. 7. O Secretário da Administração do Município de Lux, informou ao Prefeito sobre a necessidade de criar um Agência Reguladora dos Serviços de limpeza Urbana. Neste caso será necessário: A) um decreto executivo; B) um projeto de lei municipal; C) um contrato administrativo; D) uma Emenda à Lei Orgânica do Município. 8. (FGV -MP /adaptada) Mévia pretendendo ingressar no serviço público federal, no cargo efetivo de auxiliar administrativo, se inscreveu em concurso público. Mévia foi aprovada, nomeada e tomou posse. Ocorre que, seis meses após a investidura, a Administração Pública recebeu diversas representações dando conta de que houve fraude no concurso, envolvendo alguns candidatos. Assim, foram instaurados os necessários processos administrativos em face de cada candidato, sobre cuja investidura recaíam indícios de irregularidade. Ao final do processo administrativo relativo a Mévia, ficou comprovado que a candidata fraudou o concurso, eis que obteve as respostas durante a prova utilizando um aparelho de telefone celular que manteve escondido sob suas vestes. Dessa forma, a Administração Pública declarou nulo o ato de investidura de Mévia, com base na prerrogativa da: A) autotutela, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive invalidando os ilegais. discricionariedade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive revogando os ilegais. B) autoexecutoriedade, que permite à Administração rever seus próprios atos, após autorização do Poder Judiciário. C) imperatividade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive anulando os inoportunos. D) discricionariedade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive revogando os ilegais. QUESTÕES DICURSIVAS (valor de cada questão até 1,0 ponto) 9. O que significa afetação e desfetação de bens públicos? Afetação é a preposição de um bem a dado destino categorial de uso comum ou especial, assim como desafetação é sua retirada do referido destino. Os bens dominicais são bens não afetados a qualquer destino público. A afetação de uso comum tanto pode provir do destino natural do bem, como ocorre com os mares, rios, ruas, estradas, praças, quanto por lei ou por ato administrativo que determine a aplicação de um bem dominical ou de uso especial ao uso próprio. Já, a desafetação dos bens de uso comum, isto é, seu trespasse para o uso especial ou sua conversão de bens meramente dominicais, depende de lei ou de ato do Executivo praticado na conformidade dela. É que, possuindo originariamente destinação natural para o uso comum ou tendo-a adquirido em consequência de ato administrativo que os tenha preposto neste destino, haverão, de toda sorte, neste caso, terminado por assumir uma destinação natural para tal fim. Só um ato de hierarquia jurídica superior, como o é a lei, poderia ulteriormente contrariar o destino natural que adquiriram ou habilitar o Executivo a fazê-lo. A desafetação de bem de uso especial, trespassando-o para a classe dos dominicais, depende de lei ou de ato do próprio Executivo, como, por exemplo, ao transferir determinado serviço que se realizava em dado prédio, ficando o primeiro imóvel desligado de qualquer destinação. O que este não pode fazer sem autorização legislativa é desativar o próprio serviço instituído por lei e que nele se prestava. Também um fato da natureza pode determinar a passagem de um bem do uso especial para a categoria dominical. Seria o caso, por exemplo, de um terremoto destruir o prédio onde funcionava uma repartição pública. 10. (OAB / ADAPTADA)Em uma movimentada rodovia concedida pela União a uma empresa privada, um veículo particular colidiu com outro, deixando diversos destroços espalhados pela faixa de rolamento. Um dos objetos deixados sobre a pista cortou o pneu de um terceiro automóvel, causando a colisão deste em uma mureta de proteção. À luz do Direito Administrativo brasileiro, assiste responsabilidade para a Concessionária da Rodovia? Justifique A concessionária deve responder objetivamente pelos danos causados,com fundamento na teoria do risco administrativo, pois é de reponsabilidade da mesma a manutenção, limpeza e conservação da via, sendo assim, essa deve ser responsabilizada.
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