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Balança comercial fecha fevereiro com déficit recorde para o mês
Saldo no mês passado ficou negativo em US$ 1,276 bilhão. No ano, déficit comercial já chega a US$ 5,312 bilhões
BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 1,276 bilhão em fevereiro, resultado de US$ 15,551 bilhões em exportações e US$ 16,827 bilhões em importações. Foi o maior saldo negativo para o mês, batendo o pior resultado anterior, de 1997, quando o valor apurado ficou em US$ 1,194 bilhão. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo negativo de fevereiro foi menor do que o registrado em janeiro, quando a balança teve déficit de US$ 4,035 bilhões, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1993.
Em relação a janeiro, as vendas externas aumentaram 19%, mas tiveram um declínio de 8,9% ante fevereiro de 2012. Já os gastos no exterior subiram 8,8% e 2,8% por cento, respectivamente. Em fevereiro, foi registrada a maior média diária importada para o mês, de US$ 859 milhões, devido ao aumento de 37,5% das compras de petróleo, combustíveis e lubrificantes. De outra parte, as exportações de óleos combustíveis caíram 73% e, de petróleo, 35,2%.
A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, disse que, do total importado em fevereiro, US$ 860 milhões foram de petróleo, combustíveis e lubrificantes comprados em 2012, mas que só agora estão entrando no sistema. Segundo ela, faltam ainda entrar cerca de US$ 2 bilhões de compras externas de petróleo e combustíveis que ainda não foram contabilizados.
- A estimativa da Petrobras é que tudo será liquidado ainda no o primeiro quadrimestre - disse Tatiana.
Nos dois primeiros meses de 2013, as exportações somaram US$ 31,518 bilhões e as importações atingiram US$ 36,830 bilhões, um recorde histórico dos gastos no exterior. Com isso, o déficit acumulado foi de US$ 5,312 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo contabilizado ficou positivo em US$ 399 milhões.
No acumulado do ano, as maiores quedas nas exportações ocorreram com óleos combustíveis, motores para veículos, siderúrgicos, ferro-ligas, soja em grão, petróleo em bruto e café em grão. A China continua sendo o maior destino das exportações brasileiras, seguida pelos Estados Unidos.
Por outro lado, as importações de combustíveis e lubrificantes realizadas, principalmente, pela Petrobras cresceram 47,7% no ano. As compras externas de bens de capital aumentaram 9,9%, e de matérias-primas e intermediários, 7,9%. Houve ainda uma queda de 4,2% nos gastos com bens de consumo. Nas importações, a China também é o principal fornecedor de bens ao Brasil, seguida pelos EUA.
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Brasil cresce 0,9% em 2012, o menor nível em 3 anos
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Do lado da oferta, o setor de serviços liderou expansão, com alta de 1,7%. Agropecuária teve a maior queda, de 2,3%. Consumo das famílias, em 3,1%, a menor variação desde 2003, ajudou a segurar o PIB em alta
Alta de 0,6% do PIB no 4º tri pode ser sinal de recuperação, afirma IBGE - Segundo técnico do instituto, investimentos, exportações e importações já mostram mudança de tendência - 01 de março de 2013 | 9h 58
SÃO PAULO - O avanço de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2012 ante o terceiro trimestre pode ser um sinal de recuperação da atividade econômica, afirmou há pouco o coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Luís Olinto Ramos. "Na margem, há várias atividades apresentando um crescimento positivo", afirmou Olinto, em entrevista coletiva que ocorre neste momento na sede do IBGE, no Rio.
Olinto destacou mudanças de tendência na comparação do último trimestre do ano passado com o período imediatamente anterior sobretudo no comportamento dos investimentos (FBCF), nas exportações e nas importações. Uma confirmação de tendência, no entanto, requer cautela, segundo o técnico do IBGE. "Pode ser um sinal de uma retomada, mas só podemos confirmar quando tivermos os dados do próximo trimestre", afirmou Olinto.
O que é PIB e como é calculado? - 30 de novembro de 2012 | 7h00
O Produto Interno Bruto (PIB) é usado para medir a atividade econômica do país. Quando há queda de dois trimestres consecutivos no índice, a economia está em recessão técnica. Os economistas costumam dizer que o PIB é um bom indicador de crescimento, mas não de desenvolvimento, que deveria incluir outros dados como distribuição de renda, investimento em educação, entre outros aspectos.
É possível calcular o PIB de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido, ou seja, um carro e não o aço e ferro da produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções.
Outra maneira de medir o índice é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. Nesse caso, são considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%). Esses dois cálculos devem sempre chegar ao mesmo resultado.
No Brasil, o cálculo do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituição federal subordinada ao Ministério do Planejamento, desde 1990. Antes disso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) era responsável pela medição.
Quando o PIB é divulgado, junto, também podemos ouvir sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é justamente a conta de investimentos do PIB e mede o quanto as empresas aumentaram os bens de capital – aqueles que servem para produzir outros bens, como máquinas, equipamentos e construção civil.
PIB nominal, PIB real e PIB per capita
O PIB nominal é calculado a preços correntes, ou seja, considera os valores do ano em que o produto for produzido e comercializado. Já o PIB real exclui os efeitos da inflação. O PIB per capita é calculado a partir da divisão do PIB pelo número de habitantes da região e indica quanto cada habitante produziu em determinado período.
Produto Nacional Bruto: Existe também o Produto Nacional Bruto (PNB), no qual entra toda a produção nacional, em território do Brasil ou não. Assim, empresas brasileiras que tenham fábricas no exterior também se somam a este indicador. Em geral, países desenvolvidos possuem PNB maior do que o PIB, mostrando assim que a soma da produção nacional é mais forte do que a soma da riqueza produzida em território nacional, que inclui as empresas estrangeiras localizadas ali.
O primeiro cálculo de produção nacional foi publicado em 1953 nas Nações Unidas, baseado em um documento do economista Richard Stone. O título era 1ª Versão do Manual de Contas Nacionais. Stone foi eleito em 1984 o Prêmio Nobel de Economia.
Em 2012, PIB do Brasil só supera o de países europeus - Alta de 0,9% da atividade econômica foi inferior à registrada pelo grupo dos Brics - 01 de março de 2013
SÃO PAULO - O desempenho da economia brasileira em 2012 só superou o dos países europeus, combalidos pela crise financeira. A alta de 0,9% da atividade econômica empata com a Alemanha e ganha de Portugal (-3,2%), Itália (-2,2%), Espanha (-1,4%), Reino Unido (-0,1%) e França (+0,1%), segundo dados selecionados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB brasileiro foi o menor entre os países do grupo dos Brics e também perdeu para o do México. A Rússia cresceu 3,4% em 2012, a Índia, 5%, a China, 7,8%, e a África do Sul, 2,5%. Já o México apresentou crescimento de 3,9% no ano passado.
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EUA não conseguem acordo e enfrentarão início de cortes
WASHINGTON - O governo dos EUA não conseguiu chegar a um acordo com líderes democratas e republicanos que evitasse a entrada em vigor nesta sexta-feira dos cortes de gastos públicos que somam US$ 85 bilhões, o chamado“sequestro orçamentário”. Após reunião com os parlamentares, na Casa Branca, o presidente americano anunciou o resultado da reunião e continuou a culpar a resistência dos republicanos em aumentar impostos pelo impasse. “Esses cortes vão ferir nossa economia, vão nos custar empregos” — disse Obama a repórteres, após o encontro.
O presidente americano chamou o “sequestro” de série de cortes “estúpidos e arbitrários”. Segundo Obama, pode levar algumas semanas ou até meses para que um acordo seja alcançado. Mas ressaltou que não haverá um “apocalipse”. O presidente disse que seu plano de “sérios” cortes de gastos e aumento de impostos que ia, “direto ao cerne do problema de déficit de longo prazo” foi rejeitado pelos republicanos. A oposição defende cortes de gastos sem aumento de impostos. “Não haverá acordo de última hora, de bastidores e certamente nenhum acordo para aumento de impostos”, havia adiantado o senador Mitch McConnell, líder da minoria na Casa, em comunicado antes do encontro, segundo o “Wall Street Journal”. O porta-voz da Câmara dos Deputados americana, o republicano John Boehner disparou: “Vamos deixar claro que o presidente teve seu aumento de impostos em 1º de fevereiro”. Obama, por sua parte, reclamou que os republicanos não apresentaram propostas:
— A única coisa que vimos partir dos republicanos até agora em relação a propostas é substituir essa série de cortes arbitrários por cortes ainda mais arbitrários.
O corte de verbas estava previsto numa lei de 2011, que foi parte de um acordo para solucionar uma crise fiscal anterior. Em nove anos, os cortes somarão US$ 1,2 trilhão. Do total, US$ 85 bilhões estão previstos para os sete meses restantes do ano fiscal nos EUA. Economistas dizem que o contingenciamento que entrou em vigor pode tolher a ainda incipiente recuperação econômica norte-americana. Nos dois partidos, há a expectativa de que os rivais serão vistos pelo eleitorado como culpados pelos cortes, ou que farão concessões antes que os piores efeitos — como um caos no tráfego aéreo ou licenças não remuneradas para dezenas de milhares de funcionários públicos federais — comecem a se fazer sentir, dentro de algumas semanas.
— Deveríamos trabalhar juntos para reduzirmos nosso déficit de forma equilibrada, fazendo cortes de gastos inteligentes e fechando lacunas tributárias para interesses especiais — havia dito Obama na quinta-feira.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que os cortes podem representar uma redução de meio ponto percentual no crescimento econômico dos EUA neste ano, com consequências negativas para toda a economia global. Apesar das previsões sombrias de que os cortes irão ameaçar 750 mil empregos, republicanos e democratas do “baixo clero” parecem ansiosos por uma boa briga. O deputado republicano Lee Terry, de Nebraska, acusou Obama de exagerar as possíveis paralisações de serviços públicos. A população, segundo Terry, “está ouvindo... que o Armagedon vai começar no sábado: vocês nunca mais vão voar, não podem mais comprar carne nenhuma num supermercado, todo estrangeiro ilegal vai ser libertado, que nossas fronteiras vão ser tomadas por terroristas, e que a Al Qaeda vai se estabelecer em cada cidade dos EUA se isso for adiante”.

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