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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE APUCARANA INTRODUÇÃO A ECONOMIA Acadêmico: ANDRE GUSTAVO SHOGIRO MAKYAMA ROCHA APUCARANA 2020 PIB PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, na qual é um indicador econômico utilizado na Macroeconomia que apresenta a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma área geográfica em um determinado período que pode ser um ano ou um trimestre. Portanto, o PIB representa a dinâmica econômica do lugar, apontando o possível crescimento da economia. O PIB serve para medir a atividade econômica, tendo como a análise do resultado do crescimento econômico do lugar em questão. Calculando o PIB, cria-se não só a possibilidade de analisar o crescimento econômico, mas também oportuniza comparações com outras localidades. Esse nível de crescimento pode também indicar possíveis problemas e, permitir diagnósticos que apontem caminhos para a melhoria da economia. O PIB também permite analisar quais setores da economia geram mais ou menos renda. Sendo assim, é possível identificar as fragilidades econômicas e então, como enxergar em quais setores deve-se investir. Os gráficos e as tabelas a seguir mostram o crescimento trimestral e anual, em porcentagem, do PIB brasileiro entre 2000 a 2010 e 2011 a 2020 respectivamente: Dados do IPEA/IBGE. 4 ,4 3 ,9 8 4 ,5 6 4 ,6 3 ,4 8 2 ,3 3 0 ,4 6 -0 ,5 3 0 ,4 8 2 ,3 4 ,1 7 5 ,1 7 2 ,6 7 0 ,7 8 0 ,6 3 0 ,5 9 3 ,8 8 6 ,3 1 6 ,5 6 6 ,2 1 4 ,1 8 4 ,4 7 2 ,1 1 2 ,1 5 4 ,2 8 2 ,2 8 4 ,4 9 4 ,8 5 ,1 9 6 ,5 4 5 ,8 7 6 ,6 4 6 ,1 6 6 ,3 4 6 ,9 8 1 ,0 3 -2 ,4 3 -2 ,2 -1 ,1 6 5 ,3 2 9 ,2 1 8 ,5 2 6 ,9 1 5 ,6 9 2 0 0 0 T 1 2 0 0 0 T 2 2 0 0 0 T 3 2 0 0 0 T 4 2 0 0 1 T 1 2 0 0 1 T 2 2 0 0 1 T 3 2 0 0 1 T 4 2 0 0 2 T 1 2 0 0 2 T 2 2 0 0 2 T 3 2 0 0 2 T 4 2 0 0 3 T 1 2 0 0 3 T 2 2 0 0 3 T 3 2 0 0 3 T 4 2 0 0 4 T 1 2 0 0 4 T 2 2 0 0 4 T 3 2 0 0 4 T 4 2 0 0 5 T 1 2 0 0 5 T 2 2 0 0 5 T 3 2 0 0 5 T 4 2 0 0 6 T 1 2 0 0 6 T 2 2 0 0 6 T 3 2 0 0 6 T 4 2 0 0 7 T 1 2 0 0 7 T 2 2 0 0 7 T 3 2 0 0 7 T 4 2 0 0 8 T 1 2 0 0 8 T 2 2 0 0 8 T 3 2 0 0 8 T 4 2 0 0 9 T 1 2 0 0 9 T 2 2 0 0 9 T 3 2 0 0 9 T 4 2 0 1 0 T 1 2 0 1 0 T 2 2 0 1 0 T 3 2 0 1 0 T 4 PIB DO BRASIL NO PERIODO DE 2000 A 2010 5 ,2 4 ,7 3 ,5 4 2 ,5 7 1 ,7 1 0 ,9 9 2 ,4 9 2 ,4 8 2 ,7 2 4 ,0 2 2 ,7 6 2 ,5 3 3 ,4 7 -0 ,4 4 -0 ,6 4 -0 ,2 3 -1 ,6 1 -2 ,7 3 -4 ,2 6 -5 ,5 3 -5 ,1 6 - 3 ,2 4 -2 ,4 5 -2 ,2 1 0 ,3 9 0 ,8 8 1 ,6 3 2 ,3 8 1 ,4 5 1 ,0 5 1 ,5 4 1 ,2 2 0 ,5 9 1 ,0 8 1 ,2 1 ,6 7 -0 ,2 5 -1 1 ,4 4 2 0 1 1 T 1 2 0 1 1 T 2 2 0 1 1 T 3 2 0 1 1 T 4 2 0 1 2 T 1 2 0 1 2 T 2 2 0 1 2 T 3 2 0 1 2 T 4 2 0 1 3 T 1 2 0 1 3 T 2 2 0 1 3 T 3 2 0 1 3 T 4 2 0 1 4 T 1 2 0 1 4 T 2 2 0 1 4 T 3 2 0 1 4 T 4 2 0 1 5 T 1 2 0 1 5 T 2 2 0 1 5 T 3 2 0 1 5 T 4 2 0 1 6 T 1 2 0 1 6 T 2 2 0 1 6 T 3 2 0 1 6 T 4 2 0 1 7 T 1 2 0 1 7 T 2 2 0 1 7 T 3 2 0 1 7 T 4 2 0 1 8 T 1 2 0 1 8 T 2 2 0 1 8 T 3 2 0 1 8 T 4 2 0 1 9 T 1 2 0 1 9 T 2 2 0 1 9 T 3 2 0 1 9 T 4 2 0 2 0 T 1 2 0 2 0 T 2 PIB DO BRASIL NO PERIODO DE 2011 A 2020 Realizando uma análise geral do PIB brasileiro no período de 2000 a 2020, nota-se que no governo Lula o controle da inflação e a garantia da estabilidade do Real foram focos, pois o grande temor, principalmente do mercado financeiro, era de que o governo Lula não conseguiria controlar esses índices. Durante os anos do seu governo, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano. Este crescimento econômico, se deu por conta do crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China. Mas no quarto trimestre de 2008, temos uma queda no PIB com uma recessão devido à uma crise global, pois houve muito crédito barato cedido por bancos americanos a hipotecários anos precedentes a bolha que ocorreu no terceiro trimestre de 2008. Entretanto, esses impactos não foram mais bruscos no país porque o governo tomou medidas que incentivaram o consumo interno, e em 2009 o Brasil decola, elevando o PIB nacional a números recordes. Em 2011, assume a nova presidente da república Dilma Roussef, O crescimento médio da economia brasileira no seu primeiro mandato de 2011 a 2014, foi de 2,2% ao ano, ou seja, bem abaixo de seu antecessor. Porém, em 2015 o Brasil entrou numa recessão bienal devido à crise político econômica nacional, pois houve um conjunto de medidas econômicas, e alguns determinados acontecimentos políticos realizados durante seu governo que resultou na queda da produtividade brasileira, aqui destaca-se também o fraco desempenho do consumo das famílias por perca do poder de compra e aumento gigantesco da inflação que culminou no agravamento da crise e consequentemente no redução do PIB nacional. Em 2016, a presidente Dilma sofre um impeachment, e assumindo seu posto seu vice presidente Michel Temer, onde no ano seguinte começa a alavancar o PIB de maneira sucinta na qual se estabiliza e se mantem baixa até o 2º trimestre de 2020, agora no governo atual de Bolsonaro que projeta uma queda extraordinária devido a uma possível e talvez já concretizada crise global gerada pela pandemia do novo coronavírus que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. RENDA NACIONAL PER CAPITA A renda per capita é um dos indicadores socioeconômicos que avaliam o grau de desenvolvimento econômico de um determinado lugar. A média é obtida através da divisão do Produto Nacional Bruto (PNB) pelo número total de habitantes. O PNB é o valor total dos bens e serviços, sendo composto pela produção anual e os rendimentos vindos do exterior, subtraídos pela renda que saiu para o exterior. Essa quantia é dividida pelo número de habitantes, obtendo-se a renda per capita. É um indicador muito utilizado para se estabelecer o padrão social de uma população, mas apresenta alguns problemas metodológicos em seu cálculo, porém o principal é que ela não considera a distribuição de renda, nivelando os habitantes e não avalia as desigualdades econômicas entre os indivíduos. Nos anos 2000 a 2009 junto com a geração de empregos e queda da pobreza, houve também grande crescimento da renda per capita, pois a desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini reduziu-se no Brasil, bem como em todas as grandes regiões . Índice de Gini da renda domiciliar per capita, segundo Região e UF Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD A região Centro-Oeste foi aquela cujo valor mais se aproximou da média nacional no período de 2001 a 2009. As regiões Sudeste e Sul, por sua vez, apresentaram níveis de renda per capita superior ao nacional, em detrimento, do Nordeste e Norte. Nos referidos anos, a renda per capita do Sudeste foi, aproximadamente, três vezes a do Nordeste. A visualização das taxas de crescimento da renda per capita dos estados brasileiros mostra-se importante para verificar se há alguma tendência de diminuição das disparidades neste período, isto é, se estados mais pobres cresceram relativamente mais que os ricos. Em 2010 o real brasileiro se fortaleceu e com o grande aumento do PIB, consequentemente a renda per capita aumentou também, embora a média nacional da renda per capita fosse de R$ 668 em 2010, 25% da população recebiam até R$ 188 e metade dos brasileiros recebia até R$ 375, menos do que o salário mínimo naquele ano (R$ 510). Já em 2015, a renda per capitamédia do brasileiro chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso, por mais que neste teve uma crise no governo, a renda per capita manteve-se inalterada. A renda per capita da população brasileira em 2016 foi R$ 1,226 mil, em 2017, foi de R$ 1.268 e no ano de 2018 teve um aumento significativo ao ano anterior de 8,2%, chegando ao valor de R$ 1.373. Em 2019, já com o governo Bolsonaro a renda per capita foi de R$1.438, onde não houve grandes disparidades históricas na renda per capita do brasil neste período de 20 anos, uma vez que os mesmos foram se atualizando e se adequando conforme a taxa de juros anual e a inflação e com a manutenção constante da produtividade. DESEMPREGO E EMPREGO NO BRASIL O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. O termo desemprego é caracterizado como sendo a não possibilidade do trabalho assalariado nas organizações de um modo geral. De acordo com Garraty, desemprego significa "a condição da pessoa sem algum meio aceitável de ganhar a vida e os desempregados são pessoas capazes de trabalhar para satisfazer suas necessidades, mas ociosas, independentemente de sua boa vontade para trabalhar ou cio que elas possam fazer para atender as necessidades da sociedade." O desemprego ajuda a explicar a desestruturação familiar e está diretamente relacionado à violência. No Brasil, apresenta vários fatores, destacando-se: a globalização, que privilegia a importação de produtos, prejudicando as empresas e os produtos nacionais; a falta de qualificação profissional; a elevada política de juros, que prejudica investimentos nacionais, mas atrai capitais financeiros externos; e os altos encargos sociais. Denomina-se emprego à relação contratual estabelecida entre duas partes, um empregador e um empregado. O empregado contribui com seu trabalho e conhecimento a favor do empregador em troca de uma compensação monetária. O emprego pode ser revestido de diversas circunstâncias como estar ou não registrado, cobrir ou não as necessidades básicas etc. O emprego, como qualquer outra circunstância, está sujeito às leis de oferta e demanda. No entanto, elas acontecem com alguma diferença no que se diz respeito ao trabalho. Na verdade, a partir de uma lógica de oferta e demanda, a possibilidade de existência de desempregados faz com que os salários baixem e sejam incorporados ao mercado de trabalho. No entanto, segundo Keynes é possível um equilíbrio de oferta e demanda em termos de emprego, sem que isso implique na mão de obra. Ao unir esses dois temas, mostra-se que o emprego é antagonista do desemprego, portanto na medida que se mostra dados de desemprego, seja ele crescendo ou caindo, o emprego terá seus dados mas de lados opostos. https://conceitos.com/relacao/ https://conceitos.com/trabalho/ https://conceitos.com/conhecimento/ A tabela e o gráfico abaixo mostram como foi a taxa de desemprego no Brasil no período de 2000 a 2019: Taxa de desemprego no Brasil 2000-2019 FONTE: Elaborado pelo autor FONTE: Elaborado pelo autor O mercado de trabalho brasileiro estava apresentando uma melhoria progressiva, em Economia e Desenvolvimento desde 1994 até 2003. O primeiro ano do governo Lula, 2003, foi marcado por uma crise de confiança e especulação financeira, que afetou fortemente os setores produtivos e agravou os problemas crônicos do mercado de trabalho e assim, o desemprego aumentou no conjunto do País e, em particular, nas maiores metrópoles. Em 2003, ano marcado por moderada recessão econômica, a taxa de desemprego metropolitano estava acima de 12%, mas nos anos seguintes a economia brasileira ingressou num período de expansão e em 2004, começou uma forte recuperação econômica, impulsionada pelo crescimento da exportação de commodities. Nos anos seguintes, a expansão do consumo (estimulada pela maior oferta de crédito, pela gradual elevação do salário-mínimo e pelo controle da inflação) consolidou uma fase de crescimento expressivo da economia, o que teve impactos muito positivos sobre o mercado de trabalho (BALTAR et al., 2010). Isto fez com que a taxa de desemprego diminuísse para o patamar de 10% em 2005 e para 8% em 2008. 7,1 6,4 12,3 11,5 9,8 9,6 9,3 7,9 8,1 7 6 5,5 5,7 6,4 11,8 12,8 12,3 11 0 2 4 6 8 10 12 14 2000 2001 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2015 2016 2017 2018 2019 TAXA DE DESEMPREGO NO BRASIL Entre 2004 e 2008, a população economicamente ativa cresceu em quase 10 milhões de pessoas, no Brasil. Houve uma redução significativa no número de desempregados e um aumento expressivo dos ocupados com remuneração. FONTE IBGE. A crise econômica internacional interrompeu a trajetória de expansão da economia brasileira: houve uma forte desaceleração no último trimestre de 2008 e recessão no primeiro semestre de 2009. Em consequência, houve uma forte redução líquida de empregos formais (634 mil) no último trimestre de 2008 (no mesmo período, em 2007, tinha havido aumento líquido de 10,4 mil empregos), que se manifestou com muita intensidade no setor industrial (ILO, 2010a, Box 6). Em 2011 e 2012, a taxa de desemprego alcançou seu nível mais baixo em toda a década, pois o governo Lula adotou diversas políticas anticíclicas, que evitaram que a recessão dos anos anteriores se aprofundasse, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os bancos públicos ampliaram as linhas de financiamento, inclusive para capital de giro das empresas. Na área fiscal, o Ministério da Fazenda reduziu impostos que incidem sobre a produção de veículos, materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, e foi lançado um programa de construção de casas populares o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, que impulsionou o crescimento da construção civil. Em 2016, a taxa média de desemprego ficou em 11,8%. O número de desempregados subiu de 8,6 milhões, na média de 2015, para 11,8 milhões, em 2016 uma alta de 37%, num claro reflexo da crise econômica e política enfrentada pelo país. De 2018 a 2019, a taxa média de desemprego no país teve uma leve redução com o governo de Bolsonaro, que de acordo com os dados do IBGE, a leve melhora no emprego é resultado, principalmente, do trabalho informal. A PNAD ainda não divulgou dados confirmados de 2020, mas o IBGE divulgou em maio deste ano, a evolução do mercado de trabalho brasileiro neste período de pandemia do novo coronavirus, onde alguns dos dados divulgados pela PNAD-Covid sugerem também que o mercado de trabalho pode ter começado a responder a uma retomada, ainda que muito leve, da atividade econômica em maio, portanto, espera- se que a taxa de desemprego aumente neste ano, mas não em números catastróficos, pois além do Brasil ser um grande exportador de comodities possui um mercado comercial muito forte alavancando o emprego formal e informal nas indústrias e comércios. BALANÇA COMERCIAL Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens entre os países. A balança comercial de um determinado país está favorável quando ele exporta mais do que importa, do contrário, a balança comercial é negativa ou desfavorável. Isso acarreta vantagens para o país, pois atrai moeda estrangeira, gera emprego e renda. A balança comercial pode ser representada de três maneiras: Superávit: ocorre quando o número de exportações é maior do que as importações no país, é o saldo positivo da balança comercial, ou seja, há mais entrada de dinheiro do que saída; Déficit: é quando as importações do paíssuperam as exportações, é o saldo negativo da balança comercial, ou seja, o país gasta mais do que vende durante um período; Equilíbrio comercial: acontece quando o número de exportações e importações são semelhantes em números. O quadro e o gráfico a seguir mostra a balança comercial do Brasil de 2000 a 2020: Balança Comercial do Brasil 2000-2020 FONTE: BACEN Banco Central do Brasil Gráfico da Balança Comercial do Brasil 2000-2020 FONTE: Elaborado pelo autor Em 2000, um total de 16.242 empresas estabelecidas no Brasil venderam algum tipo de produto no exterior, tendo as exportações do país atingido US$ 55,1 bilhões nesse ano. Do lado das importações, um total de 28.325 firmas importaram o equivalente ao valor de US$ 55,8 bilhões.7 Como consequência, o saldo da balança comercial brasileira apresentou um déficit de US$ 697 milhões. A partir de 2001, a balança comercial teve um superávit e ficou em ascensão até 2014. Esse desempenho foi determinado pelo crescimento vigoroso das exportações no segundo semestre do ano e pela diminuição nas importações em função da depreciação da taxa de câmbio. No ano de 2014, nota-se uma queda com o pior resultado em 16 anos e o primeiro déficit anual desde 2000, em meio ao recuo dos preços de commodities e um cenário externo menos favorável. Este cenário se deu principalmente da economia mundial ainda estar patinando visto a uma crise mundial e com a Argentina um dos principais compradores de produtos brasileiros mergulhada em uma crise econômica, diminuindo as exportações brasileiras. De acordo com o governo federal de Dilma Roussef, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL DE 2000 A 2020 Taxa de Cobertura na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira. Todavia, com a economia brasileira em recessão e o dólar alto devido à crise econômica e política, as importações desabaram 24,3% em 2015 e, com isso, o superávit da balança comercial brasileira registrou o maior valor em quatro anos. E também o Brasil mais importa do que vende petróleo ao exterior, o recuo do preço favorece a melhora do saldo comercial do país, ou seja, o petróleo influenciou na melhora da balança. O saldo da balança comercial em 2018 foi um superávit extraordinário no novo governo de Bolsonaro. De acordo, com o Ministério da Economia, esse é o “segundo melhor desempenho registrado desde 1989” e salienta que o crescimento entre 2017 e 2018 das exportações “é consequência tanto do aumento dos volumes embarcados (4,1%), quanto dos preços praticados (5,1%). O ano de 2020, mesmo marcado por uma epidemia global do novo coronavirus não impactou negativamente na balança comercia, muito pelo contrário, estima-se um fechamento recorde neste ano devido á tração das exportações no setor do agronegócio e uma forte parceria com exportações para China. TAXA DE JUROS A taxa de juros, ou taxa de crescimento do capital, é a taxa de lucratividade recebida num investimento. De uma forma geral, é apresentada em bases anuais, podendo também ser utilizada em bases semestrais, trimestrais, mensais ou diárias, e representa o percentual de ganho realizado na aplicação do capital em algum empreendimento. A taxa de juros também pode ser definida como a razão entre os juros, cobrável ou pagável, no fim de um período e o dinheiro devido no início do período. Usualmente, utiliza-se o conceito de taxa de juros quando se paga por um empréstimo, e taxa de retorno quando se recebe pelo capital emprestado. O quadro e o gráfico a seguir mostra a taxa de juros do Brasil definido pelo COPOM nos anos de 2000 a 2020: Taxa de juros 2000-2020 FONTE: Elaborado pelo autor FONTE: Elaborado pelo autor No Brasil, a taxa de juros seguiu alta durante um longo período desde antes dos anos 2000 e perpetuou nesta margem alta até o ano de 2006, que foi quando a taxa de juros começou a diminuir. Esta circunstância de juros altos desafia a lógica da economia keynesiana, ou o que é conhecido nos livros-textos de macroeconomia como modelo macroeconômico de curto prazo (Hall, 2003, p. 253-292), que enfatiza o papel dos gastos como determinante principal da renda. Em face das taxas de crescimento insignificantes nos últimos anos, altas taxas de desemprego, falta de investimento e diminuição do consumo, Keynes (1936) defende que, em tal situação, o governo deve aumentar os gastos públicos. Mas a política praticada é a diminuição dos gastos públicos e o aumento dos superávits no orçamento do governo. Defende que o consumo deve ser incentivado através das políticas de redução de impostos e tributos, mas a política praticada é a de diminuir o consumo, por meio de aumento de tributos (CPMF). Defende que a taxa de juros deve cair, mas a taxa está aumentando e encontra-se entre as mais altas do mundo. Quatro são os fatores chave que podem fornecer explicação para a alta da taxa de juros: estabilizar preços via contenção da demanda interna, garantir o financiamento do déficit em transações correntes, evitar ataques especulativos contra o câmbio e altos spreads cobrados pelos bancos aos empréstimos para o setor privado. Em 2006, a taxa de juros caiu comparadas a anos anteriores, mas com a 13,25% no final do ano, ainda se encontra alta comparada ao início do mesmo ano, 1 5 ,7 5 1 9 2 5 1 6 ,5 1 7 ,7 5 1 8 1 3 ,2 5 1 1 ,2 5 1 3 ,7 5 8 ,7 5 1 0 ,7 5 1 1 7 ,2 5 1 0 1 1 ,7 5 1 4 ,2 5 1 3 ,7 5 7 6 ,5 4 ,5 2 TAXA DE JUROS foi onde o Banco Central controlou o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia brasileira e, também, o emprego, o que justifica o aumento de desemprego nos anos subsequentes. No final de 2012, fechando o ano com a menor taxa de juros média da série histórica do levantamento, iniciado em 1995, estas reduções foram atribuídas à maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros, pequena redução nos índices de inadimplência e à expectativa de redução da inadimplência nos próximos meses em um ambiente de crescimento econômico maior. Os juros básicos da economia brasileira em 2015 subiram de 13,75% para 14,25% ao ano, um aumento extraordinário e ao mesmo tempo considerado milagroso frente a crise econômica e política no país. O aumento dos juros básicos da economia acontece em um momento em que a economia ainda se ressente de um baixo nível de atividade, com o PIB encolhendo 0,2% no primeiro trimestre deste ano e o desemprego avançando, maior taxa para o mês desde 2010, indicando uma possível recessão, mas com a inflação pressionada pelo aumento de tarifas públicas, como energia elétrica e gasolina. Já em 2017 para 2018, com a eleição de Bolsonaro a presidência da república e aquecendo o mercado interno, o país teve a menor inflação acumulada desde 1998 e a menor taxa básica de juros (Selic) desde o início da série histórica, em 1986, foram alguns dos destaques econômicos da última semana. Segundo economista do banco central, o professor Marcos Melo, “os números mostram que o país está começando a sair da crise”. Ele alerta, que a recuperação ainda é lenta e que é preciso ter cautela e adotar medidas para que essa janela de oportunidade não se feche. Em 2019, a Selic manteve-se baixa, dado motivo que o BC avaliou que o cenário externo, apesar de incerto, está favorável para países emergentes e neste ano houve avanços nas reformas econômicase ótima estabilidade da inflação. E recentemente, o mercado passou a ver a taxa básica de juros ainda mais baixa em 2020, de 5,25% em meio a reduções tanto nas expectativas para a inflação quanto para o crescimento neste ano e no próximo, principalmente no setor das indústria, pois taxa baixa estimula investimentos das empresas, onde com juros baixos, as empresas gastam menos para tomar dinheiro emprestado e fazer investimentos, ampliando assim, produção, contratando e gerando emprego. http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/07/desemprego-fica-em-69-em-junho-diz-ibge.html https://forbes.uol.com.br/?s=mercado https://forbes.uol.com.br/?s=juros DÍVIDA PÚBLICA A dívida surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc.), dando origem à dívida pública. No Brasil, a emissão e a gestão de títulos públicos e de toda a dívida acontece por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), sendo o Ministério da Fazenda o órgão responsável. Segue abaixo, o quadro e o gráfico da dívida pública do Brasil de 2000 a 2020 sobre o percentual sobre o PIB. DÍVIDA PÚBLICA 2000-2020 FONTE: Elaborado pelo autor No ano de 2000, a dívida interna aumentou atingindo em dezembro deste ano o pico de 45,54%. Este cenário foi em parte resultante da queda das reservas internacionais que atingiu seu menor nível desde a implementação do plano real. 4 5 ,5 4 5 1 ,4 9 5 9 ,9 3 5 4 ,2 6 5 0 ,1 9 4 7 ,9 2 4 6 ,4 9 4 4 ,5 5 3 7 ,5 7 4 0 ,8 8 3 7 ,9 8 3 4 ,4 7 3 2 ,1 9 3 0 ,5 3 2 ,5 9 3 5 ,6 4 4 6 ,1 4 5 1 ,3 9 5 3 ,6 5 5 5 ,7 6 0 ,2 3 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0 DIVIDA PUBLICA FONTE: Elaborado pelo autor Em 2002, com o governo Lula, o mesmo disse que tinha quitado todas as dívidas externas do país, de fato quitou-as, mas para pagar essas dividas ele aumentou a dívida interna e em 2007 esta dívida dobrou seu valor e realizando assim, uma dívida externa de R$ 240bi para equilibrar o cofres do tesouro brasileiro e em 2010, a dívida estava em R$1,603 trilhão, este considerável aumento ocorreu devido a empréstimos que foram concedidos pelo Tesouro nacional ao BNDS. Impulsionada principalmente pelas despesas com juros, a dívida pública federal em 2015, pois o governo mostra que a dívida também cresceu dos anos anteriores porque houve uma emissão líquida (emissões de papéis superaram os vencimentos, ou resgates, de títulos públicos) em um valor muito alto. E este cenário de aumento de dívida por conta de somente despesas com juros leva ao aumento da dívida pública para os anos subsequentes de 2019 e 2020, que já chegam quase 70% do PIB brasileiro. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Nacional_de_Desenvolvimento_Econ%C3%B4mico_e_Social INFLAÇÃO A inflação é um conceito econômico que representa o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país ou região durante um período definido. A inflação já foi o grande drama da economia brasileira, mas sempre merece grande atenção e acompanhamento do governo e sociedade. A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o seu crescimento. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. A inflação brasileira em 2008 foi de 5,9 % (IPCA). No Brasil, existem vários índices que medem a inflação e são referenciais. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE). Segue abaixa a tabela de inflação do Brasil nos anos de 2000 a 2019, segundo o IPCA: A inflação do ano 2000 medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial do governo, ficou em 5,97%, número ligeiramente abaixo da meta de 6% estabelecida pelo governo para a inflação do ano passado. Em 2003, houve um aumento na inflação devido a alta dos preços internacionais de petróleo, que causou três reajustes dos combustíveis nas refinarias. A gasolina acumulou alta de 14,64% nos postos. Trata-se do maior impacto individual no IPCA, com participação de 0,59 ponto percentual no índice. No ano de 2006, o governo Lula, adotou o discurso de que o resultado da inflação deve reforçar o discurso da política conservadora de juros pregada pelo Banco Central, e a valorização do real em relação ao dólar, a boa oferta de produtos agrícolas e os menores aumentos das tarifas públicas sustentaram a redução da inflação ao longo do ano passado. No ano de crise no Brasil, tanto na política como economia, a inflação fechou com numero recorde desde 2002, o custo de vida do brasileiro se tornou mais caro, especialmente no caso dos alimentos, o clima fez com que alguns produtos fossem prejudicados não só na quantidade, mas também na qualidade. A chuva nos estados do Sul prejudicou um pouco as lavouras, e os produtores já estavam sacrificados por custos de aumento de energia, frete, combustível e majoraram seus preços. A conta de luz do consumidor brasileiro ficou, em média, 51% maior que em 2014. E, os combustíveis tiveram um papel importante no sentido de pressionar a taxa. No final do ano, a gasolina foi reajustada em 6% e, durante os três últimos meses do ano, esse aumento teve uma repercussão. O Ipea alertou que no ano de 2020, a inflação deve ficar fora da meta do BC, que será de 3,75%, porém não previam a possível crise gerada pela pandemia do novo coronavirus que mudaria todo este cenário previsto, porém o país se encontra com uma taxa de juros muito baixa o que faz com as projeções ainda continuem validas se as mesma se manterem constantes. PNAD Segundo o IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre temas suplementares permanentes (como trabalho e outras formas de trabalho, cuidados de pessoas e afazeres domésticos, tecnologia da informação e da comunicação etc.), investigados em um trimestre específico ou aplicados em uma parte da amostra a cada trimestre e acumulados para gerar resultados anuais, sendo produzidos, também, com periodicidade variável, indicadores sobre outros temas suplementares. Tem como unidade de investigação o domicílio. A PNAD Contínua foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o Território Nacional. Sua amostra foi planejada de modo a produzir resultados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas que contêm Municípios das Capitais, Região Integrada de Desenvolvimento - RIDE Grande Teresina, e Municípios das Capitais. Desde sua implantação, a pesquisa, gradualmente, vem ampliando os indicadores investigados e divulgados. A renda real média dos brasileiros cresceu 8% acima da inflação em 2012, enquanto o PIB per capita subiu apenas 0,1%. Ao mesmo tempo, a população extremamente pobre caiu de 4,2% em 2011 para 3,6% em 2012.Esses são os primeiros indicadores baseados em renda domiciliar per capita que pautam a literatura internacional de pobreza e bem-estar social, disponibilizados a partir da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012. De 2014 para 2015, houve, pela primeira vez em 11 anos, queda nos rendimentos reais (corrigidos pela inflação). O rendimento de todos os trabalhos passou de R$ 1.950 para R$ 1.853 (-5,0%), o de todas as fontes (que inclui aposentadorias, recebimento de aluguéis, juros, benefícios sociais, entre outros) foi de R$1.845 para R$1.746 (-5,4%), e o domiciliar caiu de R$ 3.443 para R$3.186 (- 7,5%). Além disso, todas as categorias do emprego registraram redução no rendimento médio mensal real do trabalho principal, especialmente os trabalhadores domésticos com carteira assinada (-3,1%). Um setor que se destacou foram os indicadores educacionais que entre 2016 e 2018 aumentou desde a educação básica a superior, porém persistem as desigualdades regionais, de gênero e de cor e raça: mulheres permaneciam mais escolarizadas do que os homens, pessoas brancas tiveram indicadores educacionais melhores que os das pessoas pretas ou pardas e, as regiões Nordeste e Norte apresentaram uma taxa de analfabetismo bem mais alta e uma média de anos de estudo inferior a das regiões do Centro-Sul do país. E em 2020, o PNAD se destacou na análise mesmo que pequena e restrita, na pandemia do COVID-19. O IBGE divulgou, os primeiros resultados que pretende monitorar as transformações ocorridas no mercado de trabalho brasileiro durante a pandemia da COVID 19. Foram apresentados indicadores e estimativas para 4 semanas de maio, entre os dias 3 e 30, possibilitando algumas observações sobre a evolução do mercado de trabalho brasileiro no período. Dentre os principais resultados da pesquisa, cabe destacar que a taxa de desocupação se manteve relativamente baixa e estável durante o mês de maio (variando entre 10,4% e 11,4%), apesar do significativo choque adverso causado pela pandemia. A explicação para esse fenômeno está possivelmente associada a três fatores básicos: (i) o contingente de pessoas sem emprego, mas que não procuraram emprego durante o mês de maio, foi muito elevado; (ii) muitas pessoas foram temporariamente afastadas do trabalho, mas se mantiveram ocupadas; (iii) as possibilidades de trabalho remoto em diversas atividades produtivas permitiram manter grande contingente de pessoas ocupadas e trabalhando. Enfim, A PNAD é uma pesquisa feita para acompanhar as flutuações e a evolução, no curto, no médio e no longos prazos, da força de trabalho e de outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país, é uma ferramenta estreitamente necessária para ajudar a conhecer o país e ajudar na definição de planejamento estratégico para o desenvolvimento da sociedade e, consequentemente do país. REFERENCIAS BALTAR, P. O mercado de trabalho no Brasil dos anos 90. Campinas: Unicamp.Instituto, 2003. (Tese, Livre Docência em Economia). CERQUEIRA, Wagner de. “Renda Per Capita” Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/renda-per- capita.htm#:~:text=A%20renda%20per%20capita%20%C3%A9,pelo%20n%C3%BA mero%20total%20de%20habitantes. Acesso em 13 de setembro de 2020. GARRATY, John. Economic Thought and Public Policy. Harper & Row, New York, 1978. p. 10. HALL, R.; MARC, L. Macroeconomia: princípios e aplicações. São Paulo: Thompson, 2003. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “O que é desemprego?” Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php. Acesso em 13 de setembro de 2020. – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua. Disponivel em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e- pobreza/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e. Acesso em 13 de setembro de 2020. ILO. Global Employment Trends. Geneva: International Labour Office, January 2010 (a). IPEA. Boletim de Conjuntura. (Vários números). Disponível em: www.ipeadata.gov.br. Acesso em diversos dias em mar e jun. 2004. KEYNES, J. M. (1921). Treatise on probability. The Collected Writings of John Maynard Keynes. Ed. by D. Moggridge, v. VIII. 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Acesso em 13 de setembro de 2020.
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