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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA fundações

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Fundações (Engenharia Civil) 
Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade Contextualizada 
 
NOME: ÉRICA SILVA DOS SANTOS 
MATRÍCULA: 01256717 
ENGENHARIA CIVIL 
 
A prova de carga estática consiste em um teste que simula o carregamento real 
das estacas cuja finalidade avaliar o comportamento da carga x deslocamento, 
ou seja, é um trabalho realizado para saber de todas as fundações da obra 
suportam as cargas exercidas em suas estruturas e para as quais foram 
projetadas. É muito importante o ensaio prévio utilizado nos projetos de 
estaqueamento de fundações e obras geotécnicas, pois permite uma redução do 
fator de segurança, de incertezas e custo da obra. 
Compõem a aparelhagem utilizada no ensaio de prova de carga estática em 
fundações profundas, medidores de força, conjunto hidráulico, célula de carga, 
medidores de deslocamentos, sistema de aplicação de carga. 
A execução da prova de carga consiste em carregar a estaca até a ruptura ou 
até duas vezes o valor previsto para sua carga de trabalho. As cargas aplicadas 
devem representar, da melhor forma possível, as solicitações previstas quando 
em operação sejam elas verticais, horizontais, inclinadas, de compressão ou 
tração. Durante a execução, são divididas parcelas ou estágios de 
carregamentos sucessivos que devem permanecer atuando até a ruptura da 
estaca ou por no mínimo 12 horas entre a estabilização do recalque e o início do 
descarregamento, nos ensaios lentos (SML).Já nos ensaios rápidos (QML), após 
atingir a carga máxima do ensaio, o descarregamento deve ser feito em quatro 
estágios de cinco minutos cada, realizando-se a leitura dos respectivos 
deslocamento. 
Deve-se levar em consideração para a obtenção de resultados em condição ideal 
qualquer prova de carga até a sua ruptura ou ocorrências de grandes recalques, 
caso ao contrário pode-se tentar uma extrapolação da curva x recalque. A NBR 
6122 informa que quando são realizadas exclusivamente para avaliação de 
desempenho as estacas em teste devem ser levadas a pelos menos 1,6 vezes 
a carga admissível de projeto. A análise dos resultados deve ser sempre 
realizada de forma cuidadosa ao se comparar os valores obtidos em ensaio, com 
a previsão de comportamento de obras. Além disso, nunca se deve esquecer 
que a velocidade do carregamento pode influenciar significativamente o 
comportamento do solo ou do conjunto solo-fundação. 
A análise dos resultados devem ser de acordo com a NBR 12131 e na NBR 6489 
e deve ser realizadas descrevendo o ensaio, inclusão do local, instalação, 
montagem, equipamentos, data e hora de início e fim; ocorrência, natureza e 
características do terreno (perfil geotécnico) em sondagem próxima; descrição 
do elemento de fundação; descrição do elemento de fundação ensaiado; curva 
carga x recalque ou pressão x recalque com indicações dos tempos de início e 
fim de cada estágio e os respectivos recalques. Para as medições e leituras dos 
deslocamentos do topo das estacas ensaiadas são utilizados deflectômetros 
mecânicos. O registro desses valores formará a curva “carga x recalque” ao 
considerar os deslocamentos iniciais e finais de cada estágio. 
O gráfico “carga x recalque” resultante de prova de carga sobre estaca individual 
pode ser dividido em três regiões: Quase proporcionalidade entre carga e 
recalque: utilizada para determinar o coeficiente de recalque; Deformação 
viscoplástica: não apresenta possibilidade de relacionamento teórico entre carga 
e recalque; Ruptura: define a capacidade de carga ou carga de ruptura da 
estaca, quando o recalque aumenta indefinidamente com pequenos ou nenhum 
acréscimo de carga. 
Os parâmetros para dimensionamento da estaca hélice continua ” é um 
tipo de fundação profunda, moldada in loco, executada por meio de trado 
contínuo com a injeção de concreto pela própria haste do trado (ABNT, 2010). 
Seu processo construtitvo é composto por três principais etapas de execução. 
São elas: perfuração, concretagem e inserção da armadura, como apresentado 
na Figura 1 (PASCHOALIN et al., 2008). 
A etapa de perfuração da estaca hélice contínua consiste na introdução 
do trado através da rotação da hélice contínua até a profundidade estabelecida 
em projeto, sem a retirada do solo escavado (ABNT, 2010). Sua haste de 
perfuração é constituída de uma hélice espiral contendo em sua extremidade 
inferior garras capazes de escavar o subsolo (HACHICH et al., 1996). 
A partir da obtenção da profundidade estabelecida, é iniciada a injeção do 
concreto através da haste central do trado com a retirada simultânea do trado 
contínuo que contém o material escavado. Devido a alta pressão no concreto, 
inicia-se a retirada do trado contínuo. A pressão visa garantir a continuidade e 
integridade do fuste da estaca (NETO, 2002). 
Devido ao processo executivo da estaca hélice contínua, a inserção da 
armadura é realizada após o término da concretagem, sendo introduzida 
manualmente por operários (VELLOSO E LOPES, 2010). O sucesso dessa 
etapa está diretamente ligada o abatimento do concreto e o tempo entre o 
término na concretagem e o início da colocação da armadura, que deverá ser o 
menor possível (LÁZARO, 2004). 
 
Referências bibliográficas 
 
PROBST, C.A et al. Análise Comparativa de Métodos de Determinação da 
Capacidade de Carga em Estacas Hélice Contínua com Ensaios de Prova de 
Carga Estática Realizados em Uberaba-MG. XIX Congresso Brasileiro de 
Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica Geotecnia e Desenvolvimento 
Urbano COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, 
Brasil 
 
https://seel.com.br/2018/05/03/fundacoes-e-obras-geotecnicas-prova-de-carga-estatica-em-
estacas/#:~:text=A%20prova%20de%20carga%20est%C3%A1tica,comportamento%20%E2%80
%9Ccarga%20x%20deslocamento%E2%80%9D.

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