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Resumo textos sobre Ditatura Militar

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FICO, Carlos. Espionagem, polícia política, censura e propaganda: os pilares da repressão. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (Orgs.). O Brasil republicano: o tempo da ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. v. 4. (p. 167-198)
· Coloca em discussão como foi possível os militares, antes desarticulados, chegarem ao poder em 1964 e como aumentou a repressão	
· Tanto líderes revolucionários quanto pessoas comuns (desconhecidas) foram presas, torturadas e mortas desde o início de regime, violência que só foi aumentando
· Novos termos: cadeira do dragão, maquineta, geladeira
· Impunidade→ os episódios de tortura também são contados pelos torturadores
· Constituição da memória social como um espaço de luta. Não por falta de esforço por falta dos militares, houve sucesso editorial da memória da esquerda. A história estava sendo escrita pelos vencidos. As memórias dos militares eram parcamente distribuídas em entrevistas, publicação de “best-seller”, porém a resistência ascendeu como fonte consistente. “História da ditadura militar também pode ser contada como sendo a história da luta pela constituição da memória correta”. (p. 170-1)
· Duas versões dos militares sobre a tortura: (1) envergonhada, cínica - culpam os militares de patente intermediária/baixa como responsáveis, colocando como se os oficiais-generais (alta hierarquia) fossem surpreendidos pelos crimes exagerados dos inferiores; (2) realista, explícita - tortura como um “mal menor” (Geisel)
· Crônica política jornalística - busca explicar a verdade do proceso histórico no momento em que ele se realiza (171)
· A “grande política” durante o regime militar tinha, para historiadores e jornalistas, “ingredientes picantes”: as atividades secretas 
· Livros de história política tradicional permitiam que certos “marcos históricos” fossem desmembrados, permitiam desmistificar uma mitologia política construída pelos militares; as narrativas destacam os limites da visão dos militares e civis colaboradores, explicar as brechas e lacunas da história; enaltecendo a “inteligência” e “sagacidade” em biografias das lideranças (generais linha-dura)
· Geisel - suposto “perfil de estadista”, personalidade “austera” decorre em “autoridade”
· “A crônica política está para a história política assim como a vida cotidiana está para a história social. Umas não vivem sem as outras, e as primeiras alimentam as segundas” (173)
· “Reside no equilíbrio entre teorização [história macroteórica] e descrição factual [história em migalhas] a potencialidade explicativa da história” (173)
· As fontes principais de informações já está sendo estudada, agora o grande trabalho de historiadores e jornalistas está concentrado sobre as fontes do governo e de caráter sigiloso (173)
· Diferentemente do que acredita o senso comum, há grandes massas documentais (papeis secretos), acervos sigilosos têm sido abertos, estuda-se a antes desconhecida “Comissão Bipartite”, um fórum de discussões que reunia militares e bispos e que funcionou durante o governo Médici (174)
· Reconstituição do modus faciendi da comunidade de segurança e de informações
· Entender o treinamento guerrilheiro em Cuba
· Mudança de perfil de pesquisa e da produção histórica sobre a ditadura militar
· Objetivo do artigo→ “demonstrar que a história do período também pode ser vista a partir da trajetória dos militares conhecidos como integrantes da ‘linha-dura’” (174)
· Linha-dura = ansiavam por maiores prazos para completar a “Operação Limpeza” (eliminação sumária de esquerdistas); inicialmente (liderada por CS), um “grupo de pressão” que demandava os instrumentos para tal operação, contudo, com a posse desses mecanismos, tornou-se uma “comunidade” ou “sistema” de segurança
· “Pilares básicos” de qualquer ditadura: espionagem, censura, polícia política e propaganda política (suporte ideológico)
· “Distensão” ou “abertura” política = desmantelamento da linha-dura
ESPIONAGEM
· Golbery do Couto e Silva - general (quando reserva)
· Recolhimento de informações: milhares de fichas e dossiês
· “O governo militar sentia-se ‘desamparado de um sistema de coleta de informações seguras’” → montagem do SNI (final , Golbery contou com consultoria EUA (“criei um monstro”) (175)
· Vitória da linha-dura concretizada com a posse de Costa e Silva (CS)
· CS teve papel preponderante no processo que culminou na edição do AI-2 (ampliação do prazo para cassações e suspensões de direitos políticos) (175)
· Nomeou o general Jayme Portella de Mello (um dos “intolerantes assessores”) para ministro-chefe da Casa Militar, secretariando o CSN. A partir de 1968, aumentaram as competências do CSN
· Sistema de duplo comando: DSI (divisões de segurança e informações) eram subordinadas, simultaneamente, ao governo federal e estadual
· Portella: estabelecimento de um planejamento nacional da espionagem. “Conceito Estratégico Nacional” - qualquer plano ou projeto a ser elaborado deveria obedecer ao que esse conceito estabelece (176)
· Aprovação do “Plano Nacional de Informações” em 1970
· Sisni trabalhava com informações e contra-informações interna e externamente ao Brasil. Subdivisões
· DSI - ministérios civis
· Principal órgão: SNI, tinha status de ministério e coordenava todas as ações no território nacional. Era fundamentalmente um produtor de informações, mas também teve participação em “operações de segurança” (interrogatórios)
· O SNI não era um “órgão de segurança por excelência”, essa função era desempenhada pelo sistema Codi-DOI (não eram controlados pelo Serviço)
· O autor ressalta a importância de diferenciar as subdivisões do Sisni. “O que se fazia numa DSI (escutas telefônicas, recortes de jornais, redação de avaliações) diferia muitíssimo daquilo que se passava num DOI (submissão de prisioneiros a choques elétricos e outras torturas)”. Contudo, Fico não exime das DSIs sua conexão e subsídio, com informações, às atividades de repressão direta (177-8)
· SNI tinha funcionários e colaboradores espontâneos/remunerados
· EsNI→ formar espiões civis, como a CIA. A existência dessa escola exprime o caráter preponderantemente militar da ditadura ultimamente chamada de “civil-militar” (178) !!
· CIE, Cisa, Cenimar→ órgãos “mistos” (funcionavam tanto como produtores de informações como participavam das prisões e interrogatórios)
· Sisni = “comunidade de informações". “A produção de tais infos supunha uma rotina bastante regulamentada, que impunha classificações quanto à fidedignidade e veracidade das fontes e normas rígidas de sigilo.” (reservado, confidencial ou secreto)
· Atividades: “levantamento de dados biográficos” (ficha com perfil ideológico e atividades políticas das pessoas, “ficha conceito” para avaliar inteligência, caráter
· “(...) o Sisni era, basicamente, um sistema leviano de inculpação de pessoas (...) já que partia da pressuposição de que todos poderiam ser culpados de subversão ou de corrupção” (179)
· Doutrina de segurança nacional - era tida como dada/óbvia a existência de uma “conspiração”, reflexo interno do “movimento comunista internacional”. Paranoia, delírio persecutório, gerador de uma suspeição universal. Essa ideia gerava interpretações peculiarmente apocalípticas de acontecimentos, por outro lado, vistos como banais do cotidiano (pichações, visitas a militantes, greve) (180)
· “Técnicas de suspeição” = as maneiras encontradas pelos agentes para “provar” que alguém era culpado de “subversão” (180)
· Reiteração (anotava-se um “indício” na ficha de alguém e, ao longo do tempo, adicionavam-se informações que poderiam ser apenas cogitações, compondo um perfil nebuloso do acusado)
· Desqualificação moral - religiosos rompendo com o celibato eclesiástico; homossexualidade; amantes
· Além da violência “dos porões”, “milhares de pessoas foram espionadas, julgadas e prejudicadas [como perda de emprego] pela comunidade de informações. Muitas nem sequer souberam disso.” (181)
· Repercussão internacional: propagava-se a ideia da “ameaça subversiva” com a “escalada do movimento comunista internacional”,difundindo as ideias da linha-dura predominantemente
POLÍCIA POLÍTICA
· Endurecimento da repressão após o AI-5 (dez/1968) - essa narrativa é verídica, porém encobre a rigorosidade existente desde a instauração do golpe, concentrada no Nordeste
· Risco de entender o AI-5 como uma reação à “luta armada” da esquerda, e não como um mecanismo perene do regime (ou o contrário)
· Relação simplista de causa e efeito
· Ações de guerrilha: assaltos a bancos, sequestros de diplomatas e a “guerrilha” do Araguaia
· Inter-relacionamento entre a luta armada e a repressão ditatorial: mecanismo de confirmação recíproca
· AI pode ser visto como resultado do processo de maturação da linha-dura
· Radicalização de 1968 como justificativa da “institucionalização” do AI-5 como “sistema” oficial do governo. Ele retoma que muito dessa radicalização foi provocada/forjada pela linha-dura (183)
· O que é visto como pretexto para a criação do Ato não seria suficiente para implementação do mesmo. Seu estabelecimento já era há muito planejado.
· Ato→ “restabelecia as cassações de mandatos eletivos e as suspensões de direitos políticos/ criava a possibilidade de confisco de bens de todos que houvessem “enriquecido ilicitamente”/ suspendia a garantia de habeas corpus e não definia um prazo final para sua vigência” (183)
· Principal motivação = insatisfação da linha-dura com os primeiros IPMs (Inquéritos Policiais Militares)
CENSURA
· Sempre existiu, não foi estabelecida no regime militar
· Vista como simples rotina policial
· Instrumentos reguladores - “leis de imprensa”, “classificações etárias”, proibições de “atentados à moral e aos bons costumes”
· Mecanismos censórios que davam legitimidade a essas ações, tornando-as “naturais” ao povo
· Lei de imprensa editada por Castelo Branco antes de deixar o cargo - “anunciava regular a ‘liberdade de manifestação do pensamento e de informação’, mas permitia a censura quando se tratasse de propaganda de ‘processos de subversão da ordem política e social’” (188)
· “Clandestinidade” de obras, atentar contra a “moral e os bons costumes”
· Longa trajetória de relacionamento entre donos dos meios de comunicação e os poderes governamentais - interesses materiais e-ou genuína convicção política. Poder Executivo poderia manipular grandes verbas publicitárias, negar financiamentos dos bancos estatais, apreender toda uma tiragem. “Nunca foi difícil censurar no Brasil” (188)
· O AI-5 permitiu uma atividade censória mais sistemática! 
· As comunidades de infos e de segurança reclamavam um dispositivo específico de censura politica da impresa. (...) A lacuna, porém, não foi impedimento para a censura dos jornais, embora algumas tentativas de questionamento na Justiça tenham sido feitas. Alguns jornais e revistas sofreram, inclusive, com a presença cotidiana de um censor in loco. (189)
· Pesquisas vêm eliminando os traços de memória que tendem a enaltecer a imprensa em geral como defensora ardorosa da democracia e vítima da censura (189)
· “Porém, milhares de veículos, por todo o Brasil, assumiram posturas pragmáticas ou de apoio ostensivo ao regime, o que tem sido por vezes chamado, genericamente, de ‘autocensura’, expressão que não revela todos os matizes do problema.” - Colaboracionismo (189) 
· “Sabemos hoje, porém, que toda uma sistemática ordenava a pauta de ‘proibições determinadas’, baseada na vontade de censura de um assunto específico por parte dos órgãos do governo. 2 tipos de censura a imprensa - “Censura prévia” pressupunha o exame dos jornais antes da proibição/ “fiscalização sistemática e velada ‘no sentido de impedir a divulgação de notícias ou comentários contrários ao regime e as instituições’” (190)
· “A censura também era exercida através de recomendações que afetavam a técnica jornalística - em 1970 o ministro da Justiça proibiu que expressões como ‘fontes bem informadas’ ou ‘fontes autorizadas’ fossem utilizadas nas notícias. Do mesmo modo, não admitia manchetes escandalosas e recomendava que certas notícias de assaltos e bancos fossem resumidas e publicadas nas páginas internas. Crimes escabrosos e fotografias ‘obscenas ou deprimentes’ preocupavam especialmente o ministro. Eventualmente, donos de jornais eram chamados a Brasília para ouvir admoestações.” (191)
· “Diversões públicas” = cinema, teatro, etc
· SCDP - servicos de censura de diversoes publicas espalhados pelo pais
· Cinema
· Algumas produtoras iam a falência, mas outras utilizaram a estratégia de aproximação ao regime. Produção de curtas-metragens sobre as singularidades brasileiras, passavam obrigatoriamente antes de filmes estrangeiros, eram considerados filmes de “utilidade pública” (192)
· Relacoes entre artistas, censura e financiamento publico!!
· Produtores de curtas, profissionais de agências de publicidade comercial e propaganda política
· Maior parte da censura de diversões públicas era feita previamente→ abria espaço para coerção, dando grande prejuízo financeiro a produtores de teatro, por exemplo
· TV
· Censura previa de alguns programas
· Grande arma de propaganda
· Livros
· O grande volume de edições dificultava a sistematização da censura
· Dado esse obstaculo, a censura focava em determinados nomes (FHC, Caio Prado Jr., etc)
· Incineracao de obras
· Pseudonimos
PROPAGANDA
· Otavio Costa e Toledo Camargo
· Aerp - Assessoria Especial de Relações Públicas
· “A frente da Aerp, Hernani d’Aguiar estimulou e patrocinou a produção de campanhas, de forte cunho oficial, que enalteciam o país de maneira ufanista. Mostravam o ‘Brasil Grande’ e um governo empreendedor.” (195)
· Estratégia inicial da Aerp- desviar a atenção do público para fatos notáveis, medidas que buscavam estabelecer uma cidadania decorativa. Muito sutil, efeitos pouco significativos. 
· O fantasma do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda de G. Vargas). Anteriormente, Castelo tinha “ojeriza visceral a ideia de propaganda e afirmava que a verdade se impõe por si só. Os militares, mesmo os moderados, acreditavam o contrário
· Otávio e Toledo tinham dúvidas sobre qual deveria ser o papel da Aerp no governo Médici, tiro no escuro (195)
· DIP→ Aerp	
· A mudança para “relações públicas” tratava-se de uma estratégia retórica que buscava afirmar exatamente o contrário do que se vivia
· Não seria “propaganda política”, mas sim estimular “a vontade coletiva para o fortalecimento do caráter nacional. Afirmava, ainda, que a arte de comunicar residia na pura e simples propagação da verdade e que a Aerp se amparava em princípios de ‘legitimidade’, ‘respeito aos DH’, ‘impessoalidade’ e ‘liberdade de expressão’.” → “o regime agia envergonhadamente, desejando não ser reconhecido como uma ditadura” (196)
· Estratégia do rodízio dos generais-presidentes
· Propaganda da Aerp fundamentava-se na interpretação de Gilberto Freyre sobre o Brasil. O autor sugere que isso devia-se pelo fato de Otavio Costa ser um “militar intelectualizado”, conhecedor da literatura dos “explicadores do Brasil”. Costa acreditava que os militares poderiam exercer o papel de “poder moderador” no país (superioridade em relação aos civis). Políticos civis eram quase sempre vistos como demagogos, corruptos e venais. 
· Não podiam recorrer às propagandas típicas (enaltecendo a autoridade)--> “Opção por uma propaganda diferenciada, que falava em solidariedade, amor e participação em plena ditadura militar.” Optou-se por “filmetes” curtos, com um “gancho” musical, slogan, para aproveitar a difusão dos meios de comunicação (TV)
· Filmes de natureza educativa
· Filmes de caráter etico-moral
· “A propaganda política do regime militar era bastante ridicularizada pelos intelectuais e jornalistas de esquerda, mas teve grande repercussão entre a população em geral, que nem sempre a via como o que efetivamente era.” (198)
· “O sucesso da Aerp escapava ao comando de seus criadores. A publicidade comercial incorporava traços marcantes da propaganda política e jornalistas como Amaral Netto faziam programas na TV enaltecendo as peculiaridades nacionais. Evidentemente, não havia uma orquestração geralentre essas manifestações, mas era essa a impressão que ficava - a de uma ‘guerra psicológica’, uma tentativa de ‘lavagem cerebral’, conceitos que Otavio Costa e Toledo Camargo sempre tiveram de rejeitar em sas entrevistas à imprensa.” (199)
	Período
	General
	Descrição
	1964
	Castelo Branco
	· Castelo Branco dizia defender a democracia, porém adotou uma política autoritária
· Estabeleceu eleições indiretas para presidente e dissolveu os partidos políticos
· Em 1967, o governo militar faz mudanças na Constituição para confirmar e institucionalizar o regime militar e suas formas de atuação
	1967
	Costa e Silva
	· O governo de Costa e Silva é marcado por manifestações e protestos. A UNE, por exemplo, organizou a Passeata dos Cem Mil
· O AI-5 foi instituido nesse governo
· Costa e Silva ficou doente e foi substituído pela junta militar. Foi nesse período que houve o sequestro do embaixador dos EUA
	1969
	Emílio Médici
	· A Junta Militar escolheu o general Emílio Médici como novo presidente. Seu governo foi conhecido como Anos de Chumbo, por ser repressor. A censura política cresce em jornais, teatros e aulas.
· O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar
	1974
	Ernesto Geisel
	· No governo de Ernesto Geisel começa um lento processo de transição à democracia. Sofre muitas críticas, pois seu período coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas
· A oposição política ganha espaço. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog é assassinado nas dependências do DOI-Codi em SP
· Em 1978, o general restaura o habeas corpus e acaba com o AI-5
	1979
	Figueiredo
	· O partido da oposição MDB vence as eleições. O general João Batista Figueiredo decreta a Lei da Anistia dando direito dos exilados voltarem ao Brasil
· Os militares intensificam os ataques clandestinos. Em 1979 retorna o pluripartidarismo
· Em 1984, o Brasil realiza Diretas Já!

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