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Espionagem, polícia política, censura e propaganda os pilares básicos da repressão |Carlos Fico (Resenha)

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RESENHA CRÍTICA E MAPA MENTAL DO TEXTO 
TEXTO: Fico, Carlos. Espionagem, polícia política, censura e propaganda: os 
pilares básicos da repressão. O tempo da ditadura: regime militar e movimentos 
sociais em fins do século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira (2003): 167-207. 
 A espionagem, que relata a experiência de Golbery do Couto Silva, que foi 
responsável pelo recolhimento de informações anteriores ao golpe militar. Contudo 
é Costa e Silva que em 1965 com o AI nº 2, “aumenta o prazo para as cassações 
e suspensões de direitos políticos” 
 Havia vários órgãos responsáveis pela espionagem: 
➢ O SISNI (Sistema Nacional de Informação) | AESI (Assessoria Especial de 
Seguranças e Informações) | CGI (Comissão Geral de Investigação) | Entre 
outros 
 Uma questão relevante abordada é que muitos foram prejudicados, pro causa das 
interpretações feitas por estes órgãos, por exemplo, uma simples pichação em um 
determinado muro, há era assunto nestes órgãos. 
 A espionagem garantia a manutenção da ordem do país e o domínio go governo 
militar, também não estavam isentos de erros e falhas. Pois cada órgão possui 
autonomia, contudo estavam interligados 
 
 No tópico Polícia Política, o autor destaca: “O endurecimento da repressão a 
partir do AI nº 5 de dezembro de 1968. Esse ato foi motivado pela insatisfação da 
linha dura, que viam as punições sendo barradas na justiça, por habeas corpus” 
 O SISSEGIM (Sistema de Segurança Interna) foi implantado que propunha 
diretrizes uniformes para cada Estado. Assim era criados os CONDI (Comando de 
Defesa Interna), CODI (Centro de Operações de Defesa Interna), DOI 
(Destacamento de Operações de Informações), todos sobre o comando do 
exército respectivo ou ZDI (Zona de Defesa Interna) 
➢ Com a morte do jornalista Vladimir Herzog e Manuel Fiel Filho, que 
morreram no DOI de São Paulo em 17/01/1976, o órgão SISSEGIN foi se 
desestruturando 
 
 No tópico Censura, o autor desperta o leitor ao se referir que antes da ditadura já 
havia censura, onde este afirma que não se pode falar propriamente no 
“estabelecimento” da censura durante o regime, já que nunca deixou de existir 
➢ Tudo que fosse contra a defesa da moral e dos bons costumes, estipulados 
pela ditadura militar, deveria ser censurado. Assim todos os setores eram 
controlados: Imprensa, mídia, arte, cultura e recreação 
➢ Foram estabelecidas diversas leis de segurança nacional, que abriram 
margens e fortificava o AI nº 5 
 
 No tópico Propaganda, temos a exaltação do Brasil, como um país que avança 
graças a política militar. Contudo, essa propaganda era negada pelos militares, 
mas era formada pelo jargão: “Motivar a vontade coletiva para o esforço nacional 
de desenvolvimento” 
➢ Apesar de Otávio Costa negar fazer propagandas para o governo, ele 
passava pequenos filmes na TV, que eram divididos em: “Natureza 
educativa e caráter ético-moral enaltecendo o governo da época” 
 
 Na conclusão do artigo, o autor destaca que os sistemas que compunha o 
aparato da ditadura militar não foram inventados no Regime Militar no Brasil, mas 
que foram reinventados, de tal maneira que foram até copiados fora do Brasil 
➢ Esse aparato não foi harmônico nem integrado, onde “os setores estavam 
que praticavam a tortura e o assassinato político estavam bastante cingidos 
aos DOIs e DOPIS.” Mas claro que os órgãos reinventados não estavam 
com completa atomização 
 “A anistia de 1979 foi recíproca, isto é, os torturadores também foram anistiados” 
 Durante a ditadura, além dos casos de perseguição, prisão, tortura, morte de 
militares e quadro organizados, praticados pela polícia política, milhares de 
pessoas foram espionadas, julgadas e prejudicadas pela “comunidade de 
informação” 
➢ Alguns órgãos permanecem hoje como por exemplo o SNI (Sistema 
Nacional de Informação), que atualmente é a ABIN (Agência Brasileiro DE 
Inteligência), sendo “ainda mal estruturada, não havendo mecanismo 
sociais de controle efetivo, através do congresso nacional, de suas 
atividades, e, de tempos em tempos, temos notícias de atividades escusas 
de espionagens no país”

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