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	Avaliação: CEL0467_AV_201407221876 » CULTURA BRASILEIRA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 201407221876 - ALESSANDRA NAZARETH MARIOTTI CONDE
	Professor:
	NADIA REGINA BARBOSA DA SILVA
	Turma: 9002/AA
	Nota da Prova: 8,0        Nota de Partic.: 2        Data: 23/06/2015 18:00:51
	
	 1a Questão (Ref.: 201407253161)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	A mão da limpeza ¿ O branco inventou que o negro / Quando não suja na entrada / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Que mentira danada, ê / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o negro penava, ê / Mesmo depois de abolida a escravidão / Negra é a mão / De quem faz a limpeza / Lavando a roupa encardida, esfregando o chão / Negra é a mão / É a mão da pureza / Negra é a vida consumida ao pé do fogão / Negra é a mão / Nos preparando a mesa / Limpando as manchas do mundo com água e sabão / Negra é a mão / De imaculada nobreza / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / Eta branco sujão / O texto da canção questiona o mito da democracia racial brasileira. Como tal mito pode se manifestar em nosso cotidiano?
		
	
Resposta: O conceito de democracia racial brasileira representa uma visão hipócrita, visto que ao negro não é dada uma real oportunidade de ascensão social, apenas lhe atribuindo funções subordinadas, perpetuando assim uma hierarquia preconceituosa que o coloca como inferior ao sujeito branco. Tal pode ser comprovado também, quando percebemos a perplexidade de tantos, diante da conquista de um negro ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, tendo em conta ser, ainda hoje, uma exceção à regra.
	
Gabarito: O mito da democracia racial provoca o chamado "racismo à brasileira", ou seja, o racismo disfarçado e nem sempre assumido com clareza.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201407290054)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	A mão da limpeza - O branco inventou que o negro / Quando não suja na entrada / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Que mentira danada, ê / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o negro penava, ê / Mesmo depois de abolida a escravidão / Negra é a mão / De quem faz a limpeza / Lavando a roupa encardida, esfregando o chão / Negra é a mão / É a mão da pureza / Negra é a vida consumida ao pé do fogão / Negra é a mão / Nos preparando a mesa / Limpando as manchas do mundo com água e sabão / Negra é a mão / De imaculada nobreza / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / Eta branco sujão / O texto da canção questiona o mito da democracia racial brasileira. Como tal mito pode se manifestar em nosso cotidiano?
		
	
Resposta: Índices comprovam que a grande massa colocada à margem da sociedade é composta, em sua maioria por negros, sendo-lhes atribuídos cargos subalternos, impossibilitando-lhes uma real oportunidade de ascensão social. A visão de que em nosso país exista uma democracia racial, é cínica e hipócrita, e o preconceito racial é velado, e muitas vezes citam-se frases como "tenho amigos negros", "minha empregada é negra", "trato muito bem o negro, que é síndico do meu prédio", como forma de justificar (na verdade mascarar) as desigualdades e pensamentos preconceituosos, racistas, que existem até os dias de hoje.
	
Gabarito: Resposta O mito da democracia racial provoca o chamado "racismo à brasileira", ou seja, o racismo disfarçado e nem sempre assumido com clareza.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201407509463)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Trata-se de uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais , como também estudar as causas de tais diferenças :
		
	 
	Relativismo
	
	Nacionalismo
	
	Antropocentrismo
	
	Etnocentrismo
	
	Humanismo
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201407259689)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sobre o conceito de CULTURA, é legítimo afirmar que:
		
	
	Encontra-se arraigado a uma visão de mundo teocêntrica, em nossos dias.
	
	Integra-se somente a uma visão de mundo refinada, excludente e oriunda da educação superior.
	
	Exige um conhecimento prévio de um repertório especializado, além de uma educação formal.
	 
	Pode ser concebido como todo processo de transformação da natureza pelo Homem.
	
	Opõe-se a contextos sem escolarização formal.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201407253124)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Se tivermos a oportunidade de testemunhar uma situação na qual os policiais revistam cidadãos negros, em busca de evidências de crime, podemos dizer que se trata:
		
	
	de um caso em que se verifica o cumprimento do dever.
	
	de um caso em que se percebe o abuso de poder.
	
	de um caso em que ocorre o racismo à brasileira.
	 
	de um caso cuja análise depende das circunstâncias.
	
	de um caso em que ocorre oportuna reação ao contexto.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201407334336)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Os conceitos de popular e o erudito são tomados como opostos. Tradicionalmente, esses termos são carregados de ideologias. Ao citar essas palavras em determinados contextos, já se revela a natureza do discurso. Trata-se de dois polos extremos de um pensamento dicotomizado, maniqueísta e tendencioso (...)
Segundo este texto as relações entre cultura Popular e Erudita são:
		
	 
	visões preconceituosas e etnocêntricas
	
	frutos da Filosofia Moderna.
	
	inexistentes, pois não há como conciliar o popular e o erudito.
	
	frutos de estudos linguísticos
	
	dependentes da Constituição do Pais onde se vive.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201407811389)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Etnia é uma expressão utilizada também de forma pejorativa, podendo revelar preconceito contra um determinado grupo racial, ou para mostrar pessoas excluídas, que são minoria. No Brasil, a expressão 'polaco', do polonês polak, de pole, campo, área rural, era usada no sentido pejorativo, porém, desde fins do século XIX "polaco" vem sendo substituído por 'polonês'."http://www.significados.com.br/etnia/
 
Com base no fragmento apresentado, podemos assinalar qual das respostas abaixo como corretas, tendo como base o conceito de etnia estudado em nossa aula?
 
 
		
	 
	Marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
 
 
	
	 Marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que não difere da visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
	
	 Marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade de um grupo específico, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
 
	
	 Marca as relações tensas por causa das diferenças, apenas, na cor da pele que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
 
	
	Marca as relações tensas por causa das diferenças, somente, nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeiaou asiática.
 
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201407471944)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
		
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	 
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201407253110)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Para responder à questão que se segue, leia com atenção o fragmento de texto transcrito a seguir.
Para entender o Brasil ¿ Gabriel, o Pensador:
"Eu não entendo o Brasil. Por mais que eu possa pensar sobre o Brasil ou até mesmo pensar que eu entendo o Brasil, eu continuo pensando que não entendo o Brasil. Pensando bem, eu acho que o Brasil também não se entende, se é que você me entende. Será que o Brasil me entende? Pelo menos, eu vou tentar ser menos complicado do que ele, porque eu é que daqui a pouco não entendo mais nada. Confesso que poderia ser mais estudioso e dedicado nessa tarefa de entender o que ninguém entende. Poderia ler Raízes do Brasil, Casa Grande & Senzala, ver todos os filmes do Glauber Rocha, analisar, discutir, anotar, pensar, pensar... Esse talvez fosse um ótimo caminho, mas mesmo assim não tenho certeza de que entenderia o bastante."(In AGUIAR, Luis Antonio (org.). Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001.)
 
Ao destacar as obras de interpretação do Brasil a que poderia ter recorrido para entender melhor o país, o autor coloca em destaque dois pensadores importantes da primeira metade do século XX. São eles:
 
		
	
	Gilberto Freyre e Gláuber Rocha.
	
	Paulo Freire e Sérgio Buarque de Holanda.
	 
	Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.
	
	Gláuber Rocha e Sérgio Buarque de Holanda.
	
	Gilberto Freyre e Chico Buarque de Holanda.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201407259776)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em seu livro A CASA E A RUA, Roberto Da Matta representa estes espaços como:
		
	
	Espaços de semelhança integral, o que marcaria o brasileiro como um sujeito consciente de sua identidade absoluta.
	 
	Espaços de atuação social, além de geográficos, identificando a rua como um espaço de quase anonimato e a casa como um espaço de intimidade.
	
	De modo idêntico, ao demonstrar que ambos são espaços geográficos, fora de qualquer demonstração de performances sociais.
	
	Espaços de agenciamento de poder pela manipulação da massa crítica nos quais viola-se a noção de subjetividade.
	
	De forma dessemelhante, a partir do momento que demonstra a casa como um espaço de violação e a rua como um espaço de preservação do sujeito.

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