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simulado cultura brasileira

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Prévia do material em texto

Disc.: CULTURA BRASILEIRA 
	2020.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 Atividade
Leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
a) A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns.
b) É a forma artística que põe os problemas que os estudos críticos e os conhecimentos de toda a ordem ajudam a expor e a interpretar.
c) A literatura é vista como um fato que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
V, V, V
F, V, V
V, V, F
F, V, F
		
	
		1.
		A disciplina de Cultura Brasileira pretende refletir sobre a complexidade da cultura e da identidade cultural; proporcionar o domínio razoável das questões fundamentais das principais linhas de interpretação da sociedade brasileira no século XX, identificando-as, inclusive, numa perspectiva histórico-sociológica.
Marque a alternativa que não está relacionada à importância do estudo dessa disciplina.
	
	
	
	Contribuirá para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo.
	
	
	Propiciar o conhecimento de matrizes fundadoras das explicações do Brasil.
	
	
	Não há relação entre a disciplina de Cultura Brasileira com as demais disciplinas do curso.
	
	
	Estimulará uma visão mais crítica da realidade e um compromisso ético de sua profissão.
	
	
	Permitir a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A  "Cultura Brasileira", como já pudemos perceber, tece uma rede complexa de conhecimentos, através da sociologia, da história, da política e da literatura, assim, é
uma disciplina que, por suas próprias características, envolve nossa formação profissional.
 Qual seria a razão?
	
	
	
	Através de processos educativos estaremos formando cidadãos críticos
	
	
	Conhecermos o passado e assim sermos mais cultos.
	
	
	Sabermos a razão de fazermos projeções para nossas atuações profissionais.
	
	
	Entendermos melhor o mercado financeiro Mundial
	
	
	Ela tem um retorno imediato em termos financeiros.
	
Explicação:
Vimos como o  conteúdo da disciplina Cultura Brasileira pode contribuir para  uma boa formação profissional,  ajudando a construir uma melhor compreensão do Brasil contemporâneo, assim como das noções de cidadania e, consequentemente, estimulando uma visão crítica da realidade e um compromisso ético com qualquer profissão. É válido ressaltar que, ao enfatizar uma consciência crítica, a disciplina, certamente proporcionará ao aluno uma maior solidez em sua formação; e solidez significa segurança, que é um fator determinante para a empregabilidade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Marque entre as alternativas abaixo aquela que não justifica a importância dos estudos dessa disciplina para a formação do aluno:
	
	
	
	Propiciar o conhecimento de matrizes fundadoras das explicações do Brasil
	
	
	Compreender o papel da cultura na construção da sociedade brasileira e de promoção do país no contexto mundial.
	
	
	Ter uma melhor compreensão do Brasil contemporâneo.
	
	
	Saber mais sobre a miscigenação do povo brasileiro, iniciada no século XIX, após a Independência.
	
	
	Permite a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os temas abordados por esta disciplina Cultura Brasileira, num sentido mais amplo,  sempre estão voltados para:
 
	
	
	
	As especificidades regionais
 
	
	
	A identidade individual de cada um
 
	
	
	Uma consciência histórico-cultural
 
	
	
	O conceito de Globalização
 
	
	
	O papel dos intelectuais
 
 
 
 
 
	
Explicação:
Os temas abordados pela disciplina sempre estão voltados para uma consciência histórico-cultural indispensável à construção do conhecimento e de um senso crítico, fundamentais à formação de qualquer profissional.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Marque a alternativa incorreta: Para compreender a CULTURA BRASILEIRA é necessário:
	
	
	
	Compreender os hábitos e as manifestações dos indivíduos brasileiros em sua diversidade
	
	
	Compreender as manifestações folclóricas e linguísticas de cada região brasileira
	
	
	Compreender a relação histórica e social brasileira
	
	
	Compreender a realidade brasileira objetivamente
	
	
	Compreender as produções artísticas brasileiras tais como a música, a literatura, o cinema, o artesanato e as artes plásticas, por exemplo
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A  "Cultura Brasileira", como já pudemos perceber ela tece uma rede complexa de conhecimentos, atrav és da sociologia, da história, da política e da literatura, assim, é
uma disciplina que por suas próprias características envolve nossa formação profissional Qual seria a razão?
	
	
	
	Através de processos educativos estaremos formando cidadãos críticos
	
	
	Conhecemos o passado e assim somos mais cultos.
	
	
	Entendemos melhor o mercado financeiro Mundial
	
	
	Ela tem um retorno imediato em termos financeiros.
	
	
	Sabemos porque fazemos projeções para nossas atuações profissionais.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a disciplina Cultura Brasileira é incorreto afirmar que:
	
	
	
	A partir dos anos 1930, deixaram de tentar responder quem eram os brasileiros e passaram a querer entender: o porquê de o Brasil ser pobre, qual a razão de seu atraso social, cultural e econômico.
	
	
	Tal conhecimento permite uma visão mais crítica da realidade não só brasileira, mas global
	
	
	Problematiza a identidade cultural brasileira, assim como, caracteriza a cultura e as identidades nacionais num contexto da Globalização e do Multiculturalismo
	
	
	Compreende a cultura como algo construído pelos indivíduos, na sua diversidade e sua relação com a história da humanidade
	
	
	O estudo dessa disciplina não ajuda na compreensão do Brasil contemporâneo e do conceito de cidadania.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os conceitos de Globalização e Multiculturalismo são trabalhados pelo conteúdo da disciplina, levando em conta:
 
 
	
	
	
	Os seus efeitos sobre a cultura
 
	
	
	O senso comum
 
	
	
	A matrizes fundadoras das explicações do Brasil.
 
 
 
 
 
	
	
	As interpretações da sociedade brasileira
 
	
	
	A formação profissional do aluno
 
	
Explicação:
São trabalhados, pelo conteúdo da disciplina,  quatro conceitos: Cultura e Identidade nacional brasileira, numa perspectiva histórica e Globalização e Multiculturalismo, levando em consideração seus efeitos sobre a cultura.
	
	
		Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
	
	
	
	Ordem e desordem
 
	
	
	Literatura e História
 
	
	
	Ordem e progresso
 
	
	
	Passado e presente
 
	
	
	Corrupção e desonestidade
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobreeste assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
		Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
	
	
	
	Renascimento e Iluminismo
	
	
	Renascimento e Barroco
	
	
	Iluminismo e Arcadismo
	
	
	Barroco e Arcadismo
	
	
	Iluminismo e Barroco
		
		Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
	
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
	
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	
		7.
		Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
	
	
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
		A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
	
	
	
	Mentalidade religiosa
	
	
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	
	Solução Política no século
	
	
	Saberes biológicos.
	Analise as proposições:
 
I - O Estudo da Cultura Brasileira permitir a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade;
 
II - O Estudo da Cultura Brasileira contribuiu para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo, de noções de cidadania e, consequentemente, ensejará uma visão mais crítica da realidade e um compromisso ético de sua profissão;
 
III - O Estudo da Cultura Brasileira contribui para a compreensão da complexidade da nossa cultura e da formação da identidade cultural.
 
Estão corretas:
  
		
	 
	 
I, II e III
 
	
	 
Apenas I
 
	 
	 
Apenas III
 
	
	 
Apenas I e II
 
	
	 
Apenas II
 
	Respondido em 26/08/2020 17:51:23
	
Explicação:
 
Como visto na aula 2, o Estudo da Cultura Brasileira permitir a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade; contribuiu para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo, de noções de cidadania e, consequentemente, ensejará uma visão mais crítica da realidade e um compromisso ético de sua profissão e também, para a compreensão da complexidade da nossa cultura e da formação da identidade cultural.
 
	
	
	 
	Marque a alternativa FALSA em relação à importância do estudo da cultura brasileira:
 
		
	
	Serve para evitar possíveis percepções preconceituosas em relação às minorias, como negros, índios, homossexuais, etc.  
 
	 
	Estudar cultura brasileira é importante para resgatar e preservar a tradição, mas em nada contribui para a compreensão de nossas identidades próprias, individuais.
 
	
	Explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, compreender suas relações e formar cidadãos do mundo.
 
 
 
	
	Reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional.
 
	
	Conhecer a enorme diversidade de pessoas, de raças, cores, línguas, hábitos, costumes e, principalmente, culturas diversificadas que habitam, o Brasil.
 
	Respondido em 26/08/2020 17:52:35
	
Explicação:
Estudar a cultura brasileira torna possível a construção da identidade individual e coletiva, pautada em valores que vão muito além dos divulgados pelos meios de comunicação de massa. O Brasil é um país tão grande e com uma enorme diversidade de pessoas, de raças, cores, línguas, hábitos, costumes e, principalmente, culturas diversificadas que todos deveríamos conhecer.  Um dos grandes desafios, que pode ser superado com o estudo da cultura brasileira, é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e a riqueza representada por essa diversidade que forma o patrimônio brasileiro. O conteúdo da disciplina serve, ainda, para evitar possíveis percepções preconceituosas em relação às minorias comoaos negros, índios, homossexuais, etc.
	
	
	Marque a alternativa que NÃO configura motivo pelo qual o conteúdo da disciplina Cultura Brasileira contribui para a formação do discente:
 
 
		
	
	Fornece noções de cidadania, fundamentais na formação de qualquer indivíduo.
 
	
	Compreender o Brasil numa perspectiva histórico-sociológica.
	 
	Estudar a cultura brasileira não significa, entretanto, tornar possível a construção da identidade individual.
 
	
	Melhor compreensão do Brasil contemporâneo
 
	
	Ajuda a construção de uma visão mais crítica da realidade, por parte do aluno.
 
	Respondido em 26/08/2020 17:53:12
	
Explicação:
Conhecer a cultura brasileira torna possível a construção da identidade individual do brasileiro, fornecendo noções de cidadania, fundamentais na formação de qualquer indivíduo que, por conseguinte, o ajudará a ter uma visão mais crítica e consciente, em relação à realidade. Além disso, o estudo dessa disciplina levará o aluno a compreender o Brasil numa perspectiva histórico-sociológica, perspectiva essa, fundamental para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo.
 
 
 
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	A Escola é uma instituição que está inserida em um contexto social, político e econômico. Assim, é importante compreender que as mudanças que ocorrem nas diversas esferas sociais, impulsionam o desenvolvimento de Políticas Públicas e mudanças educacionais. O Estado é responsável pelo desenvolvimento de Políticas Públicas (programas e ações) de âmbito Federal, Estadual ou Municipal que visem o bem coletivo. Neste sentido, é correto afirmar que:
		
	
	A educação é uma política pública social de responsabilidade exclusiva dos municípios.
	
	As políticas públicas sociais não são ações governamentais.
	
	O Estado pode ser considerado como o conjunto de instituições permanentes, como os órgãos legislativos que não tem uma relação com as ações do governo.
	 
	A educação é uma das políticas públicas sociais, assim determinadas pela Constituição Federal de 1988.
	
	Estão corretas as alternativas b e c.
	Respondido em 26/08/2020 17:53:56
	
Explicação:
A educação é uma das políticas públicas sociais, determinadas pela Constituição Federal de 1988.
	Os conceitos de Globalização e Multiculturalismo são trabalhados pelo conteúdo da disciplina, levando em conta:
 
 
		
	 
	Os seus efeitos sobre a cultura
 
	
	A matrizes fundadoras das explicações do Brasil.
 
 
 
 
 
	
	As interpretações da sociedade brasileira
 
	
	O senso comum
 
	
	A formação profissional do aluno
 
	Respondido em 26/08/2020 17:54:22
	
Explicação:
São trabalhados, pelo conteúdo da disciplina,  quatro conceitos: Cultura e Identidade nacional brasileira, numa perspectiva histórica e Globalização e Multiculturalismo, levando em consideração seus efeitos sobre a cultura.
	
	
	 
	Marque a alternativa incorreta: Para compreender a CULTURA BRASILEIRA é necessário:
		
	
	Compreender as produções artísticas brasileiras tais como a música, a literatura, o cinema, o artesanato e as artes plásticas, por exemplo
	
	Compreender os hábitos e as manifestações dos indivíduos brasileiros em sua diversidade
	
	Compreender a relação histórica e social brasileira
	 
	Compreender a realidade brasileira objetivamente
	
	Compreender as manifestações folclóricas e linguísticas de cada região brasileira
	A  "Cultura Brasileira", como já pudemos perceber ela tece uma rede complexa de conhecimentos, atrav és da sociologia, da história, da política e da literatura, assim, é
uma disciplina que por suas próprias características envolve nossa formação profissional Qual seria a razão?
		
	
	Conhecemos o passado e assim somos mais cultos.
	
	Ela tem um retorno imediato em termos financeiros.
	
	Entendemos melhor o mercado financeiro Mundial
	
	Sabemos porque fazemos projeções para nossas atuações profissionais.
	 
	Através de processos educativos estaremos formando cidadãos críticos
	
	
		A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
	
	
	
	Histórico e cultural
 
	
	
	Histórico e social
	
	
	Cultural e social
	
	
	Artístico e visual
 
	
	
	Social e artístico
 
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
		Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas:
 
	
	
	
	Desconexas.
	
	
	Complementares
 
	
	
	Subordinadas
 
	
	
	Totalmente independentes
	
	
	Determinantes
	
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
		Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos.Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
	
	
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
		Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
	
	
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
		A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
	
	
	
	O social e o histórico
 
	
	
	A estética e o fator social
 
	
	
	A história e a sociologia
 
	
	
	A realidade e a história
 
	
	
	A ficção e a estética
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
		A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX. Assim, fábula de três raças surgiu ainda no Brasil Império (século XIX), entre os pesquisadores naturalistas e ganhou a adesão de cronistas e escritores.
A partir de quais pressupostos tal lenda foi elaborada?
	
	
	
	Mentalidade religiosa
	
	
	Mistura de saberes biológicos e sociais
	
	
	Pesquisas avançadas de DNA
	
	
	Solução Política no século
	
	
	Saberes biológicos.
		Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
	
	
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	
	
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
		O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
	
	
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	
	
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	
	O processo português de colonização
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
		Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
	
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, quese faz diante de um fundamento prático histórico.
	
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
		Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
	
	
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	
	
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.
		 Homenagem ao malandro ¿ Chico Buarque de Holanda
 
Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central.
Por meio de uma análise mais detida da canção, percebemos que há diferentes tipos de malandros. Dentre os que estão relacionados nas opções abaixo, o único que não faz sentido é:
	
	
	
	o homem do povo ¿ ¿malandro pra valer¿ que ¿mora lá longe e chacoalha num trem da Central".
	
	
	o funcionário assalariado ¿ ¿malandro regular, profissional¿.
	
	
	o candidato corrupto ¿ ¿malandro candidato a malandro federal¿.
	
	
	o empresário que prospera por meio de golpes ¿ ¿malandro com contrato, gravata e capital".
	
	
	o administrador público desonesto ¿ ¿malandro com aparato de malandro oficial¿.
		
		Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
	
	
	
	É parte constitutiva da civilização
 
	
	
	Tem uma relação indireta com a história
 
	
	
	Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
 
	
	
	Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.
	
	
	Foi muito importante na formação cultural brasileira
	
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
		A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
	
	
	
	À literatura brasileira
	
	
	À miscigenação
	
	
	À ocidentalização
 
	
	
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
	
	À latinidade
 
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
			Leia o texto e reflita para responder ao que se propõe:
A mão da limpeza ¿ O branco inventou que o negro / Quando não suja na entrada / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Que mentira danada, ê / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o negro penava, ê / Mesmo depois de abolida a escravidão / Negra é a mão / De quem faz a limpeza / Lavando a roupa encardida, esfregando o chão / Negra é a mão / É a mão da pureza / Negra é a vida consumida ao pé do fogão / Negra é a mão / Nos preparando a mesa / Limpando as manchas do mundo com água e sabão / Negra é a mão / De imaculada nobreza / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / Eta branco sujão /
Sobre o texto é correto afirmar que:
 
	
	
	
	O texto da canção questiona o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção enfatiza a igualdade racial presente na sociedade brasileira.
	
	
	O texto da canção analisa cientificamente o mito da democracia racial.
	
	
	O texto da canção analisa de maneira positiva o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção defende o mito da democracia racial brasileira.
			Leia o texto e reflita para responder ao que se propõe:
A mão da limpeza ¿ O branco inventou que o negro / Quando não suja na entrada / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Que mentira danada, ê / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o negro penava, ê / Mesmo depois de abolida a escravidão / Negra é a mão / De quem faz a limpeza / Lavando a roupa encardida, esfregando o chão /Negra é a mão / É a mão da pureza / Negra é a vida consumida ao pé do fogão / Negra é a mão / Nos preparando a mesa / Limpando as manchas do mundo com água e sabão / Negra é a mão / De imaculada nobreza / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / Eta branco sujão /
Sobre o texto é correto afirmar que:
 
	
	
	
	O texto da canção questiona o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção enfatiza a igualdade racial presente na sociedade brasileira.
	
	
	O texto da canção analisa cientificamente o mito da democracia racial.
	
	
	O texto da canção analisa de maneira positiva o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção defende o mito da democracia racial brasileira.
			Leia o texto e reflita para responder ao que se propõe:
A mão da limpeza ¿ O branco inventou que o negro / Quando não suja na entrada / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Vai sujar na saída, ê / Imagina só / Que mentira danada, ê / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o negro penava, ê / Mesmo depois de abolida a escravidão / Negra é a mão / De quem faz a limpeza / Lavando a roupa encardida, esfregando o chão / Negra é a mão / É a mão da pureza / Negra é a vida consumida ao pé do fogão / Negra é a mão / Nos preparando a mesa / Limpando as manchas do mundo com água e sabão / Negra é a mão / De imaculada nobreza / Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando / O que o branco sujava, ê / Imagina só / O que o branco sujava, ê / Imagina só / Eta branco sujão /
Sobre o texto é correto afirmar que:
 
	
	
	
	O texto da canção questiona o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção enfatiza a igualdade racial presente na sociedade brasileira.
	
	
	O texto da canção analisa cientificamente o mito da democracia racial.
	
	
	O texto da canção analisa de maneira positiva o mito da democracia racial brasileira.
	
	
	O texto da canção defende o mito da democracia racial brasileira.
		Entre as interpretações do Brasil, temos uma obra de referência no que tange à identidade cultural brasileira, em que o autor examina as relações de convivência e influência que sobredeterminaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros. Essa obra e seu autor são:
 
 
	
	
	
	Os sertões, de Euclides da Cunha
 
	
	
	Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Júnior
 
	
	
	Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre
	
	
	Macunaíma, de Mário de Andrade
 
	
	
	Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda
 
	
Explicação:
Entre as tentativas de interpretar o Brasil, temos a obra publicada em 1933, Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, uma obra de referência no que tange à identidade cultural brasileira, em que o autor examina as relações de convivência e influência que sobredeterminaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
		"Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio. E outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljôfar, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. E com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar." ( Carta de Pero Vaz de Caminha).
 
    Um dos aspectos que mais chamam a atenção de Pero Vaz de Caminha é o fato de os índios brasileiros não vestirem roupas. Acerca disso, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Tratava-se de uma característica da cultura local, tendo causado estranheza nos portugueses.
	
	
	O processo de colonização europeia no Brasil acarretaria uma mudança nas culturas indígenas, que adotam hábitos europeus, notadamente o de se vestirem.
	
	
	O fato de andarem nus representa, mais do que uma simples diferença de cultura, uma nítida superioridade para os indígenas, pelo fato de estarem mais adaptados ao clima tropical.
	
	
	Era um hábito que contrariava toda a moral católica que norteava as atitudes dos navegadores lusitanos.
	
	
	A atitude do escrivão decorre do espanto decorrente da diferença entre as duas culturas, entretanto não temos base científica para afirmar que uma delas seja superior à outra.
		A respeito da formação étnica do povo brasileiro, marque a alternativa INCORRETA:
 
	
	
	
	O conceito nação é construído ao longo do tempo de acordo com as representações, nessa cultura nacional, de sua nacionalidade
	
	
	O imaginário nacional instaura uma igualdade entre seus membros, que se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais deixam de existir.
	
	
	Os vários grupos étnicos, classes sociais e gêneros que constituem a nação são representados como pertencentes à mesma identidade nacional, suprimindo as múltiplas identidades culturais que perpassam os seus membros.
	
	
	A ideia de 'nação' age como um dispositivo discursivo que apazigua elementos diversos em uma aparente unidade.
	
	
	Não há nação sem identidade nacional, porém, tal identidade é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
	
		Leia o texto a seguir e marque a alternativa coerente em relação ao pensamento de Darcy Ribeiro:  
"Nos Estados Unidos as pessoas iam para o Oeste (o que corresponderia no Brasil a Goiás, Mato Grosso). Elas iam porque sabiam que se construíssem uma casa, fizessem uma roça ganhavam o direito de demarcar uma fazenda de 30 hectares. Aqui isto nunca deu certo porque um pequeno grupo monopolizou a terra, obrigou o povo a sair das fazendas. Eles não dividiam e sim expulsavam. Não é que eles usem a terra. Eles não usam dez por cento da terra que existe, mas expulsaram. E essa gente que foi expulsa vem viver uma vida miserável na cidade".
(RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro)
	
	
	
	O antropólogo Darcy Ribeiro aplaude a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos ao expulsar o homem do campo para a metrópole, impulsionaram a reforma agrária
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos ao expulsar o homem do campo para a metrópole, aceleraram o êxodo rural
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro compreende a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos ao expulsar o homem do campo para a cidade, desenvolveram a indústria e o comércio.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos ao expulsar o homem do campo para a metrópole, prejudicaram a produção agrícola.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro denuncia a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos, ao expulsar o homem do campo para a cidade, bloquearam o desenvolvimento da agricultura.
		Como a obra de Gilberto Freire ajudou na interpretação da sociedade brasileira. Que interpretação é essa?
I - A obra de Freire desloca a questão de raça e traz a questão da heterogeneidade de culturas, com uma visão positiva. As formações a partir de etnias diferenciadas gerando uma cultura única, mais forte, enriquecida pela miscigenação.
II - Casa-grande & senzala, de Gilberto Freyre, consolidou na cultura nacional a valorização da mestiçagem racial como um dos mais sólidos fundamentos da sociedade brasileira.
III - Para Freire, a mestiçagem entre brancos, negrose indígenas resultava em "um produto desequilibrado e de frágil resistência física e moral", caracterizado pela indolência, pela suscetibilidade a patologias diversas e pela tendência à criminalidade.
Qual a opção correta?
	
	
	
	I, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	 I e II, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
Explicação:
Então, a obra do Gilberto Freire é inovadora, pois desloca essa questão da raça e traz a questão da heterogeneidade  de culturas, de formações étnicas diferenciadas de uma forma positiva a formação de uma cultura  única, ou seja, a miscigenação era vista por ele como algo positivo, a soma de culturas enrique, fortalece a nova cultura e não negativa como outros cientistas viam na época.
		No que consiste a mercantilização da etnia? Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A supervalorização de uma tradição em detrimento de todas as demais
	
	
	A transmissão das lutas de UFC entre pessoas de raças diferentes
	
	
	A compra de pele humana, órgãos e ossos no mercado negro
	
	
	A venda de índios no mercado internacional
	
	
	Processo no qual as distintas culturas, consideradas exóticas, são tornadas objeto de consumo
		Leia o texto e assinale a única opção correta:
 
O território brasileiro era habitação de milhares de povos indígenas, como os grupos tupi, entre outros, antes da chegada dos portugueses. Com advento da colonização, a maior parte da população indígena foi aniquilada, restando, atualmente, apenas alguns milhares de indivíduos. Já os negros africanos, principalmente os grupos bantos e sudaneses, foram trazidos como escravos para trabalhar na agricultura da cana-de-açúcar e do café e na mineração do ouro e dos diamantes.
 
O texto acima se refere e deve ser apontado como uma referência direta às:
 
	
	
	
	As Bases da miscigenação e ao conceito de cultura e etnia.
	
	
	As Bases da miscigenação e ao conceito de cultura.
 
	
	
	As Bases da miscigenação e do sincretismo da sociedade brasileira.
 
	
	
	As Bases da miscigenação e ao conceito de etnia.
 
	
	
	As Bases da miscigenação e ao conceito de raça.
 
		¿Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio. E outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljôfar, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. E com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar.¿ ( Carta de Pero Vaz de Caminha).
 
       No fragmento acima, o escrivão da frota de Cabral se ocupa de um dos temas centrais de sua carta: os índios. Tendo em vista o conceito de ¿cultura¿ com que trabalhamos nos dias de hoje, pode-se dizer que o texto de Caminha:
	
	
	
	demonstra, com clareza, a superioridade cultural dos portugueses, em relação aos índios, já que estes últimos nem sequer possuíam escrita.
	
	
	demonstra uma nítida arrogância, uma vez que os portugueses se consideravam superiores.
	
	
	demonstra uma tentativa de entendimentos, por parte dos portugueses, acerca de aspectos da cultura indígena.
	
	
	demonstra um nítido estranhamento, uma vez que Caminha nada conhecia acerca da cultura indígena.
	
	
	demonstra um relativo estranhamento, tendo em vista que os portugueses já tinham um bom conhecimento acerca dos mares e de povos distantes.
		¿Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas. Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio. E outro lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas que querem parecer de aljôfar, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza. E com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar.¿ ( Carta de Pero Vaz de Caminha).
 
   Um dos aspectos mais curiosos do fragmento citado é que, por duas vezes, Caminha assinala uma causa natural ¿ o mar ¿ para justificar o fato de não ter compreendido o que diziam os índios. Sabemos que a barreira lingüística é um dos aspectos centrais a dificultar o diálogo entre povos diferentes. A respeito disso, podemos dizer que:
	
	
	
	a língua é a principal manifestação da cultura de um povo, de tal modo que cada nação possui um idioma, nos dias de hoje.
	
	
	a língua constitui um sério entrave ao debate multicultural, pois perturba a circulação de idéias no mundo de hoje.
	
	
	a língua representa a única esperança de um povo garantir a continuidade de sua cultura, unida pelo código linguístico compartilhado.
	
	
	a língua é um fator acessório como manifestação de cultura, uma vez que nos dias de hoje a tecnologia permite a tradução automática de qualquer tipo de texto
	
	
	a língua é um dos aspectos centrais, mas não responde sozinha pela complexidade presente em qualquer cultura humana.
		A heterogeneidade presente na formação étnica, cultural e social da população brasileira se deve ao processo de:
	
	
	
	pluralidade
	
	
	globalização
	
	
	cultura de massa
	
	
	miscigenação
	
	
	multiculturalismo
		Em meados do século XIX, o Brasil aparecia descrito, sobretudo nas obras dos cientistas estrangeiros, como um grande laboratório racial, degenerado em função da mistura extremada. Tratava-se de, mais uma vez, reconhecer na miscigenação certa singularidade, mas uma singularidade negativa, uma mácula a comprometer o futuro, um sinal máximo de nossa degeneração.
Sobre a miscigenação no processo de formação do povo brasileiro é incorreto afirmar:
	
	
	
	A mestiçagem surgia como uma grande incógnita, num contexto de uma ambiguidade instaurada, bem no meio do mito otimista das três raças.
	
	
	A aura romântica do mito das três raças nascia cultuada, quando os índios e, sobretudo, os negros começavam a ser considerados como capazes de chegar à civilização.
	
	
	Alguns intelectuais do século XIX pregavam que graças a esse processo de redução étnica é lógico supor que, na entrada do novo século, os mestiços terão desaparecido no Brasil, fato que coincidirá com a extinção da raça negra entre nós.
	
	
	De um lado, a miscigenação representava a difamação, mas, de outro, não deixava de singularizar e transformar o Brasil em alvo preferido da curiosidade alheia.
	
	
	A história brasileira é apreendida em termos deterministas, clima e raça explicando a natureza indolente do brasileiro, a frieza das elites dirigentes, o nervosismo e a sexualidade dos mulatos.
		A construção da identidade Brasileira está relacionada à formação de processos histórico-culturais. São formas de vida, de pensamento, de ação produtiva, de concepção religiosa, de mentalidade de uma coletividade que se cristalizam em um determinado momento.
Identifique o período histórico que corresponde a este processo de cristalização:
 
	
	
	
	Período de colonização portuguesa.
	
	
	A partir de 1822, com a Independência do Brasil
	
	
	Na Invasão Francesa no século XVI.
	
	
	O período da Ocupação Holandesa no século XVII.
	
	
	descoberta do Brasil em 1500
		O transporte dos escravos saídos da África era realizado pelos navios negreiros. Os negros eram colocados nos porões destes navios, onde o espaço era pouco, o ambiente escuro e o calor insuportável.Além disso, a água era suja e o alimento insuficiente para todos. Em Angola, esses navios eram chamados de:
	
	
	
	esperança
	
	
	sudaneses
	
	
	tumbeiros
	
	
	Luanda
	
	
	caravelas
			Nos Estados Unidos e na África do Sul, durante muitos anos, a segregação racial chegou a ser oficializada em lei.
O fato de jamais termos tido uma legislação semelhante é suficiente para destacarmos que somos um país livre de preconceito racial/étnico?
	
	
	
	Não, porque, da mesma forma como ocorreu nos EUA, o racismo sempre foi muito evidente nas estruturas sociais e nas práticas cotidianas dos brasileiros.
	
	
	Sim, porque o racismo no Brasil sempre foi visto como algo recriminável e que deveria ser combatido.
	
	
	Sim, porque no Brasil não há discriminação racial, conforme determina a legislação vigente e revelam as atitudes da população.
	
	
	Não, porque nosso racismo se desenvolveu de maneira diversa, disfarçando-se em discursos e atitudes ambíguas.
	
	
	Sim, porque o racismo deixou de estar presente nos discursos e nas práticas cotidianas a partir da abolição.
		Sobre os termos "raça" e "etnia", pode-se afirmar que:
	
	
	
	O conceito de raça abrange as preferências sociais e as condições físicas. Já o conceito de ETNIA circunscreve-se a critérios genéticos puros.
	
	
	O conceito de RAÇA não se sustenta biologicamente; já o conceito de ETNIA pauta-se, principalmente, em elementos sociais e culturais.
	
	
	São sinônimos, pois ambos referem-se a uma percepção relativa sobre a aparência física e os padrões culturais de grupos sociais distintos.
	
	
	Ambos são incorretos, já que não consideram a alteridade de grupos sociais distintos e pautam-se em um olhar preconceituoso e excludente.
	
	
	Ambos defendem critérios associados aos padrões de análise propostos pelas teorias pseudo-científicas da segunda metade do século XIX.
		O Brasil passou por dois momentos históricos de miscigenação étnica, cultural e social. Foram eles:
	
	
	
	O descobrimento e a colonização
	
	
	A colonização e a independência
	
	
	A independência e a industrialização
	
	
	A colonização e a industrialização
	
	
	O descobrimento e a independência
	
Explicação:
Entre os séculos XVI e XVIII, consolidou-se a formação do povo brasileiro, com o entrecruzamento de índios, portugueses e africanos. Quando começou um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da colônia, por volta de 1530, iniciou-se o processo de imigração, acentuado a partir de 1534, momento em que o território foi dividido em capitanias hereditárias. Tratava-se de um movimento colonizador e povoador, ao mesmo tempo. Esse fato contribuiu para formar a população que se tornaria brasileira, num processo de miscigenação que envolvia portugueses, índios e negros africanos. 
Na primeira metade do século XX, período que começa a industrialização no Brasil, uma nova onda de imigração aconteceu no país. Pelo menos quatro milhões de imigrantes desembarcaram no território brasileiro. Grande parte deles era imigrantes europeus, de várias nacionalidades; mas houve também os asiáticos, entre eles os japoneses, sírios e libaneses. Esses imigrantes se juntaram aos brasileiros, intensificando a miscigenação desse povo. Além da introdução de novas técnicas,  esses povos muito contribuíram para o processo de industrialização do Brasil, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste. 
		A democracia racial:
	
	
	
	É um mito desenvolvido, privilegiadamente, pelo pensamento de Gilberto Freyre, que destacava a configuração diferenciada das relações raciais no Brasil, em comparação a outros países.
	
	
	É o resultado de um processo de colonização violento, mas que frutificou em uma sociedade híbrida e harmônica, e, por isto, livre de preconceitos.
	
	
	É um processo amplamente alcançado em vários países do mundo e que, a partir do século XX, passou a ser implantado no Brasil.
	
	
	Deriva do mito desenvolvido por José de Alencar, em seus romances indianistas, e atualmente alcança a realidade brasileira
	
	
	É uma realidade nacional, como fora anunciado por Gilberto Freire, e faz do Brasil um país de respeito absoluto e irrestrito aos costumes e às tradições diversas, como anunciado pelo autor.
		A respeito da formação étnica do povo brasileiro, marque a alternativa INCORRETA:
 
	
	
	
	A ideia de ¿nação¿ age como um dispositivo discursivo que apazigua elementos diversos em uma aparente unidade.
	
	
	O imaginário nacional instaura uma igualdade entre seus membros, que se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais deixam de existir.
	
	
	O conceito nação é construído ao longo do tempo de acordo com as representações, nessa cultura nacional, de sua nacionalidade
	
	
	Os vários grupos étnicos, classes sociais e gêneros que constituem a nação são representados como pertencentes à mesma identidade nacional, suprimindo as múltiplas identidades culturais que perpassam os seus membros.
	
	
	Não há nação sem identidade nacional, porém, tal identidade é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
		
		O conceito de luso-tropicalismo:
	
	
	
	Emerge na obra de Gilberto Freyre e faz uma crítica feroz à miscigenação racial e cultural derivada do choque entre os ameríndios e os portugueses.
	
	
	Surge na década de 60, como resultado de experimentações na área da música e da poesia, no eixo Rio de Janeiro - São Paulo, e tem como nome mais expressivo Caetano Veloso.
	
	
	Foi cunhado por Gilberto Freyre e discute as possíveis interações entre a cultura portuguesa e a sua adaptação às vivências em regiões tropicais.
	
	
	Aborda a adaptação da poesia portuguesa à estética brasileira, entre as décadas de 50 e 60, momento em que esteve em evidência no contexto acadêmico.
	
	
	Diz rspeito ao encontro e à transformação da intelectualidade europeia, frente à nova safra de interpretações sobre o processo de colonização surgidas na década de 40.
		No século XVI, as miscigenações raciais no Brasi deram origem a três tipos fundamentais de mestiços. De acordo com o exposto, assinale a altermativa correta.
	
	
	
	tupi, caraíbas, tapuias
	
	
	caboclo, mulato, cafuzo
	
	
	nenhuma das respostas acima
	
	
	índio, negro, tupi
	
	
	nuruaques, caciques, negro
		Apontar nas opções abaixo a única que não caracteriza a doutrina do luso-tropicalismo:
	
	
	
	Exalta a contribuição africana, ameríndia e oriental para a civilização luso-tropical.
	
	
	A doutrina do luso-tropicalismo (cujas raízes remontam a Casa-grande & senzala, de 1933), foi defendida por Gilberto Freyre.
	
	
	Embora construído no quadro histórico do colonialismo, e tendo servido como argumento ao regime português para legitimar a permanência de Portugal no ultramar, o luso-tropicalismo não assegurou a sua 'sobrevivência' ao impor-se num plano 'extra-colonial'.
	
	
	Afirma que os laços afetivos e culturais que unem os portugueses e os luso-descendentes uns aos outros, não anulam as diferenças regionais.
	
	
	Trata-se de um estudo sistemático de todo um complexo de adaptações do português ao trópico.
	
Explicação:
Luso-tropicalismo é uma tese desenvolvida por Gilberto Freyre, nos anos 30, do século passado, acerca da relação dentre Portugal e os trópicos. Em síntese, o luso-tropicalismo aponta a  capacidade de adaptação dos portugueses aos trópicos, não por interesse político ou econômico, mas por empatia inata e criadora. A aptidão do português para se relacionar com as terras e gentes tropicais resultaria da sua própria origem étnica híbrida, da sua bi-continentalidade, em função do longo contato com mouros e judeus na Península Ibérica, nos primeiros séculos da nação portuguesa, que mistura-se àqueles povos, do ponto de vista da miscigenação e da interpenetração das culturas entre si.
No Brasil, sobre o convívio com os índios e os negros, e particularmente na miscigenação, diz Freyre que “nenhum povo colonizador, dos modernos, excedeu ou sequer igualou osportugueses”. Estes estariam preparados para essa convivência íntima com outros povos devido ao seu passado, como já citamos,  de estreitas relações sociais e sexuais com os povos invasores ou vizinhos da Península Ibérica, especialmente com os árabes, afirma Gilberto Freyre. O estudo sistemático e complexo, que resultou no conceito de luso-tropicalismo, exalta a contribuição africana, indígena e oriental para a civilização luso-tropical, concluindo, entretanto, que os laços afetivos e culturais que unem os portugueses e os luso-descendentes uns aos outros, não anulam as diferenças regionais. Por fim, não é válido dizer, portanto que tal conceito serviu de argumento ao regime português para legitimar a permanência de Portugal no ultramar, também nã é verdade que o luso-tropicalismo não assegurou a sua 'sobrevivência' ao impor-se num plano 'extra-colonial', pelo contrátrio, ele permitiu a miscigenação.
		Leia o fragmento de texto a seguir e marque a alternativa mais coerente com o pensamento de Darcy Ribeiro:
"Muito sabido esse D. João VI. Descrevem-no como um bestão que andava numa carroça, comendo frango com as mãos e jogando os ossos para o lado... Ele é descrito popularmente como uma besta, mas não tem nada de besta. Enquanto os reis de Espanha ficavam querendo pedir perdão a Napoleão para continuar mandando, ele viu que o bom era o Brasil, não era Portugal. Ele largou aquela velharia e veio para cá, abriu os portos e começou a organizar o país. Trouxe 18 mil pessoas. Essa trasladação trouxe pra cá toda uma classe dominante já feita, muitos deles com cursos universitários em Coimbra. É essa gente que organiza o país."
(RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro)
	
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro concorda com a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro constrói a imagem histórica do monarca D. João VI.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro ironiza a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão.
	
	
	Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro desmistifica a imagem histórica do monarca D. João VI, que se instaurara no imaginário popular como um soberano idiota e glutão.
		Escritor renomado, publicou obra onde examinou as relações de convivência entre negros e senhores de engenho no Brasil :
	
	
	
	Graciliano Ramos - Vidas Secas.
	
	
	Euclydes da Cunha - Os Sertões.
	
	
	Caio Prado Júnior - Formação do Brasil Contemporâneo.
	
	
	Gilberto Freyre - Casa Grande & Senzala.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda - Raízes do Brasil .
		Em estudo feito sobre São Paulo, no início da década de 1950, os sociólogos Roger Bastide e Florestan Fernandes identificaram barreiras de caráter racial que perpassavam mais ou menos com intensidade todas as classes sociais, e descobriram formas de discriminação impostas aos indivíduos de cor, negros e mulatos, em locais como a escola e o trabalho, que impediriam sua ascensão social. Pode-se afirmar que tal fato, infelizmente, existe, ainda que velado, até hoje na sociedade brasileira.
Sobre o processo de formação do povo brasileiro é incorreto afirmar:
	
	
	
	Para alguns intelectuais brasileiros do século XIX a mestiçagem seria, então, um entrave aos anseios progressistas da nação que pretendia desempenhar seu papel no mundo civilizado.
	
	
	Para se falar da formação étnica de um povo, é necessário diferenciar o conceito de ¿etnia¿ do conceito de ¿raça¿, pois a mestiçagem, no primeiro momento, foi uma marca racial.
	
	
	A sociedade brasileira se identifica com o traço multiétnico e cultural que lhe é constitutivo, e sempre conviveu com este traço de forma harmoniosa.
	
	
	A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX.
	
	
	Os vários grupos étnicos, classes sociais e gêneros que constituem a sociedade brasileira são representados como pertencentes à mesma identidade nacional, suprimindo as múltiplas identidades culturais que perpassam os membros de uma nação.
		O termo marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
O texto acima refere-se ao conceito de:
 
	
	
	
	Miscigenação
 
	
	
	Etnia
	
	
	Identidade cultural
 
	
	
	Raça
	
	
	Diversidade cultural
 
	
Explicação:
A noção de etnia marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática. O termo étnico é fundamental para demarcar que indivíduo pode ter a mesma cor da pele que o outro, o mesmo tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes.
		Para se falar da formação étnica de um povo, é necessário que comecemos por diferenciar o conceito de "etnia" do conceito de  "raça". Sobre o conceito de ETNIA é correto afirmar:
 I  -  O conceito é uma construção social forjada nas tensas relações entre brancos, negros e indígenas.
 II - Não tinha relação com o conceito biológico cunhado no século XIX e que hoje está superado.
III - O termo marca as relações tensas por causa das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
A partir das afirmações, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Somente a afirmação III é verdadeira.
	
	
	Somente as afirmações I e II são verdadeiras.
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma afirmação é verdadeira.
	
	
	Somente a afirmação I é verdadeira.
	
Explicação:
O conceito de raça, e não de etnia, é uma construção social forjada nas tensas relações entre brancos, negros e indígenas, e que tal conceito, ou seja, o de raça, muitas vezes simulado como harmonioso, não tinha relação com o conceito biológico de raça cunhado no século XIX, e que hoje está superado. Por outro lado, também vimos, que o conceito de ETNIA marca as relações tensas por contas das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática. O termo étnico é fundamental para ressaltar que um indivíduo pode ter a mesma cor da pele que o outro, o mesmo tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes.
Assim sendo, as demais alternativas estão incorretas, apenas a alternativa III é verdadeira, pois o conceito de ETNIA marca as relações tensas por contas das diferenças na cor da pele e nos traços fisionômicos que caracterizam a raiz cultural plantada na ancestralidade dos mais diversos grupos, que difere em visão de mundo, valores e princípios de origem indígena, europeia ou asiática.
		Conforme as considerações de Sérgio Buarque de Holanda, quando aportaram na Ilha de Vera Cruz os colonizadores portugueses já possuíam o sangue miscigenado em razão da ocupação árabe de origem mouro-marroquina; entretanto, em Raízes do Brasil, o historiador faz parecer que o preconceito com negros era bem maior do que com os silvícolas ameríndios no período colonial.  A partir desta assertiva, afirma-se que...
	
	
	
	os colonizadoresportugueses, por conveniência política e financeira, menosprezavam os escravos com defeito de cor
	
	
	os colonizadores portugueses, por decisões de âmbito moral, menosprezavam as raças africanas
	
	
	os colonizadores portuguesa, por princípios morais, rejeitavam os árabes e os africanos.
	
	
	os colonizadores portugueses, por ódio e vergonha, renegavam a herança étnica dos mouros árabes
	
	
	os colonizadores portugueses, por catecismo e religião, renegavam a herança étnica dos mouros árabes
		A respeito da formação étnica do povo brasileiro, marque verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmações abaixo:
 
(f ) Ao longo da história da cultura brasileira, a heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) do Brasil nunca causou polêmica entre nossos intelectuais e ideólogos.
 
( v) A fábula de três raças surge ainda no Brasil Império, entre os pesquisadores naturalistas, e ganha a adesão de cronistas e escritores, em meio às teorias da época que reuniam os saberes biológicos com os sociais.
 
( f) Para alguns intelectuais brasileiros do século XIX, a mestiçagem seria algo de positivo aos anseios progressistas da nação que pretendia desempenhar seu papel no mundo civilizado.
 
( v) Na prática, o Brasil branco e europeizado, mais tarde branco e americanizado, não soube como fazer com a diversidade cultural que a nossa formação configurou.
 
A alternativa correta é:
 
	
	
	
	F, F, F, F
	
	
	V, V, V, V
	
	
	V, F, V, F
	
	
	F, V, V, F
	
	
	F, V, F, V
		O fato de um negro como Gilberto Gil ter chegado ao cargo de ministro de estado indica que
	
	
	
	No Brasil, somente o futebol e a música permitem a ascensão social dos negros uma vez que esses talentos são mais desenvolvidos entre afro-descendentes.
	
	
	O Brasil é uma sociedade contraditória e o fenômeno Gil não esconde a realidade de que são relativamente pequenas as chances de ascensão social para um indivíduo afro-descendente.
	
	
	O Brasil, após o centenário da libertação dos escravos, entrou num círculo virtuoso de superação do passado de exploração e humilhação de brancos sobre negros.
	
	
	Brasil ainda vive preso ao passado, de tal forma que não existe a menor chance de ascensão social para um indivíduo afro-descendente, a não ser que ele seja músico ou atleta.
	
	
	Como somos todos mestiços, o debate sobre o racismo é coisa do passado, em grande parte devido ao sucesso das medidas de ação afirmativa do governo
		Para entender o Brasil ¿ Gabriel, o Pensador:
 "Eu não entendo o Brasil. /.../Ah, como seria bom se tivessem me ensinado a História do Brasil e as histórias e estórias de Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Antônio Conselheiro e tantas outras! Quem me dera ter aprendido sobre as ditaduras, golpes e contragolpes, algumas noções básicas sobre política, e quem sabe até economia, desde pequeno, em vez de decorar um monte de datas e nomes de capitanias hereditárias... Sempre passei de ano direto, entre os melhores da classe, mas agora eu entendo que na verdade não entendia nada e não entendo até hoje. Não sei se sou ignorante por falta de estudo e informação ou excesso de mau estudo e má informação.  (In AGUIAR, Luis Antonio (org.). Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001.)
É correto afirmar, de acordo com o que diz o autor:
	
	
	
	As aulas de história são úteis, ainda que possam ser aperfeiçoadas, de modo a permitir que todos os alunos tenham boas notas, e não somente os filhos de classe média, como Gabriel, o Pensador.
	
	
	As aulas de história são inúteis, pois escondem mais do que revelam a respeito do processo de construção da nação brasileira.
	
	
	As aulas de história seriam úteis, porém não tanto quanto as de português e matemática que apresentam conhecimentos mais importantes para o cidadão.
	
	
	As aulas de história devem ser transformadas em algo mais produtivo, uma vez que o jovem de hoje não tem tempo a perder com a decoreba de nomes e datas.
	
	
	As aulas de história são muito importantes, embora os métodos e conteúdos ministrados atualmente utilizados escondem mais do que revelam a respeito do processo de construção da nação brasileira.
		Qual das afirmações abaixo pode justificar a importância fundamental do livro Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, para o conhecimento do Brasil?
	
	
	
	Porque o livro procura apresentar o Brasil como produto de uma união inconciliável entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	
	Porque o livro procura apresentar o Brasil como uma síntese da cultura da Casa Grande com a cultura da Senzala.
	
	
	Porque o livro trata da visão etnocêntrica do negro escravizado.
	
	
	Porque o livro trata da superioridade da cultura Casa Grande sobre a cultura da Senzala.
	
	
	Porque o livro mostra a superioridade da cultura da Senzala sobre a cultura da Casa Grande.
		"Um conjunto de estudos e práticas voltado para o controle da hereditariedade humana, visando à preservação de grupos raciais considerados superiores e à contenção da reprodução dos grupos e indivíduos que representassem uma ameaça, sobretudo as raças inferiores, portadores de deficiências físicas, doentes mentais e desviantes em geral". A frase cita o conceito de:
	
	
	
	Segregação racial
	
	
	Eugenia
	
	
	Herança cultural
	
	
	Cultura
	
	
	Relativismo cultural
	
Explicação:
O termo eugenia surgiu em 1883. Criado por Francis Galton, o termo foi definido como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Na verdade, o cientista afirmava que deveria ser aplicado o melhoramento genético na população humana. É evidente que existe um severo problema ético na eugenia, como por exemplo, o abuso da discriminação, pois ela resulta em uma categorização de quem é apto e quem não é apto para a reprodução. Em diversos países foram propostas políticas de “higiene e profilaxia social”, com o objetivo de impedir a reprodução de pessoas que possuíam doenças consideradas hereditárias e, também, exterminar portadores de problemas físicos e mentais. Um exemplo extremo de eugenia foi na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as “raças humanas” ditas inferiores, deixando apenas as “raças nórdicas” (arianos) que eram consideradas “raças superiores”, resultando no Holocausto. (Débora Meldau)
		O cinismo de (todos) nós - Luis Fernando Veríssimo
"Acho que no Brasil a gente tem que viver em constante alerta contra o cinismo. [...] Precisamos nos preocupar porque todos temos uma história familiar de cinismo, embora no passado não se chamasse assim. No passado, o cinismo que não conhecia o seu nome era uma forma de tolerância divertida, as mil maneiras de dizer que ¿brasileiro é assim mesmo¿ e achar graça. [...] Racismo era coisa de americano, aqui as raças viviam em harmonia, você podia chamar o negro do que quisesse  que ele dava risada, sabendo  que no fundo era amor. É difícil dizer quando essa desatenção à nossa realidade passou a ser cinismo, quando nos demos conta de que o que nos encantava em nós mesmos era insensibilidade disfarçada de bonomia e de resignação cômica."
                                               [AGUIAR, Luis Antônio (org.). Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001]
     Ao dizer que ¿racismo era coisa de americano¿, Luis F. Veríssimo, de forma irônica e crítica,  assinala que:
	
	
	
	Os americanos têm muito a nos ensinar, uma vez que enfrentam o problema do racismo de modo mais honesto do que nós.
	
	
	Os brasileiros comportam-se de maneira cínica ao negar que também somos racistas, ainda que de um modo diverso do americano.
	
	
	Embora seja verdade que precisamos copiar os bons exemplos vindos de fora, este não é o caso do racismo americano
	
	
	Os americanos são o povo mais racista do mundo e encaram o preconceito presente em suas estruturas sociais de forma cínica.
	
	
	Todos os povos do mundo são racistas e o fato de que os negros são os primeiros a rir das piadas de negros é uma prova disto.
		A heterogeneidade

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