Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 REVISÃO PARA AV2 DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I – PARTE GERAL PROFESSOR: THANDRA SENA DIREITO CIVIL – PARTE GERAL – EXERCÍCIO (FATOS JURÍDICOS-NEGÓCIOS JURÍDICOS) 01. (TRT-8ªRegião-Juiz) Diante das afirmações, assinale a alternativa correta: I - Um fato para passar à dimensão jurídica tem de repercutir no mundo do direito, apresentando significação jurídica, produzindo efeitos jurídicos. Por exemplo, uma estiagem (seca) sem qualquer conseqüência para o homem é um fato natural; já se causar vítimas, ou matar o gado, é um fato jurídico. II - O ato ilícito gera conseqüências jurídicas impostas pela lei, contra a vontade do causador do ato, com o fito de restabelecer a ordem jurídica turbada, não havendo nexo de causalidade entre a vontade do responsável pela ilicitude e os efeitos jurídicos. III - O novo Código Civil não dá uma solução única para a situação jurídica do surdo-mudo: se este apresenta uma deficiência em grau extremo, que o impede de exprimir sua vontade, será considerado absolutamente incapaz; se não apresenta restrição tão profunda no relacionamento com o mundo exterior, será considerado sem desenvolvimento mental completo, um excepcional, e ficará na classe dos relativamente incapazes; e se puder exprimir livremente sua vontade, comunicando-se com o mundo, apenas limitado por sua deficiência, será considerado absolutamente capaz. IV - O negócio jurídico é considerado como a ação humana que surge como mero pressuposto de feito jurídico, preordenado pela lei, sem função e natureza de auto-regulamentação dos interesses privados. V - O negócio jurídico pode ser nulo total ou parcialmente. Por exemplo: se um contrato de locação, tendo por adjunto um contrato de fiança, for nulo de pleno direito, o contrato de fiança não o será. Neste caso, o negócio jurídico será parcialmente nulo. a) As alternativas IV e V estão corretas. b) As alternativas II, III e IV estão corretas. c) As alternativas I, II e III estão incorretas. d) As alternativas I, II e III estão corretas. e) As alternativas II, III e IV estão incorretas. 02. (TRT-RN-2010-Juiz) Da análise de vários negócios jurídicos, constataram-se os seguintes vícios: I - o silêncio intencional de uma das partes sobre fato que a outra parte ignorava, cujo conhecimento não teria ensejado a celebração do contrato; II - uma das partes do contrato, por sua inexperiência, se obrigou a uma prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação devida pela outra parte contratante; III - uma das partes contratantes, no momento da celebração do contrato, usou do expediente de incutir fundado temor de dano iminente e considerável aos bens da outra parte. É correto afirmar que estas condutas correspondem aos seguintes defeitos contratuais: a) erro; fraude e dolo; b) dolo; lesão e coação; c) erro; dolo e lesão; d) dolo; lesão e fraude; e) dolo; fraude e lesão. 03. (TRT-2005-PA-Juiz) Está incorreto o que se afirma em: a) Exige agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei. b) A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. c) Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública apenas é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a sessenta vezes o maior salário mínimo vigente no País. d) No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. e) Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. 04. (CESPE-2008-PGE-CE-Procurador de Estado) Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta. a) Configura-se o estado de perigo quando uma pessoa, por inexperiência, ou sob premente necessidade, obriga-se a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, gerando lucro 2 exagerado ao outro contratante. Nessa situação, a pessoa pode demandar a nulidade do negócio jurídico, dispensando-se a verificação de dolo ou má-fé da parte adversa. b) A fraude contra a execução é um defeito do negócio jurídico, caracterizando-se como vício de consentimento e viciando, como conseqüência, a declaração de vontade dos partícipes do negócio jurídico. c) A simulação relativa é um vício social que acarreta a nulidade do negócio jurídico, que não pode subsistir, mesmo que seja válido na substância e na forma. d) O negócio jurídico realizado com infração a norma de ordem pública, mesmo depois de declarado nulo por sentença judicial, por se tratar de direito patrimonial e, portanto, disponível, pode ser ratificado pelas partes, convalidando-se, assim, o ato negocial. e) A reserva mental caracteriza-se pela não-coincidência entre a vontade real e a declarada, com o propósito de enganar a outra parte. Se for desconhecida pelo destinatário, a manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou. 05. (FGV-2008-Advogado) Solange de Paula move ação anulatória em face do Hospital das Clínicas. Ocorre que, necessitando internar seu marido, não encontrou vaga no SUS, logrando êxito em conseguir a internação em hospital da rede privada, não integrante da rede SUS. O hospital exigiu o depósito de R$ 3,5 mil para a internação e mais R$ 360,00 para exames. Entregues os cheques, após o atendimento, Carmem ingressou em juízo para anular o negócio jurídico. Assinale o melhor fundamento para sua pretensão. a) onerosidade excessiva b) lesão c) estado de perigo d) enriquecimento sem causa 06. (PC-DF-Delegado de Polícia) Virgílio, após agredir fisicamente Caio, de forma brutal e reiterada, deixando-o totalmente sem reação, compeliu-o a assinar um contrato de locação que ele se negara a assinar antes de ser coagido. Nesse caso, pode-se afirmar que esse contrato é: a) nulo de pleno direito; b) relativamente nulo; c) anulável; d) ineficaz relativamente a Caio; e) inexistente. 07. (TJ-MG-Juiz) "Fatos jurídicos são acontecimentos que produzem efeitos jurídicos, causando o nascimento, a modificação ou a extinção de relações jurídicas e de seus direitos". Ora constituem-se como simples manifestação da natureza, ora podem configurar-se como manifestação da vontade humana. Neste último caso são chamados de atos jurídicos. Assim, dentre as assertivas abaixo, assinale CORRETA. a) No ato jurídico em senso estrito a eficácia decorre da vontade do agente. É ato ex voluntate. b) Os atos jurídicos em senso estrito consistem em simples declarações de vontade que produzem efeitos estabelecidos em lei. c) O ato jurídico em senso estrito é a realização da autonomia privada, porque é instrumento de realização da vontade. d) O ato jurídico stricto sensu e o negócio jurídico são, ambos, manifestações de vontade, não se diferindo quanto a sua estrutura, a sua função e a seus efeitos. 08. (TJ-MG-Juiz) Responda a asserção CORRETA, relativa à nulidade do negócio jurídico. a) As obrigações decorrentes de negócio jurídico nulo podem ser objeto de novação. b) As nulidades do negócio jurídico devem ser pronunciadas pelo Juiz, que também as pode sanar. c) O decurso de tempo faz desaparecer o vício. d) O decurso do tempo não opera a confirmação, nem convalesce o negócio jurídico nulo. 09. (TJ-MG-Juiz) No que tange ao negócio jurídico anulável, marque a afirmativa CORRETA. a) A anulabilidade não tem efeito antes de julgada, mas pode se pronunciada, de ofício, a favor terceiros prejudicados. b) O negócio jurídico anulável, assim como o negócio jurídico nulo, não pode ser confirmado pelas partes. c) A anulação do negócio jurídico somente pode ser alegada pelas pessoas afetadas pelo negócio jurídico e em benefício de quem se anula o ato. d) Na hipótese de negócio jurídico praticado por agenterelativamente incapaz, a sanção é destinada a proteger o interesse público. 10. (FCC-2009-PGE-SP) A condição resolutiva subordina a a) eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e incerto, enquanto o termo final subordina a eficácia a um acontecimento futuro e certo. 3 b) eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e incerto, enquanto a condição suspensiva subordina a eficácia a um evento futuro e certo. c) eficácia do negócio jurídico a um evento futuro e certo, enquanto a condição suspensiva subordina a ineficácia a um acontecimento futuro e incerto. d) ineficácia do negócio jurídico a um evento futuro e incerto, enquanto a condição suspensiva subordina a eficácia a um acontecimento futuro e incerto. e) ineficácia do negócio jurídico a um acontecimento futuro e certo, enquanto a condição suspensiva subordina a eficácia a um acontecimento futuro e certo. 11. (FCC-2009-TJ-PA) O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que: a) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. b) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. c) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. d) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. e) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. 12. (FCC-2009-TJ-PA) No que tange aos negócios jurídicos pode-se afirmar que a) os negócios neutros podem ser enquadrados entre os onerosos ou os gratuitos. b) nos negócios jurídicos onerosos nem sempre ambos os contratantes auferem vantagens. c) não há nenhum negócio que não possa ser incluído na categoria dos onerosos ou dos gratuitos. d) nos negócios jurídicos gratuitos só uma das partes aufere vantagens ou benefícios. e) os negócios celebrados inter vivos não se destinam obrigatoriamente a produzir efeitos desde logo, ainda que estando vivas as partes. 13. (FCC-2009-TRT-MA) Negócio jurídico efetuado por pessoa absolutamente incapaz, e sem a devida representação, espelhará ato a) anulável por sua própria natureza. b) absolutamente nulo. c) nulo, caso haja suspeita de prejuízo para o interessado. d) anulável, caso envolva quantia relativamente elevada. e) nulo, caso não haja autorização judicial, com a expressa concordância do Ministério Público. 14. (FCC-2009-TRT-Analista Judiciário) A respeito dos atos nulos e dos atos anuláveis, considere: I. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de cinco anos, a contar da data da conclusão do ato. II. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, para eximir-se de uma obrigação, pode invocar a sua idade, mesmo se dolosamente, no ato de obrigar- se, declarou-se maior. III. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 15. (CESGRANRIO-2008-Petrobrás) Em relação aos defeitos do negócio jurídico, analise as afirmações a seguir. I - Na lesão é facultado ao lesado optar por requerer a anulação ou a revisão do negócio jurídico celebrado, sendo que o dano deve ser contemporâneo à celebração do contrato. II - No erro existe uma declaração enganosa da vontade, cujo objetivo é produzir efeito diverso do pretendido. III - O dolo de ambas as partes torna o negócio jurídico nulo. IV - O simples temor reverencial configura coação. V - O estado de perigo ocorre quando uma pessoa obtém lucro exagerado, desproporcional, aproveitando-se da situação de necessidade ou inexperiência do outro contratante. Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões) a) I b) I e III c) II e IV 4 d) II e V e) III, IV e V 16. (FCC-2008-TCE-SP) Sobre a invalidade dos negócios jurídicos, considere: I. Os negócios simulados são nulos e aqueles praticados mediante erro de direito são anuláveis. II. Os negócios praticados em fraude contra credores e os contratos celebrados em estado de perigo são anuláveis. III. São nulos os negócios celebrados pelos pródigos e anuláveis os celebrados por menor entre dezesseis e dezoito anos. IV. A pretensão para se declarar a nulidade dos negócios jurídicos firmados por pessoa absolutamente incapaz, bem como dos que tiverem objeto ilícito, prescreve em dez anos. V. Os negócios jurídicos anuláveis sujeitam-se a prazos decadenciais e os negócios nulos se sujeitam a prazos prescricionais. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) I e V. d) II e IV. e) III e V. 17. (FUNIVERSA-2010-Advogado) O negócio jurídico é anulável quando a) celebrado no intuito de fraudar lei imperativa. b) contiver declaração ou cláusula não verdadeira. c) for indeterminável o seu objeto. d) contiver vício resultante de dolo. e) deixar de observar solenidade essencial para sua validade, conforme definido em lei. 18. (FCC-2010-TCE-RO) O negócio jurídico a) é, como regra geral, formal, salvo se a lei dispuser de modo contrário. b) benéfico, bem como a renúncia, interpretam-se ampliativamente. c) deve ser interpretado em conformidade com a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. d) é invalidado pela impossibilidade inicial do objeto em qualquer hipótese. e) relativo à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis exige sempre escritura pública para sua validade e eficácia. 19. (FUNCAB-2010) Acerca das regras referentes ao negócio jurídico, tratadas no Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta. a) A manifestação de vontade nunca subsiste, se o autor houver feito a reserva mental de não querer o que manifestou. b) Considera-se encargo a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. c) O negócio jurídico anulável não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. d) A coação sempre vicia a manifestação de vontade. e) Os negócios jurídicos benéficos se interpretam restritivamente. 20. (FCC) Quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa, ocorre a) erro. b) fraude. c) lesão. d) coação. e) estado de perigo. 21. (FCC-2010-TRE-AC) Segundo o Código Civil brasileiro, com relação à invalidade dos negócios jurídicos, é correto afirmar: a) É de dez anos o prazo de decadência para pleitearse a anulação do negócio jurídico, contado, no caso de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. b) Não serão considerados nulos ou anuláveis os negócios jurídicos em que os instrumentos particulares forem antedatados. c) É de dois anos o prazo de decadência para pleitearse a anulação do negócio jurídico, contado, no caso de coação, do dia em que ela cessar. d) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. 5 e) Além dos casos expressamente declarados na lei, é nulo o negócio jurídico por incapacidade relativa do agente, bem como por vício resultante de estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. 22. (PC-DF-Delegado de Polícia-2009) A respeito dos defeitos do ato jurídico em sentido amplo, assinale a alternativa correta. a) O dolo acidental, por não ser vício de consentimento nem causa do contrato, não acarretará a anulação do negócio jurídico, obrigando apenas à satisfação de perdas e danos ou a uma redução da prestação convencionada. b) Ressalvado o direito de terceiros, o vício resultante da coação acarreta a nulidade absolutado ato jurídico stricto sensu; no entanto, será passível de ratificação pelas partes. c) É nulo o negócio jurídico quando viciado por estado de perigo. d) O erro e a coação constituem vícios sociais. e) A desproporção superveniente entre as prestações relativas ao negócio jurídico constitui elemento indispensável para a caracterização do vício de lesão. 23. (PC-DF-Delegado de Polícia-2009) A respeito do negócio jurídico, assinale a alternativa correta. a) A declaração judicial de nulidade do negócio jurídico produz efeitos ex nunc. b) O ato negocial que deixar de revestir a forma especial determinada por lei será anulável. c) O negócio jurídico sempre é bilateral. d) É causa de nulidade do negócio jurídico a impossibilidade absoluta superveniente do seu objeto. e) A vontade do agente tipifica a existência de elemento acidental do negócio jurídico. 24. (TRT-SP-2009) Em relação aos defeitos do negócio jurídico analise as proposições abaixo e responda: I - São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial em face das circunstâncias do negócio, erro este que poderia ser percebido pelo "hominus medius". II - O Código Civil prevê as seguintes hipóteses de erro substancial: a) erro sobre a natureza do negócio; b) erro sobre o objeto principal da declaração de vontade; c) erro sobre alguma qualidade essencial do objeto; d) erro relativo a identidade ou qualidade essencial da pessoa desde que a consideração pessoal fosse condição fundamental para efetivação do ato; e) erro de direito que não implica recusa à aplicação da lei e for o motivo único ou principal do negócio jurídico. III - O dolo acidental, assim considerado aquele que leva a vítima a realizar o negócio, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, sem afetar sua declaração de vontade, é vício do negócio jurídico que acarretará a anulação do negócio, além de obrigar a satisfação de perdas e danos. IV - Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. a) Todas as proposições estão corretas. b) Estão corretas apenas as proposições I e II. c) Estão incorretas apenas as proposições I e III d) Estão incorretas apenas as proposições II e IV. e) Está incorreta apenas a proposição III. 25. (TRT-SP-2009) Quanto à validade dos negócios jurídicos, considere as seguintes afirmações e responda: I - É nulo o negócio jurídico quando apresente objeto impossível ou indeterminável. II - É nulo e ineficaz o ajuste contratual que tem por objeto bem vinculado de inalienabilidade, feito sem autorização judicial, em razão da ilicitude de seu objeto. III - É nulo o negócio jurídico celebrado com vício resultante de dolo, coação, estado de perigo ou fraude. IV - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for, na substância e na forma. a) Apenas I e III estão corretas. b) Apenas II e IV estão corretas. c) Apenas a alternativa III está incorreta. d) Apenas as alternativas I e IV estão incorretas. e) Nenhuma alternativa está correta. 26. (CESPE-2008-MPE-RO) No que concerne a fatos, atos e negócios jurídicos, assinale a opção incorreta. a) Será anulável o ato negocial que deixar de revestir a forma especial única determinada por lei. b) A impossibilidade absoluta superveniente do objeto é causa de nulidade do negócio jurídico. c) As condições físicas ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas, invalidam os negócios jurídicos que são a elas subordinados. d) A derrelição é um exemplo de ato jurídico lícito. 6 e) No abuso de direito, a aferição da ilicitude do ato independe da demonstração da existência do dolo ou culpa do agente. 27. (VUNESP-2009-TJ-SP) Erro substancial e dolo essencial viciam o ato jurídico porque a) revelam má fé do contratante. b) a vontade não é livremente manifestada. c) impedem que o declarante tenha conhecimento da realidade. d) tornam ilícito o objeto. 28. (FCC-2010- AL) No que concerne à invalidade dos negócios jurídicos, de acordo com o Código Civil brasileiro é INCORRETO afirmar: a) Só os interessados poderão alegar a anulabilidade de um negócio jurídico, que aproveitará exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. b) Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável. c) É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava. d) O negócio jurídico nulo é suscetível de confirmação e convalesce pelo decurso do tempo. e) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. 29. (FCC-2009-TJ-GO) O erro de direito, não implicando recusa à aplicação da lei, se for o motivo único ou principal do negócio jurídico, a) é irrelevante, para a validade do negócio jurídico, porque vigora a presunção absoluta de que todos conhecem a lei. b) torna-o inexistente, por ilicitude do objeto. c) torna-o nulo, ainda que se trate de transação homologada em Juízo. d) torna-o somente ineficaz, mesmo que se trate de transação a respeito das questões objeto de controvérsia, homologada em Juízo. e) torna-o anulável, contudo a transação não se anula por erro de direito a respeito das questões objeto da controvérsia entre as partes. 30. (FCC-2009-TJ-MS) Sobre os defeitos do negócio jurídico, é INCORRETO afirmar que a) podem anular o negócio jurídico fraudulento os credores cuja garantia se tornou insuficiente. b) só o erro substancial anula o negócio jurídico. c) o dolo acidental anula o negócio jurídico. d) o erro de indicação da pessoa ou coisa, a que se refere a declaração de vontade, não viciará o negócio quando se puder identificar a coisa ou a pessoa cogitada. e) vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro. 31. (TRT- 9ª REGIÃO) Considere as proposições a seguir: I. Considera-se condição, a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. II. Considera-se nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa relativamente incapaz. III. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas convalece pelo decurso de tempo. IV . O prazo de decadência para pleitear a anulação de um negócio jurídico é de três anos, contado no caso de coação do dia que ela cessar. V. O ato praticado pelo absolutamente incapaz sem representação é nulo e o ato realizado pelo relativamente incapaz sem assistência é anulável. Assinale a alternativa correta: a) apenas a II, III e a V estão corretas b) apenas a I está correta c) apenas a II e a IV estão incorretas d) apenas a I e a V estão corretas e) apenas a V está incorreta 32. (FCC-2009-Defensor Público) São causas de anulabilidade do negócio jurídico: a) a coação e fraude contra credores. b) a simulação e a lesão. c) a fraude à execução e o estado de perigo. d) a fraude à execução e o dolo, quando este for a sua causa. e) o não revestimento de forma prescrita em lei. 7 33. (FCC) Quanto aos Negócios Jurídicos, podemos dizer que: a) são seus elementos essenciais: agente capaz, objeto lícito, possível determinado ou determinável, consentimento e forma prescrita e defesa em lei. b) o erro, o dolo e a coação os tornam nulos de pleno direito. c) as pessoas absolutamente incapazes, para praticá-los, devem ser assistidas. d) se ambas as partes agiram com dolo, nenhuma pode alegar esse eventual defeito para tentar anular o ato. e) se o erro for acidental o ato é reconhecidamente anulável. 34. (ESAF-2008) Dadas as seguintes hipóteses: I – Queria comprar um vinho italiano, mas comprei um vinho nacional. II – Queria comprar um quadro do mestre Picasso, mas o vendedor, entregouuma cópia, sabendo deste fato. III – Faço uma escritura de compra e venda, mas na realidade desejo doar um bem. Temos, respectivamente, os seguintes vícios dos negócios jurídicos: a) erro, dolo e fraude contra credores. b) dolo, erro e simulação. c) erro, dolo e fraude contra credores. d) dolo, fraude contra credores e simulação. e) erro, dolo e simulação. 35. (CESPE) A frase “os negócios de transmissão gratuita de bens ou a remissão de dívidas, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários como lesivos dos seus direitos”, refere-se a: a) simulação absoluta. b) alienação fraudulenta. c) dolo substancial. d) fraude à execução. e) fraude contra credores. 36. (OAB) É causa de anulação de um negócio jurídico: a) erro acidental. b) dolus bonus c) coação moral d) simulação 37. (OAB) Assinale a alternativa incorreta: a) O Código Civil admite o erro de direito como inescusável, mesmo não implicando recusa à aplicação da lei, sendo o motivo único ou principal do negócio jurídico. b) Em tema de obrigatoriedade das leis a teoria da necessidade social defendida por Clóvis Bevilacqua é a mais aceita porque se encontra fundamentada no fato de ser a lei obrigatória, devendo ser cumprida por todos, não de forma presumida ou ficta, a fim de se garantir a paz social e a garantia das relações jurídicas. c) A lei tem como regra geral o caráter permanente, mantendo-se em vigor até ser revogada por outra lei, caracterizando assim o princípio de que uma lei continua a vigorar até que outra a revogue. d) Quanto à natureza jurídica da Pessoa Jurídica a corrente majoritária acolheu a tese da Teoria da Realidade Técnica, onde a pessoa jurídica existe de fato e não como uma mera abstração. 38. (OAB) Assinale a alternativa correta: a) o erro de cálculo impede uma visão clara do negócio jurídico, por isto autoriza a sua anulação. b) se ambas as partes, quando da celebração do negócio jurídico, procederem com dolo, a nulidade do negócio poderá ser argüida por qualquer das partes. c) configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. d) ocorre a lesão, nos termos do Código Civil, quando uma pessoa tem o seu patrimônio desfalcado em razão do cumprimento de vultosa obrigação assumida. 39. Assinale a alternativa incorreta: 8 a) Dentre as inovações mais marcantes do Código Civil está a inserção do negócio jurídico como conceito e modelo de ato jurídico peculiar ao direito civil, em que predomina a autonomia da vontade, com as exceções cabíveis. b) Tanto o testamento, que é unilateral, como o contrato, que é bilateral, são espécies de negócios jurídicos. c) O negócio jurídico é anulável por erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores. d) Partindo da premissa de que o negócio jurídico é o ato voluntário de efeitos também voluntários e de que o ato jurídico, em sentido estrito, é o ato voluntário de efeitos legais, pode-se afirmar que o dirigismo contratual provoca uma redução do âmbito de incidência do conceito de negócio jurídico. e) O Negócio Jurídico simulado gera a nulidade absoluta do mesmo. 40. (OAB) A emissão de título de crédito que não representa qualquer negócio, feita pelo marido, em favor de amigo, antes da separação judicial, para prejudicar a mulher na partilha de bens, é passível de nulidade absoluta, por estar configurada a: a) simulação relativa objetiva. b) simulação absoluta objetiva c) reserva mental. d) simulação inocente. 41. (FCC) Assinale a alternativa correta: a) a coação física é causa de anulação do ato jurídico. b) o dolo positivo causa anulabilidade do ato enquanto o negativo não causa repercussão quanto à validade do ato. c) a fraude contra credores é causa de nulidade do ato. d) quando as partes fingem fazer um ato que é mera aparência, mas que na verdade não existe, trata-se da simulação absoluta, que causa nulidade do ato. e) agindo uma das partes com dolo, o negócio será reputado inválido, não importando qual a modalidade do dolo em questão, pois a parte sabia do defeito e insistiu que o negócio fosse feito mesmo assim. 42. (ESAF) Sob premente necessidade, Antônio Carlos acabou por adquirir um bem imóvel de Caio Tício com preço manifestamente superior ao seu valor real, sendo que pagou a quantia combinada à vista. Neste caso, é correto afirmar que este negócio jurídico: a) pode ser anulado, pois contém vício de consentimento denominado dolo. b) não pode ser anulado; apesar de conter vício, este é relativo e o negócio foi válido. c) pode ser anulado, pois contém vício de consentimento denominado lesão. d) pode ser anulado, pois contém vício de consentimento denominado estado de perigo. e) pode ser anulado, pois contém vício social denominado fraude contra credores. 43. (ESAF) Assinale a alternativa INCORRETA: a) O elemento objetivo da lesão consiste na manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, geradoras de lucro exagerado. b) A lesão é modalidade de defeito do negócio jurídico caracterizado pelo vício do consentimento. c) O elemento subjetivo da lesão é caracterizado pela inexperiência ou premente necessidade do lesado. d) O prazo para de alegar algum vício relativo à lesão é de quatro anos, sendo decadencial. e) Mesmo que a parte favorecida concordar com a redução do proveito, o juiz não poderá deixar de decretar a anulação do ato. 44. (OAB) Considerando a matéria sobre invalidade do negócio jurídico no Código Civil de 2002, assinale a assertiva correta: a) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação pelas partes. b) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, o prazo será de 04 anos, a contar da data da conclusão do ato. c) O negócio jurídico simulado é anulável. d) As hipótese de defeitos ocorridos no negócio jurídico configuram a sua nulidade, que deve ser declarada pelo Juiz. 45. (ESAF) Analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: I – Todo negócio jurídico ineficaz é também considerado nulo. II – À luz do Código Civil, o negócio jurídico simulado é anulável, subsistindo, porém, o negócio que se dissimulou, se atender aos requisitos pertinentes à sua existência e validade. 9 III – À luz do Código Civil, pode-se dizer que o prazo de 04 (quatro) anos para anular negócio jurídico eivado de coação é prescricional, iniciando-se sua fluência a partir do dia em que cessou a coação. IV – A prescrição pode ser argüida em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita, admitindo- se, assim, que seja reconhecida tanto em sede de apelação como de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário. a) todas as afirmativas estão corretas. b) somente as afirmativas I e III estão corretas. c) somente as afirmativas II e III estão corretas. d) todas as afirmativas estão incorretas. e) III e IV estão corretas. 46. (OAB) “A” doou um terreno a uma instituição. No entanto impôs o encargo de nele construir uma creche. É correto afirmar: a) o encargo, enquanto não cumprido, suspende a aquisição do direito pelo donatário ao objeto da doação. b) o encargo, enquanto não cumprido, suspende o exercício do direito do donatário. c) a imposição de encargo, neste caso, se equipara ao termo inicial, salvo se imposto como condição suspensiva. d) o encargo, não suspende a aquisição, nem o exercício do direito do donatário, se não for imposto expressamente como condição suspensiva. 47. (Magistratura – Minas Gerais – 2.004) O novo Código Civil regula o negócio jurídico no livro III, título I. Sobre a disciplina dos negócios jurídicos é CORRETO afirmar que: a) as condições de não fazer coisa impossível e as condições física ou juridicamente impossíveis,quando suspensivas, têm-se por inexistentes. b) não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 10 (dez) vezes o maior salário mínimo vigente no País. c) o silêncio não importa anuência, ainda quando as circunstâncias ou os usos o autorizem e não for necessária declaração de vontade expressa. d) é nulo de pleno direito o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com ele contratou. e) a incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. 48. (Magistratura do Paraná) De acordo com o disposto no Código Civil é correto dizer-se que: a) Para a validade das declarações de vontade não há necessidade de forma especial, ainda que assim o exija expressamente a lei. b) Ao titular de direito eventual, no caso de condição suspensiva, não é permitido exercer os atos destinados a conservá-los. c) Todas as condições que a lei expressamente não vedar são lícitas, sendo defesas, porém, aquelas que privarem de todo efeito o ato, ou o sujeitarem ao arbítrio de uma das partes. d) Embora o contrato contenha a cláusula de não valer sem instrumento público, poderá validamente ser celebrado por instrumento particular, se os contratantes forem capazes. 49. Assinale a assertiva correta: a) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, lesão e fraude contra credores. b) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores. c) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e nos demais casos expressos em lei. d) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e nos demais casos expressos em lei. e) os atos jurídicos são anuláveis: por incapacidade relativa do agente, por vício resultante de erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. 50. “A” cede uma casa a “B”, para que nela resida, enquanto for solteiro. É negócio Jurídico que contém: a) condição suspensiva. b) modo ou encargo. 10 c) condição simplesmente potestativa. d) condição promíscua. e) condição resolutiva. 51. Estabeleça Associação: a) Erro ou Ignorância; b) Dolo; c) Coação; d) Estado de Perigo; e) Lesão; f) Simulação; g) Fraude contra Credores. 1 – ( ) sob premente necessidade ou por inexperiência uma pessoa se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 2 – ( ) pratica maliciosa pelo devedor de atos que desfalcam seu patrimônio com o fim de colocá-los a salvo de uma execução por dívidas em detrimento dos direitos do credor. 3 – ( ) artifício empregado para levar alguém à prática de um ato que o prejudica, beneficiando o autor do ato ou uma terceira pessoa. 4 – ( ) declaração enganosa de vontade com vistas à obtenção de um resultado diverso do que se manifesta ostensivamente. 5 – ( ) pressão física ou psicológica exercida sobre alguém para obrigá-lo a praticar ou deixar de determinado ato. 6 – ( ) falsa noção ou completo desconhecimento que se tem acerca de um objeto ou pessoa. 7 – ( ) sob premente necessidade de salvar a si ou pessoa de sua família de grave dano conhecido pela outra parte assume obrigação excessivamente onerosa. 52. Estabeleça Associação: a) Condição Suspensiva; b) Condição Resolutiva; c) Condição Casual; d) Condição Potestativa; e) Termo; f) Modo ou encargo. 1 – ( ) Subordina os efeitos de um negócio jurídico a evento futuro e incerto, dependente da natureza. 2 – ( ) Evento futuro e incerto que, se realizado, extingue os efeitos do ato. 3 – ( ) Subordina os efeitos do negócio jurídico a evento futuro e certo. 4 – ( ) Cláusula acessória aderente a atos liberatórios que impõe um ônus à pessoa contemplada pelos referidos atos. 5 – ( ) Ato jurídico futuro e incerto que depende da prática de um ato de vontade do contraente. 6 – ( ) Cláusula cuja eficácia fica suspensa até o implemento de evento futuro e incerto. Bom estudo...
Compartilhar