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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS III - LEOPOLDINA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Prática 6 (Relação entre trabalho e variação da energia cinética) Equipe: FELIPE PACHECO SIQUEIRA IGOR LAMOIA QUEIROZ LUCAS THOMAZ PIMENTEL VICTOR DE SOUZA VILELA DA SILVA Introdução Teórica No que diz respeito a essa prática, para ser possível entender com clareza a origem dos dados obtidos no experimento realizado e toda a teoria que os relacionam, é necessário antes, falar um pouco sobre o que é trabalho, energia cinética e sua relação. Quando aplicamos uma força em um corpo e o mesmo sofre um deslocamento, a energia transferida é chamada trabalho. Sua fórmula varia conforme o experimento, no nosso caso usaremos a fórmula: τ(𝐽) = 𝐹 𝑟 ∆𝑥 Temos a forca resultante multiplicada pela variação do espaço. Já a energia cinética tem relação com o movimento, todo corpo que não está em inércia (que está em movimento), possui energia cinética, sendo uma grandeza escalar medida em Joules(J). Sua fórmula é dada como: 𝐸 𝑐 (𝐽) = 12 𝑚𝑣 2 A relação entre o trabalho e energia cinética está onde, o fato de realizar trabalho sobre um corpo, fazendo ele ganhar movimento, com isso temos a energia cinética. Com isso concluímos que o trabalho realizado pela por uma força F durante o deslocamento é igual à variação da energia cinética do corpo deslocado. Procedimento Utilizando o trilho de ar, o primeiro passo foi posicionar o único sensor utilizado no experimento, para a posição final de modo que fosse∆𝑥 exatamente igual a 0,100 metros do centro do carrinho. Pelo fato de estar usando apenas um dos dois sensores, o cronômetro foi ajustado para a opção 'F₂' indicando que o mesmo iniciava com a chave liga/desliga responsável por desprender ou liberar o carrinho da posição inicial x0. Assim, o sensor e o cronômetro já estavam devidamente ajustados, começamos a realizar as medições, que a cada 3 medições é feita a média do tempo gasto. Foi colocado dois pesos no gancho, um peso de 30g e um de 9g. Resultando em uma Fp = m.g ⇒ 0,38 N que será responsável pelo carrinho entrar em movimento. Resultando em realização de trabalho e ganhando energia cinética ao longo do deslocamento. Certificando-se que o gancho não encoste no chão ao final do deslocamento. Realizamos o cálculo do trabalho realizado pelo carrinho que se da pela fórmula: τ(𝐽) = 𝐹 𝑟 ∆𝑥 Tendo que a não muda.𝐹 𝑟 = 0, 38 Com isso, foi iniciado as medições. A cada três medições foram realizadas as médias do tempo. Apos isso, foi realizado o deslocamento do sensor em mais = 0,100 até um fim de . A média dos∆𝑥 ∆𝑥 = 0, 500 tempos se deram pela fórmula: 𝑀 𝑡 = 𝑡 1 +𝑡 2 +𝑡 3 3 ● Observação: . No roteiro está t(s), mas como tiramos𝑀 𝑡 = 𝑡(𝑠) a média dos tempos, foi representado pela expressão .𝑀 𝑡 De modo a calcular a aceleração e a velocidade pedida respectivamente, foi utilizado as seguintes fórmulas: 𝑎 = 2 ∆𝑥 (𝑀 𝑡 )2 𝑉 = 𝑎 × 𝑀 𝑡 Por fim foi pedido o cálculo da energia cinética que se da pela fórmula: 𝐸 𝑐 (𝐽) = 12 𝑚𝑣 2 Materiais ● Trilho de ar Equipamento responsável por entregar uma superfície sem atrito para o carrinho se mover livre dessa força que se opõe ao sentido do movimento. ● Carrinho O corpo utilizado para realizar as medições ● Peso (9g e 30g) Utilizado para gerar uma aceleração no carrinho ao decorrer do movimento. ● Cronômetro Mede o tempo gasto para o carrinho passar pelo sensor. ● Chave liga/desliga Responsável por liberar o carrinho para iniciar o movimento. ● Sensor Delimita o deslocamento indicando se o carrinho passou por ele. ● Suporte de massa (Gancho) Suporte(Gancho) preso ao carrinho responsável por agrupar o peso utilizado com a finalidade de gerar uma aceleração ao sistema. Cálculos Conforme o roteiro, foi anotado os seguintes dados: Massa do carrinho: 𝑀 𝑐 = 0, 213 𝐾𝐺 Massa do suporte com massa aferidas: 𝑀 𝑠 = 0, 039 𝐾𝐺 Massa total dada pela soma da massa do carrinho e do gancho: 𝑀 𝑡 = 𝑀 𝑐 + 𝑀 𝑠 𝑀 𝑡 = 0, 213 + 0, 039 𝑀 𝑡 = 0, 252 𝐾𝐺 Força peso P: onde é a forca da gravidade e a massa do gancho que𝑔 𝑚 é quem realiza o deslocamento do carrinho resultando trabalho: 𝑃 = 𝑚 × 𝑔 𝑃 = 0, 039 × 9, 8 𝑃 = 0, 38 𝑁 Como falado durante a seção de procedimentos, foram realizados cálculos após as medições. Que serão usados para o preenchimento da tabela 1 Cálculos do trabalho realizado: τ(𝐽) = 𝐹 𝑟 ∆𝑥 1 - τ = 0, 38𝑁 × 0, 100𝑚 ⇒ 0, 038 𝐽 2 - τ = 0, 38𝑁 × 0, 200𝑚 ⇒ 0, 076 𝐽 3 - τ = 0, 38𝑁 × 0, 300𝑚 ⇒ 0, 114 𝐽 4 - τ = 0, 38𝑁 × 0, 400𝑚 ⇒ 0, 152 𝐽 5 - τ = 0, 38𝑁 × 0, 500𝑚 ⇒ 0, 19 𝐽 Como falamos anteriormente, o trabalho é igual a uma forca aplicada ao um corpo multiplicado pelo deslocamento do corpo. Obs: As contas das médias dos tempos foram realizadas diretamente na calculadora. Calculo da aceleração do carrinho 𝑎 = 2 ∆𝑥 (𝑀 𝑡 )2 1 - 𝑎 = 2 × 0,100 (0,368)2 ⇒ 1, 48 𝑚/𝑠2 2 - 𝑎 = 2 × 0,200 (0,520)2 ⇒ 1, 50 𝑚/𝑠2 3 - 𝑎 = 2 × 0,300 (0,638)2 ⇒ 1, 47 𝑚/𝑠2 4 - 𝑎 = 2 × 0,400 (0,732)2 ⇒ 1, 49 𝑚/𝑠2 5 - 𝑎 = 2 × 0,500 (0,825)2 ⇒ 1, 47 𝑚/𝑠2 Calculo da velocidade do carrinho 𝑉 = 𝑎 × 𝑀 𝑡 1 - 𝑉 = 1, 48𝑎 × 0, 368𝑡 ⇒ 0, 544 𝑚/𝑠 2 - 𝑉 = 1, 50𝑎 × 0, 520𝑡 ⇒ 0, 780 𝑚/𝑠 3 - 𝑉 = 1, 47𝑎 × 0, 638𝑡 ⇒ 0, 940 𝑚/𝑠 4 - 𝑉 = 1, 49𝑎 × 0, 732𝑡 ⇒ 1, 090 𝑚/𝑠 5 - 𝑉 = 1, 47𝑎 × 0, 825𝑡 ⇒ 1, 212 𝑚/𝑠 Cálculo da energia cinética final 𝐸 𝑐 (𝐽) = 12 𝑚𝑣 2 1 - 𝐸 𝑐 = 0,252×(0,544) 2 2 ⇒ 0, 037 𝐽 2 - 𝐸 𝑐 = 0,252×(0,780) 2 2 ⇒ 0, 077 𝐽 3 - 𝐸 𝑐 = 0,252×(0,940) 2 2 ⇒ 0, 111 𝐽 4 - 𝐸 𝑐 = 0,252×(1,090) 2 2 ⇒ 0, 150 𝐽 5 - 𝐸 𝑐 = 0,252×(1,212) 2 2 ⇒ 0, 185 𝐽 Quando o carrinho está em repouso temos e .𝐸 𝑐 = 0 𝑉 0 = 0 Diante disso, os valores obtidos estarão dispostos na Tabela 1 no item Resultados logo em seguida. Resultados FR(N) 𝚫𝐗(m) M(kg) Mt(s) a(m/s²) V0(m/s) V(m/s) ECo(J) EC(J) 𝚫EC(J) 0,38 0,100 0,252 0,368 1,48 0 0,54 0 0,037 0,037 0,38 0,200 0,252 0,520 1,50 0 0,78 0 0,077 0,077 0,38 0,300 0,252 0,638 1,47 0 0,94 0 0,11 0,111 0,38 0,400 0,252 0,732 1,49 0 1,09 0 0,15 0,15 0,38 0,500 0,252 0,825 1,47 0 1,21 0 0,185 0,185 Tabela 1 (Resultado dos cálculos efetuados após as medições) 10. Considerando a tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a terceira coluna (trabalho realizado) é igual à última coluna (variação da energia cinética)? R: A coluna é igual à coluna considerando a taxa de tolerânciaτ(𝐽) ∆𝐸 𝑐 (𝐽) que deu 2% no intervalo de tolerância. É possível sim, afirmar. Conclusões Diante dos resultados obtidos ao longo deste relatório é possível concluir que os mesmos são coerentes com o que se esperava. Como foi dito anteriormente, ao aplicarmos uma forca em um corpo, o mesmo sofrerá um deslocamento, com isso estamos realizando trabalho. A energia produzida durante o trabalho gera a energia cinética. Vimos durante o experimento que a energia cinética nada mais é do que a variação de trabalho dentro de um deslocamento. Visualizamos isso perfeitamente ao compararmos a 3 coluna da tabela 1 com a 11 coluna. Onde tivemos pouca diferença dentro a tolerância de erro.