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RELATÓRIO Colisões

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
INSTITUTO DE FÍSICA 
 
 
 
 
Alane Silva de Lima 
Otávio Silva Santos 
Thamiris Cavalcante de Barros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLISÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ 
2024 
 
Alane Silva de Lima 
Otávio Silva Santos 
Thamiris Cavalcante de Barros 
 
 
 
 
COLISÕES 
 
 
 
Relatório de prática apresentado ao Instituto de 
Física da Universidade Federal de Alagoas –
UFAL para obtenção de nota parcial da disciplina 
de Laboratório de Física 1 ministrada pelo 
Professor Harrisson. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ 
2024 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................................ 8 
3. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 9 
3.1 Materiais ........................................................................................................................................ 9 
3.2 Procedimento experimental ........................................................................................................10 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..........................................................................................................12 
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................17 
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em Física, a colisão é uma interação entre duas partículas (dois corpos) que tem uma 
duração muito curta na escala de tempo humana e onde há uma troca de momento linear e 
energia. As colisões podem tratar se de colisões elásticas, no qual há uma conservação de 
energia cinética e momento linear, desta forma, quando uma partícula ao colidir com uma 
segunda partícula de massa igual, o momento e a energia são conservados e passados para a 
outra partícula que inicia seu movimento, ou também tem as colisões inelásticas, no qual 
somente haverá conservação do momento linear e a energia cinética se dissipará por meio de 
outras formas de energia. 
Quando a soma da energia cinética de um sistema de dois corpos, tanto antes quanto 
depois da colisão, permanece constante, a colisão é denominada colisão elástica. Nesse tipo de 
colisão, tanto a energia mecânica quanto o momento linear dos corpos envolvidos permanecem 
inalterados antes e depois do evento. Pode-se afirmar que houve conservação do momento 
linear e da energia. 
O momento linear ou quantidade de movimento, representado por 𝑝→ e definido por: 
𝑝→ = 𝑚𝑣→ (1) 
Onde: m é a massa e v a velocidade do objeto em questão. 
De acordo com a segunda lei de Newton, têm-se 
(2) 
𝐹→ representa a resultante das forças externas que agem sobre um corpo, então, quando 
essa resultante é nula, o momento 𝑝→ do corpo deve ser conservar. 
Num sistema com vários corpos, é possível definir o momento total como: 
(3) 
A Equação 2 permanece válida para um sistema de corpos, e, portanto, se a resultante 
de todas as forças externas agindo sobre o sistema for nula, o momento total deve ser constante. 
No que diz respeito às forças internas, de acordo com a terceira lei de Newton, conhecida como 
lei da ação e reação, as forças de interação entre dois corpos quaisquer têm sempre o mesmo 
módulo e direção, mas atuam em sentidos opostos. Dessa forma, a resultante de todas as forças 
internas dentro do sistema é sempre nula. Assim, podemos enunciar o "Princípio da 
Conservação do Momento" da seguinte forma: "Num sistema isolado, no qual a resultante de 
todas as forças externas seja nula, o momento total do sistema se conserva". 
Considerando-se o caso de dois corpos de massas 𝑚1 e 𝑚2 movendo-se em linha reta, 
com velocidades 𝑣1 e 𝑣2 respectivamente, conforme a figura 1, antes da colisão o corpo de 
massa 𝑚1 possui uma energia cinética 𝐸1𝑖 e um momento linear 𝑃1𝑖 e, o corpo de massa 𝑚2, 
possui uma energia cinética 𝐸2𝑖 e um momento linear 𝑃2𝑖 que podem ser expressos pelas 
equações: 
 
Figura 1: Colisão elástica. Fonte: Referência [2] 
 
 
 
Após a colisão as equações são as mesmas, mas agora os corpos terão momentos e energias 
diferentes do que tinham antes da colisão, que são representadas com o índice f (final). Como 
há conservação de energia e momento pode-se escrever que a energia total e o momento total 
inicial e final do sistema de corpos não variam, desta maneira: 
 
Substituindo nas equações 3a e 3b os valores para cada termo: 
 
A resolução do sistema de equações formado pelas equações 4a e 4b é possível e 
permite o conhecimento das condições do movimento após a colisão. A divisão da equação 4a 
por (1/2) e o agrupamento dos termos com mesma massa em cada lado terá como resultado: 
 
E, portanto, simplificando e substituindo as equações: 
 
Desta maneira, usando os princípios de conservação de energia e momento linear, foram 
obtidos os parâmetros do movimento após a colisão. 6 Já nas colisões inelásticas, o momento 
P de um sistema de partículas é a soma vetorial dos momentos individuais das partículas que 
compõem um sistema: 
 
O momento do sistema pode também ser escrito em termos da velocidade vetorial 𝑣 𝑐𝑚 
do centro de massa. Seja𝑣 1 , 𝑣 2 , ... , 𝑣𝑙 as velocidades dos pontos materiais, num dado 
momento, a velocidade 𝑣 do centro da massa, no momento considerado, será dada por: 
 
Como o produto 𝑚 representa o momento de um ponto material, o somatório de 𝑖 𝑣 𝑖 
todos os pontos darão o momento total do corpo. E como 𝑚1 + 𝑚2 + ⋯ + 𝑚𝑖 representa a 
massa total do corpo, tem então: 
 
O momento 𝑃 de um sistema ou de um objeto extenso é o mesmo que o de uma partícula 
de massa M e vetor velocidade 𝑣 . No que diz respeito ao momento 𝑃 de um 𝑐𝑚 sistema, este 
se comporta como se toda a massa estivesse concentrada no centro de massa, e se move com 
vetor velocidade 𝑣 . 𝑐𝑚 Em uma colisão completamente inelástica tem o carrinho 1 com massa 
𝑚1 e com velocidade 𝑣1 imediatamente antes de colidir frontalmente com o carrinho 2 (Figura 
2). 
 
Figura 2: Carrinhos em choque inelástico. Fonte: Referência [2] 
O carrinho 2, com massa 𝑚2, está inicialmente em repouso (𝑣 = 0). Os carrinhos 2𝑖 têm 
parachoques feitos de massa adesiva, de modo que eles aderem um ao outro e se movam em conjunto, 
ambos com a mesma velocidade (𝑣 = = ). Admitindo que os carrinhos 1𝑓 𝑣 2𝑓 𝑣 𝑓 deslizam com atrito 
desprezível. Pode-se, assim, desprezar a componente horizontal da força exercida pela superfície, 
comparada com as forças impulsivas que os carrinhos exercem um sobre o outro durante a colisão, e o 
sistema de dois carrinhos satisfaz o critério da conservação do momento (∑𝐹𝑒𝑥𝑡 = 0). O eixo x é fixado 
ao longo da reta de movimento com +i na direção da velocidade vetorial inicial do carrinho 1. O 
momento do sistema antes da colisão é: 
 
O momento do sistema após a colisão é: 
 
Aplicando a conservação do momento, tem-se 𝑃𝑖 = 𝑃𝑓 ou: 
 
Desta forma, conhecida três quantidades da equação (07), pode-se calcular a quarta. 
 
2. OBJETIVOS 
Verificar experimentalmente a conservação do momento linear e da energia cinética em 
colisões elásticas e inelásticas, utilizando carrinhos sobre trilhos como modelos simplificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 Materiais 
Materiais Quantidade 
 
 
Trilho 120 cm 1 
Cronômetro digital multifunção com fonte DC 12 V 1 
Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2) 2 
Eletroímã com bornes e haste 1 
Fixadorde eletroímã com manípulos 1 
Chave liga-desliga 1 
Y de final de curso com roldana raiada 1 
Suporte para massas aferidas – 9 g 1 
Massa aferida 10 g com furo central de Ø2,5mm 1 
Massas aferidas 20 g com furo central de Ø2,5mm 2 
Massas aferidas 10 g com furo central de Ø5mm 2 
Massas aferidas 20 g com furo central de Ø5mm 4 
Massas aferidas 50 g com furo central de Ø5mm 2 
Cabo de ligação conjugado 1 
Unidade de fluxo de ar 1 
Cabo de força tripolar 1,5 m 1 
Mangueira aspirador Ø1,5” 1 
Pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã 1 
Carrinho para trilho cor azul 1 
Pino para carrinho para interrupção de sensor 1 
Porcas borboletas 3 
Arruelas lisas 7 
Manípulos de latão 13 mm 4 
Pino para carrinho com gancho 1 
 
3.2 Procedimento experimental 
Procedimento Experimental para Colisões Elásticas: 
Para a realização do experimento, com o equipamento devidamente montado, os 
carrinhos foram posicionados em extremidades opostas do trilho. Uma bandeirinha foi fixada 
nos carrinhos para facilitar o registro dos tempos de colisão. No primeiro carrinho, foi fixado 
o suporte em U com elástico para o choque. Os sensores foram cuidadosamente ajustados de 
modo a ficarem posicionados no centro do trilho e distanciados cerca de 0,40 m um do outro. 
O segundo carrinho foi posicionado entre os sensores S1 e S2, garantindo espaço para 
a passagem completa do primeiro carrinho pelo sensor S1. O cronômetro foi configurado 
selecionando a função F3. Em seguida, foi dado um impulso inicial ao primeiro carrinho, 
movendo-o em direção ao segundo carrinho para que ocorresse a colisão. 
Quando o primeiro carrinho passou pelo sensor S1, o cronômetro foi automaticamente 
acionado, registrando o tempo correspondente ao deslocamento do tamanho da bandeirinha. 
Enquanto o segundo carrinho estava em repouso (V = 0 m/s) aguardando a colisão. 
Após a colisão, quando o segundo carrinho passou pelo sensor S2, o cronômetro foi 
novamente acionado, registrando o tempo correspondente ao deslocamento. Os dois intervalos 
de tempo registrados pelo cronômetro foram anotados na tabela 1. 
Procedimento Experimental para Colisões Inelásticas: 
Para a colisão ineslática, as barreiras para choque foram fixadas nos carrinhos para 
assegurar a estabilidade durante o experimento.Foram fixados nos carrinhos os acessórios para 
o choque inelástico (pino com agulha + pino com massinha), observando que após o choque, 
ambos os carrinhos se deslocam juntos, ou seja, com a mesma velocidade.Os sensores 
continuaram na mesma posição ,para a medição dos tempos de colisão. 
O segundo carrinho foi colocado entre os sensores, permitindo a passagem completa do 
primeiro carrinho pelo primeiro sensor.A função F3 do cronômetro foi selecionada para a 
correta medição do tempo. Um impulso inicial foi aplicado ao primeiro carrinho, 
movimentando-o para que se chocasse com o segundo carrinho. 
Quando o primeiro carrinho passou pelo sensor S1, o cronômetro foi acionado e mediu 
o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,10 m.Certificou-se de que o 
segundo carrinho estava em repouso (V = 0 m/s), aguardando a colisão.Quando o segundo 
carrinho passou pelo sensor S2 após a colisão, o cronômetro foi novamente acionado e mediu 
o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,10 m (tamanho da bandeirinha). Os 
dois intervalos de tempo foram registrados. 
Os dados coletados foram utilizados para calcular as velocidades iniciais e finais dos 
carrinhos, para que fosse possível determinar o momento linear e a energia cinética tanto antes 
quanto após a colisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Parte 1: Colisões elásticas 
Os resultados obtidos a partir dos experimentos descritos anteriormente foram 
compilados nas seguintes tabelas abaixo: 
 
Tabela 1 – Dados da colisão elástica 
 t1(s) t2(s) Δx(m) v1 (m/s) v'1 (m/s) v2 (m/s) v'2 (m/s) 
 0,202 0,222 0,1 0,4950 0,0181 0 0,5131 
 0,199 0,218 0,1 0,5025 0,0183 0 0,5208 
 0,204 0,226 0,1 0,4902 0,0179 0 0,5081 
Média 0,201
7 
0,2220 0,1 0,4959 0,0181 0 0,5140 
Desvio-
padrão 
0,002
5 
0,0040 0,0 0,0062 0,0002 0 0,0064 
Fonte: Autores 
Os valores da tabela acima apresentam baixa divergência nos dados o que é evidenciado pelo 
baixo desvio padrão o para os dados. É interessante que ass velocidades v1 e v’1 têm pequenos 
desvios padrão (0,0062 m/s e 0,0002 m/s, respectivamente), indicando consistência nessas 
medições. A velocidade v2 está consistentemente em 0 m/s em todas as tentativas uma vez que 
o carrinho se manteve em repouso até colidor. A velocidade final v’2 também mostra 
consistência com um pequeno desvio padrão de 0,0064 m/s. 
 
Os cálculos das velocidades finais do carrinho 2 foi utilizada a equação 11, considerando v2i = 
0 m/s, as massas dos carrinhos, m1 =0,224 kg e m2=0,208kg e v1i o valor obtido nos 
experimentos. 
𝑣2𝑓 =
2 ⋅ 𝑚1 ⋅ 𝑣1𝑖
(𝑚1 + 𝑚2)
=
2 ⋅ 0,224𝑘𝑔 ⋅ 𝑣1𝑖
(0,224𝑘𝑔 + 0,208𝑘𝑔)
=
0,448 ⋅ 𝑣1𝑖
0,432
 
 
E para as velocidades finais fora para o carrinho 1 utilizada a equação 12, considerando 
v1i = 0 m/s, as massas dos carrinhos, m1 =0,224 kg e m2=0,208kg e v2i o valor obtido nos 
experimentos. 
𝑣1𝑓 =
(𝑚1 − 𝑚2) ⋅ 𝑣1𝑖
(𝑚1 + 𝑚2)
=
(0,224𝑘𝑔 − 0,208𝑘𝑔) ⋅ 𝑣1𝑖
(0,224𝑘𝑔 + 0,208𝑘𝑔)
=
0,016 ⋅ 𝑣1𝑖
0,428
 
 
Após os cálculos de velocidade serem realizados foi possível perceber que as 
velocidades finais para o carrinho 2 eram maiores que as velocidades iniciais do carrinho 1, no 
entanto, esse aumento mínimo está dentro da taxa de tolerância de 5% de erro. Já o fato do 
carrinho 1 ainda possuir uma velocidade mínima após a colisão se dá pelo fato da não ser 100% 
elástica, mas se aproximar muito da idealidade. 
 
Para os cálculos das energias cinéticas foram utilizados os mesmos valores de massa 
para ambos os carrinhos. A equação genérica para o carrinho 1 é: 
 
𝐸𝑐1 =
1
2
⋅ (𝑚1(𝑣)
2) =
1
2
⋅ (0,224𝑘𝑔 ⋅ (𝑣)2) 
E para o carrinho 2 é: 
𝐸𝑐2 =
1
2
⋅ (𝑚2(𝑣)
2) =
1
2
⋅ (0,208𝑘𝑔 ⋅ (𝑣)2) 
 
Em relação ao cálculo de momento ele foi feito pelas equações apresentadas abaixo: 
 
Carrinho 1: 
𝑃1 = 𝑚1𝑣 = 0,224𝑘𝑔 ⋅ 𝑣 
Carrinho 2: 
𝑃2 = 𝑚2𝑣 = 0,208𝑘𝑔 ⋅ 𝑣 
 
Com os cálculos feitos para cada um dos valores de velocidade foi possível montar a 
tabela abaixo. 
 
Tabela 2 – Dados de momento e energia 
 Antes Depois 
 P (kg 
m⁄s) 
E1(J) P 2 (kg 
m⁄s) 
E2(J) P (kg 
m⁄s) 
E1(J) P 2 (kg 
m⁄s) 
E2(J) 
 0,1109 0,0274 0 0 0,0040 0,0000 0,1068 0,0274 
 0,1126 0,0283 0 0 0,0041 0,0000 0,1085 0,0283 
 0,1098 0,0269 0 0 0,0040 0,0000 0,1058 0,0269 
Média 0,1111 0,0275 0 0 0,0041 0,0000 0,1070 0,0275 
Desvio-
padrão 
0,0014 0,0007 0 0 0,0001 0,0000 0,0013 0,0007 
 
Fonte: Autores 
 
Os dados calculados apresentam baixa divergência o que é indicado pelos baixos 
valores de seus desvio-padrão, demonstrando que há uma ótima consistência entre os dados. 
Além disso é possível afirmar com certeza que no experimento aconteceu uma colisão elásticas, 
uma vez que as somas das energias finais são iguais as iniciais, e as somas das quantidades de 
movimento, antes e depois da queda são iguais, havendo divergências menores que 1% nos 
valores. 
 
Para todos os casos, considerando a margem de tolerância de 5% é possível afirmar 
que: 
 
𝑃𝑖 = 𝑃𝑓 ⇒  𝑃1𝑖 + 𝑃21 = 𝑃1𝑓 + 𝑃2𝑓 
𝐸𝑐𝑖 = 𝐸𝑐𝑓   ⇒   𝐸𝑐1𝑓 + 𝐸𝑐2𝑓 = 𝐸𝑐1𝑓 + 𝐸𝑐2𝑓 
 
 
Parte 2: Colisões inelásticas 
 Com os dados iniciais foi calculada, utilizando o software Excel, a média dos períodos, 
a variação de posição do carrinho, velocidade média e a média das velocidades, para ambos os 
valores da massa. Os valores exibidos nas colunas tm (tempo médio) e vm (velocidade média), 
foram obtidos por meio dos valores de tempo coletados no procedimento experimental, como 
mostrado a seguir. 
 
Tabela 3 – Dados compilados 
 T1(S) T2(S) ΔX(M) V1 
(M/S) 
V'1 
(M/S) 
V2 (M/S) V'2 (M/S)0,281 0,358 0,1 0,3559 0,1782 0 0,1782 
 0,267 0,366 0,1 0,3745 0,1875 0 0,1875 
 0,275 0,372 0,1 0,3636 0,1821 0 0,1821 
MÉDIA 0,2743 0,365
3 
0,1 0,3647 0,1826 0 128,3016 
DESVIO-
PADRÃO 
0,0070 0,007
0 
0,0 0,0094 0,0047 0 0,0047 
 
Fonte: Autores 
Os valores da tabela acima apresentam baixa divergência nos dados o que é evidenciado 
pelo baixo desvio padrão o para os dados. O tempo final registrado para o primeiro objeto após 
a colisão. A média desses tempos é 0,3653 segundos com um desvio padrão de 0,0070 
segundos. Isso mostra uma consistência nas medições. Esta é a velocidade do primeiro objeto 
após a colisão. Esta é a velocidade inicial do primeiro objeto antes da colisão. A média dessas 
velocidades é 0,3647 m/s com um desvio padrão de 0,0094 m/s. Isso indica que a velocidade 
inicial do primeiro objeto foi mantida relativamente constante em todas as tentativas. A média 
dessas velocidades é 0,1826 m/s com um desvio padrão de 0,0047 m/s. Isso mostra que a 
velocidade do primeiro objeto diminuiu após a colisão, o que é esperado em uma colisão 
inelástica. 
 
Para calcular a velocidade final dos carrinhos foi utilizada a fórmula de conservação de 
momento para colisões inelásticas. As massas dos carrinhos são m1=0,21461kg m2=0,214kg. 
Não se faz necessário calcular a velocidade final dos 2 carrinhos, uma vez que após a colisão 
eles são considerados o mesmo objeto. 
 
𝑣𝑓 =
𝑣1𝑖 ⋅ 𝑚1
𝑚1 + 𝑚2
=
𝑣1𝑖 ⋅ 0,21461𝑘𝑔
0,21461𝑘𝑔 + 0,214𝑘𝑔
=
𝑣1𝑖 ⋅ 0,21461
0,42861
 
 
Para os cálculos das energias cinéticas foram utilizados os mesmos valores de massa 
para ambos os carrinhos. A equação genérica para o carrinho 1 é: 
 
𝐸𝑐1 =
1
2
⋅ (𝑚1(𝑣)
2) =
1
2
⋅ (0,21461𝑘𝑔 ⋅ (𝑣)2) 
 
E para o carrinho 2 é: 
 
𝐸𝑐2 =
1
2
⋅ (𝑚2(𝑣)
2) =
1
2
⋅ (0,214𝑘𝑔 ⋅ (𝑣)2) 
 
Para o cálculo dos momentos foram utilizadas as equações abaixo 
 
𝑃1 = 𝑚1𝑣 = 0,21461𝑘𝑔 ⋅ 𝑣 
𝑃2 = 𝑚2𝑣 = 0,214𝑘𝑔 ⋅ 𝑣 
 
Os momentos foram calculados individualmente, uma vez que as somas dos momentos finais 
serão iguais ao momento total final; seguindo a relação abaixo: 
 
𝑃𝑓𝑡 = 𝑃𝑓1 + 𝑃𝑓2 = 𝑣𝑓 ⋅ 𝑚1 + 𝑣𝑓 ⋅ 𝑚2 = 𝑣𝑓(𝑚1 + 𝑚2) 
 
 
Gráfico 4 – Dados de momento e energia 
 Antes Depois 
 P (kg 
m⁄s) 
E1(J) p 2 (kg 
m⁄s) 
E2(J) P (kg 
m⁄s) 
E1(J) p 2 (kg 
m⁄s) 
E2(J) 
 0,0764 0,0142 0 0 0,0382 0,0034 0,0381 0,0034 
 0,0804 0,0157 0 0 0,0402 0,0038 0,0401 0,0038 
 0,0780 0,0148 0 0 0,0391 0,0036 0,0390 0,0035 
Média 0,0783 0,0149 0 0 0,0392 0,0036 0,0391 0,0036 
Desvio-
padrão 
0,0020 0,0008 0 0 0,0010 0,0002 0,0010 0,0002 
 
Fonte: Autores 
Os dados são extremamente consistentes, o que se demonstra pelo baixo desvio padrão. 
O momento linear e a energia cinética do primeiro objeto antes da colisão, respectivamente. A 
média do momento linear é 0,0783 kg m/s com um desvio padrão de 0,0020 kg m/s, e a média 
da energia cinética é 0,0149 J com um desvio padrão de 0,0008 J. Isso indica que o momento 
e a energia cinética do primeiro objeto foram mantidos relativamente constantes em todas as 
tentativas. O momento linear e a energia cinética do primeiro objeto após a colisão, 
respectivamente. A média do momento linear é 0,0392 kg m/s com um desvio padrão de 0,0010 
kg m/s, e a média da energia cinética é 0,0036 J com um desvio padrão de 0,0002 J. Isso mostra 
que o momento e a energia cinética do primeiro objeto diminuíram após a colisão, o que é 
esperado em uma colisão inelástica. Além disso momento linear e a energia cinética do segundo 
objeto após a colisão, respectivamente. A média do momento linear é 0,0391 kg m/s com um 
desvio padrão de 0,0010 kg m/s, e a média da energia cinética é 0,0036 J com um desvio padrão 
de 0,0002 J. Isso indica que o segundo objeto começou a se mover após a colisão, o que é 
consistente com a transferência de momento em uma colisão inelástica. Portanto, pode-se 
afirmar que o tipo de colisão é inelástico, uma vez que a energia cinética finais é menor que a 
energia cinética inicial e a quantidade de movimento do objeto se conserva, e que os dados 
estão dentro dos 5% de taxa de tolerância de erro, com erro inferior a 1%. 
Com isso, pode-se conjecturar: 
𝑃𝑓 = 𝑃𝑖   ⇒  0,783 𝐽 = 0,783 𝐽 
𝐸𝑐𝑖 > 𝐸𝑐𝑓   ⇒  0,149 𝐽 > 0,072 𝐽 
 
5. CONCLUSÃO 
Os dados coletados e as análises realizadas proporcionam uma compreensão mais 
aprofundada sobre as propriedades das colisões e a validade dos princípios de conservação da 
quantidade de movimento e da energia cinética, contribuindo para o entendimento e validação 
dos princípios fundamentais da física. 
 Os dados apresentam uma grande consistência, evidenciada pelos baixos desvios 
padrão nas medições. Foi observado que os valores de energia cinética e quantidade de 
movimento antes e depois da colisão foram muito próximos na primeira parte do experimento, 
indicando uma colisão elástica. Contrariamente, na segunda parte do experimento, os valores 
de energia cinética e quantidade de movimento antes e depois da colisão apresentaram 
diferenças significativas, sugerindo assim que a colisão foi inelástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 9.ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2012. V.l 
RAMALHO, Junior Francisco, et al. Fundamentos de Física 1: Mecânica. 9ª Edição. São 
Paulo: Moderna, 2007. 
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica 1: mecânica. 5.ed. rev. Sao Paulo: Edgard 
Bliicher, 2013. 
YOUNG, H. D. et al. Física I: mecânica. 12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2008. 
Universidade federal de Alagoas, Instituto de Física, Manual de instruções e guia de 
experimentos Azeheb, Trilho de ar linear, 2013. 
 
	1. INTRODUÇÃO
	3. METODOLOGIA
	3.1 Materiais
	3.2 Procedimento experimental
	4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	5. CONCLUSÃO
	6. REFERÊNCIAS

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