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QUESTÕES INÉDITAS SOBRE O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Lei nº 13.105/2015 Livro de Exercícios Comentados Preparatórios para Provas de Concursos e da OAB – Estilo Verdadeiro ou Falso (CESPE) Volume I Parte Geral: Este 1º volume abrange os Livros I, II e III do Novo CPC. Yury Rufino Queiroz CARO LEITOR, Sua opinião sobre o livro é muito importante. Após a leitura, contribua com suas sugestões, críticas ou elogios, enviando um email para yuryqueiroz@hotmail.com ou yuryqueiroz@pinheiroequeiroz.com.br. Sou MUITO GRATO a você! Obrigado! Enviar esse email dá uma sorte...... Dedico este trabalho à Deus, ao meu pai Elizeu, à minha mãe Iôleta, à minha esposa Lorena, ao meu filho Ian, aos meus futuros filhos e filhas e à todos os amigos e familiares que tanto abrilhantam à minha vida. Sou grato pelo amor, pelo carinho, pela compreensão, pelo respeito, pela confiança, pelo companheirismo, pela honestidade e por toda a felicidade que vocês me proporcionam. Muito Obrigado. Yury Rufino Queiroz APRESENTAÇÃO O presente trabalho faz parte de uma série de livros que elaboro com estudos sobre o Novo Código de Processo Civil. Nesse primeiro volume, trago questões inéditas sobre o NCPC para que o estudante assinale verdadeiro ou falso nas assertivas, estilo mais comumente utilizado pela instituição CESPE em suas provas. Outros volumes serão lançados com questões de múltipla escolha. Vendo a necessidade da complementação dos estudos do Novo Código de Processo Civil, com a resolução de questões, passei a elaborá-las como forma de marcar o aprendizado consistente na leitura da lei. Como ainda não temos provas já realizadas com a vigência do Novo Código de Processo Civil e nenhuma decisão relevante proferida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito, as questões foram baseadas estritamente no texto da lei. Tenho também que esta coleção servirá de resumo rápido dos mais importantes artigos do Novo Código de Processo Civil, podendo ainda ser utilizada como banco de questões para todos àqueles que delas necessitarem. A publicação do trabalho é feita em volumes, com a divisão organizacional do Novo Código de Processo Civil para melhor sistematização do estudo. Neste trabalho, são abordados os Livros I, II e III da Parte Geral do NCPC. Ótimos Estudos. INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR Yury Rufino Queiroz é Procurador do Estado, advogado e professor. Nasceu em uma pequena cidade do interior cearense, chamada Alto Santo. Formou-se em Direito na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, em 2006. Aos 24 anos foi aprovado nos concursos da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, Procuradoria Geral do Estado do Espirito Santo, Procuradoria Geral do Município de Natal, Advocacia Geral da União - AGU, entre outros. No ano de 2009, foi nomeado para os cargos de Advogado da União – AGU, Procurador do Estado do Piauí e Procurador do Estado do Espírito Santo, dentre os quais optou por exercer o labor de Procurador do Estado do Piauí, cargo que ocupa até hoje. Publicou as obras: “Aspectos Polêmicos sobre a Reclamação Constitucional” – Ed. Baraúna, 2008; “A Justiça Social e sua Aplicação aos Contratos Habitacionais”, Ed. Livro Rápido, 2015. É coautor na obra “Estado Brasileiro – Evolução dos Entes Políticos”, Ed. Verbatim, 2014, e de artigo publicado na Revista da OAB/PI, v.1, n.3, 3ª Edição, além de outros. É especialista em Direito Processual, tendo lecionado a disciplina de Direito Processual Civil – Processo de Conhecimento - na Especialização de Direito Processual Civil no CEUT, em Teresina/PI. Em 2015 resolveu se dedicar aos estudos sobre concursos públicos, tendo sido aprovado no concurso da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte. QUESTÕES SOBRE O NOVO CPC Assinale verdadeiro ou falso: 1-O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os objetivos estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código( ). 2-A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte( ). 3-O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei( ). 4-A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, exceto quando em curso processo judicial( ). 5-É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório( ). 6-O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício( ). 7-Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e o pedido ser juridicamente possível( ). 8-Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico( ). 9-Não é admissível a ação meramente declaratória, quando tenha ocorrido a violação do direito( ) 10-Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial( ). 11-A norma processual não retroagirá e será aplicável apenas posteriormente ao trânsito em julgado dos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada( ). 12-Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições do NCPC lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente( ). 13-A ação proposta perante tribunal estrangeiro induz litispendência, mas não obsta que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil( ). 14-A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil( ). 15-Em regra, não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação( ). 16-Para homologação de sentença estrangeira, exige-se a reciprocidade diplomática( ). 17-Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta( ) 18-A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.( ). 19-Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado em sua residência.( ). 20-Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro do domicílio do réu.( ). 21-O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.( ). 22-A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.( ) 23-O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espóliofor réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.( ). 24-Nas ações em que a União é autora, será competente o foro da situação dos bens do réu.( ). 25-Pedro mora no interior de Santa Catarina e quer ajuizar um demanda em face da União. Neste caso, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal( ). 26-Caso João queira ajuizar uma demanda em face de um Estado-membro ou do Distrito Federal, a ação poderá ser proposta apenas no foro da ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado( ). 27-O autor não pode optar pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.( ). 28-A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência relativa.( ). 29-É da competência do foro do lugar de domicílio do autor ou do local do fato, a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos.( ). 30-É competente o foro de domicílio ou residência do alimentado, para a ação em que se pedem alimentos( ). 31-Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido e a causa de pedir.( ). 32-Caso uma das ações conexas já tenha sido julgada, a outra demanda deverá ser suspensa até o trânsito em julgado da primeira.( ). 33-A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, inclusive em relação à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico.( ). 34-É possível a modificação da competência relativa por conexão ou pela continência em execuções fundadas no mesmo título executivo.( ). 35-Inexistindo conexão ou continência entre ações, é impossível a reunião de processos para julgamento conjunto.( ). 36-Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.( ). 37-Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença com resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.( ). 38-O despacho de citação torna prevento o juízo.( ). 39-A eleição de foro contratual não obriga os herdeiros e sucessores das partes.( ). 40-Apenas nas causas em que envolve direito do consumidor, é possível ao Juiz, de ofício, declarar ineficaz a cláusula de eleição de foro, se abusiva, antes da citação, determinando-se a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.( ). 41-A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.( ). 42-A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.( ). 43-Mesmo sendo possível a declaração de ofício da incompetência absoluta, o juiz deve colher a manifestação da parte contrária a respeito.( ). 44-A decisão liminar proferida por juízo incompetente perde seus efeitos tão logo seja declarada a incompetência.( ). 45-Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em exceção.( ). 46-Apenas às partes é dada a faculdade de alegar a incompetência relativa.( ). 47-O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.( ). 48-O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, desde que obedeça a forma específica.( ). 49-Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para o deferimento e efetivação de tutela provisória ( ). 50-É possível a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas através de atos concertados entre juízes cooperantes;( ). 51-Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.( ). 52-A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.( ) 53-O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.( ). 54-Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu é indispensável, diferentemente das ações petitórias( ). 55-Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação fundada em dívida contraída por um dos cônjuges.( ). 56-De acordo com o NCPC, é possível a representação de Estados e Municípios por advogados contratados.( ). 57-A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.( ). 58-Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado pelas respectivas procuradorias.( ). 59-Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz, sem suspender o processo, designará prazo razoável para que seja sanado o vício ( ). 60-Os advogados podem ser condenados por ato atentatório à dignidade da justiça ( ). 61-A violação de não cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais e não criar embaraços à sua efetuação, bem como de não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta ( ). 62-Praticada inovação ilegal no estado de fato de bem ou no direito litigioso, o juiz cassará a possibilidade da parte falar nos autos até a sentença de primeira grau ( ). 63-O representante judicial da parte pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar ( ). 64-É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados. Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz imediatamente cassará a palavra ( ). 65-De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada ( ). 66-De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou ( ). 67-Incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, desde o início até a sentença final ou, na execução, momento em que será aferido o total do valor a ser recolhido ( ). 68-A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor, inclusive na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente ( ). 69-Assim como no CPC/73, no novo CPC é possível a condenação do vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor em várias fases do processo, de forma cumulativa ( ). 70-O NCPC traz faixas para fixação, pelo juiz, de honorários advocatícios sucumbenciais, cujos parâmetrosdevem ser observados independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito, sem exceção ( ). 71-São devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que tenha sido impugnado ( ). 72-O Tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, os parâmetros de fixação elencados no NCPC, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos para a fase de conhecimento. ( ). 73-O valor das sanções impostas ao litigante de má-fé e o valor das sanções impostas aos serventuários pertencerá ao Estado ou à União a depender do tribunal em que tramita o processo ( ). 74-A pessoa natural ou jurídica, brasileira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei ( ). 75-A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência ( ). 76-Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas ( ). 77-Vencido o beneficiário da Justiça Gratuita, inexistirão obrigações decorrentes de sua sucumbência ( ). 78-A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas ( ). 79-A gratuidade poderá ser concedida apenas em relação a alguns atos processuais, podendo consistir também na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento ( ). 80-Suponha que João se entenda pobre na forma da lei para ajuizar sua demanda e requeira os benefícios da lei de assistência judiciária já na inicial. O juiz competente pode conceder os benefícios da Justiça Gratuita, mas, ainda sim, exigir o pagamento de despesas processuais de forma parcelada em relação àquelas que João tiver de adiantar no curso do procedimento ( ). 81-Adele viveu em união estável com Evair, de cuja relação adveio Pedro, hoje com 5 anos de idade. O casal resolveu não mais continuar a relação, vindo Adele a morar em Salvador/BA, com Pedro, e Evair fora residir em João Pessoa/PB. Tendo em vista que Adele é guardiã de filho incapaz, é competente o foro de Salvador/BA para a ação de alimentos ( ). 82-Alberone ajuizou demanda em face da Construtora X com pedido de indenização por “atraso de obra”. Requereu os benefícios da justiça gratuita, mas esses foram negados pelo magistrado, estipulando o pagamento das custas processuais de acordo com o valor do contrato de promessa de compra e venda, tido como valor para a causa. Devido aos altíssimos valores das custas, Alberone não as recolheu, eis que não dispõe de recursos financeiros no momento. Transcorrido o prazo, o juiz extinguiu o processo sem resolução de mérito, com a condenação do autor na obrigação de pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios. Tempos depois, Alberone conseguiu os recursos necessários para pagar as custas processuais e ajuizou novamente sua demanda em face da Construtora, desta vez, sem requerer os benefícios da justiça gratuita. Em contestação, a Construtora alegou que o autor não poderia intentar nova ação sem o recolhimento das custas processuais e honorários anteriormente fixados no processo extinto. De acordo com o NCPC, a alegação da construtora está correta ( ). 83-Pedro e Paulo litigam em uma ação de cobrança. Não aguentando mais o trâmite processual, Paulo resolve reconhecer a procedência do pedido de Pedro, havendo a condenação em honorários advocatícios no importe de 15% sobre o valor da condenação. Caso Paulo cumpra a obrigação integralmente, tais honorários serão reduzidos à metade ( ). 84-O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo, em recurso ou se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, mediante simples petição, nos próprios autos, e não suspenderá o curso do processo ( ). 85-Uma vez concedidos os benefícios da justiça gratuita à parte, aqueles que os sucederem na demanda gozarão dos mesmos benefícios sem a necessidade de nova apreciação ( ). 86-A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na OAB ou por prático, bacharel em direito ( ). 87-A empresa X outorgou procuração geral para o foro aos advogados do Escritório Y, que atua com correspondentes em todo o país. Sabedora de ação ajuizada em Palmas/TO, a advogada do Escritório Y substabeleceu com reservas de poderes ao seu correspondente em Palmas/TO para que o mesmo obtivesse cópia integral da ação. Como a empresa X não foi ainda citada na ação, com a juntada da procuração, acompanhada do substabelecimento, começará o prazo para apresentar defesa, nos termos do NCPC ( ). 88-O advogado constituído tem direito a, sendo o prazo comum às partes, retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo ( ). 89-Richard possui um imóvel por mais de 30 anos de forma ininterrupta, pacífica e como se dono fosse, exercendo sobre ele todos os direitos de propriedade. Entretanto, tal imóvel se encontra registrado no nome do antigo proprietário. Richard optou por ajuizar uma ação de usucapião para o fim de regularizar seu direito. Contudo, no decorrer da ação, alienou o imóvel à terceiro. Com a alienação do imóvel, haverá a sucessão de partes na ação de usucapião, eis que alterada a legitimação das partes ( ). 90-O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. Dispensa-se esta comunicação quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia ( ). 91-A empresa X está sendo demandada em ação que contém vários autores em litisconsórcio facultativo. Tal litisconsórcio, no entender da empresa, vai prejudicar a rápida solução do litígio, bem como dificultar a sua defesa. Assim, é possível a ela requerer a limitação desse litisconsórcio, cujo requerimento de limitação interromperá o prazo para a defesa, vindo este a recomeçar da intimação da decisão que resolver esse pedido ( ). 92-Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo, com resolução de mérito ( ). 93-O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes ( ). 94-Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la ( ) 95-A assistência será admitida enquanto não proferida sentença de mérito, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre ( ). 96-O pedido de intervenção do assistente só pode ser indeferido se houver impugnação no prazo de 15 (quinze) dias ( ). 97-Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo ( ). 98-O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que oassistido. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente também o será ( ). 99-Pedro é assistente simples de Paulo em uma demanda contra João Carlos. Nesta circunstância, o fato de Pedro ser assistente simples obsta que Paulo reconheça a procedência do pedido de João Carlos, bem como renuncie ao direito sobre o qual se funda a ação ( ). 100-Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, caso prove que pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença( ). 101-A denunciação da lide pode ser feita tanto pelo autor, como pelo réu( ). 102-Augusto se encontra obrigado, por contrato, a indenizar Belucci (réu) caso este venha a ser vencido em demanda em que contende contra Carlos (autor). Caso Belucci não promova a denunciação da lide já na contestação, o direito regressivo contra Augusto não poderá ser exercido( ). 103-É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; e àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo( ). 104-São admitidas várias denunciações sucessivas, promovidas pelos denunciados, contra seus antecessores imediatos na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, em respeito ao princípio da economia processual( ). 105-Alberto, réu numa ação ajuizada por João, denunciou à lide Pedro. Feita a denunciação, se Pedro contestar o pedido, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, Alberto e Pedro ( ). 106-Felipe ajuizou uma ação contra Benévolo. Este, por sua vez, denunciou à lide Tarso. Feita a denunciação, se Tarso for revel, Benévolo não pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, ou abster-se de recorrer ( ). 107-Diego, réu numa ação demandada por Ricardo, denunciou à lide Henrique. Feita a denunciação, se Henrique confessar os fatos alegados por Ricardo na ação principal, Diego poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso ( ). 108-Paulo César é réu em uma ação em que contende com Jonilton, e denunciou à lide José Carlos. Feita a denunciação, se Paulo César for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide, podendo o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra José Carlos, nos limites da condenação deste na ação regressiva ( ). 109-Ari, réu numa ação ajuizada por João, denunciou à lide Pedro. Feita a denunciação, se Ari sair vencedor da ação principal, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação de Ari ao pagamento das verbas de sucumbência em favor de Pedro ( ). 110-É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu do fiador, na ação em que o afiançado for réu ( ). 111-É admissível o chamamento ao processo dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles ( ). 112-É admissível o chamamento ao processo dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum ( ). 113-Jonh e Hegel são devedores solidários em dívida cuja credora é Aisha. Esta resolve acionar apenas Jonh pela dívida. Nesse caso, é possível a Jonh fazer o chamamento ao processo de Hegel em qualquer fase do processo, devendo ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento ( ). 114-A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar ( ). 115-O Ministério Público não tem legitimidade parar instaurar incidente de desconsideração da personalidade jurídica ( ). 116- Apesar das inovações, o Novo Código de Processo Civil não previu a possibilidade da desconsideração inversa da personalidade jurídica ( ). 117-O incidente de desconsideração é cabível apenas na fase do processo de conhecimento ( ). 118-Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica ( ). 119-Pedro ajuizou uma demanda em face da empresa Dimetal. No decorrer do processo, antevendo que a empresa não terá condições financeiras para solver o débito, Pedro atravessa petição nos autos requerendo a desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Nesse caso, a instauração do incidente suspenderá o processo ( ). 120-Ana Lina ajuizou uma demanda em face da empresa Progresso. No decorrer do processo, antevendo que a empresa não terá condições financeiras para solver o débito existente, Ana Lina atravessa petição nos autos requerendo a desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Nesse caso, em sendo acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou oneração de bens, havida em fraude de execução, implicará em indenização à autora ( ). 121-O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, quando houver requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação ( ). 122-O amicus curiae não poderá recorrer de decisões judiciais, exceto quanto a apresentação de embargos de declaração ( ). 123-Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae ( ). 124-O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe dilatar os prazos processuais, desde que ainda não encerrados, e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito ( ). 125-O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, sob pena de confesso em caso de não comparecimento ( ). 126-O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando, no exercício de suas funções, proceder com culpa, dolo ou fraude ( ) 127-Segundo o Novo CPC, o juiz poderá ser responsabilizado civilmente por perdas e danos quando retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte, como a citação do réu, caso não realizado o ato no prazo de 10 (dez) dias após o requerimento da parte ( ). 128-João era advogado e ajuizou, em favor de um cliente, uma demanda na 15ª Vara Civil de São Paulo. Não obtendo muito êxito na advocacia, João renunciou aos poderes em todos os processos que acompanhava, vindo a se dedicar exclusivamente aos concursos públicos. Posteriormente, com a ação ainda em trâmite, João foi aprovado no concurso para o cargo de Juiz de Direito do Estado do São Paulo, sendo designado para a 14ª Vara Civil daquele Estado. Em substituição a um colega, João foi designado para responder também pela 15ª Vara, ocasião em que estava designada audiência de conciliação no processo em que atuara. Nesse caso, por está apenas respondendo temporariamente e ser a audiência apenas de conciliação, não há impedimento à João de exercer suas funções, eis que há muito renunciara aos poderesde seu cliente ( ) 129-Alberto é casado com Thamires e tem dois filhos, de nomes Pedro e José. Alberto é juiz de direito estadual em São Paulo e seus dois filhos são advogados militantes, tendo, com outros 5 sócios, grande escritório de advocacia na capital paulista. Alberto estará impedido de exercer suas funções no processo sempre que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seus filhos ainda que patrocinado por advogado de outro escritório ( ). 130-O Juiz está impedido de exercer suas funções no processo em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços ( ). 131-Alberto é casado com Thamires e tem dois filhos, de nomes Pedro e José. Alberto é juiz de direito estadual em São Paulo e seus dois filhos são advogados militantes, tendo, com outros 5 sócios, grande escritório de advocacia na capital paulista. Em uma ação em trâmite na vara em que Alberto atua, acompanhada por um escritório que nada se relaciona com os filhos de Alberto, estes resolvem assumir a causa em questão, o que leva ao impedimento de Alberto( ). 132-Há impedimento do juiz quando o mesmo for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados ( ). 133-Há impedimento do juiz quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio ( ). 134-Há suspeição do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive ( ). 135-Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, mas deve declarar suas razões ( ). 136-Pedro ajuíza uma demanda de cobrança em desfavor de Alberto. Quando da citação por Oficial de Justiça, Alberto, percebendo que provavelmente será sucumbente na ação, pede ao mesmo (Oficial de Justiça) que informe nos autos uma proposta de autocomposição. O Oficial de Justiça se recusa a fazer tal ato, sob o argumento de que cabe à parte peticionar nos autos. Nesse caso, a conduta do Oficial de Justiça é legal e obedece ao disposto no NCPC.( ) 137-Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição. ( ). 138-O conciliador atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes. Já o mediador atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes( ). 139-A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada. ( ). 140-Tanto na mediação como na conciliação, as partes podem definir as regras procedimentais livremente ( ). 141-Segundo o NCPC, é permitido aos advogados o cadastro no Tribunal para atuarem como conciliadores e/ou mediadores. Nesta circunstância, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem aquelas funções.( ). 142-Pedro e João têm uma controvérsia jurídica e desejam resolver tal situação. Para tanto, escolhem de comum acordo um conciliador específico, da preferência dos mesmos para solver a lide, mesmo havendo quadro próprio no Tribunal de conciliadores e mediadores preenchido por concurso público de provas e títulos. Nesta circunstância a escolha das partes é ilegal, devendo o Tribunal proceder a distribuição do caso entre aqueles cadastrados no registro do Tribunal, observada a respectiva formação.( ) 143-O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam interesse público, social e da Fazenda Pública, interesse de incapaz, litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana ( ) 144-Como fiscal da lei, não cabe ao Ministério Público interpor recursos ( ) 145-O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, exceto quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio ( ). 146-Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta, que gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal ( ) 147-A intimação pessoal do membro da Advocacia Pública e da Defensoria Pública far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico( ) 148-Não se aplica o benefício da contagem em dobro aos membros da Advocacia Pública quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público ( ) 149-O membro da Advocacia Pública e da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo, culpa ou fraude no exercício de suas funções( ) 150-A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita( ) GABARITO E COMENTÁRIOS QUESTÕES VERDADEIRO OU FALSO 1 – Afirmativa FALSA – O artigo 1º do CPC estabelece que o processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado “conforme valores e as normas fundamentais”, e não em objetivos estabelecidos na CF. Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. 2 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 13 do NCPC. Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte. 3 – Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 2º do NCPC. Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 4 – Afirmativa FALSA, pois as soluções alternativas de conflitos devem buscadas INCLUSIVE durante o curso de processo judicial, conforme §3º do artigo 2º do NCPC. Art.2 § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 5 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 7º do CPC. Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. 6 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 10 do NCPC. Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 7 – Afirmativa FALSA, pois conforme o art. 17 do NCPC, basta ter interesse e legitimidade. Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 8 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 18 do NCPC. Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamentojurídico 9 – Afirmativa FALSA, conforme o Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. 10 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do parágrafo único do artigo 18, havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial. 11 – Afirmativa FALSA – De acordo com o Art. 14 do CPC, a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. 12 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 15 do CPC. Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. 13 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 24, a ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. 14 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do parágrafo único do artigo 24. Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 15 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 25 do CPC. A afirmativa fala em regra, pois há exceções nos parágrafos do artigo. Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. 16 – Afirmativa FALSA, não há exigência de reciprocidade para a homologação, basta o preenchimento dos requisitos formais, conforme §2º do artigo 26. Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará: § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática. § 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira. 17 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 43 do NCPC. Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 18 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 46 do NCPC Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. 19 – Afirmativa FALSA, conforme o parágrafo 1º do artigo 46 do NCPC, tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 20 – Afirmativa FALSA, de acordo com o artigo 47 do NCPC, para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 21 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 47, §1º do NCPC. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 22 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 47, §2º do NCPC. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 23 – Afirmativa FALSA, pois mesmo que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente, conforme o artigo 48 do NCPC. Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 24 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 51, é competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Art.51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. 25 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do parágrafo único do artigo 51 do NCPC. Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 26 – Afirmativa FALSA, pois também o foro do domicílio do autor é competente, conforme disposição do parágrafo único do artigo 52 do NCPC. Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado. 27 – Afirmativa FALSA. O autor poderá optar pelo foro de eleição nestas ações, conforme o artigo 47,§1º. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 28 – Afirmativa FALSA, tal foro é de competência absoluta, conforme o artigo 47,§2º. Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 29 – Afirmativa VERDADEIRA, inclusive aeronaves, conforme inciso V do artigo 53. Art. 53. É competente o foro: V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 30– Afirmativa FALSA. Segundo o inciso II do artigo 53, é competente o foro do domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos. Art. 53. É competente o foro: II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 31 – Afirmativa FALSA, pois segundo o artigo 55 do CPC, reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. A afirmativa aduz que serão conexas as ações quando lhes for comum o pedido E a causa de pedir, quando na verdade, basta a coincidência de um dos dois. 32- Afirmativa FALSA – Caso uma das ações já tenha sido julgada, não haverá a reunião dos processos de acordo com o artigo 55, §1º do CPC. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 33 – Afirmativa VERDADEIRA – disposição do artigo 54 §2º, I do CPC. Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção. § 2o Aplica-se o disposto no caput: I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 34 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 54 §2º, II do CPC. Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção. § 2o Aplica-se o disposto no caput: II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 35 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 55, §3º do CPC. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 36 – Afirmativa VERDADEIRA – conforme disposição do art. 56 do NCPC. Art.56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 37 – Afirmativa FALSA – A sentença a ser proferida será SEM resolução de mérito, de acordo com o artigo 57 do NCPC. Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 38 – Afirmativa FALSA, pois segundo o artigo 59 do NCPC, é o registro ou a distribuição da petição inicial que torna prevento o juízo, não o despacho citatório. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 39 – Afirmativa FALSA, pois conforme o art. 63,§2º do NCPC, o foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 40 – Afirmativa FALSA, segundo o art. 63, §3º do NCPC, não só nas causas que envolvem direito do consumidor o juiz pode declarar, de ofício, a ineficácia do foro de eleição, mas em qualquer ação cujo foro possa ser eleito. Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. § 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 41 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme o art. 64 do NCPC, não há mais que se falar em peça apartada de exceção de incompetência. Tanto a incompetência absoluta, como a relativa, devem ser alegadas em preliminar na contestação. Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 42 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 64 §1º. Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 43 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do ART. 64, §2º. Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 44 – Afirmativa FALSA, disposição do ART. 64§4º Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. § 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 45 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 65, a alegação deve ser feita em preliminar de contestação. Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. 46 – Afirmativa FALSA, pois, conforme art. 65 §Ú, também o Ministério Público pode alegar a incompetência, mesmo que relativa. Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 47 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 69§3º. Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: § 3o O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário. 48 – Afirmativa FALSA. Conforme o caput do art. 69, o pedido de cooperação dispensa forma específica. Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: 49 – Afirmativa FALSA, pois o DEFERIMENTO de tutela de urgência não consta do art.69§2º, apenas a efetivação da tutela. Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: § 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para: III - a efetivação de tutela provisória; 50 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 69, 2º, IV do NCPC. Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como: § 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para: IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas; 51 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 70 do NCPC. Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo. 52 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 72§Ú do NCPC. Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei. 53 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 73 do NCPC. Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. 54 - Afirmativa FALSA, conforme o art. 73§2º do NCPC, nem todas as ações possessórias necessitarão da participação do cônjuge da parte, mas apenas nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado. Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separaçãoabsoluta de bens. § 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado. 55 - Afirmativa FALSA – ART. 73,§1º, III do NCPC, a necessidade apenas existe para a ação cuja a dívida foi contraída a bem da família. Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. § 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação: III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; 56 - Afirmativa FALSA. O NCPC não traz essa possibilidade expressa. De acordo com o artigo 75, incisos II e III do CPC, os Estados e o Distrito Federal serão representados por seus procuradores e os Municípios, por seu prefeito ou procurador. O STF já decidiu inúmeras vezes que a função de Procurador dos Estados e Municípios deve ser exercida privativamente por Procuradores concursados. Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado; II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores; III - o Município, por seu prefeito ou procurador; "A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional desses especiais agentes públicos. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes." (ADI 4.261, rel. min. Ayres Britto, julgamento em 2-8-2010, Plenário, DJE de 20-8- 2010.) No mesmo sentido: ADI 4.843-MC-ED-REF, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 11-12-2014, Plenário, DJE de 19-2-2015. 57 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §2º do artigo 75. Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: § 2o A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada. 58 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §4º do artigo 75. Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: § 4o Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado pelas respectivas procuradorias. 59 - Afirmativa FALSA. De acordo com o artigo 76 do NCPC, verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. 60 – Afirmativa VERDADEIRA. De acordo com o artigo 77 do NCPC, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso. Conforme o § 2º do artigo citado: § 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 61 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 77,§2º do NCPC. Art.77, § 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 62 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 77,§7º do NCPC. Praticada inovação ilegal no estado de fato de bem ou no direito litigioso, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos apenas até a purgação do atentado. Art. 77, § 7o Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2o. 63 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 77, §8º do NCPC. Art. 77, § 8o O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar. 64 – Afirmativa, FALSA, pois antes de cassar a palavra, deve o Juiz advertir o ofensor, conforme o artigo 78 caput e §1º do NCPC. Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados. § 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra. 65 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 78,§2º do NCPC. Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados. § 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada. 66 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 81 do NCPC. Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. 67 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 82 do NCPC. As despesas processuais devem ser pagas de forma antecipada, exceto quando há a concessão dos benefícios da justiça gratuita. Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando- lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título. 68 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85 e §1º do NCPC. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. 69 – Afirmativa FALSA, a disposição do artigo 85 e §1º do NCPC não havia no CPC/73. Os honorários advocatícios eram fixados uma só vez, tratando-se de uma inovação do NCPC. 70 – Afirmativa VERDADEIRA, disposiçãodo artigo 85 e §6º do NCPC. Não há exceções na disposição do artigo. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 6o Os limites e critérios previstos nos §§ 2o e 3o aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito. 71 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85 e §7º do NCPC. Para que não haja a condenação em honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, a execução não pode ter sido impugnada. Art. 85, § 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada. 72 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85§11º do NCPC. § 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento. 73 – Afirmativa FALSA, segundo o artigo 96 do NCPC, o valor das sanções impostas ao litigante de má-fé reverterá em benefício da parte contrária, e o valor das sanções impostas aos serventuários pertencerá ao Estado ou à União. Art.96. O valor das sanções impostas ao litigante de má-fé reverterá em benefício da parte contrária, e o valor das sanções impostas aos serventuários pertencerá ao Estado ou à União. 74 – Afirmativa FALSA, pois conforme o artigo 98 do NCPC, a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 75 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 98, §2º do NCPC. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 2o A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência. 76 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85, §9º do NCPC. Art. 85, § 9o Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas. 77 – Afirmativa FALSA, segundo o §3º do artigo 98 do NCPC, vencido o beneficiário da justiça gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Art. 98, § 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. 78 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §4º do artigo 98 do NCPC - A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas. Art. 98, § 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas. 79 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §5º do artigo 98 do NCPC - A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. Art. 98, § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. 80 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §6º do artigo 98 do NCPC. Ainda que o autor seja beneficiário da justiça gratuita, é possível ao juiz a concessão em relação a apenas alguns atos, bem como conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. § 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. 81 – Afirmativa FALSA. O foro competente para a ação em que se pede alimentos é o de domicílio ou residência do alimentando, no caso o de Evair, em João Pessoa/PB, conforme o artigo 53, II do NCPC. Art. 53. É competente o foro: II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 82 – Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 92 do NCPC diz que: quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi condenado. Art. 92. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi condenado. 83 – Afirmativa VERDADEIRA. Disposição do artigo 90, §4º do NCPC. Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu. § 4o Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade. 84 – Afirmativa VERDADEIRA. Disposição do artigo 99 e §1º do NCPC. Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso. 85 – Afirmativa FALSA. O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos, conforme §6º do artigo 99. Art. 99, § 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos 86 - Afirmativa FALSA. A parte só pode ser representada em juízo por advogado regularmente inscrito na OAB, conforme artigo 103 do NCPC. Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. 87 - Afirmativa FALSA. Conforme artigo 105 do NCPC, a procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica. 88 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 107, §2º e 3º do NCPC. Art. 107. O advogado tem direito a: § 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores poderão retirar os autos somente em conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos autos. § 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo. 89 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 109, do NCPC, a alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes. Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes. 90 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 112, §1º e 2º do NCPC. Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo § 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia. 91 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 113, §1º do NCPC. Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: § 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença. 92 - Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 115, §Ú do NCPC, eis que o autor não observou as condições de procedibilidade da ação, esta será extinta SEM resolução de mérito. Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será: I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo; II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados. Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo. 93 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 116 do NCPC. Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes. 94 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 119, do NCPC. Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la. 95 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 119, §Ú do NCPC, a assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre, não havendo vedação a intervenção após proferida sentença de mérito. Art. 119. Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. 96 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 120 do NCPC, é possível a rejeição liminar do pedido de intervenção pelo juiz, mesmo que não haja impugnação pelas partes. Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar. 97 - Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 120, §Ú do NCPC. .Art. 120. Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo. 98 – Afirmativa FALSA, sendo revel o assistido, o assistente será seu substituto processual, exercendo os mesmos poderes, podendo, portanto, apresentar defesa, opor os incidentes que achar pertinentes, bem como produzir provas, nos termos do artigo 121 e seu §Ú do NCPC. Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar- se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. 99 – Afirmativa FALSA. Conforme o artigo 122 do NCPC, a assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. 100 – Afirmativa VERDADEIRA, trata-se de uma das exceções previstas nos incisos do artigo 123 do NCPC. Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. 101 – Afirmativa VERDADEIRA. De acordo com o artigo 125 e 126 do NCPC, é admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes. A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131. Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. § 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. § 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. Art. 126. A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131. 102 – Afirmativa FALSA. De acordo com o §1º do artigo 125, o direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: § 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação
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