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QUESTÕES INÉDITAS SOBRE O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - VOLUME I - Estilo Verdadeiro ou Falso (CESPE)

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QUESTÕES INÉDITAS SOBRE O NOVO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Lei nº 13.105/2015
Livro de Exercícios Comentados Preparatórios para Provas de
Concursos e da OAB – Estilo Verdadeiro ou Falso (CESPE)
Volume I
Parte Geral:
Este 1º volume abrange os Livros I, II e III do Novo CPC.
Yury Rufino Queiroz
CARO LEITOR,
Sua opinião sobre o livro é muito importante.
Após a leitura, contribua com suas sugestões, críticas ou elogios, enviando
um email para yuryqueiroz@hotmail.com ou
yuryqueiroz@pinheiroequeiroz.com.br.
Sou MUITO GRATO a você! Obrigado!
Enviar esse email dá uma sorte......
Dedico este trabalho à Deus, ao meu pai Elizeu, à minha mãe Iôleta, à minha
esposa Lorena, ao meu filho Ian, aos meus futuros filhos e filhas e à todos os
amigos e familiares que tanto abrilhantam à minha vida.
Sou grato pelo amor, pelo carinho, pela compreensão, pelo respeito, pela
confiança, pelo companheirismo, pela honestidade e por toda a felicidade
que vocês me proporcionam.
Muito Obrigado.
Yury Rufino Queiroz
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho faz parte de uma série de livros que elaboro com estudos
sobre o Novo Código de Processo Civil. Nesse primeiro volume, trago
questões inéditas sobre o NCPC para que o estudante assinale verdadeiro ou
falso nas assertivas, estilo mais comumente utilizado pela instituição CESPE
em suas provas. Outros volumes serão lançados com questões de múltipla
escolha. Vendo a necessidade da complementação dos estudos do Novo
Código de Processo Civil, com a resolução de questões, passei a elaborá-las
como forma de marcar o aprendizado consistente na leitura da lei. Como
ainda não temos provas já realizadas com a vigência do Novo Código de
Processo Civil e nenhuma decisão relevante proferida pelo Supremo Tribunal
Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito, as questões foram
baseadas estritamente no texto da lei. Tenho também que esta coleção servirá
de resumo rápido dos mais importantes artigos do Novo Código de Processo
Civil, podendo ainda ser utilizada como banco de questões para todos àqueles
que delas necessitarem. A publicação do trabalho é feita em volumes, com a
divisão organizacional do Novo Código de Processo Civil para melhor
sistematização do estudo. Neste trabalho, são abordados os Livros I, II e III
da Parte Geral do NCPC.
Ótimos Estudos.
INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR
Yury Rufino Queiroz é Procurador do Estado, advogado e
professor. Nasceu em uma pequena cidade do interior cearense, chamada
Alto Santo. Formou-se em Direito na Universidade de Fortaleza – UNIFOR,
em 2006. Aos 24 anos foi aprovado nos concursos da Procuradoria Geral do
Estado do Piauí, Procuradoria Geral do Estado do Espirito Santo,
Procuradoria Geral do Município de Natal, Advocacia Geral da União -
AGU, entre outros. No ano de 2009, foi nomeado para os cargos de
Advogado da União – AGU, Procurador do Estado do Piauí e Procurador do
Estado do Espírito Santo, dentre os quais optou por exercer o labor de
Procurador do Estado do Piauí, cargo que ocupa até hoje.
Publicou as obras: “Aspectos Polêmicos sobre a Reclamação
Constitucional” – Ed. Baraúna, 2008; “A Justiça Social e sua Aplicação aos
Contratos Habitacionais”, Ed. Livro Rápido, 2015. É coautor na obra “Estado
Brasileiro – Evolução dos Entes Políticos”, Ed. Verbatim, 2014, e de artigo
publicado na Revista da OAB/PI, v.1, n.3, 3ª Edição, além de outros.
É especialista em Direito Processual, tendo lecionado a
disciplina de Direito Processual Civil – Processo de Conhecimento - na
Especialização de Direito Processual Civil no CEUT, em Teresina/PI.
Em 2015 resolveu se dedicar aos estudos sobre concursos
públicos, tendo sido aprovado no concurso da Procuradoria Geral do Estado
do Rio Grande do Norte.
QUESTÕES SOBRE O NOVO CPC
Assinale verdadeiro ou falso:
1-O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os
objetivos estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil,
observando-se as disposições deste Código( ).
2-A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras,
ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou
acordos internacionais de que o Brasil seja parte( ).
3-O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei( ).
4-A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos
e membros do Ministério Público, exceto quando em curso processo
judicial( ).
5-É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de
direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres
e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo
contraditório( ).
6-O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício( ).
7-Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e o pedido
ser juridicamente possível( ).
8-Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico( ).
9-Não é admissível a ação meramente declaratória, quando tenha ocorrido a
violação do direito( )
10-Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial( ).
11-A norma processual não retroagirá e será aplicável apenas posteriormente
ao trânsito em julgado dos processos em curso, respeitados os atos
processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da
norma revogada( ).
12-Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições do NCPC lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente( ).
13-A ação proposta perante tribunal estrangeiro induz litispendência, mas não
obsta que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados
internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil( ).
14-A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a
homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir
efeitos no Brasil( ).
15-Em regra, não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento
e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo
estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação( ).
16-Para homologação de sentença estrangeira, exige-se a reciprocidade
diplomática( ).
17-Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da
petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de
direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário
ou alterarem a competência absoluta( )
18-A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis
será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.( ).
19-Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado em sua residência.( 
).
20-Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro
do domicílio do réu.( ).
21-O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição
se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão,
divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.( ).
22-A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa,
cujo juízo tem competência absoluta.( )
23-O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o
inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as
ações em que o espóliofor réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no
estrangeiro.( ).
24-Nas ações em que a União é autora, será competente o foro da situação
dos bens do réu.( ).
25-Pedro mora no interior de Santa Catarina e quer ajuizar um demanda em
face da União. Neste caso, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do
autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação
da coisa ou no Distrito Federal( ).
26-Caso João queira ajuizar uma demanda em face de um Estado-membro ou
do Distrito Federal, a ação poderá ser proposta apenas no foro da ocorrência
do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital
do respectivo ente federado( ).
27-O autor não pode optar pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e
de nunciação de obra nova.( ).
28-A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa,
cujo juízo tem competência relativa.( ).
29-É da competência do foro do lugar de domicílio do autor ou do local do
fato, a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de
veículos.( ).
30-É competente o foro de domicílio ou residência do alimentado, para a
ação em que se pedem alimentos( ).
31-Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o
pedido e a causa de pedir.( ).
32-Caso uma das ações conexas já tenha sido julgada, a outra demanda
deverá ser suspensa até o trânsito em julgado da primeira.( ).
33-A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela
continência, inclusive em relação à execução de título extrajudicial e à ação
de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico.( ).
34-É possível a modificação da competência relativa por conexão ou pela
continência em execuções fundadas no mesmo título executivo.( ).
35-Inexistindo conexão ou continência entre ações, é impossível a reunião de
processos para julgamento conjunto.( ).
36-Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser
mais amplo, abrange o das demais.( ).
37-Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta
anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença
com resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente
reunidas.( ).
38-O despacho de citação torna prevento o juízo.( ).
39-A eleição de foro contratual não obriga os herdeiros e sucessores das
partes.( ).
40-Apenas nas causas em que envolve direito do consumidor, é possível ao
Juiz, de ofício, declarar ineficaz a cláusula de eleição de foro, se abusiva,
antes da citação, determinando-se a remessa dos autos ao juízo do foro de
domicílio do réu.( ).
41-A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão
preliminar de contestação.( ).
42-A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de
jurisdição e deve ser declarada de ofício.( ).
43-Mesmo sendo possível a declaração de ofício da incompetência absoluta,
o juiz deve colher a manifestação da parte contrária a respeito.( ).
44-A decisão liminar proferida por juízo incompetente perde seus efeitos tão
logo seja declarada a incompetência.( ).
45-Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência
em exceção.( ).
46-Apenas às partes é dada a faculdade de alegar a incompetência relativa.( 
).
47-O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos
jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.( ).
48-O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido,
desde que obedeça a forma específica.( ).
49-Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de
outros, no estabelecimento de procedimento para o deferimento e efetivação
de tutela provisória ( ).
50-É possível a efetivação de medidas e providências para recuperação e
preservação de empresas através de atos concertados entre juízes
cooperantes;( ).
51-Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade
para estar em juízo.( ).
52-A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da
lei.( )
53-O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que
verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.( ).
54-Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu é
indispensável, diferentemente das ações petitórias( ).
55-Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação fundada em
dívida contraída por um dos cônjuges.( ).
56-De acordo com o NCPC, é possível a representação de Estados e
Municípios por advogados contratados.( ).
57-A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a
irregularidade de sua constituição quando demandada.( ).
58-Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco
para prática de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente
federado, mediante convênio firmado pelas respectivas procuradorias.( ).
59-Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação
da parte, o juiz, sem suspender o processo, designará prazo razoável para que
seja sanado o vício ( ).
60-Os advogados podem ser condenados por ato atentatório à dignidade da
justiça ( ).
61-A violação de não cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais e não
criar embaraços à sua efetuação, bem como de não praticar inovação ilegal no
estado de fato de bem ou direito litigioso constitui ato atentatório à dignidade
da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e
processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do
valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta ( ).
62-Praticada inovação ilegal no estado de fato de bem ou no direito litigioso,
o juiz cassará a possibilidade da parte falar nos autos até a sentença de
primeira grau ( ).
63-O representante judicial da parte pode ser compelido a cumprir decisão
em seu lugar ( ).
64-É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do
Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe
do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou
presencialmente, o juiz imediatamente cassará a palavra ( ).
65-De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as
expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido,
determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões
ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada ( ).
66-De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do
valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta
sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que
efetuou ( ).
67-Incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou
requererem no processo, desde o início até a sentença final ou, na execução,
momento em que será aferido o total do valor a ser recolhido ( ).
68-A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do
vencedor, inclusive na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório
ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos,
cumulativamente ( ).
69-Assim como no CPC/73, no novo CPC é possível a condenação do
vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor em várias fases do
processo, de forma cumulativa ( ).
70-O NCPC traz faixas para fixação, pelo juiz, de honorários advocatícios
sucumbenciais, cujos parâmetrosdevem ser observados independentemente
de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou
de sentença sem resolução de mérito, sem exceção ( ).
71-São devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda
Pública que enseje expedição de precatório, desde que tenha sido impugnado
( ).
72-O Tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados
anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau
recursal, observando, conforme o caso, os parâmetros de fixação elencados
no NCPC, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de
honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos
limites estabelecidos para a fase de conhecimento. ( ).
73-O valor das sanções impostas ao litigante de má-fé e o valor das sanções
impostas aos serventuários pertencerá ao Estado ou à União a depender do
tribunal em que tramita o processo ( ).
74-A pessoa natural ou jurídica, brasileira, com insuficiência de recursos para
pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem
direito à gratuidade da justiça, na forma da lei ( ).
75-A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário
pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua
sucumbência ( ).
76-Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de
honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12
(doze) prestações vincendas ( ).
77-Vencido o beneficiário da Justiça Gratuita, inexistirão obrigações
decorrentes de sua sucumbência ( ).
78-A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao
final, as multas processuais que lhe sejam impostas ( ).
79-A gratuidade poderá ser concedida apenas em relação a alguns atos
processuais, podendo consistir também na redução percentual de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento ( 
).
80-Suponha que João se entenda pobre na forma da lei para ajuizar sua
demanda e requeira os benefícios da lei de assistência judiciária já na inicial.
O juiz competente pode conceder os benefícios da Justiça Gratuita, mas,
ainda sim, exigir o pagamento de despesas processuais de forma parcelada
em relação àquelas que João tiver de adiantar no curso do procedimento ( ).
81-Adele viveu em união estável com Evair, de cuja relação adveio Pedro,
hoje com 5 anos de idade. O casal resolveu não mais continuar a relação,
vindo Adele a morar em Salvador/BA, com Pedro, e Evair fora residir em
João Pessoa/PB. Tendo em vista que Adele é guardiã de filho incapaz, é
competente o foro de Salvador/BA para a ação de alimentos ( ).
82-Alberone ajuizou demanda em face da Construtora X com pedido de
indenização por “atraso de obra”. Requereu os benefícios da justiça gratuita,
mas esses foram negados pelo magistrado, estipulando o pagamento das
custas processuais de acordo com o valor do contrato de promessa de compra
e venda, tido como valor para a causa. Devido aos altíssimos valores das
custas, Alberone não as recolheu, eis que não dispõe de recursos financeiros
no momento. Transcorrido o prazo, o juiz extinguiu o processo sem resolução
de mérito, com a condenação do autor na obrigação de pagar as despesas
processuais e os honorários advocatícios. Tempos depois, Alberone
conseguiu os recursos necessários para pagar as custas processuais e ajuizou
novamente sua demanda em face da Construtora, desta vez, sem requerer os
benefícios da justiça gratuita. Em contestação, a Construtora alegou que o
autor não poderia intentar nova ação sem o recolhimento das custas
processuais e honorários anteriormente fixados no processo extinto. De
acordo com o NCPC, a alegação da construtora está correta ( ).
83-Pedro e Paulo litigam em uma ação de cobrança. Não aguentando mais o
trâmite processual, Paulo resolve reconhecer a procedência do pedido de
Pedro, havendo a condenação em honorários advocatícios no importe de 15%
sobre o valor da condenação. Caso Paulo cumpra a obrigação integralmente,
tais honorários serão reduzidos à metade ( ).
84-O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial,
na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo, em recurso
ou se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, mediante
simples petição, nos próprios autos, e não suspenderá o curso do processo
( ).
85-Uma vez concedidos os benefícios da justiça gratuita à parte, aqueles que
os sucederem na demanda gozarão dos mesmos benefícios sem a necessidade
de nova apreciação ( ).
86-A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na
OAB ou por prático, bacharel em direito ( ).
87-A empresa X outorgou procuração geral para o foro aos advogados do
Escritório Y, que atua com correspondentes em todo o país. Sabedora de ação
ajuizada em Palmas/TO, a advogada do Escritório Y substabeleceu com
reservas de poderes ao seu correspondente em Palmas/TO para que o mesmo
obtivesse cópia integral da ação. Como a empresa X não foi ainda citada na
ação, com a juntada da procuração, acompanhada do substabelecimento,
começará o prazo para apresentar defesa, nos termos do NCPC ( ).
88-O advogado constituído tem direito a, sendo o prazo comum às partes,
retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis)
horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo
( ).
89-Richard possui um imóvel por mais de 30 anos de forma ininterrupta,
pacífica e como se dono fosse, exercendo sobre ele todos os direitos de
propriedade. Entretanto, tal imóvel se encontra registrado no nome do antigo
proprietário. Richard optou por ajuizar uma ação de usucapião para o fim de
regularizar seu direito. Contudo, no decorrer da ação, alienou o imóvel à
terceiro. Com a alienação do imóvel, haverá a sucessão de partes na ação de
usucapião, eis que alterada a legitimação das partes ( ).
90-O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na
forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim
de que este nomeie sucessor. Dispensa-se esta comunicação quando a
procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar
representada por outro, apesar da renúncia ( ).
91-A empresa X está sendo demandada em ação que contém vários autores
em litisconsórcio facultativo. Tal litisconsórcio, no entender da empresa, vai
prejudicar a rápida solução do litígio, bem como dificultar a sua defesa.
Assim, é possível a ela requerer a limitação desse litisconsórcio, cujo
requerimento de limitação interromperá o prazo para a defesa, vindo este a
recomeçar da intimação da decisão que resolver esse pedido ( ).
92-Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor
que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo
que assinar, sob pena de extinção do processo, com resolução de mérito ( ).
93-O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o
juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes
( ).
94-Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente
interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no
processo para assisti-la ( )
95-A assistência será admitida enquanto não proferida sentença de mérito,
recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre ( ).
96-O pedido de intervenção do assistente só pode ser indeferido se houver
impugnação no prazo de 15 (quinze) dias ( ).
97-Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para
intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo ( ).
98-O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os
mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que oassistido.
Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente
também o será ( ).
99-Pedro é assistente simples de Paulo em uma demanda contra João Carlos.
Nesta circunstância, o fato de Pedro ser assistente simples obsta que Paulo
reconheça a procedência do pedido de João Carlos, bem como renuncie ao
direito sobre o qual se funda a ação ( ).
100-Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o
assistente, este poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão,
caso prove que pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e
pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir
na sentença( ).
101-A denunciação da lide pode ser feita tanto pelo autor, como pelo réu( ).
102-Augusto se encontra obrigado, por contrato, a indenizar Belucci (réu)
caso este venha a ser vencido em demanda em que contende contra Carlos
(autor). Caso Belucci não promova a denunciação da lide já na contestação, o
direito regressivo contra Augusto não poderá ser exercido( ).
103-É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi
transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da
evicção lhe resultam; e àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato,
a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no
processo( ).
104-São admitidas várias denunciações sucessivas, promovidas pelos
denunciados, contra seus antecessores imediatos na cadeia dominial ou quem
seja responsável por indenizá-lo, em respeito ao princípio da economia
processual( ).
105-Alberto, réu numa ação ajuizada por João, denunciou à lide Pedro. Feita
a denunciação, se Pedro contestar o pedido, o processo prosseguirá tendo, na
ação principal, em litisconsórcio, Alberto e Pedro ( ).
106-Felipe ajuizou uma ação contra Benévolo. Este, por sua vez, denunciou à
lide Tarso. Feita a denunciação, se Tarso for revel, Benévolo não pode deixar
de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, ou abster-se de
recorrer ( ).
107-Diego, réu numa ação demandada por Ricardo, denunciou à lide
Henrique. Feita a denunciação, se Henrique confessar os fatos alegados por
Ricardo na ação principal, Diego poderá prosseguir com sua defesa ou,
aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de
regresso ( ).
108-Paulo César é réu em uma ação em que contende com Jonilton, e
denunciou à lide José Carlos. Feita a denunciação, se Paulo César for vencido
na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide,
podendo o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também
contra José Carlos, nos limites da condenação deste na ação regressiva ( ).
109-Ari, réu numa ação ajuizada por João, denunciou à lide Pedro. Feita a
denunciação, se Ari sair vencedor da ação principal, a ação de denunciação
não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação de Ari ao
pagamento das verbas de sucumbência em favor de Pedro ( ).
110-É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu do fiador, na
ação em que o afiançado for réu ( ).
111-É admissível o chamamento ao processo dos demais fiadores, na ação
proposta contra um ou alguns deles ( ).
112-É admissível o chamamento ao processo dos demais devedores
solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida
comum ( ).
113-Jonh e Hegel são devedores solidários em dívida cuja credora é Aisha.
Esta resolve acionar apenas Jonh pela dívida. Nesse caso, é possível a Jonh
fazer o chamamento ao processo de Hegel em qualquer fase do processo,
devendo ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem
efeito o chamamento ( ).
114-A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu
que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor
principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que
lhes tocar ( ).
115-O Ministério Público não tem legitimidade parar instaurar incidente de
desconsideração da personalidade jurídica ( ).
116- Apesar das inovações, o Novo Código de Processo Civil não previu a
possibilidade da desconsideração inversa da personalidade jurídica ( ).
117-O incidente de desconsideração é cabível apenas na fase do processo de
conhecimento ( ).
118-Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da
personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será
citado o sócio ou a pessoa jurídica ( ).
119-Pedro ajuizou uma demanda em face da empresa Dimetal. No decorrer
do processo, antevendo que a empresa não terá condições financeiras para
solver o débito, Pedro atravessa petição nos autos requerendo a
desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Nesse caso, a
instauração do incidente suspenderá o processo ( ).
120-Ana Lina ajuizou uma demanda em face da empresa Progresso. No
decorrer do processo, antevendo que a empresa não terá condições
financeiras para solver o débito existente, Ana Lina atravessa petição nos
autos requerendo a desconsideração da personalidade jurídica da empresa.
Nesse caso, em sendo acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou
oneração de bens, havida em fraude de execução, implicará em indenização à
autora ( ).
121-O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a
especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da
controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, quando houver requerimento
das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a
participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada,
com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua
intimação ( ).
122-O amicus curiae não poderá recorrer de decisões judiciais, exceto quanto
a apresentação de embargos de declaração ( ).
123-Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a
intervenção, definir os poderes do amicus curiae ( ).
124-O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código,
incumbindo-lhe dilatar os prazos processuais, desde que ainda não
encerrados, e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os
às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
direito ( ).
125-O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código,
incumbindo-lhe determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das
partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, sob pena de confesso em caso
de não comparecimento ( ).
126-O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando,
no exercício de suas funções, proceder com culpa, dolo ou fraude ( )
127-Segundo o Novo CPC, o juiz poderá ser responsabilizado civilmente por
perdas e danos quando retardar, sem justo motivo, providência que deva
ordenar de ofício ou a requerimento da parte, como a citação do réu, caso não
realizado o ato no prazo de 10 (dez) dias após o requerimento da parte ( ).
128-João era advogado e ajuizou, em favor de um cliente, uma demanda na
15ª Vara Civil de São Paulo. Não obtendo muito êxito na advocacia, João
renunciou aos poderes em todos os processos que acompanhava, vindo a se
dedicar exclusivamente aos concursos públicos. Posteriormente, com a ação
ainda em trâmite, João foi aprovado no concurso para o cargo de Juiz de
Direito do Estado do São Paulo, sendo designado para a 14ª Vara Civil
daquele Estado. Em substituição a um colega, João foi designado para
responder também pela 15ª Vara, ocasião em que estava designada audiência
de conciliação no processo em que atuara. Nesse caso, por está apenas
respondendo temporariamente e ser a audiência apenas de conciliação, não há
impedimento à João de exercer suas funções, eis que há muito renunciara aos
poderesde seu cliente ( )
129-Alberto é casado com Thamires e tem dois filhos, de nomes Pedro e
José. Alberto é juiz de direito estadual em São Paulo e seus dois filhos são
advogados militantes, tendo, com outros 5 sócios, grande escritório de
advocacia na capital paulista. Alberto estará impedido de exercer suas
funções no processo sempre que figure como parte cliente do escritório de
advocacia de seus filhos ainda que patrocinado por advogado de outro
escritório ( ).
130-O Juiz está impedido de exercer suas funções no processo em que figure
como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou
decorrente de contrato de prestação de serviços ( ).
131-Alberto é casado com Thamires e tem dois filhos, de nomes Pedro e
José. Alberto é juiz de direito estadual em São Paulo e seus dois filhos são
advogados militantes, tendo, com outros 5 sócios, grande escritório de
advocacia na capital paulista. Em uma ação em trâmite na vara em que
Alberto atua, acompanhada por um escritório que nada se relaciona com os
filhos de Alberto, estes resolvem assumir a causa em questão, o que leva ao
impedimento de Alberto( ).
132-Há impedimento do juiz quando o mesmo for amigo íntimo ou inimigo
de qualquer das partes ou de seus advogados ( ).
133-Há impedimento do juiz quando receber presentes de pessoas que
tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que
aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar
meios para atender às despesas do litígio ( ).
134-Há suspeição do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou
devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha
reta até o terceiro grau, inclusive ( ).
135-Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, mas deve
declarar suas razões ( ).
136-Pedro ajuíza uma demanda de cobrança em desfavor de Alberto. Quando
da citação por Oficial de Justiça, Alberto, percebendo que provavelmente será
sucumbente na ação, pede ao mesmo (Oficial de Justiça) que informe nos
autos uma proposta de autocomposição. O Oficial de Justiça se recusa a fazer
tal ato, sob o argumento de que cabe à parte peticionar nos autos. Nesse caso,
a conduta do Oficial de Justiça é legal e obedece ao disposto no NCPC.( )
137-Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de
conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação
e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar,
orientar e estimular a autocomposição. ( ).
138-O conciliador atuará preferencialmente nos casos em que não houver
vínculo anterior entre as partes. Já o mediador atuará preferencialmente nos
casos em que houver vínculo anterior entre as partes( ).
139-A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da
independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
( ).
140-Tanto na mediação como na conciliação, as partes podem definir as
regras procedimentais livremente ( ).
141-Segundo o NCPC, é permitido aos advogados o cadastro no Tribunal
para atuarem como conciliadores e/ou mediadores. Nesta circunstância,
estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem
aquelas funções.( ).
142-Pedro e João têm uma controvérsia jurídica e desejam resolver tal
situação. Para tanto, escolhem de comum acordo um conciliador específico,
da preferência dos mesmos para solver a lide, mesmo havendo quadro
próprio no Tribunal de conciliadores e mediadores preenchido por concurso
público de provas e títulos. Nesta circunstância a escolha das partes é ilegal,
devendo o Tribunal proceder a distribuição do caso entre aqueles cadastrados
no registro do Tribunal, observada a respectiva formação.( )
143-O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias,
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou
na Constituição Federal e nos processos que envolvam interesse público,
social e da Fazenda Pública, interesse de incapaz, litígios coletivos pela posse
de terra rural ou urbana ( )
144-Como fiscal da lei, não cabe ao Ministério Público interpor recursos ( )
145-O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos
autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, exceto quando a lei
estabelecer, de forma expressa, prazo próprio ( ).
146-Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os
interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos
federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a
administração direta e indireta, que gozarão de prazo em dobro para todas as
suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da
intimação pessoal ( )
147-A intimação pessoal do membro da Advocacia Pública e da Defensoria
Pública far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico( )
148-Não se aplica o benefício da contagem em dobro aos membros da
Advocacia Pública quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio
para o ente público ( )
149-O membro da Advocacia Pública e da Defensoria Pública será civil e
regressivamente responsável quando agir com dolo, culpa ou fraude no
exercício de suas funções( )
150-A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos
direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita( )
GABARITO E COMENTÁRIOS
QUESTÕES VERDADEIRO OU FALSO
1 – Afirmativa FALSA – O artigo 1º do CPC estabelece que o processo civil
será ordenado, disciplinado e interpretado “conforme valores e as normas
fundamentais”, e não em objetivos estabelecidos na CF.
Art. 1o O processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme os valores e as normas
fundamentais estabelecidos na Constituição da
República Federativa do Brasil, observando-se as
disposições deste Código.
2 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 13 do NCPC.
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas
processuais brasileiras, ressalvadas as disposições
específicas previstas em tratados, convenções ou acordos
internacionais de que o Brasil seja parte.
3 – Afirmativa VERDADEIRA. É a disposição do artigo 2º do NCPC.
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei.
4 – Afirmativa FALSA, pois as soluções alternativas de conflitos devem
buscadas INCLUSIVE durante o curso de processo judicial, conforme §3º do
artigo 2º do NCPC.
Art.2 § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos
de solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e
membros do Ministério Público, inclusive no curso do
processo judicial.
5 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 7º do CPC.
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais,
aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação
de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo
efetivo contraditório.
6 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 10 do NCPC.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual
não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual
deva decidir de ofício.
7 – Afirmativa FALSA, pois conforme o art. 17 do NCPC, basta ter interesse
e legitimidade.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse
e legitimidade.
8 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 18 do NCPC.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamentojurídico
9 – Afirmativa FALSA, conforme o Art. 20. É admissível a ação meramente
declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória,
ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
10 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do parágrafo único
do artigo 18, havendo substituição processual, o substituído poderá intervir
como assistente litisconsorcial.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o
substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.
11 – Afirmativa FALSA – De acordo com o Art. 14 do CPC, a norma
processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em
curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será
aplicável imediatamente aos processos em curso,
respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma
revogada.
12 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 15 do CPC.
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos
eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições
deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
13 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 24, a ação proposta perante tribunal
estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas,
ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro
não induz litispendência e não obsta a que a autoridade
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário
de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor
no Brasil.
14 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do parágrafo único do artigo
24.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro
não induz litispendência e não obsta a que a autoridade
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário
de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor
no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a
jurisdição brasileira não impede a homologação de
sentença judicial estrangeira quando exigida para
produzir efeitos no Brasil.
15 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 25 do CPC. A
afirmativa fala em regra, pois há exceções nos parágrafos do artigo.
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o
processamento e o julgamento da ação quando houver
cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em
contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
16 – Afirmativa FALSA, não há exigência de reciprocidade para a
homologação, basta o preenchimento dos requisitos formais, conforme §2º do
artigo 26.
Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida
por tratado de que o Brasil faz parte e observará:
§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica
internacional poderá realizar-se com base em
reciprocidade, manifestada por via diplomática.
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para
homologação de sentença estrangeira.
17 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 43 do NCPC.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do
registro ou da distribuição da petição inicial, sendo
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de
direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência
absoluta.
18 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 46 do NCPC
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em
direito real sobre bens móveis será proposta, em regra,
no foro de domicílio do réu.
19 – Afirmativa FALSA, conforme o parágrafo 1º do artigo 46 do NCPC,
tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em
direito real sobre bens móveis será proposta, em regra,
no foro de domicílio do réu.
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado
no foro de qualquer deles.
20 – Afirmativa FALSA, de acordo com o artigo 47 do NCPC, para as ações
fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da
coisa.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
21 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 47, §1º do NCPC.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou
pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e
demarcação de terras e de nunciação de obra nova.
22 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 47, §2º do NCPC.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro
de situação da coisa, cujo juízo tem competência
absoluta.
23 – Afirmativa FALSA, pois mesmo que o óbito tenha ocorrido no
estrangeiro, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o
competente, conforme o artigo 48 do NCPC.
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no
Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a
arrecadação, o cumprimento de disposições de última
vontade, a impugnação ou anulação de partilha
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for
réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
24 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 51, é competente o foro de
domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Art.51. É competente o foro de domicílio do réu para as
causas em que seja autora a União.
25 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do parágrafo único do artigo 51
do NCPC.
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as
causas em que seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação
poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de
situação da coisa ou no Distrito Federal.
26 – Afirmativa FALSA, pois também o foro do domicílio do autor é
competente, conforme disposição do parágrafo único do artigo 52 do NCPC.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as
causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o
demandado, a ação poderá ser proposta no foro de
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que
originou a demanda, no de situação da coisa ou na
capital do respectivo ente federado.
27 – Afirmativa FALSA. O autor poderá optar pelo foro de eleição nestas
ações, conforme o artigo 47,§1º.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou
pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e
demarcação de terras e de nunciação de obra nova.
28 – Afirmativa FALSA, tal foro é de competência absoluta, conforme o
artigo 47,§2º.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre
imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro
de situação da coisa, cujo juízo tem competência
absoluta.
29 – Afirmativa VERDADEIRA, inclusive aeronaves, conforme inciso V do
artigo 53.
Art. 53. É competente o foro:
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação
de reparação de dano sofrido em razão de delito ou
acidente de veículos, inclusive aeronaves.
30– Afirmativa FALSA. Segundo o inciso II do artigo 53, é competente o
foro do domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se
pedem alimentos.
Art. 53. É competente o foro:
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a
ação em que se pedem alimentos;
31 – Afirmativa FALSA, pois segundo o artigo 55 do CPC, reputam-se
conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa
de pedir.
A afirmativa aduz que serão conexas as ações quando lhes for comum o
pedido E a causa de pedir, quando na verdade, basta a coincidência de um
dos dois.
32- Afirmativa FALSA – Caso uma das ações já tenha sido julgada, não
haverá a reunião dos processos de acordo com o artigo 55, §1º do CPC.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações
quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para
decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido
sentenciado.
33 – Afirmativa VERDADEIRA – disposição do artigo 54 §2º, I do CPC.
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se
pela conexão ou pela continência, observado o disposto
nesta Seção.
§ 2o Aplica-se o disposto no caput:
I - à execução de título extrajudicial e à ação de
conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;
34 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 54 §2º, II do CPC.
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se
pela conexão ou pela continência, observado o disposto
nesta Seção.
§ 2o Aplica-se o disposto no caput:
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.
35 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 55, §3º do CPC.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações
quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os
processos que possam gerar risco de prolação de
decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos
separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
36 – Afirmativa VERDADEIRA – conforme disposição do art. 56 do NCPC.
Art.56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações
quando houver identidade quanto às partes e à causa de
pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange
o das demais.
37 – Afirmativa FALSA – A sentença a ser proferida será SEM resolução de
mérito, de acordo com o artigo 57 do NCPC.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente
tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à
ação contida será proferida sentença sem resolução de
mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente
reunidas.
38 – Afirmativa FALSA, pois segundo o artigo 59 do NCPC, é o registro ou
a distribuição da petição inicial que torna prevento o juízo, não o despacho
citatório.
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial
torna prevento o juízo.
39 – Afirmativa FALSA, pois conforme o art. 63,§2º do NCPC, o foro
contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
Art. 63. As partes podem modificar a competência em
razão do valor e do território, elegendo foro onde será
proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores
das partes.
40 – Afirmativa FALSA, segundo o art. 63, §3º do NCPC, não só nas causas
que envolvem direito do consumidor o juiz pode declarar, de ofício, a
ineficácia do foro de eleição, mas em qualquer ação cujo foro possa ser
eleito.
Art. 63. As partes podem modificar a competência em
razão do valor e do território, elegendo foro onde será
proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se
abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz,
que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de
domicílio do réu.
41 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme o art. 64 do NCPC, não há mais
que se falar em peça apartada de exceção de incompetência. Tanto a
incompetência absoluta, como a relativa, devem ser alegadas em preliminar
na contestação.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será
alegada como questão preliminar de contestação.
42 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 64 §1º.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será
alegada como questão preliminar de contestação.
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em
qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada
de ofício.
43 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do ART. 64, §2º.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será
alegada como questão preliminar de contestação.
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz
decidirá imediatamente a alegação de incompetência.
44 – Afirmativa FALSA, disposição do ART. 64§4º
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será
alegada como questão preliminar de contestação.
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário,
conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo
juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o
caso, pelo juízo competente.
45 – Afirmativa FALSA, conforme o art. 65, a alegação deve ser feita em
preliminar de contestação.
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu
não alegar a incompetência em preliminar de
contestação.
46 – Afirmativa FALSA, pois, conforme art. 65 §Ú, também o Ministério
Público pode alegar a incompetência, mesmo que relativa.
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu
não alegar a incompetência em preliminar de
contestação.
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser
alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.
47 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 69§3º.
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser
prontamente atendido, prescinde de forma específica e
pode ser executado como:
§ 3o O pedido de cooperação judiciária pode ser
realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos
do Poder Judiciário.
48 – Afirmativa FALSA. Conforme o caput do art. 69, o pedido de
cooperação dispensa forma específica.
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser
prontamente atendido, prescinde de forma específica e
pode ser executado como:
49 – Afirmativa FALSA, pois o DEFERIMENTO de tutela de urgência não
consta do art.69§2º, apenas a efetivação da tutela.
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser
prontamente atendido, prescinde de forma específica e
pode ser executado como:
§ 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes
poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de
procedimento para:
III - a efetivação de tutela provisória;
50 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 69, 2º, IV do NCPC.
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser
prontamente atendido, prescinde de forma específica e
pode ser executado como:
§ 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes
poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de
procedimento para:
IV - a efetivação de medidas e providências para
recuperação e preservação de empresas;
51 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 70 do NCPC.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de
seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
52 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 72§Ú do NCPC.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela
Defensoria Pública, nos termos da lei.
53 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do art. 73 do NCPC.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do
outro para propor ação que verse sobre direito real
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.
54 - Afirmativa FALSA, conforme o art. 73§2º do NCPC, nem todas as ações
possessórias necessitarão da participação do cônjuge da parte, mas apenas nas
hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do
outro para propor ação que verse sobre direito real
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separaçãoabsoluta de bens.
§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge
do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses
de composse ou de ato por ambos praticado.
55 - Afirmativa FALSA – ART. 73,§1º, III do NCPC, a necessidade apenas
existe para a ação cuja a dívida foi contraída a bem da família.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do
outro para propor ação que verse sobre direito real
imobiliário, salvo quando casados sob o regime de
separação absoluta de bens.
§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados
para a ação:
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a
bem da família;
56 - Afirmativa FALSA. O NCPC não traz essa possibilidade expressa. De
acordo com o artigo 75, incisos II e III do CPC, os Estados e o Distrito
Federal serão representados por seus procuradores e os Municípios, por seu
prefeito ou procurador.
O STF já decidiu inúmeras vezes que a função de Procurador dos Estados e
Municípios deve ser exercida privativamente por Procuradores concursados. 
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e
passivamente:
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente
ou mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
"A atividade de assessoramento jurídico do Poder
Executivo dos Estados é de ser exercida por
procuradores organizados em carreira, cujo ingresso
depende de concurso público de provas e títulos, com a
participação da OAB em todas as suas fases, nos termos
do art. 132 da CF. Preceito que se destina à configuração
da necessária qualificação técnica e independência
funcional desses especiais agentes públicos. É
inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante
de cargo em comissão o desempenho das atribuições de
assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo.
Precedentes." (ADI 4.261, rel. min. Ayres Britto,
julgamento em 2-8-2010, Plenário, DJE de 20-8-
2010.) No mesmo sentido: ADI 4.843-MC-ED-REF,
rel. min. Celso de Mello, julgamento em 11-12-2014,
Plenário, DJE de 19-2-2015.
57 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §2º do artigo 75.
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e
passivamente:
§ 2o A sociedade ou associação sem personalidade
jurídica não poderá opor a irregularidade de sua
constituição quando demandada.
58 - Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §4º do artigo 75.
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e
passivamente:
§ 4o Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar
compromisso recíproco para prática de ato processual
por seus procuradores em favor de outro ente federado,
mediante convênio firmado pelas respectivas
procuradorias.
59 - Afirmativa FALSA. De acordo com o artigo 76 do NCPC, verificada a
incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz
suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o
vício.
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação da parte, o juiz
suspenderá o processo e designará prazo razoável para
que seja sanado o vício.
60 – Afirmativa VERDADEIRA. De acordo com o artigo 77 do NCPC, são
deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer
forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a
verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes
de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar
atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou
final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro
momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre
que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; VI - não praticar
inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
Conforme o § 2º do artigo citado:
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui
ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz,
sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais
cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por
cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da
conduta.
61 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 77,§2º do NCPC.
Art.77, § 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI
constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo
o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e
processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até
vinte por cento do valor da causa, de acordo com a
gravidade da conduta.
62 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 77,§7º do NCPC. Praticada
inovação ilegal no estado de fato de bem ou no direito litigioso, o juiz
determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a
parte de falar nos autos apenas até a purgação do atentado.
Art. 77, § 7o Reconhecida violação ao disposto no inciso
VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado
anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos
autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da
aplicação do § 2o.
63 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 77, §8º do NCPC.
Art. 77, § 8o O representante judicial da parte não pode
ser compelido a cumprir decisão em seu lugar.
64 – Afirmativa, FALSA, pois antes de cassar a palavra, deve o Juiz advertir
o ofensor, conforme o artigo 78 caput e §1º do NCPC. 
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos
juízes, aos membros do Ministério Público e da
Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do
processo empregar expressões ofensivas nos escritos
apresentados.
§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem
manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o
ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de
lhe ser cassada a palavra.
65 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 78,§2º do NCPC.
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos
juízes, aos membros do Ministério Público e da
Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do
processo empregar expressões ofensivas nos escritos
apresentados.
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz
determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas
e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição
de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a
colocará à disposição da parte interessada.
66 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 81 do NCPC.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o
litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior
a um por cento e inferior a dez por cento do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos
prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários
advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
67 – Afirmativa FALSA, disposição do artigo 82 do NCPC. As despesas
processuais devem ser pagas de forma antecipada, exceto quando há a
concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade
da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos
que realizarem ou requererem no processo, antecipando-
lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou,
na execução, até a plena satisfação do direito
reconhecido no título.
68 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85 e §1º do NCPC.
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar
honorários ao advogado do vencedor.
§ 1o São devidos honorários advocatícios na
reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou
definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos
interpostos, cumulativamente.
69 – Afirmativa FALSA, a disposição do artigo 85 e §1º do NCPC não havia
no CPC/73. Os honorários advocatícios eram fixados uma só vez, tratando-se
de uma inovação do NCPC.
70 – Afirmativa VERDADEIRA, disposiçãodo artigo 85 e §6º do NCPC.
Não há exceções na disposição do artigo.
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar
honorários ao advogado do vencedor.
§ 6o Os limites e critérios previstos nos §§ 2o e
3o aplicam-se independentemente de qual seja o
conteúdo da decisão, inclusive aos casos de
improcedência ou de sentença sem resolução de mérito.
71 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85 e §7º do NCPC.
Para que não haja a condenação em honorários no cumprimento de sentença
contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, a execução não
pode ter sido impugnada.
Art. 85, § 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença
contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não
tenha sido impugnada.
72 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85§11º do NCPC.
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados
anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau
recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo
vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao
advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos
§§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.
73 – Afirmativa FALSA, segundo o artigo 96 do NCPC, o valor das sanções
impostas ao litigante de má-fé reverterá em benefício da parte contrária, e o
valor das sanções impostas aos serventuários pertencerá ao Estado ou à
União.
Art.96. O valor das sanções impostas ao litigante de má-fé reverterá em
benefício da parte contrária, e o valor das sanções impostas aos
serventuários pertencerá ao Estado ou à União.
74 – Afirmativa FALSA, pois conforme o artigo 98 do NCPC, a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos
para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios
tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
75 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 98, §2º do NCPC.
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 2o A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do
beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios
decorrentes de sua sucumbência.
76 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do artigo 85, §9º do NCPC.
Art. 85, § 9o Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o
percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas
acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.
77 – Afirmativa FALSA, segundo o §3º do artigo 98 do NCPC, vencido o
beneficiário da justiça gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da
decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário.
Art. 98, § 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente
poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário.
78 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §4º do artigo 98 do NCPC -
A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao
final, as multas processuais que lhe sejam impostas.
Art. 98, § 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário
pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.
79 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §5º do artigo 98 do NCPC -
A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos
processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o
beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
Art. 98, § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a
todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
80 – Afirmativa VERDADEIRA, disposição do §6º do artigo 98 do NCPC.
Ainda que o autor seja beneficiário da justiça gratuita, é possível ao juiz a
concessão em relação a apenas alguns atos, bem como conceder direito ao
parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no
curso do procedimento.
§ 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do
procedimento.
81 – Afirmativa FALSA. O foro competente para a ação em que se pede
alimentos é o de domicílio ou residência do alimentando, no caso o de Evair,
em João Pessoa/PB, conforme o artigo 53, II do NCPC.
Art. 53. É competente o foro:
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a
ação em que se pedem alimentos;
82 – Afirmativa VERDADEIRA. O artigo 92 do NCPC diz que: quando, a
requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor
não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as
despesas e os honorários a que foi condenado.
Art. 92. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem
resolver o mérito, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagar
ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi condenado.
83 – Afirmativa VERDADEIRA. Disposição do artigo 90, §4º do NCPC.
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia
ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos
pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.
§ 4o Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente,
cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão
reduzidos pela metade.
84 – Afirmativa VERDADEIRA. Disposição do artigo 99 e §1º do NCPC.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser
formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte
na instância, o pedido poderá ser formulado por petição
simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá
seu curso.
85 – Afirmativa FALSA. O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se
estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e
deferimento expressos, conforme §6º do artigo 99.
Art. 99, § 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a
litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e
deferimento expressos
86 - Afirmativa FALSA. A parte só pode ser representada em juízo por
advogado regularmente inscrito na OAB, conforme artigo 103 do NCPC.
Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente
inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
87 - Afirmativa FALSA. Conforme artigo 105 do NCPC, a procuração geral
para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela
parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber
citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar
compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem
constar de cláusula específica.Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento
público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar
todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a
procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual
se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar
declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula
específica.
88 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 107, §2º e
3º do NCPC.
Art. 107. O advogado tem direito a:
§ 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores
poderão retirar os autos somente em conjunto ou
mediante prévio ajuste, por petição nos autos.
§ 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os
autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) a 6
(seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo
da continuidade do prazo.
89 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 109, do NCPC, a
alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título
particular, não altera a legitimidade das partes.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a
título particular, não altera a legitimidade das partes.
90 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 112, §1º e
2º do NCPC.
Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a
qualquer tempo, provando, na forma prevista neste
Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim
de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado
continuará a representar o mandante, desde que
necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida
no caput quando a procuração tiver sido outorgada a
vários advogados e a parte continuar representada por
outro, apesar da renúncia.
91 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 113, §1º do
NCPC.
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no
mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente,
quando:
§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo
quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento,
na liquidação de sentença ou na execução, quando este
comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a
defesa ou o cumprimento da sentença.
92 - Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 115, §Ú do NCPC,
eis que o autor não observou as condições de procedibilidade da ação, esta
será extinta SEM resolução de mérito.
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a
integração do contraditório, será:
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a
todos que deveriam ter integrado o processo;
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não
foram citados.
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo
necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a
citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do
prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.
93 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 116 do
NCPC.
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação
jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os
litisconsortes.
94 – Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 119, do
NCPC.
Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais
pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a
sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no
processo para assisti-la.
95 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 119, §Ú do NCPC, a
assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de
jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre,
não havendo vedação a intervenção após proferida sentença de mérito.
Art. 119. Parágrafo único. A assistência será admitida
em qualquer procedimento e em todos os graus de
jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado
em que se encontre.
96 – Afirmativa FALSA, conforme disposição do artigo 120 do NCPC, é
possível a rejeição liminar do pedido de intervenção pelo juiz, mesmo que
não haja impugnação pelas partes.
Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15
(quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo
se for caso de rejeição liminar.
97 - Afirmativa VERDADEIRA, conforme disposição do artigo 120, §Ú do
NCPC.
.Art. 120. Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que
falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz
decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
98 – Afirmativa FALSA, sendo revel o assistido, o assistente será seu
substituto processual, exercendo os mesmos poderes, podendo, portanto,
apresentar defesa, opor os incidentes que achar pertinentes, bem como
produzir provas, nos termos do artigo 121 e seu §Ú do NCPC.
Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da
parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-
se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro
modo, omisso o assistido, o assistente será considerado
seu substituto processual.
99 – Afirmativa FALSA. Conforme o artigo 122 do NCPC, a assistência
simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido,
desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija
sobre direitos controvertidos.
Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça
a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se
funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.
100 – Afirmativa VERDADEIRA, trata-se de uma das exceções previstas
nos incisos do artigo 123 do NCPC.
Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo
em que interveio o assistente, este não poderá, em
processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se
alegar e provar que:
I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas
declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de
produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II - desconhecia a existência de alegações ou de provas
das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.
101 – Afirmativa VERDADEIRA. De acordo com o artigo 125 e 126 do
NCPC, é admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das
partes. A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o
denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo
ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131.
Art. 125. É admissível a denunciação da lide,
promovida por qualquer das partes:
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa
cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de
que possa exercer os direitos que da evicção lhe
resultam;
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato,
a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for
vencido no processo.
§ 1o O direito regressivo será exercido por ação
autônoma quando a denunciação da lide for indeferida,
deixar de ser promovida ou não for permitida.
§ 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva,
promovida pelo denunciado, contra seu antecessor
imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável
por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo
promover nova denunciação, hipótese em que eventual
direito de regresso será exercido por ação autônoma.
Art. 126. A citação do denunciado será requerida na
petição inicial, se o denunciante for autor, ou na
contestação, se o denunciante for réu, devendo ser
realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131.
102 – Afirmativa FALSA. De acordo com o §1º do artigo 125, o direito
regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for
indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
Art. 125. É admissível a denunciação da lide,
promovida por qualquer das partes:
§ 1o O direito regressivo será exercido por ação
autônoma quando a denunciação

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